Nos EUA, 51% dos funcionários estão “observando ou ativamente procurando um novo emprego,” o maior percentual desde 2015

Embora a Grande Renúncia possa estar diminuindo, muitos funcionários continuam vasculhando sites de emprego. No entanto, conforme artigo da Inc., líderes empresariais podem tomar medidas para interromper essa alta rotatividade. Segundo um novo relatório da Gallup, 51% dos funcionários nos EUA estão “observando ou ativamente procurando um novo emprego,” o maior percentual desde 2015, refletindo outros relatórios recentes do LinkedIn e PwC.

A troca de emprego não é novidade. Nos últimos anos, a rotatividade voluntária atingiu níveis recordes, com 4,5 milhões de trabalhadores deixando seus empregos mensalmente durante a primavera de 2022, o auge do período conhecido como “Grande Renúncia”. Naquela época, esses movimentos valeram a pena para muitos que mudaram de emprego, proporcionando melhores salários, mais oportunidades de avanço e maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal, de acordo com uma pesquisa de 2022 do Pew Research Center.

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Conforme o crescimento das contratações e dos salários desacelerou, os funcionários ficaram menos propensos a sair. Em maio, a taxa de desistências permaneceu em 2,2% pelo sétimo mês consecutivo, segundo o Bureau of Labor Statistics dos EUA, retornando aos níveis pré-pandemia. No entanto, isso não significa que os trabalhadores estão satisfeitos em permanecer. O relatório da Gallup revela que muitos estão ativamente buscando seu próximo passo, à medida que o “compromisso de longo prazo com suas organizações” diminui.

Se esses trabalhadores saírem, os líderes empresariais pagarão um preço alto: a Gallup estima que substituir “funcionários de linha de frente” custa aproximadamente 40% do salário deles. Para líderes e gerentes, esse custo pode chegar a 200%. Contudo, em muitos casos, essas saídas são evitáveis. Quarenta e dois por cento dos que saíram voluntariamente no último ano indicaram que seu gerente ou organização poderia ter feito algo para convencê-los a ficar.

A mudança mais comum mencionada foi maior remuneração ou benefícios. No entanto, 70% identificaram fatores gerenciais, como melhores interações com seus gerentes, resolução de problemas organizacionais e mais oportunidades de avanço na carreira. O relatório conclui que “os gerentes devem tomar a iniciativa de fomentar um diálogo proativo que simultaneamente previna a rotatividade e aumente o engajamento da equipe.”

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