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Quando comecei a estudar a temática sustentabilidade, na segunda metade dos anos 2000, uma frase me chamou muito atenção naquela época: “A missão de uma empresa é criar valor para a sociedade, só com essa visão ela tem chance de se perpetuar e remunerar melhor o seu acionista”. Essa frase tinha sido mencionada por Guilherme Leal, da Natura, e fazia parte de um artigo muito crítico intitulado “O Estigma do Lucro”.
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Em um primeiro momento aquilo gerou-me forte introspecção e até um certo conflito, visto que eu carregava o modelo mental tradicional para os negócios, que estava alinhado a unilateralidade da geração de lucro e, também, de retorno. Entretanto, estava claro ali a formação de um novo olhar focado na imagem positiva que poderia ser criada para a sociedade (mais sistêmica e estratégica), para garantir a perenidade do negócio.
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Com o tempo, fui percebendo que alguns negócios incorporavam essa ideia de valor ampliado, bem como estavam agregando muito mais do que lucratividade e rentabilidade. De fato, estavam sendo “percebidas” como usina de geração de valor para um universo de stakeholders. Um novo modelo estava surgindo, aquele em que os negócios precisam efetivamente pensar muito além da sua gestão econômica.
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Do ponto de vista do indivíduo, ficava claro que o investidor não era mais importante que o colaborador, ou o mercado consumidor mais importante do que a comunidade do entorno. Um novo paradigma de visão estratégia estava sendo fortalecido, a empresa humanista em sobreposição ao modelo da empresa economista. Não é mais apenas a “felicidade” do investidor, por meio dos resultados econômicos, que precisava ser garantida, mas a “felicidade” das pessoas como um todo. Este era o foco de sucesso (e sustentabilidade) do negócio que começou a ser disseminado.
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Nos dias críticos atuais, em que o avanço da pandemia do coronavírus gera enormes incertezas nas pessoas, como que os negócios podem demonstrar esse modelo mais humanista? Como que eles podem atualmente gerar valor para a sociedade? Qual a atitude que o gestor pode ter para a reduzir a insegurança deste momento? Será uma prova de fogo para muitos gestores&#8230; um momento de dar resposta firme e colocar o discurso da empresa sustentável na prática! Claramente não serão por mais propagandas dos produtos ou apelo em estimular a demanda que farão a diferença para os negócios. Empresas que focarem em consumo, em um momento para “ficar em casa” correm grande risco de gerar uma imagem negativa, ou sofrer uma enxurrada de críticas nas redes sociais.
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Entretanto, as empresas que abraçarem a causa conjuntamente, forem solidárias, compartilharem soluções, auxiliarem as pessoas pelas plataformas digitais, ou seja, aquelas que colocarem efetivamente seus negócios à disposição da sociedade serão vistas de forma muito mais positiva, além de serem mais lembradas futuramente. Algumas grandes empresas, que possuem seus comitês de crise, estão muito cuidadosas em afinar os seus posicionamentos junto a sociedade, pois precisam identificar claramente o que as pessoas precisam agora. As empresas de tecnologia estão liberando seus serviços gratuitamente para facilitar os trabalhos remotos, como a Cisco, a Google e a Zoom.
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Outros exemplos, são aquelas empresas que estão disponibilizando serviços de logística, ou fornecendo materiais para prevenção/cuidados com a saúde ou ainda liberando canais de entretenimento/atividades para ambientes domésticos. Todas elas são exemplos de negócios que estão posicionadas em contribuir para amenizar os impactos deste momento! Serão dias muito difíceis para manter o faturamento, controlar os custos e gerar liquidez de caixa, mas também será um momento de fortalecer a imagem.
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Essas são as atuais ofertas que os gestores devem fazer a sociedade! Isso que precisa também ser “vendido”, pois agregará muito valor para a sociedade e garantirá também a sobrevivência dos negócios, pois vão muito além da divulgação dos tradicionais números do Balanço e DRE.
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*Pedro Salanek Filho é Professor de Finanças Corporativas e Sustentabilidade Empresarial no ISAE Escola de Negócios.

Geração de valor: essa é a oferta que a sociedade espera das empresas

Nos dias críticos atuais, em que o avanço da pandemia do coronavírus gera enormes incertezas nas pessoas, como que os negócios podem demonstrar um modelo mais humanista?

