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Recentemente deparei-me com vários materiais na internet falando sobre a procrastinação, dicas e passos, supostamente milagrosos, que podem mudar sua vida. Então decidi dividir com você um pouco mais de informação sobre a diferença de procrastinar e ser um preguiçoso.
A preguiça é algo comum, facilmente percebido na adolescência, quando não queremos sair da cama, trocamos as atividades rotineiras e até mesmo um belo café da manhã por mais algum tempo de sono. Isso ocorre na vida adulta, principalmente nas manhãs chuvosas ou de domingo. A preguiça é revelada pela morosidade em executar alguma atividade, seja ela física ou mental.
Já a procrastinação é o negligenciamento das atividades, ou seja, quando uma atividade não recebe a devida atenção e a importância que deveria, sendo deixado de lado para a execução de outras atividades com menor importância. Sendo assim, a procrastinação é um subproduto da ansiedade, da impulsividade e do stress.
É assim que funciona: você precisa fazer uma atividade verdadeiramente importante, como um relatório para sua diretoria. Então você senta na cadeira e percebe que está desregulada a altura e leva um bom tempo para ajustá-la perfeitamente. Antes de iniciar você precisa organizar sua mesa que já está bagunçada há uns 3 meses, mas esse é o melhor momento que você encontrou para arrumar. Agora que você pode começar, lembrou que precisa ter a cotação do dólar atualizado, então abre o site de finanças e lê as principais notícias. Começa a escrever e se lembra que precisa fazer uma rápida ligação para um cliente importante. Quando volta para a atividade percebe que já acabou o expediente e vai precisar ficar até mais tarde, para finalizar o relatório. Cancela o jantar com a esposa, o futebol com os amigos e no dia seguinte chega muito cansado para trabalhar, pois o dia anterior foi exaustivo.
Portanto a procrastinação é quando deixamos de fazer algo realmente importante, que vamos postergando e substituindo por outras atividades de menor importância, que roubam nossos momentos com a família, com os amigos e desequilibram nossa vida.
Se quando acaba o dia você percebe que: trabalhou muito e o dia não rendeu; sempre pensa “na próxima vez vou começar mais cedo”; ou se sua vida pessoal e profissional está desequilibrada e você não está vivendo a produtividade, provavelmente, a procrastinação é seu principal vilão e deve ser combatido.
Quem é procrastinador pode ter sérios problemas de segurança, autoconfiança, momentos depressivos, situações em que se julga incapaz.
Pode ser que você tenha se visto nesta situação em algum momento da sua vida, ou que esteja passando por isso hoje. O lado positivo é que é possível reverter, vencer a procrastinação e viver em equilíbrio. Este artigo não tem como objetivo te ensinar a mudar isso, mas vou te dar um “insight” que pode mudar a forma de encarar a procrastinação. Não é nenhum método mágico, apenas pequenas passos que exigirão que você saia da zona de conforto e entre ação.
Identifique as cinco atividades que realmente são importantes no seu dia e comece seu dia por elas; mesmo se você desejar mudar de atividade, será entre as atividades importantes. Não é o melhor dos mundos, mas já é um grande avanço.
Fez sentido para você? Então deixa aí embaixo seu comentário. E se você quiser saber mais sobre produtividade, carreira, gestão, escreva-me também. Pode ser que meu próximo artigo seja para responder a sua pergunta.

Procrastinação ou preguiça?

Recentemente deparei-me com vários materiais na internet falando sobre a procrastinação, dicas e passos, supostamente milagrosos, que podem mudar sua vida. Então decidi dividir com você um pouco mais de informação sobre a diferença de procrastinar e ser um preguiçoso

