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O empreendedor Tony Hsieh, fundador da Zappos.com, faleceu no dia 27 de novembro, nos EUA, vítima de um incêndio em sua casa. Empreendedor há mais de duas décadas, Hsieh tinha 46 anos, e foi um dos líderes mais visionários de sua geração. Além da construção de um negócio bilionário, Tony Hsieh também deixa como legado lições essenciais para as próximas gerações de líderes e empreendedores. Entre os ensinamentos do fundador da Zappos está a importância de viver sempre aproveitando o presente. &#8220;A vida é cheia de surpresas e meu objetivo é aproveitá-la o máximo possível&#8221;, disse Hsieh ao Portal Administradores há quase uma década. Abaixo, relembramos a carreira de Tony Hsieh e trazemos a entrevista feita com ele em 2011. 
<h2>Trajetória</h2>
Tony Hsieh tinha apenas 24 anos quando vendeu sua primeira empresa, a LinkExchange, para a Microsoft, em 1998, por US$ 265 milhões. Foi um negócio impressionante, principalmente para um jovem que fundou seu primeiro empreendimento poucos meses depois de ter se formado na Universidade de Harvard. O valor da aquisição, no entanto, pareceria pequeno, anos depois, quando comparado à venda da segunda empresa de Hsieh, a Zappos.com. Em 2009, o negócio foi comprado pela Amazon em um acordo de aproximadamente US$ 1,2 bilhão.
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Com a Zappos, Tony Hsieh mostrou que, além de seu espírito inovador, um de seus pontos fortes era a preocupação com todas as pessoas envolvidas em seus negócios. Ao apostar em uma abordagem totalmente voltada para a satisfação de clientes e funcionários, o empreendedor criou uma empresa que, além de se tornar a maior vendedora de sapatos pela internet em todo o mundo, também virou referência para o mercado.
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Depois da venda para a Amazon, Hsieh continuou como CEO da Zappos.com, e liderou a empresa durante 21 anos &#8212; a saída do cargo só aconteceu em agosto de 2020. Hsieh estava, então, apenas no terceiro mês de sua &#8220;aposentadoria&#8221;, quando faleceu na semana passada. &#8220;O mundo perdeu um tremendo visionário e um ser humano incrível&#8221;, lamentou a Zappos em um comunicado. &#8220;A bondade e generosidade de Tony tocou a vida de todos ao seu redor, pois seu mantra era &#8220;Entregar Felicidade&#8221; aos outros. Seu espírito fará parte da Zappos para sempre, e continuaremos a honrar sua memória nos dedicando a continuar o trabalho pelo qual ele era tão apaixonado&#8221;, dizia ainda o texto em homenagem ao fundador da empresa.
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<h2>Entrega de felicidade</h2>
Para Tony Hsieh, a felicidade era a base de seu negócio. Em entrevista ao Portal Administradores em 2011, o empreendedor explicou que um dos segredos do sucesso da Zappos era a motivação de seus funcionários &#8212; ele afirmou que era necessário que toda a equipe estivesse feliz para que o negócio desse certo. &#8220;Para qualquer empresa que quer construir sua marca em torno de fornecer um excelente serviço, a cultura vai fazer uma enorme diferença. É difícil providenciar um ótimo serviço onde os funcionários estão infelizes&#8221;, disse Hsieh.
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Na ocasião da entrevista, o CEO já era bilionário há quase dois anos, tinha um livro bestseller publicado, o <a href="https://amzn.to/3oppgiX" target="_blank">Satisfação Garantida</a> (Delivering Happiness, no original), e era um profissional admirado em todo o mundo. Sua visão de sucesso, no entanto, era simples: &#8220;Para mim, a definição de sucesso é você estar verdadeiramente bem, mesmo perdendo tudo o que possui&#8221;, explicou. 
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Ao final da conversa, ao perguntarmos onde ele se via dali a 10 anos, Tony Hsieh surpreendeu mais uma vez: nada de grandes planos para novos negócios, metas de expansão ou aspirações para estabelecer um legado. Seu objetivo era aproveitar a vida. &#8220;Eu geralmente não planejo ou penso no que vem pela frente, porque as coisas nunca acontecem do jeito que você acha que vão acontecer. A vida é cheia de surpresas e meu objetivo é aproveitá-la o máximo possível&#8221;. 
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<figure><img decoding="async" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/15052300/FRASE.png" data-image="2415108"></figure>
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 Confira a entrevista na íntegra, publicada originalmente na Revista Administradores, em Fevereiro de 2011:
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Administradores: Você sempre apresentou um espírito empreendedor e buscou levar criatividade em tudo o que faz. O que leva você a ser tão criativo?
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Tony Hsieh: Para mim, conhecer muitas pessoas diferentes de diversas origens sempre me dá novas perspectivas e percepções que eu acho que ajudam a me tornar mais criativo. As perspectivas você pode obter em determinado desafio, a criatividade você pode conseguir enfrentando esse desafio.
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Você costuma dizer que a paixão é muito importante para fazer negócios. Por quê?
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Nos negócios, a paixão é o que ajudará nos tempos difíceis. Também, essa paixão irá motivar seus funcionários, que afetarão seus clientes e colegas de trabalho.
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Seus pais são originalmente de Taiwan. Houve alguma lição especial que eles ensinavam e que ajudou a se tornar esse empresário bem sucedido?
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Acho que uma das lições mais importantes que eu aprendi deles foi não ter medo.
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Em seu livro &#8220;Satisfação garantida&#8221; você indica que trabalhar com felicidade é um bom negócio. Mas o que é sucesso para você? O que é felicidade para você?
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Para mim, a definição de sucesso é você estar verdadeiramente bem, mesmo perdendo tudo o que possui.
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Quando você vendeu a LinkExchange para a Microsoft, a empresa ofereceu um bom salário para continuar mais 12 meses. Porém, em seu livro, você diz ter perdido a felicidade em trabalhar ali e saiu antes desse prazo. Você se arrepende de deixar a Microsoft e desistir dos oito milhões de dólares?