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Para quem deseja pensar no futuro, cada leitura é uma oportunidade de refinar a visão e se preparar para os desafios que virão



O <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/9-livros-para-entender-inovacao-e-transformar-negocios" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empreendedorismo</a> é uma jornada marcada por incertezas. Mais do que abrir um negócio, empreender exige imaginar cenários, antecipar tendências e desenvolver resiliência para se adaptar às mudanças. A leitura é uma das formas mais eficazes de ampliar essa visão e aprender com experiências de quem já trilhou esse caminho.



Como destacam especialistas ouvidos pela revista Fast Company, empreendedores bem-sucedidos cultivam hábitos de aprendizado contínuo e buscam inspiração em referências diversas. Os livros ajudam a enxergar oportunidades e a criar modelos de negócio mais preparados para o futuro.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4mVCC4U" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. O dilema da inovação – Clayton Christensen</a></h3>



Mostra como empresas consolidadas podem ser surpreendidas por tecnologias disruptivas e como os novos empreendedores podem ocupar esse espaço.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4mYm8cv" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. A startup enxuta – Eric Ries</a></h3>



Referência para quem deseja testar ideias, validar hipóteses e lançar negócios com poucos recursos.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/467C6d2" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Zero to one – Peter Thiel</a></h3>



Explora a mentalidade de criar algo verdadeiramente novo, em vez de apenas reproduzir modelos já existentes.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/48awgtT" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. Sonho grande – Cristiane Correa</a></h3>



Relata a trajetória dos fundadores da Ambev e mostra como disciplina e visão de longo prazo moldaram impérios de negócios.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4m6Y8m0" target="_blank" rel="noreferrer noopener">5. Originais – Adam Grant</a></h3>



Mostra como indivíduos criativos desafiam padrões e como empresas podem estimular a inovação contínua.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/42kRKAD" target="_blank" rel="noreferrer noopener">6. Vencedoras por Opção – Jim Collins e Morten Hansen</a></h3>



Aborda estratégias de empresas que prosperaram em ambientes incertos, oferecendo lições práticas para empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4pkWPTy" target="_blank" rel="noreferrer noopener">7. Blitzscaling – Reid Hoffman e Chris Yeh</a></h3>



Escrito pelo cofundador do LinkedIn, ensina como escalar negócios rapidamente em mercados competitivos.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4phdzuS" target="_blank" rel="noreferrer noopener">8. Reinventando as organizações – Frederic Laloux</a></h3>



Explora novos modelos de gestão baseados em autonomia, propósito e confiança, apontando para o futuro das empresas.



<h3 class="wp-block-heading">Empreender é antecipar</h3>



Esses livros mostram que empreender não se resume a abrir uma empresa, mas a criar soluções que resistem ao tempo e acompanham as transformações da sociedade. Para quem deseja pensar no futuro, cada leitura é uma oportunidade de refinar a visão e se preparar para os desafios que virão.

8 livros que todo empreendedor deve ler para pensar no futuro

A decisão reacende o debate sobre os desafios da gestão do trabalho remoto no setor bancário



O <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ita%C3%BA_Unibanco" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Itaú Unibanco</a> anunciou nesta segunda-feira (8) a demissão de cerca de mil funcionários que atuavam em regime híbrido ou <a href="https://www.administradores.com.br/artigos/por-que-ainda-tememos-o-home-office-quando-os-dados-provam-sua-eficacia" target="_blank" rel="noreferrer noopener">remoto</a>. A medida foi confirmada pelo Sindicato dos Bancários, que criticou a decisão e afirmou que os cortes foram realizados sem aviso prévio ou diálogo com a categoria.



Segundo o banco, as demissões ocorreram após uma “revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”. A instituição afirmou ter identificado incompatibilidades entre as atividades registradas nas plataformas e os horários de ponto dos trabalhadores. Para o Itaú, em alguns casos, foram detectados padrões “incompatíveis com os princípios de confiança”, considerados inegociáveis pela instituição.



O banco destacou ainda que a medida faz parte de um processo de “gestão responsável” e tem como objetivo preservar sua cultura organizacional, além da relação de confiança com clientes e colaboradores.



<h2 class="wp-block-heading">Críticas do sindicato</h2>



O Sindicato dos Bancários, no entanto, classificou o critério como questionável. De acordo com a entidade, o Itaú teria se baseado em registros de inatividade de máquinas corporativas, em alguns casos por períodos de quatro horas ou mais. Para os representantes dos trabalhadores, essa avaliação não leva em conta fatores como falhas técnicas, sobrecarga, saúde dos funcionários ou a forma como as equipes organizam o trabalho remoto.



