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A pandemia impôs diversas mudanças e quebrou muitos paradigmas no mundo dos negócios. Se antes muitas empresas nem consideravam o home office como uma opção válida de modelo de trabalho, hoje muitas já estão entregando seus escritórios e contando com um time totalmente remoto ou em modelo híbrido, com alguns dias de atuação no escritório e alguns dias em casa. Mas antes de decretar qualquer mudança na sua organização, é importante ficar atento a alguns pontos, tanto em relação à própria cultura da empresa quanto ao que diz a legislação trabalhista sobre o home office. Em 2020, por conta da necessidade de distanciamento social para controlar a disseminação do coronavírus, o governo aprovou uma série de medidas provisórias para facilitar a alteração do regime de trabalho presencial para o home office. Porém, muitas dessas MPs não viraram leis e deixaram de valer, então os empregadores precisam seguir as regras da reforma trabalhista, que foram providas pela Lei 13467/2017 na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
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É interessante ressaltar que o home office é uma modalidade do teletrabalho já prevista em lei desde 2017. Nele, não necessariamente o colaborador presta serviços de casa, já que a única coisa que é exigida são equipamentos e sistemas tecnológicos (como computador, celular e uma boa conexão de internet). Então, o home office é quando o colaborador trabalha de seu domicílio, enquanto no trabalho a distância ele pode estar de qualquer lugar do mundo, não restrito ao lar.
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<h2>Equipamentos e ergonomia: preciso fornecer?</h2>
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No home office, a primeira questão importante é sobre os equipamentos que o funcionário precisará para realizar seu trabalho. Ainda no começo da pandemia, o governo aprovou a MP 297, que previa que o empregador poderia estabelecer o home office sem uma negociação prévia por conta do estado de calamidade pública do país, e a empresa deveria ser responsável por providenciar os equipamentos caso o funcionário não tivesse a estrutura necessária em casa. A medida já perdeu a validade, mas a norma segue: se o regime de teletrabalho for imposto pela empresa, ela precisa fornecer todo o material necessário, e não pode cobrar por eles ou descontar de parte do salário. O equipamento fica em uma espécie de comodato, e caso o colaborador seja desligado da empresa, ele precisa devolver. Já se for uma opção do trabalhador, a empresa pode exigir que ele tenha os materiais adequados em casa, ou negociar para emprestar os da organização. O funcionário também pode optar por não pegar os equipamentos da empresa caso não sinta necessidade e tenha tudo que precisa para trabalhar em casa. Aqui vale sempre o bom-senso: o colaborador pode pegar uma cadeira do escritório, mas trabalhar com o próprio computador, por exemplo. A negociação é sempre uma possibilidade, e é importante que o que ficou acordado esteja descrito em contrato.
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A ergonomia também é um ponto grande de atenção. As empresas precisam seguir normas regulamentadoras de ambientes seguros e sem ruídos externos, então também é importante garantir isso para o funcionário em casa. Uma opção, por exemplo, é ter uma companhia de segurança do trabalho para fazer a avaliação e checar se o ambiente doméstico é adequado para o trabalho. Também é bastante válido manter (ou implementar) a ginástica laboral de forma remota, para promover o bem-estar e engajar os colaboradores mesmo à distância. No começo, foi necessário ter uma adaptação muito rápida ao home office, e muitas pessoas acabaram tendo que trabalhar do quarto ou da mesa da cozinha. Agora, com mais tempo, é necessário pensar na estrutura do ambiente em prol da saúde e da qualidade de vida do trabalhador.
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<h2>Meu colaborador precisa continuar batendo ponto?</h2>
