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A transformação digital é um movimento iniciado há alguns anos nas grandes corporações, que tem acompanhado toda a volatilidade e a incerteza do mundo atualmente. Esses fatores acontecendo simultaneamente geram muita imprevisibilidade e, consequentemente, acabam causando ansiedade e medo sobre o futuro dos profissionais. É o cenário ideal para o aparecimento de várias doenças de cunho psicológico entre os colaboradores.
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De acordo com estudo recente da consultoria americana Gallup, o percentual de pessoas com sintomas da Síndrome de Burnout tem sido drasticamente maior do que era nos últimos anos. O levantamento, que consultou 7.500 funcionários, constatou que 23% dos colaboradores em período integral relatam sentir-se esgotados no trabalho com muita frequência ou sempre. Outros 44% apontam o mesmo esgotamento às vezes. Na prática, a análise aponta dois terços dos trabalhadores com sintomas de desgaste.
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Essa transformação digital é uma revolução viabilizada por processos e tecnologia, mas cujo foco está nas pessoas, e essa é a principal questão quando a implementamos dentro das organizações. Várias empresas a estão avaliando apenas do ponto de vista tecnológico e processual. E os colaboradores e clientes? Para as pessoas que estão fora da organização, é necessário avaliar como entregar uma experiência de usuário diferenciada.
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Por outro lado, é necessário também que sejam adotados novos modelos de liderança para que internamente as pessoas estejam preparadas para a incerteza e volatilidade da transformação digital, sem prejudicar a saúde mental dos profissionais. Para tal, algumas dicas podem ser seguidas:
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<h2>Colaboração</h2>
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É preciso engajar a equipe por intermédio de um propósito compartilhado. Os colaboradores, de fato, precisam entender o contexto e se unir para o mesmo objetivo. Quando o gestor incentiva a colaboração, os gaps de conhecimentos ou dificuldades individuais são mitigados.
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Por exemplo, se o profissional não tem os conhecimentos necessários ou tem dificuldade para executar uma determinada atividade, o colega de trabalho pode ajudar por ter mais facilidade. Isso vai minimizar a necessidade de um constante aprendizado individual. Desse modo, o profissional se sente menos pressionado por ter mais suporte dos colegas.
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<h2>A busca do porquê</h2>
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A segunda dica é &#8220;fomentar a busca do porquê&#8221;. É preciso ajudar as pessoas a entenderem a razão de suas atividades, pois não são máquinas ou robôs. O profissional deve saber o que está fazendo, por quê e para quê tem executado algo, qual o objetivo do produto ou do serviço, qual a estratégia da empresa etc.
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Essas respostas darão um sentido ao seu dia-a-dia e consequentemente reduzirão a ansiedade. Além disso, ainda incentiva a criatividade dos profissionais da organização a procurarem novas alternativas. Ao saber o porquê de determinada necessidade ou estratégia, o profissional pode sugerir novos modos de executar a mesma atividade. Isso tudo pode gerar, inclusive, benefícios de eficiência pelas novas alternativas.
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<h2>Cultura mais ágil</h2>
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Outra dica é buscar uma cultura organizacional mais ágil. Torna-se urgente implementar uma nova cultura incentivando um ambiente em que seja possível entender o erro como mais uma etapa da melhoria contínua. Não é banalizar o erro, mas sim transformá-lo em aprendizado. A falha faz parte desse processo e é possível melhorar a partir dela.
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Nesse ponto, entra também o incentivo ao protagonismo na busca por soluções, gerando autogestão e busca por mais eficácia. O que é eficácia? Nada menos do que fazer certo o que realmente precisa ser feito. Com foco na eficácia, é possível maximizar o resultado mantendo o bem-estar nos profissionais.
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<h2>Liderança mais presente</h2>
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Esse novo modelo de líder precisa focar mais no ser humano do que na atividade em si. O líder tradicional monitora as tarefas que os profissionais estão fazendo e os encaixa nelas. O líder nesse mundo da transformação digital deve olhar para o ser humano e usar a empatia para entender onde estão os limites, quais são as dificuldades de cada um e ajudar na superação delas.
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O novo líder não é mais um super-herói que sabe de tudo e sempre tem uma resposta. Ele também é um ser humano que tem suas fragilidades. Ele não tem receio de pedir ajuda aos seus liderados, aos seus pares ou aos seus superiores. Esse é o novo modelo de liderança, no qual o líder está pronto para pedir ajuda e ser empático para entender as pessoas que estão por trás das atividades.
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De fato, essa transformação digital nos trouxe novas preocupações. Nós estávamos muito focados na &#8220;industrialização&#8221; das operações e o novo mundo é demasiado incerto para ser &#8220;industrializável&#8221;. Essas novas preocupações só podem ser ultrapassadas por intermédio de um novo olhar para as pessoas.
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O processo viabiliza as mudanças necessárias dentro dessa volatilidade e a tecnologia acelera essa evolução. Mas o verdadeiro centro de tudo na transformação digital é o ser humano, que precisa ser entendido e cuidado de um modo completamente diferente do que foi até agora.
* Carlos Baptista é empresário, consultor de negócios e mentor, especialista em transformação digital e processos ágeis para empresas. É também professor e coordenador do núcleo de seleção de alunos do MBA da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP). 
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Como manter a saúde mental dos colaboradores em meio à transformação digital?

