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Era algo que parecia momentâneo, mas que veio para ficar. Em março de 2020, grande parte das empresas brasileiras se viram forçadas a adotar um modelo de trabalho que para muitas era novidade: o trabalho remoto. Mais de um ano depois, o que era provisório já se tornou normal: a pandemia de Covid-19 perdura e, com ela, a necessidade de adoção de modelos virtuais de gestão.
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Algumas empresas já sinalizaram que vão manter algumas mudanças após a pandemia. Outras, indicam que pretendem adotar um modelo híbrido. Seja qual for a situação da sua empresa, liderar em tempos tão incertos é mais desafiador do que nunca. E por que há tantos desafios?
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Um dos principais problemas que causam os desafios atuais é o distanciamento social e emocional. Para as gerações mais jovens, o trabalho não é mais só a obrigação diária para garantir o sustento. O espaço de trabalho é usado para realização pessoal e para criar conexões sociais.
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Uma pesquisa de 2019 da startup Comparably com 33 mil profissionais mostrou que 50% das pessoas com mais de 50 anos relatam ter um melhor amigo no trabalho. Já em faixas etárias mais baixas, como de 18 a 30 anos, 62% relatam a mesma experiência. O ser humano é um ser social e não adianta tentar colocar trabalho e vida pessoal em saquinhos completamente distintos. Porém, é preciso saber integrar esses dois lados de maneira saudável.
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<h2>Os impactos da distância social e emocional</h2>
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Podemos concluir que o momento atual tem impactos que vão muito além da vida profissional. O funcionário sente solidão. Durante o trabalho, a comunicação diminui e as pessoas se tornam cada vez mais indivíduos realizando tarefas isoladas e cada vez menos se sentem como equipes. Uma das consequências disso é a falta de visibilidade dos resultados do grupo.
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Quando alguém não sabe o que os demais estão fazendo, principalmente em um momento em que esse alguém se sente fazendo bastante coisa, uma reação natural é achar que o outro não está sendo tão produtivo como deveria. Esse sentimento causa uma reação em cadeia preocupante: o indivíduo pode deixar de confiar em seus companheiros e acreditar que só o trabalho dele está sendo útil.
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O próximo passo dessa reação é a desmotivação. Há um pensamento latente: &#8220;Só eu me esforço e os outros não fazem nada. Para que vou me esforçar sozinho?&#8220;. Pior do que apontar o dedo e julgar os outros é não se preocupar nem um pouco. O funcionário que estava descontente com a equipe e de repente para de questionar pode também ter parado de produzir. Ele já não se importa mais com os outros nem com a empresa, e essa desatenção leva a uma queda significativa dos resultados.
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É importante dizer que essa sequência não acontece apenas durante a pandemia. Mas o isolamento do momento aumenta muito as chances de isso ocorrer. O que podemos fazer então, como líderes, para evitar esse problema?
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<h2>Dica #1: incentive comportamentos saudáveis</h2>
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Duas palavras importantes para o momento: assincronia e empatia. Elas descrevem dois comportamentos que os líderes devem ter mais do que nunca e que devem incentivar sua equipe a ter também.
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<h2>Assincronia</h2>
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Assincronia significa não estar ao mesmo tempo, não ser instantâneo ou concomitante. Nesse momento, precisamos mais do que nunca entender que o &#8220;não&#8221; existe. Seja ele um &#8220;não agora&#8221; ou um &#8220;isso é inviável&#8221;, é preciso que ele exista sem represálias e que sirva para gerar debates e melhorias sobre a rotina de trabalho.
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No trabalho remoto, precisamos saber e lembrar que as pessoas não estão disponíveis o tempo todo, nem necessariamente ao mesmo tempo. Afinal, uma das principais vantagens utilizadas para vender esse modelo é a flexibilidade. Logo, precisamos garantir que ela exista!
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O home office permite que você mescle mais a sua rotina pessoal e profissional. É possível adicionar um momento de relaxamento, exercícios ou de cuidados pessoais no meio da jornada de trabalho para quebrá-la. Inclusive, há estudos que mostram que pausas ajudam a diminuir o cansaço e manter a produtividade. Porém, esses intervalos precisam realmente ser pausas para funcionarem. Há limite entre o profissional e o pessoal!
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Como fazer a assincronia acontecer? O caminho é claro: tenha um alinhamento da equipe constante e compartilhado. Tenha combinados sobre avaliação de urgência e criticidade das demandas. E determinem como agir em cada caso. Se for algo realmente urgente, talvez você precise agir rápido e ligar para a pessoa pelo celular ou mesmo mandar um WhatsApp. Mas se não for, utilize o canal de comunicação interna da empresa, ou mande um e-mail e deixe a pessoa responder no tempo dela.
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<h2>Empatia</h2>
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Agora, o seu funcionário não está mais em um espaço totalmente dedicado ao trabalho. Pense que cada pessoa está na sua casa, convivendo com as demais pessoas que moram com ela. Esse ambiente pode ter conversa de fundo, choro de criança, latido de cachorro, conexão ruim e tantas outras coisas.
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Uma pesquisa da Mindsight com 1.294 profissionais constatou que 44% dos que estão trabalhando em casa relatam estar passando algum nível de dificuldade para conciliar a vida profissional e pessoal. Dos 91% que disseram não morar sozinhos, 27% afirmaram que as relações dentro de casa pioraram com a pandemia.
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Portanto, empatia é a palavra-chave nesse momento. Coloque-se no lugar do outro e entenda: essa pessoa está dando o seu melhor para equilibrar todos os pratos que tem na mão. Se uma reunião for difícil por interferências externas e o assunto puder esperar, tenha empatia e remarque numa boa. Se não, busque uma alternativa para se falarem com mais tranquilidade.
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Outro ponto importante é respeitar o jeito das pessoas e os horários de produtividade. Talvez para uma mãe, o horário da manhã, em que os filhos estão acordando, tomando café e se preparando para começar os estudos seja mais complicado. Ou talvez você tenha na sua equipe um desenvolvedor que funcione melhor programando pela noite. Como líder, o seu papel é conhecer a situação de cada um para unir esforços da forma que for mais produtiva para todos.
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<h2>Dica #2: a comunicação é a sua melhor amiga</h2>
