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O que você considera o repertório de um executivo? As empresas pelas quais ele passou, cursos, certificações e alguns marcos alcançados na carreira? Isso seria o normal. Raramente vemos, sob essa perspectiva, os livros lidos, o interesse pela cultura, os shows frequentados e o que determinada pessoa faz quando ela não está sendo &#8220;ela do trabalho&#8221;. Afinal, todo profissional vem com uma pessoa junto. E sim, ela precisa ter interesses além do conhecimento técnico, das planilhas, números e cases do negócio. A compreensão do repertório cultural e de como ele influencia no dia a dia dos executivos de alto escalão deve ser incluída como uma real skill: nem soft, nem hard, como diz Seth Godin.
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Comumente testemunhamos agendas de C-levels lotadas e outras lideranças da empresa ausentes. Ainda há, no imaginário corporativo, a ideia de que estar com agenda cheia é o mesmo que entregar muito. O que pode tornar a gestão desse tempo mais eficiente é justamente realizar atividades que são relegadas ao segundo plano: a leitura, a pintura, o teatro, o cinema, enfim, as mais diferentes expressões artísticas que contam a história, trazem reflexões sobre o antigo e o contemporâneo, a filosofia e o tecnológico. Uma pesquisa realizada na Flórida (EUA) mostrou que alunos que leem ficção se tornam mais autoconscientes e reflexivos, o que facilita o desenvolvimento de novas competências.
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De acordo com a pesquisa da Talenses Group realizada com 530 executivos, chamada &#8220;O Repertório da Liderança&#8221;, 91,7% deles consideram importante ler livros de história para entender de onde viemos, mas 23% não liam nenhum gênero de negócios, 38% não liam biografias, 56% não liam, ao menos, ficção. Indo para o lado do entretenimento, 60,2% assinam entre dois a três canais de streamings, mas apenas 37,7% assistiam a quatro filmes ou mais de ficção ou documentários. Apesar do fascínio pelas artes e o hábito da leitura ser comum em todo o mundo, mesmo no Brasil corporativo estamos distantes desse universo.
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Muitos conteúdos têm sido consumidos por eles através de plataformas de streamings, música ou esportes &#8211; e isso não é um problema. O real problema é que muitos deles destroem a criatividade ao reproduzir pensamentos genéricos. Ao apreciar uma obra de arte ou fazer uma leitura, determinadas partes do nosso cérebro entram em ação, permitindo que você desenvolva suas próprias reflexões, o que facilita tomadas de decisão e amplia a capacidade analítica (apenas para citar algumas competências). .
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Nesse cenário, é impossível não lembrar de uma jovem geração hiperconectada, que começa a entrar no mercado de trabalho, e no papel fundamental que a educação e a cultura sempre terão na nossa sociedade. Na Agenda 2030, da ONU, o 4º dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável preconiza justamente isso: garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Especificamente o 4.4 prega que é necessário aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo. As real skills nunca foram tão reais.
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Alguns exercícios são muito simples e fáceis de serem feitos. Um bom começo é justamente com a leitura, nem que seja apenas 10 minutos por dia; promover debates acerca de uma obra, fazendo essa ação junto ao time de colaboradores da empresa, por meia hora, ou até mesmo convidar um profissional e palestrante para auxiliar nesse trabalho; premiar colaboradores com livros ou ingressos para museus, teatros e cinemas, entre diversas outras ações. Cabe ao Brasil resgatar esse conceito para dentro da sua educação básica, e, aos CEOs e lideranças, fazer o mesmo exercício para alcançar voos maiores rumo ao desenvolvimento. Temos muitos talentos, só nos falta a inspiração.
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* Gabrielle Teco é CEO da Qura, hub especializada em curadoria de conteúdos para empresas e executivos.

CEOs, C-Levels e a falta de repertório cultural das lideranças corporativas

Apesar do fascínio pelas artes e o hábito da leitura ser comum em todo o mundo, mesmo no Brasil corporativo estamos distantes desse universo

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

A liderança mais respeitada não é a que se apropria do brilho, mas a que assume o peso. Porque é assim que o time entende que o “nós” é verdadeiro, e não só uma palavra bonita no palco



Em times saudáveis, a linguagem é um termômetro de cultura. <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-livros-que-vao-destravar-sua-lideranca-e-elevar-sua-capacidade-de-influenciar-pessoas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Líderes</a> costumam evitar o “eu” para reforçar pertencimento. Diante da equipe, dizem “nossa empresa”, “nossos resultados”, “nossa meta”. A intenção é clara: lembrá-los de que todo mundo está no mesmo barco e que o sucesso nunca é obra de uma pessoa só.