A nova revolução tecnológica exige mudanças na postura do líder

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Não é preciso trocar a cadeira por culpa, e sim por pequenas doses de movimento ao longo do dia



Há mais de uma década, o médico James Levine, da Mayo Clinic, lançou a frase que virou mantra do mundo corporativo:



<blockquote class="wp-block-quote">
“Sentar é o novo fumar.”
</blockquote>



Desde então, profissionais que passam o dia diante do computador convivem com culpa e ansiedade cada vez que se acomodam na cadeira. A ideia de que o simples ato de sentar destrói a <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/calor-no-trabalho-o-novo-risco-invisivel-para-a-seguranca-dos-funcionarios" target="_blank" rel="noreferrer noopener">saúde</a> ganhou força — mas a ciência começa a mostrar uma visão bem diferente.



<h2 class="wp-block-heading">Nossos ancestrais também sentavam — e muito</h2>



O pesquisador <a href="https://bigthink.com/series/full-interview/the-evolution-of-laziness/?utm_source=flipboard&amp;utm_content=flipboard%2Fmagazine%2F10+For+Today" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Daniel Lieberman</a>, de Harvard, especialista em evolução humana, tem estudado comunidades rurais africanas com estilo de vida semelhante ao dos caçadores-coletores pré-modernos. A descoberta surpreende:



<blockquote class="wp-block-quote">
“Eles sentam tanto quanto nós — cerca de 10 horas por dia.”
</blockquote>



A diferença? Eles não ficam em cadeiras ergonômicas, e sim no chão, em bancos ou em posições que exigem mais esforço muscular. Ou seja, sentar é um comportamento humano natural, não um vício moderno.





<h2 class="wp-block-heading">O problema não é o trabalho, é o lazer parado</h2>



Lieberman desmonta o mito central do “sentar é o novo fumar”: o que prejudica a saúde não é o tempo sentado no trabalho, mas a falta de movimento fora dele.



<blockquote class="wp-block-quote">
“Os dados mostram que o tempo sentado no trabalho tem pouca relação com desfechos negativos de saúde. O que pesa é o tempo sentado no lazer”, explica.
</blockquote>



Estudos indicam que poucas horas semanais de atividade física leve ou moderada — como caminhar, andar de bicicleta ou subir escadas — compensam completamente o efeito de um dia sedentário.



Até mesmo o “exercício de fim de semana” (quando a pessoa se movimenta só aos sábados e domingos) já traz resultados significativos.