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Como falei no começo, o primeiro passo para cair nas armadilhas da distância social e emocional é a falta de comunicação e a solidão. Para isso não acontecer, comunique bastante. Mas sempre de maneira inteligente.
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Tudo que for importante e útil para a sua equipe, você deve compartilhar. O que for detalhe que não vai agregar ao trabalho de ninguém, evite. Às vezes comunicar demais também é um problema, pois é tanta informação que as pessoas não conseguem absorver tudo. Portanto, saiba o que é útil e compartilhe sempre.
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Combine as preferências. Se você tem uma equipe trabalhando assincronicamente, é importante que um conheça a rotina do outro, e que eventualmente existam combinados sobre momentos em que a pessoa prefere ficar mais quieta para ser mais produtiva ou períodos em que ela não vai trabalhar.
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Deixe claro como as pessoas podem te acessar, e entenda como e quando elas preferem ser acessadas. Tenha empatia com as preferências das pessoas. Incentive que elas compartilhem essas preferências com os demais da equipe.
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Mais do que isso, não fale só de trabalho. Fale da vida! Lembra aquele momento do cafezinho que existia no trabalho presencial? Não o deixe morrer! Como já falamos, o trabalho é também um espaço social, e a falta desse contato é outro ponto que contribui para a distância percebida. Você trabalha com outras pessoas, não com robôs. Garanta que todos se sintam seres humanos no trabalho!
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<h2>Dica #3: repense as rotinas para o mundo virtual</h2>
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Uma das coisas mais comuns de acontecer é um líder pegar a rotina que ele tocava com a equipe presencialmente e replicar virtualmente. E isso é um problema, porque esses dois modelos de trabalho são completamente diferentes.
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Veja um exemplo: vamos supor que eu sou um líder da equipe de vendas e, presencialmente, a rotina que seguíamos incluía uma reunião de planejamento e forecast na segunda de manhã, uma daily de 15 minutos no final do dia para bater novas vendas e uma reunião rápida de 30 minutos na sexta-feira, para monitoramento das metas. Veio a pandemia e agora todas essas reuniões são virtuais
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Qual o problema desse exemplo? O problema é que a realidade não é mais a mesma. Antes, os vendedores da equipe iam às ruas, tinham reuniões presenciais, trocavam técnicas de venda no dia a dia, ouviam um o pitch do outro. Agora, eles passam o dia fazendo reuniões virtuais com os clientes, ouvindo o próprio pitch repetidas vezes e passam horas e horas na frente de uma tela, sem mudar de ambiente.
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Para começar, a intensa jornada de reuniões pode causar problemas por si só. Uma reunião virtual gera uma sobrecarga não-verbal muito maior que a presencial. Estamos o tempo todo preocupados em mostrar presença, em fazer gestos que nos ajudem a nos expressar, sendo que antes usávamos o corpo inteiro para isso. Nos vemos na tela e nos preocupamos com a autoimagem mais do que nunca. Sorrimos demais, falamos alto demais. Isso tudo causa um fenômeno que cientistas da Universidade de Stanford nomearam como &#8220;fadiga de Zoom&#8221;, e que está sendo estudado cada vez mais.
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Como se não bastassem os efeitos do cansaço virtual, não estamos tendo as trocas que antes tínhamos. E isso causa uma queda na produtividade. Que tal dar um passo atrás e repensar a rotina? Afinal, o objetivo dessa equipe não é fazer forecast, daily e monitoramento de metas. O objetivo dessa equipe é vender.
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E o que leva essas pessoas a vender melhor? Pode ser que o forecast e as atualizações de novas vendas virem responsabilidade de uma pessoa, que coleta as informações e divulga por e-mail ou canal de comunicação interno. A daily pode deixar de existir e a reunião de planejamento de segunda pode virar uma reunião de troca de boas práticas.
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O importante é lembrar sempre que a sua equipe não nasceu grudada na rotina e que a rotina só existe para ser uma facilitadora dos resultados da empresa. Seja qual for a sua área de atuação ou mercado, dê um passo atrás e repense a rotina. Mesmo que você chegue à conclusão de que ela se manterá, pelo menos você terá feito um exercício que te ajuda a relembrar por que aqueles rituais existem.
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<h2>Dica #4: faça um contrato social com a equipe</h2>
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Ao longo desse texto, falei sobre várias coisas que precisam ser combinadas, estar claras ou formalizadas. É importante ressaltar que esse combinado precisa ser feito com a equipe, e não partir apenas do líder. Por isso proponho a criação de um contrato social.
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Na filosofia, o conceito de contrato social surgiu como um instrumento que levaria a humanidade a sair de um estado natural de desorganização e falta de entendimento entre as pessoas para um momento em que um conjunto de regras guiaria uma convivência mais harmônica entre todos.
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Justamente o que estamos buscando com todas essas dicas é a construção de um ambiente harmônico de trabalho. Portanto, vamos aos passos para a criação do contrato.
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O contrato deve conter comportamentos que são aceitáveis ou não. Lembre os da dica #1 na hora de debater sobre esse ponto. Todas as formas de comunicação, que cada um e que o grupo prefere, também devem estar contidas nele, como falamos na dica #2. Além disso tudo, uma parte essencial do contrato será sobre a rotina, as reuniões e os rituais daquele time, conforme a dica #3.
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Deixe o brainstorming fluir. O seu acordo deve conter regras sobre reuniões, comportamentos inaceitáveis, expectativas de entregas e comprometimento, formas de compartilhamento de conhecimento. O respeito à opinião de todos é essencial para um contrato que todos poderão chamar de seu e não terão problemas em seguir.
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Recomendo combinar inclusive as &#8220;punições&#8221;. Por exemplo, se alguém chega mais do que 10 minutos atrasado em uma reunião, pode ficar combinado que irá pagar algo para a equipe ou será responsável por alguma atividade operacional chata, mas necessária naquela área.
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O contrato não deve ser uma burocracia, mas sim, um conjunto de acordos que, uma vez claro para todos, irá garantir uma equipe mais produtiva e harmônica no trabalho remoto, evitando principalmente o distanciamento social e emocional e todas suas consequências.
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Afinal, como líderes, não podemos deixar que o momento seja um impedimento para os resultados da empresa e a satisfação da equipe. Liderar também é saber lidar com qualquer adversidade do momento em prol do melhor para seu time.
* Thaylan Toth é fundador e CEO da Mindsight.