Como mostra um trecho relatado por <a href="https://www.inc.com/jeff-haden/steve-jobs-said-this-is-when-great-bosses-say-i-not-we/91270981" target="_blank" rel="noreferrer noopener">John Rossman</a> em seu livro Think Like Amazon, sobre lições de liderança, Steve Jobs ensinava algo que contrasta com essa regra. Em vez de focar só no “nós”, ele defendia uma lógica dura para quem assume cargos altos: quando você se torna responsável por um pedaço grande do negócio, as justificativas deixam de importar.



<h2 class="wp-block-heading">A lição do lixo que não foi recolhido</h2>



Jobs contava uma história simples a vice-presidentes recém-promovidos na Apple. Se o lixo do escritório não é recolhido, o CEO pode cobrar o zelador. O zelador tem uma explicação plausível: a fechadura foi trocada e ele não recebeu a chave. Em sua função, o motivo é aceitável. Ele depende de alguém para entrar na sala.



Mas Jobs dizia que em algum ponto entre o zelador e o CEO, os motivos param de valer. Se você é VP, a responsabilidade pelo resultado final é sua. Não importa o que você alegue, porque a função exige que você antecipe dependências, cuide de ajustes e elimine brechas que possam virar desculpas.



Essa visão é o que Rossman chama de “assumir as dependências”: aceitar responsabilidade total por tudo o que está sob sua alçada, inclusive por aquilo que depende de terceiros.





<h2 class="wp-block-heading">Dono das dependências não terceiriza o resultado</h2>



Se um pedido não foi entregue porque o fornecedor atrasou a matéria-prima, o atraso pode até ser culpa do fornecedor. Ainda assim, a responsabilidade é sua. Como líder, você deveria ter garantido acordos claros, criado contingências e redundâncias, e planejado para o pior. Quem lidera não tem o luxo de depender do acaso.



É um raciocínio exigente, mas coerente com a realidade de cargos de decisão. Em níveis altos, você não controla o mundo, mas controla o que faz com o mundo. O que é inevitável vira variável que você precisa administrar. O que parece externo vira parte do seu escopo.



Isso não significa ignorar o papel do time. Ninguém constrói algo valioso sozinho. A diferença é que grandes líderes não se escondem atrás do coletivo quando algo dá errado.



<h2 class="wp-block-heading">O princípio prático da responsabilidade final</h2>



A maioria das pessoas interpreta sucesso e fracasso como fruto de forças externas. Quando dá certo, creditam a sorte, o contexto, o apoio dos outros. Quando dá errado, apontam quem não ajudou, quem atrasou, quem não colaborou. Até há verdade nisso. Mas líderes consistentes vivem por outra lógica: eles agem como se o resultado fosse totalmente controlável por eles.



Isso muda o comportamento no dia a dia. Líderes assim definem expectativas claras, comunicam mais do que o necessário, acompanham, treinam, orientam, e constroem sistemas que aumentam a chance de vitória. Eles contam com os outros, mas não transferem a responsabilidade final.



É aqui que a mensagem de Jobs fica cristalina: “razões deixam de importar”. Se deu errado, a pergunta não é “quem falhou?”, mas “onde eu não protegi o resultado?”.



<h2 class="wp-block-heading">A regra de ouro para quem lidera</h2>



Quando as coisas vão bem, mesmo que você tenha carregado a operação nas costas, diga “nós” e “nosso”. Isso reforça pertencimento, mérito coletivo e cultura de equipe.



Quando as coisas vão mal, diga “eu” e “meu”. Não como forma de culpa teatral, mas como compromisso adulto com a realidade. Quem está no comando não coleciona álibis. Coleciona aprendizados.



No fim, a liderança mais respeitada não é a que se apropria do brilho, mas a que assume o peso. Porque é assim que o time entende que o “nós” é verdadeiro, e não só uma palavra bonita no palco.

Por que líderes devem dizer “nós” na vitória e “eu” no erro

Liderar não é apenas ocupar um cargo, mas também saber inspirar, orientar, lidar com conflitos e tirar o melhor de cada pessoa ao seu redor. Alguns profissionais nascem com mais facilidade para isso, mas a verdade é simples: liderança é uma habilidade treinável, e certos livros funcionam como verdadeiros aceleradores desse processo.



Confira abaixo uma seleção de obras que reforçam competências como comunicação, influência, autoconsciência e responsabilidade: tudo o que forma uma liderança madura e capaz de gerar impacto real.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/liderar-pode-ser-simples-mas-nunca-e-facil-este-livro-explica-o-porque">Liderar é Simples, de William H. McRaven</a></h2>



McRaven, almirante das Forças Especiais dos EUA, mostra que liderança não é sobre complicação, mas sobre clareza e consistência.



Ele traduz princípios militares para o cotidiano de equipes, explicando por que pequenas atitudes como disciplina, confiança e exemplo pessoal geram transformações profundas.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/o-sucesso-depende-dos-outros-ou-de-voce-este-livro-tem-a-resposta">O Poder da Autorresponsabilidade, de Paulo Vieira</a></h2>



Vieira defende que o primeiro passo da liderança é assumir o próprio destino.



