Em 2025, inovar é incluir: cocriar com clientes gera mais tração, engajamento e resultados duradouros. Durante anos, o mantra da inovação foi claro: fail fast, construa um MVP, teste e itere. A velocidade era o principal indicador de sucesso. Mas em 2025, esse paradigma está mudando. A nova fronteira da inovação não é construir mais rápido, e sim construir junto. Em vez de desenvolver um produto em silêncio e apresentá-lo ao mercado como uma surpresa, as empresas mais inteligentes estão prototipando ao vivo — com a participação do cliente. Essa mudança não é apenas ousada; é estratégica. Um estudo da Workplace Wellbeing Initiative 2025 revelou que equipes que testam e ajustam ideias com stakeholders reais alcançam resultados mais rápidos, maior engajamento e menos esgotamento profissional. A conclusão é simples: as pessoas não querem apenas comprar — elas querem fazer parte daquilo que estão comprando. A inclusão, portanto, deixou de ser um diferencial cultural e passou a ser uma alavanca de tração e crescimento. Venda ideias envolvendo as pessoas desde o início Essa abordagem é especialmente poderosa para negócios baseados em serviços e transformação, como consultorias, treinamentos, mentorias e coaching. Nessas áreas, não há um produto físico para demonstrar — o que se vende é a possibilidade de mudança. A solução? Mostrar a versão inacabada. Apresentar o rascunho. Perguntar: 'Estou construindo isso — faria sentido para você?'Em um mundo saturado de perfeição produzida por IA, o que é real e imperfeito se torna mais atraente. Essa vulnerabilidade estratégica — abrir o processo e convidar o cliente a participar — transforma a relação comercial em um espaço de coautoria. O cliente deixa de ser espectador e passa a ser cocriador. Ver todos os stories 6 hábitos que sabotam seu crescimento O nordestino que ousou fazer o impossível O que está em jogo com a 'PEC da Blindagem' Uma verdade sobre suas assinaturas de streaming que você não vê Boninho, The Voice e a lição da reinvenção Como aplicar a cocriação na prática Cocriação não exige grandes estruturas nem altos investimentos. Pode começar de forma simples, com pequenas iniciativas que envolvem o público no desenvolvimento de soluções. Algumas práticas eficazes incluem: Workshops de design de serviços com clientes de confiança para identificar dores e expectativas reais. Pilotos de baixo custo, com ciclos curtos de feedback e aprendizado rápido. Protótipos visuais ou resumos executivos compartilhados para avaliar aderência: 'Isso resolveria seu problema?' Mais do que validar hipóteses, essas ações permitem que o público diga: 'Faça dessa forma — para mim.'É nesse momento de autoria compartilhada que nasce o verdadeiro engajamento. O maior erro é esperar pela perfeição A maior ameaça à inovação não é o erro, e sim o excesso de polimento. Passar meses aperfeiçoando algo que ninguém pediu é desperdiçar energia criativa. A recomendação é clara: pare de aperfeiçoar, comece a testar. Monte um esboço, crie um documento, apresente uma ideia simples e convide o público para opinar. A versão inicial não precisa ser perfeita — precisa existir. E, acima de tudo, precisa evoluir junto com quem vai usá-la. A ação gera clareza.Mas a cocriação gera tração. Em 2025, inovar não será sobre quem corre mais rápido, e sim sobre quem tem coragem de construir em público e crescer junto.