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Em geral, eu costumo me arrepender de coisas que eu não fiz, não de coisas que eu fiz e que não deram certo.
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Você assumiu um grande risco ao colocar quase todos os seus fundos pessoais em Zappos quando a empresa estava passando por problemas. Como você decidiu que deveria assumir esse grande risco e até onde poderia ir com ele?
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Para mim, isso apenas veio por realmente acreditar no futuro de Zappos e por saber que tínhamos o time certo para fazer isso acontecer. Também, o pior cenário nunca foi tão ruim assim. Eu nunca estive em risco de fome ou de ser sem-abrigo.
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A Zappos ficou conhecida pelo atendimento exemplar ao consumidor. O que desencadeou você a procurar o melhor atendimento e satisfação do cliente como um dos valores fundamentais da Zappos?
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Eu sempre fui apaixonado pelo serviço ao cliente como um consumidor. Ao longo do tempo, percebemos que o melhor serviço que oferecemos para nossos clientes na Zappos é o mais leal atendimento, que cresceu bastante através do boca a boca.
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A Zappos não parece investir muito no marketing tradicional. O que a equipe de marketing faz para ajudar a construir a marca, então?
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Nós temos um departamento de marketing direto on-line, assim como um departamento de marketing da marca, que é focada principalmente em marketing off-line. Entretanto, a maioria do dinheiro que teríamos gasto em publicidade ou marketing pago, investimos no atendimento ao cliente.
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Como você instrui seus funcionários do call center para manter um bom espírito de serviço ao cliente sem sacrificar seus equilíbrios emocionais?
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Como com muitas coisas na Zappos, nós falamos para nossos funcionários para serem simplesmente reais e usarem suas melhores opiniões.
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Por que você acredita que a cultura da empresa é tão importante?
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Para qualquer empresa que quer construir sua marca em torno de fornecer um excelente serviço, a cultura vai fazer uma enorme diferença. É difícil providenciar um ótimo serviço onde os funcionários estão infelizes.
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Empresas tradicionais de comércio eletrônico tendem a se concentrar em transações de baixo preço e são considerados impessoais nos negócios. No entanto, você foi capaz de respirar um elemento humano no comércio eletrônico, o que não é típico. Como você chegou até essa abordagem?
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Descobrimos que os clientes que estão focados apenas em preços baixos não eram mais leais em relação aos concorrentes que ofereciam esses preços.
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A Zappos tenta contratar apenas pessoas que cabem na cultura dela. Como você encoraja a diversidade se a força de trabalho é homogênea?
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Para nós, a diversidade é encapsulada nos nossos valores fundamentais que definem nossos valores fundamentais. Por exemplo, sendo ‘mente aberta’, ‘humilde’ e ‘perseguidor do crescimento e aprendizado’ tudo aponta para abraçar a diversidade.
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Qual, na sua concepção, é a melhor maneira para que os funcionários vivam os principais valores da organização?
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O caminho mais fácil é simplesmente contratar funcionários cujos valores pessoais já se encaixem com os valores fundamentais da organização. Então você não tem que treiná-los a viver num conjunto de valores diferentes.
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É surpreendente que a Zappos forneça importantes informações importantes para os fornecedores através da sua extranet. Alguém poderia pensar que informações sobre vendas é a melhor arma que um varejista pode ter. Você estava nervoso em desistir dessa arma?
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Um dos nossos valores fundamentais é “Construir relações abertas e honestas com a comunicação”. Nossa maior força é nossa cultura e valores fundamentais e assim fornecer as informações aos nossos fornecedores era mais consistente com nossos valores fundamentais do que não fazê-lo.
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Mesmo quando a crise atingiu o comércio eletrônico em 2008, Zappos conseguiu atingir 1 bilhão de dólares em vendas de produtos negociados em 2009. Existia alguma nova estratégia ou abordagem para Zappos durante esse período?
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Não, nós continuamos a crescer por causa dos investimentos que nós tínhamos feito em atendimento ao cliente antes de 2008. Não por causa de nada que nós fizemos de diferente em 2008 ou 2009.
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Você é um grande fã de redes sociais, como Twitter e Facebook. Inclusive, incentiva funcionários ao uso dessas ferramentas. Como as empresas devem alterar ou corrigir as suas estratégias de mídia social, a fim de ajustar-se a mudança da relação entre os consumidores, marca corporativa, comunicações e essa rápida mudança de ambiente?
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Seja com Twitter, Facebook ou qualquer coisa do tipo, a próxima coisa é: o caminho mais fácil de lidar com tudo é apenas encorajar funcionários para serem reais e usar seus melhores julgamentos.
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Como um empreendedor e empresário, qual a melhor lição que você aprendeu e qual o pior erro que cometeu?
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A maior parte dos erros tem sido com a contratação. Se somarmos os custos de todas as más contratações que fizemos na Zappos e as decisões ruins, isso custou à empresa mais de 100 milhões de dólares.
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Onde você se vê daqui há 10 anos?
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Eu geralmente não planejo ou penso no que vem pela frente, porque as coisas nunca saem do jeito que você acha que elas vão. A vida é cheia de surpresas e meu objetivo é aproveitar o máximo possível.