<h2 class="wp-block-heading">Nem todo “sentar” é igual</h2>



Lieberman também destaca que existem jeitos melhores e piores de sentar. Pequenas mudanças fazem diferença:



<ul class="wp-block-list">
<li>Levantar-se de hora em hora para esticar o corpo ou pegar um café;</li>



<li>Sentar, de vez em quando, em superfícies menos confortáveis — como uma bola de exercício ou um banco — para ativar a musculatura postural;</li>



<li>Fazer pequenas pausas de movimento durante o expediente.</li>
</ul>



<blockquote class="wp-block-quote">
“Quando você se apoia em seus próprios músculos, ativa o motor celular do corpo — queima açúcares e gorduras e mantém o metabolismo ativo”, diz Lieberman.
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">Menos culpa, mais movimento</h2>



A frase “sentar é o novo fumar” é boa publicidade, mas má ciência. Não há evidências de que uma rotina de escritório — com pausas e algum exercício — seja comparável ao hábito de fumar.



A chave é simples:



<ul class="wp-block-list">
<li>Não dramatize o trabalho sentado.</li>



<li>Movimente-se sempre que possível.</li>



<li>Evite longos períodos de inatividade total.</li>
</ul>



Como conclui Lieberman:



<blockquote class="wp-block-quote">
“Se você tem um trabalho de mesa, mas caminha, se exercita e se move um pouco ao longo do dia, está tudo bem. Isso é completamente normal.”
</blockquote>



<h3 class="wp-block-heading">Em resumo:</h3>



Sentar não mata — ficar imóvel, sim.



Não é preciso trocar a cadeira por culpa, e sim por pequenas doses de movimento ao longo do dia. O segredo para longevidade no escritório é o equilíbrio: menos pânico, mais passos.

Sentar não é o novo fumar — e o estresse sobre isso pode ser o verdadeiro vilão

Liderar com ética é garantir que o sucesso da empresa também seja o sucesso das pessoas que a constroem



<a href="https://www.administradores.com.br/noticias/o-valor-de-errar-por-que-lideres-de-sucesso-permitem-que-suas-equipes-falhem" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Liderar</a> com ética é mais do que seguir regras — é agir com consciência, coerência e coragem em cada decisão. Em um ambiente corporativo marcado por transformações rápidas e dilemas constantes, a integridade se tornou o principal diferencial de líderes que desejam construir confiança e impacto duradouro.



A ética organizacional é uma vantagem competitiva. Líderes íntegros criam culturas mais transparentes, engajadas e inovadoras, pois as pessoas se sentem seguras para contribuir de forma autêntica.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3L8kwi3" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. Liderança consciente – John Mackey e Steve McIntosh</a></h3>



Apresenta os pilares da liderança baseada em propósito, valores e integridade. Defende que o sucesso sustentável nasce de escolhas éticas e humanizadas.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4ohHjGH" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. O monge e o executivo – James C. Hunter</a></h3>



Um dos maiores clássicos sobre liderança servidora e valores humanos. Mostra que servir e inspirar é mais eficaz do que mandar e controlar.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3WyN4DQ" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Empresas que curam – Raj Sisodia</a></h3>



Explora como organizações éticas e compassivas obtêm melhores resultados e geram impacto positivo. Mostra que valores humanos e sucesso financeiro podem caminhar juntos.



<h3 class="wp-block-heading">Ética é o alicerce da confiança</h3>



Esses livros lembram que integridade não é um luxo moral, mas uma necessidade estratégica. Liderar com ética é garantir que o sucesso da empresa também seja o sucesso das pessoas que a constroem.

3 livros sobre ética, integridade e liderança consciente nas organizações

Relações não são apenas agradáveis; são essenciais à saúde e à longevidade



Ao contar os amigos de verdade — aqueles que estariam lá se algo importante acontecesse — a maioria das pessoas se dá conta de que o número é bem menor do que imaginava. Não são os 500 contatos do Facebook, nem os 1.200 do LinkedIn. São poucos. E isso, segundo a ciência, é perfeitamente natural.



