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<p><em>Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), Nicolelis cedo demonstrou interesse pela neurociência</em></p>



<p>O Brasil é berço de inúmeros <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/6-habitos-diarios-que-os-grandes-lideres-nunca-ignoram" target="_blank" rel="noreferrer noopener">talentos</a> que se destacam globalmente, mas nem sempre encontra formas de mantê-los em seu território. <a href="https://amzn.to/4odrK3l" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Miguel Nicolelis</a> é um exemplo emblemático desse fenômeno. Reconhecido como um dos mais influentes neurocientistas do planeta, ele se tornou referência por suas pesquisas pioneiras que unem ciência, tecnologia e esperança para milhões de pessoas com deficiência motora.</p>



<p>Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), Nicolelis cedo demonstrou interesse pela neurociência. Sua trajetória acadêmica e profissional o levou a consolidar carreira nos Estados Unidos, onde encontrou infraestrutura, financiamento e um ecossistema que valoriza a pesquisa científica. Essa mudança não apenas ampliou sua produção, mas também consolidou seu nome em instituições de excelência.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Contribuições marcantes para a neurociência</h2>



<p>As pesquisas de Nicolelis têm como foco principal a interface cérebro-máquina, um campo que parecia ficção científica até poucos anos atrás. Por meio de estudos realizados em animais e humanos, ele conseguiu comprovar que sinais neurais podem ser captados, decodificados e transformados em comandos para máquinas.</p>



<p>Essa linha de trabalho abriu portas para o desenvolvimento de exoesqueletos capazes de devolver movimentos a pessoas com paralisia. Um dos momentos mais simbólicos ocorreu na abertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, quando um jovem paraplégico usou um equipamento desenvolvido pelo time liderado por Nicolelis para dar o chute inicial. A cena correu o mundo como símbolo de inovação e superação.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Reconhecimento internacional e prêmios</h2>



<p>Ao longo da carreira, Miguel Nicolelis publicou mais de 200 artigos em revistas científicas de prestígio, como a&nbsp;<em>Nature</em>&nbsp;e a&nbsp;<em>Science</em>. Além disso, recebeu prêmios de instituições acadêmicas e científicas de países como Estados Unidos, França e Japão. Seu trabalho rendeu convites para palestras, consultorias e colaborações em projetos internacionais, reforçando sua posição como uma das vozes mais respeitadas na neurociência global.</p>



<p>Porém, enquanto em diversos países seu nome é associado a inovação e futuro, no Brasil ele ainda é pouco conhecido fora dos círculos acadêmicos. Essa discrepância revela muito sobre a forma como a ciência é tratada internamente.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A fuga de cérebros e seus impactos</h2>



<p>Nicolelis representa o que se convencionou chamar de “fuga de cérebros” — o êxodo de profissionais altamente qualificados em busca de melhores condições de trabalho no exterior. Esse fenômeno é recorrente no Brasil e afeta diversas áreas, especialmente ciência e tecnologia.</p>



<p>Enquanto o investimento em pesquisa e desenvolvimento no país permanece instável e sujeito a cortes orçamentários, outras nações destinam recursos robustos e contínuos para a inovação. Isso cria um ambiente fértil para que cientistas prosperem fora do Brasil, deixando lacunas em universidades e centros de pesquisa locais.</p>



<p>A perda não é apenas individual. Cada pesquisador que deixa o país representa também a ausência de novos projetos, patentes, startups e soluções que poderiam transformar a realidade brasileira.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Por que o Brasil não segura seus talentos</h2>



<p>Diversos fatores explicam a dificuldade do Brasil em reter seus cérebros mais brilhantes. Entre eles estão:</p>



<ol class="wp-block-list">
<li><strong>Baixo investimento em ciência:</strong> os cortes recorrentes em orçamentos de universidades e agências de fomento reduzem as oportunidades.</li>



<li><strong>Falta de infraestrutura:</strong> muitos laboratórios carecem de equipamentos básicos, o que inviabiliza pesquisas de ponta.</li>



<li><strong>Pouca integração com empresas:</strong> a distância entre academia e setor privado dificulta a transformação de descobertas em inovação aplicada.</li>



<li><strong>Desvalorização social:</strong> cientistas ainda recebem pouco reconhecimento público, o que afeta o prestígio da carreira.</li>
</ol>



<p>Esses elementos criam um cenário em que nomes como Miguel Nicolelis encontram mais apoio fora do que dentro do Brasil.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Caminhos para reverter o cenário</h2>



<p>Especialistas apontam que reverter a fuga de cérebros exige um conjunto de medidas estruturais. Entre elas:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Políticas públicas consistentes:</strong> a ciência não pode depender de ciclos políticos, mas de planos de longo prazo.</li>