Tony Hsieh: uma lição que transcende a vida

Fundador da Zappos.com faleceu em novembro, aos 46 anos; relembramos a carreira e as lições que o empreendedor deixa para as próximas gerações

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
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<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



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Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

O pensamento crítico é o antídoto contra decisões impulsivas e soluções superficiais. Profissionais que o desenvolvem não apenas resolvem problemas — eles os entendem profundamente



Resolver problemas é uma habilidade essencial em qualquer profissão, mas o diferencial está em como se pensa sobre eles. O <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-desenvolver-um-pensamento-mais-estrategico-com-base-na-ciencia-do-cerebro" target="_blank" rel="noreferrer noopener">pensamento crítico</a> permite enxergar além da superfície, identificar causas reais e propor soluções criativas e eficazes. Em tempos de excesso de informação, pensar bem se tornou uma forma de inteligência estratégica.



O pensamento crítico não é apenas questionar, mas conectar fatos, reconhecer padrões e tomar decisões com base em lógica e evidências.



<h3 class="wp-block-heading">1. Questione suas próprias certezas</h3>



O primeiro passo para pensar melhor é admitir que nem sempre estamos certos. Dúvidas são o ponto de partida do pensamento crítico.



<h3 class="wp-block-heading">2. Analise dados e evidências com objetividade</h3>



Evite interpretações baseadas apenas em opinião. Trabalhe com fatos verificáveis e fontes confiáveis.





<h3 class="wp-block-heading">3. Observe o problema por diferentes ângulos</h3>



Trocar de perspectiva amplia a compreensão e evita conclusões apressadas.



<h3 class="wp-block-heading">4. Separe emoção de avaliação</h3>



Reconheça quando sentimentos influenciam suas conclusões. Decisões racionais exigem clareza emocional.



<h3 class="wp-block-heading">5. Aprenda a argumentar e ouvir</h3>



Debater ideias com respeito e curiosidade fortalece o raciocínio e o senso de discernimento.



<h3 class="wp-block-heading">Pensar bem é agir com sabedoria</h3>



O pensamento crítico é o antídoto contra decisões impulsivas e soluções superficiais. Profissionais que o desenvolvem não apenas resolvem problemas — eles os entendem profundamente.

5 formas de desenvolver pensamento crítico para resolver problemas complexos

Quando o cérebro sai do modo de sobrevivência e volta ao modo racional, as tarefas fluem com mais leveza e eficiência



Em dias em que a lista de pendências parece infinita — e o cérebro, incapaz de acompanhar —, a ciência oferece uma explicação simples e uma solução prática: o ritual anti-busyness, ou ritual contra a sobrecarga mental.



<h2 class="wp-block-heading">Por que o cérebro trava quando mais precisamos dele</h2>



A sensação de estar <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-evitar-o-esgotamento-emocional-sem-reduzir-a-produtividade" target="_blank" rel="noreferrer noopener">sobrecarregado</a> acontece quando as demandas externas superam a capacidade do sistema nervoso de lidar com elas, explica o médico <a href="https://www.soundstrue.com/a/resources/podcast/jon-kabat-zinn-the-mindfulness-revolution/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Jon Kabat-Zinn</a>, da Universidade de Massachusetts.