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Sobre a jornada de trabalho, existem duas possibilidades: dispensar o controle de ponto ou mantê-lo de forma remota. Para as empresas que seguirem com o ponto, continua valendo o que já está determinado nos artigos 58 e 59 da CLT: o limite diário de horas trabalhadas deve ser de 8 horas (a menos que outro limite tenha sido expressamente definido e acordado), com possibilidade de realização de no máximo 2 horas extras por dia. A remuneração por essas horas extras podem ser pagas (sendo pelo menos 50% superior à hora normal de trabalho) ou abatidas de um banco de horas. Já se a empresa optar por não fazer o controle de ponto, o funcionário não tem direito a horas extras nem adicional noturno.
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Independente do sistema escolhido, as organizações devem respeitar os intervalos de almoço, pausas e de descanso entre um dia e outro, e ter um cronograma de horário bem definido com seus colaboradores. O turno de trabalho, inclusive, pode ser negociado com os funcionários de acordo com as necessidades específicas de cada um (pessoas com filhos, por exemplo, podem precisar de mais pausas ou de um horário alternativo), sempre respeitando o que está previsto em lei. À distância, é ainda mais importante ter um bom planejamento, uma rotina bem estabelecida e ferramentas para acompanhar as tarefas do empregado.
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<h2>Preciso continuar fornecendo VT? E VR?</h2>
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Em relação ao vale transporte, continua valendo apenas para o modelo presencial e híbrido. No caso do híbrido, é preciso estipular quantos dias o colaborador vai trabalhar na empresa para que ele receba referente a esses dias. É descontado do funcionário o valor das passagens ou 6% do salário, o que for menor dependendo da quantidade de passagens que ele precisa para chegar ao trabalho. 
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Já sobre o vale refeição, não é previsto em lei pela CLT. Mas caso o colaborador já receba, é ideal que seja mantido ou que seja feita a opção de troca do benefício (de refeição para alimentação, por exemplo, para que seja possível usar em mercados). Outra boa prática é pensar em parceiros que tenham uma amplitude maior desse benefício. Algumas empresas já oferecem a possibilidade de transformar o cartão alimentação em um cartão de crédito, para que o colaborador possa usar em mais estabelecimentos e de acordo com sua preferência. Para as organizações que oferecem refeição em refeitório, é preciso negociar um pagamento referente, principalmente em casos onde a alimentação é estabelecida pelos sindicatos. Existem algumas convenções coletivas que a organização precisa pagar a refeição, e se estiver estabelecido pelo sindicato do trabalhador, é necessário seguir fornecendo. 
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<h2>E como fica a gestão de pessoas?</h2>
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Por fim, é importante estabelecer o mecanismo oficial de comunicação da empresa com os colaboradores e criar uma cartilha com práticas bem definidas, principalmente para os casos onde os funcionários não têm horário fixo. Assim fica mais fácil evitar problemas de informações cruzadas (mandar um pedido pelo WhatsApp e responder pelo e-mail, por exemplo), de possíveis inconvenientes (se o funcionário estiver no momento de pausa, o gestor precisa saber) e de sobrecarga de trabalho. Também é preciso manter uma comunicação com pesos iguais para quem está em casa e para quem está presencial, para que os que estão longe não se sintam mais distantes. No teletrabalho, a gestão de pessoas é ainda mais essencial para manter os colaboradores engajados.
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No mais, vale a regra da negociação. O grande gancho para o trabalho a distância é a proximidade dos líderes com os funcionários, percebendo se a jornada de trabalho está além do normal, se existe algum período do dia mais complicado para trabalhar, se as entregas e o engajamento estão diminuindo. Estabelecer rotinas claras e ter combinados claros é a melhor forma de gerenciar a equipe. Não esqueça que manter seus colaboradores engajados, produtivos e saudáveis mental e fisicamente é o primeiro passo para o sucesso da empresa.
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*Raquel Mueller é Analista de Negócios e especialista em Rotinas Trabalhistas da WK Sistemas