A obra mostra como abandonar a postura reativa, lidar com consequências e se tornar um profissional mais confiável, presente e orientado a resultados.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/a-arte-de-falar-e-conquistar-pessoas-o-classico-que-transformou-a-comunicacao-nos-negocios">Como Falar em Público e Influenciar Pessoas no Mundo dos Negócios, de Dale Carnegie</a></h2>



Carnegie apresenta técnicas práticas para falar com segurança, persuadir públicos diversos e transmitir ideias com impacto.



É uma leitura que amplia a influência pessoal, indispensável para líderes que precisam comunicar decisões, inspirar e negociar com clareza.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-construir-lideres-de-verdade-e-o-metodo-que-transformou-empresas-no-mundo-inteiro">Pipeline de Liderança, de Ram Charan, Stephen Drotter e James Noel</a></h2>



Um guia fundamental para entender como líderes evoluem ao longo da carreira e quais competências precisam ser desenvolvidas em cada etapa. A obra mostra por que tantos gestores travam ao subir de nível e como corrigir essas falhas antes que elas comprometam resultados.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/a-verdadeira-razao-pela-qual-grandes-equipes-prosperam-e-este-livro-explica-o-segredo">Líderes se Servem por Último, de Simon Sinek</a></h2>



Sinek explica por que grandes líderes criam ambientes de segurança psicológica, colaboração e confiança. É uma reflexão poderosa sobre cultura, propósito e responsabilidade — e uma leitura decisiva para quem quer construir equipes verdadeiramente saudáveis e produtivas.



<h2 class="wp-block-heading">Guia de Leitura: A curadoria definitiva para quem quer liderar melhor</h2>



O Guia de Leitura reúne os 20 livros mais importantes para desenvolver visão, influência, inteligência emocional e capacidade de execução.



Ele apresenta resumos inteligentes, tópicos de impacto e uma curadoria precisa para que você escolha apenas as obras que realmente vão acelerar sua evolução como líder.



Baixe o seu gratuitamente <a href="https://guiadeleitura.administradores.com.br/">clicando aqui!</a>

5 livros que vão destravar sua liderança e elevar sua capacidade de influenciar pessoas

Muitos líderes sabem que precisam dar feedback, mas adiam conversas importantes por medo de soar duros ou causar desconforto. Outros falam demais, falam mal ou geram mais resistência do que evolução. O resultado aparece rápido: equipes inseguras, desempenho instável e uma liderança que perde credibilidade pouco a pouco.



O livro <a href="https://amzn.to/47Wqxrn">“Feedbacks Produtivos”</a>, da coleção Sua Carreira em 20 Minutos da Harvard Business Review, transforma esse cenário ao ensinar um método simples, direto e eficaz para lidar com qualquer conversa de desenvolvimento. Ele mostra como usar o feedback de forma estratégica, humana e contínua, criando um ambiente onde as pessoas crescem porque sabem exatamente o que precisam melhorar e como fazer isso.



<h2 class="wp-block-heading">Feedback não é evento, é acompanhamento</h2>



Grande parte dos problemas nas equipes surge quando os gestores só conversam sobre desempenho uma vez ou outra, em momentos de crise ou avaliações formais.



O livro defende uma abordagem diferente: feedback como rotina. Acompanhamentos regulares reduzem ansiedade, fortalecem a confiança e evitam que pequenos erros se tornem grandes problemas.



Essa prática transforma o feedback em um processo natural do trabalho, algo que mantém todos alinhados e focados no que realmente importa.



<h2 class="wp-block-heading">Conversas difíceis exigem preparo</h2>



Algumas conversas exigem coragem. Falar sobre comportamento inadequado, queda de desempenho ou conflitos internos pode se tornar tenso rapidamente.



A obra apresenta técnicas para entrar nessas conversas de maneira estruturada. O leitor aprende a escolher o momento certo, iniciar o diálogo com clareza e evitar tanto a agressividade quanto a suavização excessiva, que dilui a mensagem.



Esse preparo ajuda a criar um equilíbrio entre firmeza e empatia, o que aumenta a chance de o colaborador compreender e agir.



<h2 class="wp-block-heading">O feedback que desenvolve pessoas</h2>



Um feedback bem feito não aponta apenas o problema. Ele oferece direção. O livro mostra como construir diálogos produtivos, propor passos concretos e criar um plano de acompanhamento que realmente impulsiona evolução.



Essa abordagem torna o processo mais prático para líderes e mais motivador para funcionários, que passam a enxergar o feedback como um aliado. Quando aplicado com frequência, esse método melhora performance, fortalece vínculos e aprimora a cultura da equipe.

CEOs, C-Levels e a falta de repertório cultural das lideranças corporativas

Gabrielle Teco* (Administradores.com)

O papel estratégico do ERP na era da IA | Café com ADM 471, com Valmir Hammes, da Senior

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