Nesses momentos, o corpo reage como se estivesse diante de um perigo real.



Segundo a psicóloga Ellen Hendriksen, o cérebro não diferencia o estresse causado por um predador do estresse de uma agenda cheia — e aciona o mesmo mecanismo de defesa: o congelamento mental.



O resultado é familiar: dificuldade de pensar com clareza, lentidão nas decisões e a sensação de estar “preso” no próprio cansaço.





<h2 class="wp-block-heading">O ritual anti-busyness</h2>



A recomendação de Kabat-Zinn é simples: pare por alguns minutos. Olhe pela janela, respire fundo ou dê uma pequena caminhada. Isso ajuda o cérebro a sair do estado de ameaça e a recuperar a clareza.



A socióloga Christine Carter propõe uma versão prática:



<ol class="wp-block-list">
<li>Pare o que estiver fazendo.</li>



<li>Alongue o pescoço (olhando para os lados e encostando cada orelha no ombro).</li>



<li>Expire profundamente a cada movimento.</li>



<li>Ao final, pense: “Eu tenho tempo suficiente.”</li>
</ol>



O gesto é simbólico, mas eficaz: reduz a ansiedade e devolve a sensação de controle.



<h2 class="wp-block-heading">5 mini-rituais para destravar o cérebro</h2>



<ol class="wp-block-list">
<li>Explique a tarefa ao seu “eu adolescente”. Divida o trabalho em etapas tão pequenas que até uma versão impaciente de você entenderia. A clareza reduz o peso mental.</li>



<li>Toque algo vivo. Grama, um pet, uma planta. O contato com a natureza diminui o estresse e ancora o corpo no presente.</li>



<li>Fale com gentileza consigo mesmo. Autocrítica excessiva só aumenta o bloqueio mental. Substitua o “preciso dar conta” por “estou fazendo o meu melhor”.</li>



<li>Leia um poema. A linguagem simbólica ativa áreas criativas do cérebro e interrompe o ciclo de pensamentos repetitivos.</li>



<li>Fique um minuto ao sol. A luz natural regula o humor, melhora o foco e acalma o sistema nervoso.</li>
</ol>



<h2 class="wp-block-heading">O objetivo</h2>



Esses rituais não são “perdas de tempo” — são atalhos para restaurar a clareza mental. Quando o cérebro sai do modo de sobrevivência e volta ao modo racional, as tarefas fluem com mais leveza e eficiência.



Parar por alguns minutos, paradoxalmente, pode ser o passo mais produtivo do dia.

Como sair do modo “sobrecarregado”: o ritual contra o excesso de tarefas

Tomar decisões de forma estruturada não elimina a incerteza, mas traz clareza e confiança. Pensar bem é uma vantagem que se constrói com prática e reflexão



Tomar boas <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-recuperar-a-autoconfianca-apos-um-erro-profissional" target="_blank" rel="noreferrer noopener">decisões</a> é uma das tarefas mais complexas da vida profissional. Em meio a prazos, pressões e informações incompletas, a capacidade de analisar com clareza se torna um diferencial competitivo. Desenvolver esse pensamento analítico não é um talento inato — é uma habilidade que pode ser treinada com método e consciência.



Boas decisões exigem equilíbrio entre razão e intuição. Profissionais eficazes não apenas reagem, mas avaliam cenários, consideram alternativas e escolhem com base em propósito.



<h3 class="wp-block-heading">Colete informações relevantes, não todas</h3>



Buscar dados em excesso gera paralisia. Foque no que realmente influencia a decisão.



<h3 class="wp-block-heading">Questione o problema antes da solução</h3>



Entender o contexto e as causas é essencial antes de agir. Boas decisões começam com boas perguntas.





<h3 class="wp-block-heading">Considere diferentes perspectivas</h3>



Ouvir opiniões variadas reduz vieses e amplia o repertório de análise.



<h3 class="wp-block-heading">Faça simulações de cenários</h3>



Antecipar possíveis resultados ajuda a prever riscos e ajustar estratégias.



<h3 class="wp-block-heading">Reflita sobre decisões anteriores</h3>



Revisar acertos e erros fortalece a intuição e melhora o julgamento ao longo do tempo.



<h3 class="wp-block-heading">Decidir com consciência é decidir melhor</h3>



Tomar decisões de forma estruturada não elimina a incerteza, mas traz clareza e confiança. Pensar bem é uma vantagem que se constrói com prática e reflexão.

Tony Hsieh: uma lição que transcende a vida

Redação (Administradores.com)

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

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