Os desafios legais por trás do modelo híbrido de trabalho

O empregador precisa fornecer equipamentos? O funcionário precisa continuar batendo ponto?

Os desafios legais por trás do modelo híbrido de trabalho | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Aprender a lidar com críticas de forma construtiva é o que diferencia profissionais reativos de líderes conscientes



Poucas situações causam tanto desconforto no ambiente profissional quanto receber — ou dar — um feedback difícil. Muitos encaram esse momento como um julgamento, quando na verdade ele pode ser o ponto de virada de uma carreira. O segredo está em mudar a perspectiva: feedback não é ataque, é ferramenta.



Profissionais e <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/o-que-equipes-de-resgate-podem-ensinar-sobre-lideranca-e-seguranca-psicologica-nas-empresas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">líderes</a> que desenvolvem maturidade emocional diante do feedback crescem mais rápido e constroem relações de trabalho mais confiáveis. Ouvir e falar com empatia é uma habilidade de liderança.



<h3 class="wp-block-heading">Escute para entender, não para reagir</h3>



Quando o foco está em se defender, o aprendizado se perde. Escutar com calma, sem interrupções, abre espaço para compreender o ponto de vista do outro.



<h3 class="wp-block-heading">Separe o conteúdo da emoção</h3>



Nem todo feedback vem na forma ideal. Filtre o que é útil, descarte o tom e concentre-se na mensagem. A inteligência emocional está em extrair valor, não em buscar perfeição.





<h3 class="wp-block-heading">Faça perguntas que ampliem a visão</h3>



Em vez de se fechar, pergunte: “Como posso melhorar isso na prática?” ou “O que você observou que levou a essa percepção?”. Isso transforma o diálogo em construção.



<h3 class="wp-block-heading">Reconheça e agradeça o retorno</h3>



Demonstrar gratidão, mesmo em situações desconfortáveis, mostra segurança emocional. Quem agradece, cresce.



<h3 class="wp-block-heading">Use o aprendizado como combustível</h3>



O melhor feedback é aquele que se transforma em atitude. Aplicar o que foi dito é o que consolida evolução e credibilidade.



<h3 class="wp-block-heading">O feedback que incomoda é o que mais ensina</h3>



Crescer exige desconforto. Aprender a lidar com críticas de forma construtiva é o que diferencia profissionais reativos de líderes conscientes.

Como transformar feedbacks difíceis em oportunidades de crescimento

Os emojis no trabalho não são apenas enfeites digitais; eles redefinem o que significa ser profissional em 2025



Imagine uma reunião virtual onde uma mensagem seca como "Revise o relatório até amanhã" gera tensão desnecessária. Agora, adicione um emoji de relógio ou um polegar para cima: de repente, o tom vira colaboração urgente e encorajadora.



Num mundo que exige cada vez mais colaboração rápida, transparente e humana, a maneira como nos expressamos importa, inclusive nos ambientes profissionais. Mas como transmitir tom e emoção em um e-mail ou chat sem cair em mal-entendidos? <a href="https://www.bitrix24.com.br/resources/emojis-no-trabalho-pesquisa-revela-como-transformam-comunicacao-empresarial.php?utm_source=administradores&amp;utm_medium=cpv&amp;utm_campaign=br-collaboration-emojis-at-work-administradores-november-2025-reach" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Uma pesquisa recente da Bitrix24</a>, analisou milhares de interações desde 2012, e trouxe dados que ajudam empresas e equipes a repensar seu modo de comunicação e mostrou que emojis e reações tornam a comunicação mais clara e empática.



De acordo com o estudo do Bitrix24, o uso de emojis não é mais uma distração casual, mas uma ferramenta essencial para expressar intenções como urgência, incentivo ou até humor leve.



Mas há nuances interessantes:



•&nbsp; &nbsp; A média de “reações por conta” no Brasil (1.070) contrasta fortemente com países como a Alemanha (278) ou Turquia (182). Isso sugere que o contexto cultural define o quão confortável as pessoas se sentem para expressar-se digitalmente.