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O maior evento do futebol mundial iniciou, a Copa do mundo, e nos próximos dias teremos jogos do Brasil que mobilizarão grande parte da população. Por ser uma paixão nacional, várias empresas fazem acordos de compensação de horas, disponibilizam televisores para assistir aos jogos na empresa e em alguns casos, até dispensam os funcionários para assistir em casa. Mesmo não sendo feriado, os recursos humanos têm trabalhado para alinhar uma cultura nacional com os objetivos da empresa. Mesmo nos casos em que a empresa não libera, o funcionário estará com a cabeça lá na Rússia, acessando sites, vídeos e todo material disponível para acompanhar os jogos.
A pergunta que muitos empresários, gestores, funcionários que tem prazos recorrentes de entrega tem é: Como fica a produtividade neste período?
Lembrando o conceito de produtividade do Roberto Shinyashiki: Produtividade é fazer mais com menos recursos. Estes recursos são: tempo, dinheiro e energia. 
Sendo assim, neste momento é que devemos ser mais produtivos e por isso vou compartilhar com você 3 dicas para que você possa fazer mais em menos tempo e assistir aos jogos com a consciência tranquila. 
1) Faça uma análise estratégica de seu dia: Anote todos os prazos de entrega desse dia, eventos, reuniões, inclusive os eventos sociais.
2) Identifique 5 entre essas atividades, as que realmente são importantes e quais são urgentes. De posse dessa informação, distribua em seu plano diário.
3) Por fim, entre em ação! Sim, foque em cada atividade até concluí-la. 
Essas dicas parecem simples inicialmente, mas quando se executa, você verá a dificuldade em se manter focado e a mudança drástica que você terá em relação a produtividade. Sim, você fará mais em menos tempo.
Além dessas dicas, darei para você uma ferramenta que utilizo em meu treinamento Vivendo a Produtividade e para meus clientes de coaching. Para que você possa fazer seu planejamento diário, imprima um por dia e utilize como seu guia de atividades diárias. Basta acessar o link: http://bit.ly/plan_diário e baixar o arquivo em PDF.
Então, uma boa semana e bons jogos!
Para mais artigos como esse acesso nosso blog e nossas redes sociais: www.menteemmovimento.com

3 dicas para produzir mais na semana da Copa?

Nosso país vive uma crise de produtividade em todos os setores. A produtividade brasileira está estacionada desde 1980, de acordo com um estudo publicado pelo banco Credit Suisse, em 2017. Claro que este estudo leva em consideração vários fatores, como a infraestrutura do país, crescimento do PIB, despesas, entre outras variáveis.
Mas como nós podemos melhorar a nossa produtividade, no trabalho, em casa, no dia a dia? Com o aumento do volume de atividades diárias, a cada fim de mês a pressão aumenta e você se sente cada vez mais cansado, sem tempo e pouco produtivo. Aquela sensação que seu dia não rendeu e mesmo assim você está exausto. O seu sono também já não é tão bom, o que reflete no seu próximo dia de trabalho.
Existem várias maneiras de melhorar a produtividade diária, como técnicas, criação de novos hábitos, ferramentas de Coaching, entre outras. Mas o que quero apresentar neste artigo é uma sequência de atividades que poderá te ajudar a partir de hoje a ter um dia mais produtivo. Primeiramente, comece o dia no dia anterior. Sim, o planejamento de amanhã deve começar hoje. Para que a pressão do dia não defina o que você deve fazer, liste as principais atividades que precisam ser feitas no dia seguinte. Isso ajudará você a ter um sono melhor, pois todas as preocupações já estão planejadas e serão executadas, então seu cérebro vai poder descansar.
Em seguida, lembre-se de uma atividade que você tem adiado fazer e que tem consumido sua energia. Sempre deixamos uma atividade para depois por não ser importante no momento, por exemplo passar na escola de inglês para fazer a matricula, e isso se arrasta até o vencimento. Tire essa atividade do seu colo e finalize-a o quanto antes.
Garanta que parte dessas tarefas estejam ligadas a seu sonho, seu projeto pessoal. Mesmo que seja apenas uma pequena tarefa, tenha em mente a necessidade de fazer algo para seu objetivo. Por exemplo, sua meta é fazer uma viagem internacional no final do próximo ano, então garanta que uma pequena tarefa, como definir uma cidade do roteiro esteja no seu plano, isso vai te trazer uma sensação de conquista e que você está mais próximo do seu sonho. No caso da meta profissional essas atividades devem estar alinhadas às suas entregas, como o resultado mensal, relatórios, ao que realmente você foi contratado para fazer.
Ao final do dia, avalie e aprenda com os erros e já planeje o dia seguinte, depois de agradecer pelas coisas boas que ocorreram. Comemore, pois seu dia foi melhor que ontem e amanhã será ainda melhor.