<li><strong>Maior financiamento privado:</strong> estimular parcerias entre empresas e universidades amplia as oportunidades de inovação.</li>



<li><strong>Valorização cultural:</strong> divulgar o papel dos cientistas e suas descobertas é essencial para fortalecer a imagem da ciência no país.</li>



<li><strong>Programas de atração de talentos:</strong> iniciativas que tragam de volta pesquisadores brasileiros formados no exterior podem acelerar a transformação.</li>
</ul>



<h2 class="wp-block-heading">Nicolelis como símbolo de um Brasil possível</h2>



<p>Apesar das dificuldades, a trajetória de Miguel Nicolelis mostra que o Brasil tem condições de formar talentos capazes de impactar o mundo. Sua história revela tanto o potencial quanto os desafios de uma nação que ainda precisa compreender a ciência como motor de desenvolvimento.</p>



<p>Ao mesmo tempo em que é motivo de orgulho, sua trajetória também serve de alerta. Se o Brasil quiser se posicionar como potência científica e tecnológica, será necessário investir não apenas em infraestrutura, mas em uma mudança cultural profunda.</p>



<h2 class="wp-block-heading">A urgência de valorizar nossos cérebros</h2>



<p>Manter nomes como Nicolelis próximos ao país significa mais do que reter talentos. Significa garantir que descobertas feitas por brasileiros possam gerar benefícios diretos à sociedade brasileira. Ao investir em ciência, o país investe em saúde, educação, economia e soberania.</p>



<p>A fuga de cérebros é um problema real, mas não inevitável. Com visão estratégica, é possível transformar o Brasil em polo de atração e retenção de talentos. Nicolelis mostrou ao mundo o que somos capazes de fazer. Cabe a nós decidir se vamos continuar exportando cérebros ou se seremos capazes de cultivar a inovação dentro de casa.</p>


Quem é Miguel Nicolelis: biografia de um brasileiro que inspira a ciência mundial

Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), Nicolelis cedo demonstrou interesse pela neurociência

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<p><em>Manter a equipe motivada em projetos longos exige mais do que gestão de prazos: é cuidar da energia, do propósito e do reconhecimento</em></p>



<p>Projetos de longa duração exigem disciplina e constância. No entanto, manter a energia da equipe ao longo de meses pode ser desafiador: o entusiasmo inicial tende a diminuir, e a pressão por resultados pode gerar desmotivação. Por isso, líderes precisam adotar práticas que preservem o foco e o comprometimento do time até a entrega final.</p>



<p>O engajamento sustentado em projetos longos depende de clareza, reconhecimento e da capacidade de transformar metas distantes em conquistas próximas e significativas.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Reforce a visão do projeto</h3>



<p>Manter o propósito sempre em evidência ajuda a equipe a compreender o impacto do trabalho.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Crie marcos intermediários</h3>



<p>Estabelecer etapas claras e celebrar pequenas vitórias mantém a motivação constante.</p>





<h3 class="wp-block-heading">Promova variedade nas tarefas</h3>



<p>Alternar responsabilidades evita monotonia e amplia o aprendizado do time.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Mantenha a comunicação ativa</h3>



<p>Feedbacks frequentes e reuniões de acompanhamento fortalecem a confiança e o alinhamento.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Valorize o esforço continuamente</h3>



<p>Reconhecer conquistas individuais e coletivas fortalece a moral da equipe.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Engajamento como combustível de resultados</h3>



<p>Manter a equipe motivada em projetos longos exige mais do que gestão de prazos: é cuidar da energia, do propósito e do reconhecimento. Líderes que dominam essa prática garantem não apenas a entrega, mas também a satisfação da equipe.</p>

Como manter o engajamento da equipe em projetos longos

<p><em>Líderes que cultivam confiança criam ambientes mais colaborativos e resilientes. Essa é a chave para equipes comprometidas e de alta performance</em></p>



<p>A confiança é a base de qualquer relacionamento profissional duradouro. Sem ela, surgem inseguranças, falhas de comunicação e queda de engajamento. Quando líderes e equipes confiam uns nos outros, a colaboração flui, os erros viram aprendizado e os resultados crescem.</p>



<p>A confiança no ambiente de trabalho não se constrói apenas com palavras, mas com ações consistentes ao longo do tempo.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Comunique-se com transparência</h3>



<p>Compartilhar informações relevantes demonstra respeito e reduz incertezas.</p>



<h3 class="wp-block-heading">2. Honre compromissos</h3>



<p>Cumprir o que foi prometido é essencial para criar credibilidade.</p>





<h3 class="wp-block-heading">3. Reconheça vulnerabilidades</h3>



<p>Admitir erros humaniza a liderança e fortalece vínculos de confiança.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Incentive a participação</h3>



<p>Dar voz às ideias e preocupações da equipe mostra valorização genuína.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Demonstre apoio contínuo</h3>