•&nbsp; &nbsp; Quanto ao ritmo da semana: as reações atingem o pico na terça-feira (288.396) e permanecem elevadas na quarta, caindo ao fim da semana. Além disso, o “índice de positividade” das reações aumenta até sexta-feira (10,7) e mantém no fim de semana.



•&nbsp; &nbsp; A tendência de longo prazo: desde 2012, o índice de positividade nas reações em chats da Bitrix24 cresceu de 7,2 para 11,8 em 2025. Isso indica que não é só decoração — é uma mudança cultural na forma de comunicar e colaborar.



Essa adoção intensa reflete uma cultura de trabalho mais descontraída, mas sem perder o profissionalismo, alinhando-se a tendências globais onde cerca de 80% dos profissionais consideram o uso de emojis e GIFs como padrão na comunicação corporativa, especialmente entre gerações mais jovens. Emojis positivos, como sorrisos e curtidas, ajudam a elevar o "astral e positividade".



Líderes que incorporam esses elementos constroem conexões mais fortes, reduzindo a sensação de hierarquia intimidante — um efeito que também aumenta o engajamento em 72% nas interações de marca, segundo estudo na ScienceDirect. No entanto, o equilíbrio é chave: um uso excessivo pode diluir a formalidade, especialmente em comunicações de alto contexto cultural, como na Alemanha, onde as reações são bem mais moderadas. Diferenças culturais agravam isso; por exemplo, o emoji de polegar para cima, inofensivo nos EUA, pode ser interpretado como ofensivo no Oriente Médio, destacando a necessidade de sensibilidade em equipes globais. Além disso, um estudo da Microsoft de 2023 mostra que 78% dos trabalhadores abaixo de 35 anos veem emojis como aceitáveis no trabalho, contra apenas 42% dos mais velhos, o que sugere treinamentos geracionais para otimizar o uso.



Para gestores preocupados com a produtividade em equipes dispersas, esses dados sugerem uma abordagem simples: integre emojis de forma estratégica para humanizar a comunicação empresarial. O resultado? Colaboração mais fluida e um ambiente de trabalho menos estressante, com ganhos em engajamento e criatividade comprovados por múltiplos estudos.



Em resumo, os emojis no trabalho não são apenas enfeites digitais; eles redefinem o que significa ser profissional em 2025, com mais de 10 bilhões de emojis enviados diariamente ao redor do mundo. Para equipes que buscam otimizar a comunicação empresarial, vale experimentar <a href="https://www.bitrix24.com.br/tools/communications/online-workspace.php?utm_source=administradores&amp;utm_medium=cpv&amp;utm_campaign=br-collaboration-communication-administradores-november-2025-reach" target="_blank" rel="noreferrer noopener">ferramentas de colaboração com chat integrado</a> para aumentar o impacto na cooperação e no bem-estar do time.



Mas como manter sua equipe mais conectada em um ambiente híbrido? A resposta pode estar em um simples 😊, adaptado à cultura local.

A Influência dos Emojis na Produtividade: Quando (e como) os emojis fazem diferença na comunicação corporativa

Estudos mostram que caminhar 15 minutos por dia pode reduzir o risco de morte e fortalecer o coração



Dar alguns passos a mais por dia é uma das formas mais simples — e cientificamente comprovadas — de viver mais e melhor.



Pesquisas recentes mostram que a quantidade e a qualidade das suas caminhadas influenciam diretamente sua <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/cientistas-descobrem-por-que-vinho-chocolate-e-ate-wasabi-podem-turbinar-a-memoria" target="_blank" rel="noreferrer noopener">saúde</a> cardiovascular, metabolismo e até mesmo seu risco de morte prematura.