Como ter um dia mais produtivo

Durante essa semana conversei com três pessoas com profissões e cidades diferentes, mas um tema em comum me chamou a atenção. Sabendo que trabalho com processo de Coaching, eles me disseram que a maior dificuldade é manter o foco por um período longo. Exemplos como não ter finalizado um livro, não ter seguido com a dieta, não ter entregue um projeto pessoal, ter desistido de uma oportunidade, são exemplos comuns que você pode estar se reconhecendo ou reconhecendo outra pessoa próxima. Antes das dicas, preciso dizer com sinceridade, isso é normal, não é um “problema” só seu, e vem de longa data.
Desde a época em que nossos antepassados viviam em cavernas, nosso cérebro fica atento a tudo que acontece em volta. Tente por exemplo, fechar o olho e focar em uma única coisa, como sua respiração, por 3 minutos e logo perceberá sua mente buscando entender o barulho da porta, alguém passando do outro lado da sala, uma lembrança de uma reunião ou qualquer outra distração. Pois nas cavernas, tinha-se que ter o cuidado com diversas ameaças e não estar atento aos pequenos sinais poderia significar seu fim. Os grandes executivos indicam a meditação como um ritual diário que aumenta sua produtividade no dia-a-dia, mas esse assunto é para outro dia.
Quando me disseram que queriam ter mais foco, imediatamente perguntei: - Foco em quê? E essa é nossa primeira dica.
1) Para ter foco é necessário ter uma meta, saber para onde quer ir. A expressão “ter foco” significa ter um objetivo, estabelecer um planejamento, ser organizado e ter persistência para atingir as metas e alcançar o que se pretende. Além disso, para que você não seja engolido pela procrastinação, ter uma data definida para que seu objetivo ocorra lhe dará motivo para agir agora.
Mesmo assim, tendo definido uma meta, às vezes você não consegue vencer aquela sensação de querer ficar na cama, deixar tudo para depois.
2) Essa segunda dica, peço licença a Gerônimo Theml ao utilizar seu conceito de propósito inabalável: aquele motivo que faz você largar tudo o que está fazendo e começar a agir na direção do seu objetivo. Este propósito pode ser uma conquista pessoal, uma vitória para sua equipe, família, filhos ou até mesmo um propósito para benefício da humanidade. Eu me lembro muito bem que em pouco tempo eu e a Juliana, quando decidimos nos casar, focamos nossa energia e renda, para pagarmos o casamento. Foi a primeira vez que entendemos a importância do foco, pois nunca tínhamos conseguido acumular aquele dinheiro para fazer uma grande viagem, mas como o propósito tinha uma importância significativa, conseguimos acumular o montante necessário em menos tempo que o esperado. É essa força que temos que procurar.
E esse último exemplo me permite concluir a terceira dica.
3) Procure agentes externos que façam você ir em direção ao seu objetivo, como pessoas que buscam o mesmo que você e tem os mesmos anseios; locais que te inspiram e motivam a buscar seu objetivo. Se você já foi assistir a um jogo de futebol, pense como seria não comemorar um gol, todos a sua volta estão transmitindo essa energia, milhares de pessoas comemorando e “automaticamente” você começa a ter a mesma reação. Crie uma situação que não o deixe voltar atrás; eu, às vezes, para caminhar ou correr, me forço a colocar o tênis e ir até um parque, chegando lá, não tem mais como voltar atrás.
Finalizo, hoje, citando um dos maiores visionários que o mundo já teve, Steve Jobs: “Algumas pessoas acham que foco significa dizer sim para a coisa em que você irá focar. Mas não é nada disso. Significa dizer não às centenas de outras boas ideias que existem. Você precisa selecionar cuidadosamente”.

3 Dicas para manter o foco no que é importante

As pessoas não são tão diferentes entre si, apenas algumas conseguem tirar da experiência, uma maior confiança para incorporar segurança na sua própria capacidade de agir. Não se trata de acertar tudo, mas de se expor para poder arrumar os próprios erros, adquirindo e formando trajetórias com doses cada vez mais crescentes de independência, do tipo que incorpora sua visão pessoal em cada coisa que lê, observa e faz.&nbsp;Medos, eu tenho, você tem. Muitas vezes ao encarar qualquer coisa nova achamos que o coração não vai agüentar de tanto saltar, mas quando continuamos nos ajustes aqui e ali logo percebemos que os problemas, mesmo se vencidos, não param. A atividade exercida pelos novos obstáculos, enquanto evitar acúmulos manterá seu coração longe da falência, pelo uso e estimulo da determinação diante da necessidade do se manter competente, absorver desafios, novas metas e resultados.&nbsp;A crônica das nossas historias, não diferem pelas coisas que falamos, mas pelo entendimento daquilo que suas formas representam. A composição do nosso refinamento está nessas pequenas inclusões dos detalhes, típico daqueles que se preocupam com uma vírgula, ou por um mergulho a mais para formar o real sentido do que se pretende.A aplicabilidade de tudo que o mundo nos oferece deve estar incorporada junto com aptidões para que as atividades tenham o tamanho das ambições e uma capacidade reduzida de riscos. Na verdade a pessoas agem pela compreensão do até onde podem ir, limitando-se por ficar sentadas ou a caminhar até o limite das reações legais. Num caso ou no outro, todos gastamos muito tempo, mas sempre tem gente que sabe colocar mais qualidade do que quantidade no que faz.Sérgio Dal Sasso é palestrante, consultor estratégico e escritorwww.sergiodalsasso.com.br&nbsp;