Trabalho remoto: 4 dicas para liderar equipes virtuais

A expansão do home office exige repensar as dinâmicas profissionais a distância

Trabalho remoto: 4 dicas para liderar equipes virtuais | Administradores

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Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
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<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Liderar com propósito é unir o que faz sentido para você ao que gera impacto para o coletivo



Um dos maiores dilemas dos líderes atuais é encontrar equilíbrio entre o propósito pessoal e o propósito organizacional. Quando esses dois elementos caminham em direções diferentes, o trabalho perde significado e a liderança se torna apenas uma função. Já quando estão alinhados, surgem engajamento, clareza e impacto duradouro.



Líderes que encontram esse ponto de convergência inspiram suas equipes de forma natural, porque trabalham movidos por convicção — não apenas por obrigação.



<h3 class="wp-block-heading">Reflita sobre o seu “porquê”</h3>



Entenda quais são os valores, causas e objetivos que movem você. O autoconhecimento é o ponto de partida para qualquer alinhamento de propósito.



<h3 class="wp-block-heading">Compreenda o propósito da organização</h3>



Saiba o que realmente motiva a empresa além do lucro. Quais problemas ela resolve? Qual legado deseja deixar?





<h3 class="wp-block-heading">Encontre pontos de conexão</h3>



Identifique onde seu propósito pessoal se cruza com o da empresa. É nesse ponto que o trabalho ganha sentido e autenticidade.