<h2 class="wp-block-heading">Mais passos, mais vida</h2>



Um <a href="https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/2734709" target="_blank" rel="noreferrer noopener">estudo</a> publicado na JAMA Internal Medicine revelou que:



<ul class="wp-block-list">
<li>Pessoas que dão 4.400 passos por dia têm uma redução de 41% na taxa de mortalidade em comparação às mais sedentárias.</li>



<li>Quem ultrapassa essa média colhe benefícios ainda maiores.</li>



<li>E quem aumenta a rotina diária em apenas 2.000 passos já percebe melhorias significativas — especialmente na prevenção de doenças cardíacas e diabetes.</li>
</ul>



Em resumo: quanto mais você anda, mais seu corpo agradece. Mas a nova ciência do movimento mostra que como você caminha é tão importante quanto quanto você caminha.



<h2 class="wp-block-heading">A importância das caminhadas contínuas</h2>



Uma pesquisa publicada na Annals of Internal Medicine trouxe um dado surpreendente: pessoas que acumulam parte de seus passos em caminhadas de 15 minutos — e não apenas em deslocamentos curtos durante o dia — têm metade do risco de desenvolver doenças cardíacas em comparação às que raramente caminham por tanto tempo seguido.



Ou seja: dar 8.000 passos espalhados durante o dia é bom, mas caminhar 15 minutos seguidos é melhor ainda.



Além disso, quem mantém esse hábito tem menor risco de morrer por qualquer causa — um indicativo de que o coração, o metabolismo e o sistema imunológico funcionam de forma mais eficiente.





<h2 class="wp-block-heading">Quantos passos são ideais?</h2>



Uma meta-análise de 57 estudos publicada na Lancet Public Health consolidou o consenso: a partir de 7.000 passos por dia, os benefícios começam a estabilizar — mas ainda assim, pequenos aumentos geram grandes ganhos de saúde.



<blockquote class="wp-block-quote">
“Ir de 2.000 para 4.000 passos por dia já traz melhorias significativas”, concluem os pesquisadores. “Quem atinge 7.000 passos reduz de forma consistente o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e depressão.”
</blockquote>



Em outras palavras, não é preciso correr maratonas: subir escadas, caminhar até o trabalho ou fazer pausas ativas durante o dia já fazem diferença.



<h2 class="wp-block-heading">Caminhar rápido é melhor do que caminhar muito devagar</h2>



Um estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine reforça o papel da intensidade: apenas 15 minutos diários de caminhada acelerada estão associados a uma redução de quase 20% na mortalidade geral.



<ul class="wp-block-list">
<li>Caminhadas leves (como passear com o cachorro ou se mover dentro de casa) são boas.</li>



<li>Mas caminhar em ritmo mais intenso, com respiração acelerada e leve dificuldade para conversar, é o que realmente “acorda” o coração e o metabolismo.</li>
</ul>



Os efeitos são potentes: melhor circulação, maior eficiência cardíaca, controle de peso, redução da pressão arterial e do colesterol ruim.



<h2 class="wp-block-heading">Comece pequeno, mas comece</h2>



Se você é sedentário ou não tem uma rotina de exercícios estruturada, comece com uma caminhada de 15 minutos por dia.



Esse pequeno compromisso:



<ul class="wp-block-list">
<li>Aumenta seu número total de passos.</li>



<li>Estimula seu sistema cardiovascular e metabólico.</li>



<li>Reduz riscos de doenças crônicas.</li>



<li>E melhora o humor e a disposição — benefícios imediatos e cumulativos.</li>
</ul>



<blockquote class="wp-block-quote">
Quanto menos ativo você for hoje, maior será o retorno que o seu corpo lhe dará por esse simples hábito.
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão: um passo de cada vez — literalmente</h2>



Os estudos são claros: caminhar é um dos investimentos mais acessíveis e eficazes em longevidade. Basta colocar um tênis, sair por 15 minutos e repetir amanhã. Nenhum equipamento, nenhum custo, nenhum segredo — apenas o poder do movimento humano em sua forma mais simples.

Os desafios legais por trás do modelo híbrido de trabalho

*Raquel Mueller (Administradores.com)

Como a GoodStorage está resolvendo um problema crônico das grandes cidades brasileiras - Café com ADM 469

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