“O banco não deu oportunidade para que os empregados se defendessem ou corrigissem condutas”, afirmou Maikon Azzi, diretor do sindicato e funcionário do Itaú.



<h2 class="wp-block-heading">Cortes e impacto</h2>



A entidade lembrou que, nos últimos 12 meses, o Itaú já havia reduzido em 518 o número de postos de trabalho, chegando a um quadro de 85.775 funcionários. Para a presidente do sindicato, Neiva Ribeiro, o corte em massa não encontra justificativa diante dos lucros bilionários do banco.



“É inaceitável que uma instituição que registra lucros nas alturas promova demissões sob a justificativa de produtividade”, disse.



A decisão reacende o debate sobre os desafios da gestão do trabalho remoto no setor bancário. Para o Itaú, manter altos níveis de confiança e garantir a efetividade das entregas são fatores determinantes. Já para os representantes sindicais, a medida fragiliza a relação com os trabalhadores e reforça a necessidade de maior diálogo e transparência no monitoramento das equipes.

Por que o Itaú resolveu demitir 1 mil funcionários que trabalhavam em home-office

Especialistas apontam que a fiscalização rigorosa é fundamental para preservar a segurança dos consumidores e a credibilidade do setor



A <a href="https://www.gov.br/anvisa/pt-br" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Agência Nacional de Vigilância Sanitária</a> (Anvisa) determinou a proibição imediata da fabricação, venda, importação e uso de 32 suplementos alimentares produzidos pela empresa Ervas Brasillis Produtos Naturais Ltda. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (5) e prevê ainda a apreensão de todos os lotes em circulação, além da suspensão de qualquer propaganda ou distribuição dos produtos.



<h2 class="wp-block-heading">Produção sem licença e condições insalubres</h2>



A medida foi tomada após inspeção sanitária constatar que a empresa operava sem a licença obrigatória da vigilância sanitária. Segundo a Anvisa, os suplementos eram produzidos em condições inadequadas e em desacordo com as boas práticas exigidas para a fabricação de alimentos, em descumprimento ao artigo 46 do Decreto-Lei 986/1969.



De acordo com a legislação, qualquer empresa que manipule, produza ou transporte alimentos precisa de autorização prévia das autoridades sanitárias locais. A ausência desse registro torna a atividade ilegal e sujeita a sanções como apreensão de mercadorias e interdição do estabelecimento.



<h2 class="wp-block-heading">Marcas e produtos proibidos</h2>



Entre os itens suspensos estão suplementos de diferentes marcas controladas pela Ervas Brasillis. A lista inclui produtos populares como&nbsp;creatina, colágeno, maca peruana, moringa, magnésio treonato, cafeína com taurina&nbsp;e até o chamado&nbsp;“tadala natural”, vendido como alternativa supostamente natural a medicamentos para disfunção erétil.



Foram afetadas as seguintes marcas e produtos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Turbo Black Vitamin: Creatina (em diferentes versões), Colágeno, Cafeína com Taurina, Magnésio Treonato, Maca Peruana, Energy Maca, Max Vision, entre outros.</li>



<li>Ervas Brasil: Moringa, Hibisco, Graviola.</li>



<li>NB Nutrition: Tadala Natural, Ômega 3, Ácido Hialurônico + Colágeno Tipo II, Cabelo, Pele e Unha, entre outros.</li>



<li>Outras marcas: Natuforme (Lactoze), Ozonlife (Óleo de Girassol Ozonizado), Nutrição Esportiva (Maca Premium), Max Force (Maca Peruana Concentrado) e Vitacorpus (Ora Pró Nobis Premium).</li>
</ul>



<h2 class="wp-block-heading">Orientação à população</h2>



A Anvisa reforçou que todos os suplementos da empresa Ervas Brasillis, independentemente da marca ou do lote, estão suspensos. A orientação é para que consumidores evitem o uso dos produtos e comuniquem às autoridades de saúde qualquer reação adversa relacionada ao consumo.



<h2 class="wp-block-heading">Impactos no setor</h2>



A decisão expõe os riscos da falta de regulação em um mercado em crescimento acelerado. O segmento de suplementos alimentares no Brasil vem expandindo nos últimos anos, impulsionado pela demanda de consumidores por produtos ligados à estética, performance esportiva e saúde preventiva. Especialistas apontam que a fiscalização rigorosa é fundamental para preservar a segurança dos consumidores e a credibilidade do setor.

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*Por Pedro Salanek Filho

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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