<h3 class="wp-block-heading">Comunique esse alinhamento à equipe</h3>



Quando o líder transmite coerência entre o que acredita e o que faz, inspira confiança e engajamento genuíno.



<h3 class="wp-block-heading">Reavalie constantemente</h3>



O propósito evolui com o tempo. Revisitar seus valores e o da empresa garante que ambos continuem caminhando na mesma direção.



<h3 class="wp-block-heading">Propósito é coerência em movimento</h3>



Liderar com propósito é unir o que faz sentido para você ao que gera impacto para o coletivo. Esse alinhamento não apenas fortalece a liderança, mas transforma o trabalho em uma extensão autêntica de quem se é.

Como alinhar propósito pessoal e propósito da empresa na liderança

Não é o carisma que torna um líder inspirador, mas a integridade com que conduz suas escolhas. Inspirar é servir de exemplo — e dar aos outros motivos reais para acreditar



A ideia de que apenas pessoas carismáticas conseguem inspirar equipes é um mito antigo do mundo corporativo. A verdadeira inspiração não vem de discursos grandiosos ou personalidades extrovertidas — ela nasce da coerência, da escuta e do exemplo. Liderar com propósito e autenticidade é o que realmente mobiliza pessoas.



Líderes inspiradores compartilham um traço comum: consistência entre o que dizem, pensam e fazem. São confiáveis, claros e comprometidos com o crescimento coletivo.



<h3 class="wp-block-heading">1. Seja um exemplo antes de dar instruções</h3>



A inspiração nasce da observação. Equipes se motivam mais ao ver o líder agir do que ao ouvi-lo falar.



<h3 class="wp-block-heading">2. Tenha clareza de propósito</h3>



Saber — e comunicar — por que o trabalho importa cria direção e engajamento. Propósito é o combustível da inspiração.





<h3 class="wp-block-heading">3. Reconheça o esforço, não apenas o resultado</h3>



Valorizar o progresso reforça a motivação e mostra que o líder enxerga o todo, não apenas números.



<h3 class="wp-block-heading">4. Comunique-se com autenticidade</h3>



Evite discursos ensaiados. Ser transparente sobre desafios e conquistas cria empatia genuína.



<h3 class="wp-block-heading">5. Desenvolva pessoas, não apenas entregas</h3>



Líderes inspiradores formam sucessores. Ao investir no crescimento do time, constroem legado.



<h3 class="wp-block-heading">Inspiração é coerência em ação</h3>



Não é o carisma que torna um líder inspirador, mas a integridade com que conduz suas escolhas. Inspirar é servir de exemplo — e dar aos outros motivos reais para acreditar.

5 formas de se tornar um líder inspirador sem recorrer ao carisma

O líder que sabe equilibrar as duas inspira confiança, promove engajamento e conduz pessoas com humanidade e direção



A empatia é uma das competências mais valorizadas nos líderes contemporâneos, mas muitas vezes é confundida com fragilidade. Na verdade, ser empático não significa concordar com tudo, e sim compreender o outro antes de agir. A verdadeira liderança une sensibilidade e clareza — equilíbrio entre ouvir e decidir.



Líderes empáticos constroem times mais engajados e produtivos, enquanto a assertividade garante direção e confiança nas decisões. Juntas, essas qualidades formam a base da liderança moderna.



<h3 class="wp-block-heading">1. Escute com atenção genuína</h3>



Ouvir sem interromper e sem julgar é o primeiro passo para compreender o que motiva cada pessoa da equipe.



<h3 class="wp-block-heading">2. Mostre interesse, mas mantenha limites</h3>



Ser empático não significa assumir os problemas do outro. O equilíbrio vem de apoiar sem perder o foco na responsabilidade de cada um.





<h3 class="wp-block-heading">3. Use uma comunicação clara e respeitosa</h3>



Assertividade é dizer a verdade com empatia. Escolher as palavras certas evita ruídos e reforça a credibilidade do líder.



<h3 class="wp-block-heading">4. Dê feedbacks construtivos</h3>



Combine firmeza com cuidado. Mostre o que precisa mudar, mas também reconheça o esforço e o potencial de crescimento.



<h3 class="wp-block-heading">5. Pratique a empatia estratégica</h3>



Colocar-se no lugar do outro também ajuda a antecipar reações, conflitos e necessidades — um diferencial para quem lidera.



<h3 class="wp-block-heading">Liderar com empatia é liderar com inteligência</h3>



Empatia e assertividade não se excluem: se completam. O líder que sabe equilibrar as duas inspira confiança, promove engajamento e conduz pessoas com humanidade e direção.

Trabalho remoto: 4 dicas para liderar equipes virtuais

Thaylan Toth* (Administradores.com)

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