<p>Estar presente em momentos de dificuldade transmite segurança e fortalece o vínculo.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Confiança como pilar da liderança</h3>



<p>Líderes que cultivam confiança criam ambientes mais colaborativos e resilientes. Essa é a chave para equipes comprometidas e de alta performance.</p>

5 formas de fortalecer a confiança entre líderes e equipes

<p><em>Dar e receber feedback não é apenas uma formalidade, mas um exercício de desenvolvimento contínuo</em></p>



<p>O <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Avalia%C3%A7%C3%A3o_de_desempenho" target="_blank" rel="noreferrer noopener">feedback</a> é uma das ferramentas mais poderosas para o desenvolvimento profissional. Quando feito de maneira inadequada, pode gerar defensividade e <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-manter-a-motivacao-em-projetos-de-longo-prazo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">desmotivação</a>. Mas quando conduzido com clareza e empatia, fortalece relacionamentos e impulsiona resultados.</p>



<p>A cultura de feedback construtivo é um dos pilares das equipes de alta performance. Ela promove aprendizado constante e cria um ambiente de confiança.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Seja específico e objetivo</h3>



<p>Apontar comportamentos claros, e não generalizações, torna o feedback mais útil.</p>



<h3 class="wp-block-heading">2. Equilibre pontos fortes e melhorias</h3>



<p>Reconhecer conquistas antes de apontar ajustes aumenta a receptividade.</p>





<h3 class="wp-block-heading">3. Escolha o momento adequado</h3>



<p>Evite conversas em público ou em momentos de tensão; o contexto faz diferença.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Receba com abertura</h3>



<p>Ouvir sem interrupções e refletir sobre o que foi dito demonstra maturidade.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Transforme em plano de ação</h3>



<p>Definir próximos passos concretos garante que o feedback gere mudanças reais.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Feedback como alavanca de crescimento</h3>



<p>Dar e receber feedback não é apenas uma formalidade, mas um exercício de desenvolvimento contínuo. Quanto mais construtivo for, mais fortalece a confiança e acelera o progresso profissional.</p>

5 formas de dar e receber feedback de forma construtiva

<p><em>Empresas e profissionais que abraçam essa visão constroem ambientes mais inovadores, humanos e preparados para o futuro</em></p>



<p>A presença feminina em cargos de <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-lideres-podem-reconstruir-a-confianca-apos-demissoes-em-massa" target="_blank" rel="noreferrer noopener">liderança</a> cresce a cada ano, mas ainda enfrenta desafios ligados a preconceitos estruturais, desigualdade de oportunidades e barreiras culturais. Ao mesmo tempo, a diversidade tem se mostrado um dos maiores motores de inovação e resultados sustentáveis nas empresas.</p>



<p>Organizações com lideranças diversas são mais criativas, competitivas e engajadas. Para profissionais que desejam aprofundar o tema, algumas obras oferecem reflexões e estratégias valiosas.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4pZDWWH" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. Faça acontecer – Sheryl Sandberg</a></h3>



<p>Escrito pela ex-COO do Facebook, incentiva mulheres a ocuparem espaços de liderança.<br>Traz conselhos práticos sobre carreira, autoconfiança e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/42dsmNn" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. Sejamos todos feministas – Chimamanda Ngozi Adichie</a></h3>



<p>Um ensaio acessível que mostra como o feminismo é essencial para sociedades mais justas.<br>Aplica reflexões também ao mundo corporativo e às relações de trabalho.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4mF3IN1" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Mulheres que correm com os lobos – Clarissa Pinkola Estés</a></h3>



<p>Explora arquétipos femininos a partir de mitos e histórias.<br>Um convite ao autoconhecimento e à força criativa das mulheres.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3IrV869" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. Liderança inclusiva para leigos – Shirley Davis</a></h3>



<p>Mostra como gestores podem criar ambientes de trabalho mais diversos e equitativos.<br>Traz estratégias práticas para fortalecer culturas corporativas inovadoras.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4nnKzjy" target="_blank" rel="noreferrer noopener">5. O mito da beleza – Naomi Wolf</a></h3>



<p>Analisa como padrões estéticos impactam a autoestima e as oportunidades femininas.<br>Ajuda a refletir sobre pressões sociais que influenciam a trajetória profissional.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Liderança e diversidade como futuro dos negócios</h3>



<p>Esses livros mostram que a diversidade não é apenas uma questão social, mas também estratégica. Empresas e profissionais que abraçam essa visão constroem ambientes mais inovadores, humanos e preparados para o futuro.</p>

Quem é Miguel Nicolelis: biografia de um brasileiro que inspira a ciência mundial

Bernardo Góis

Leia mais:

Ele quer comprar sua empresa, com Álvaro Cambra López | Café com ADM 463

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