<h2 class="wp-block-heading">O limite do cérebro humano</h2>



O psicólogo evolutivo <a href="https://www.wsj.com/science/social-relationships-brain-capacity-dunbars-number-3a9e322f" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Robin Dunbar</a>, da Universidade de Oxford, defende há mais de 30 anos que os seres humanos só conseguem manter cerca de 150 relacionamentos sociais significativos — o chamado “Número de Dunbar”.



Dentro desse grupo:



<ul class="wp-block-list">
<li>5 pessoas são os amigos e familiares mais próximos;</li>



<li>10 pessoas são aquelas que você vê pelo menos uma vez por mês;</li>



<li>50 pessoas seriam convidadas para o seu aniversário;</li>



<li>100 a 150 pessoas compareceriam ao seu casamento.</li>
</ul>



Além disso, Dunbar observa que, fora desse círculo, os relacionamentos se tornam “de mão única” — você lembra da pessoa, mas ela talvez não se lembre de você.





<h2 class="wp-block-heading">A contestação — e a defesa</h2>



Pesquisadores suecos contestaram a teoria em 2021, argumentando que não há um número fixo de conexões humanas possíveis. Ao atualizar os cálculos de Dunbar, encontraram resultados que variavam de 16 a 109, com margens tão amplas (de 2 a 520 pessoas) que qualquer número específico parecia arbitrário.



Dunbar reagiu, chamando as conclusões de “absolutamente absurdas”, e reforçou que a estrutura social humana continua obedecendo aos mesmos padrões, inclusive nas redes sociais.



<blockquote class="wp-block-quote">
“Se você observar a frequência de mensagens, ligações ou interações presenciais, verá as mesmas camadas de relacionamento”, explicou.
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">A era das redes sociais não mudou nossa capacidade</h2>



Mesmo com Facebook, Instagram e WhatsApp, a ciência mostra que nossa mente ainda opera com os mesmos limites de interação. Podemos conhecer milhares de pessoas, mas só conseguimos manter vínculos reais com um número reduzido.



<h2 class="wp-block-heading">O custo da solidão</h2>



Mais importante do que o número é a qualidade das conexões. Um relatório de 2023 do então cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, alertou que a solidão aumenta em até 30% o risco de morte precoce — o mesmo impacto de fumar 15 cigarros por dia.



De acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), relacionamentos fortes protegem o cérebro e o coração, reduzindo o risco de demência, AVC e doenças cardíacas.



E a situação é alarmante: mais da metade dos americanos relata sentir solidão em algum grau, segundo pesquisa de Harvard.



<h2 class="wp-block-heading">A boa notícia</h2>



Você não precisa de 150 amigos para viver mais e melhor. O professor Jeffrey Hall, da Universidade do Kansas, afirma que ter apenas um amigo verdadeiro já traz benefícios significativos:



<blockquote class="wp-block-quote">
“Ir de zero para um amigo é o que mais faz diferença. Mas quanto mais laços reais, mais significativo será o sentido de pertencimento.”
</blockquote>



<h2 class="wp-block-heading">A lição essencial</h2>



Talvez o segredo não esteja em alcançar um número mágico de amigos, mas em cultivar conexões genuínas e recíprocas — aquelas em que você se sente visto, ouvido e valorizado.



Essas <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/o-segredo-para-ser-mais-querido-faca-as-pessoas-se-sentirem-vistas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">relações</a> não são apenas agradáveis; são essenciais à saúde e à longevidade.



Então, se há alguém com quem você não fala há meses, talvez este seja o momento de mandar uma mensagem, ligar ou marcar um café.



<blockquote class="wp-block-quote">
Porque, no fim das contas, o que o cérebro limita, o coração amplia. E nutrir amizades pode ser tão importante quanto se exercitar ou deixar de fumar.
</blockquote>

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Carlos Baptista* (Administradores.com)

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