Processos assertivos em carreiras e profissões

Por que tantas pessoas estão escolhendo o silêncio, mesmo sem anunciar



Existe um movimento silencioso acontecendo nas redes. Pessoas que sempre foram presentes, constantes, quase cronistas da própria rotina, simplesmente deixaram de postar. Não houve anúncio de pausa, não houve texto de despedida, não houve declaração dramática. Apenas um afastamento orgânico, lento, quase imperceptível.



O curioso é que, ao contrário de outras tendências digitais, essa não surgiu de repente. Ela se espalhou como uma mudança de clima: discreta, mas impossível de ignorar.



E talvez seja preciso olhar com mais cuidado para entender o que está por trás dessa decisão coletiva de desaparecer aos poucos.



Ao longo dos últimos anos, postar deixou de ser somente um gesto espontâneo. Tornou-se uma equação invisível que envolve expectativa, performance, formato, previsibilidade e uma sensação constante de estar sendo avaliado. A tecnologia moldou o modo como produzimos e apresentamos nossas experiências, e isso criou um tipo de desgaste que não é imediato, mas profundo.



Kyle Chayka, autor de&nbsp;Mundo Filtrado, descreve como os algoritmos criaram um ambiente em que tudo parece padronizado. A estética, a opinião, o ritmo, a presença. Os aplicativos aprenderam a prever o que queremos ver, mas também aprenderam a sugerir o que deveríamos ser. A lógica de recomendação não apenas organiza o feed. Ela orienta comportamentos.



Com o tempo, aquilo que compartilhamos começou a se alinhar mais à lógica da plataforma do que ao nosso impulso humano de expressão. O resultado foi uma erosão silenciosa da espontaneidade.



A exaustão digital não acontece de um dia para o outro. Ela é construída no acúmulo de pequenas decisões que, juntas, começam a pesar. A foto que não parece boa o suficiente. O texto que parece longo demais. A sensação de que todo movimento precisa fazer sentido publicamente. O receio de parecer inadequado. O incômodo de se ajustar a expectativas que ninguém declarou, mas que todos conhecem.



A soma disso tudo é um cansaço que não grita. Só diminui o volume.



E aí o silêncio se torna resposta.



Mas há outro lado dessa história, e talvez seja o mais importante: o silêncio também pode ser escolha. Uma forma de recuperar o espaço interno que ficou soterrado pela necessidade constante de presença digital. Não é fuga. Não é renúncia. É uma tentativa de viver um pouco mais para dentro, sem transformar tudo em conteúdo.



É curioso pensar que, enquanto as plataformas nos incentivam a sermos cada vez mais visíveis, algumas pessoas estão preferindo a invisibilidade. Não como abandono, mas como cura. Não como desaparecimento, mas como reencontro.



Há algo de saudável nesse movimento. Algo que devolve textura à vida, que devolve pausa, que devolve profundidade ao que antes era apenas registro.



Talvez seja cedo para chamar isso de tendência. Talvez seja apenas um reflexo de maturidade digital. Talvez seja uma mudança no entendimento do que vale a pena mostrar.



O fato é que a grande pausa invisível da era digital não significa uma rejeição às redes. Significa uma nova forma de estar nelas. Uma forma que não exige prova de vida a cada dia. Uma forma que reserva espaço para o que não precisa ser compartilhado. Uma forma que respeita o tempo da experiência antes do tempo da publicação.



No fim das contas, o silêncio pode ser menos ausência e mais presença. Um modo de existir longe da necessidade constante de ser visto.



E é possível que seja justamente desse silêncio que surja uma relação mais verdadeira com o digital — e, principalmente, com a vida fora dele.



<h2 class="wp-block-heading">Leitura recomendada</h2>



<figure class="wp-block-image aligncenter size-full"><img src="https://cms-prd.administradores.dev/app/uploads/2025/11/71Y676qSFeL._AC_UF10001000_QL80_-1.jpg" alt="" class="wp-image-423919"/></figure>



Para aprofundar a discussão sobre como forças invisíveis moldam nossa percepção, comportamento, estética e até identidade e o que consideramos espontâneo na era digital, recomendo a leitura de&nbsp;“Mundo Filtrado – Por que tudo parece igual na era dos algoritmos?”, de Kyle Chayka, publicado pela&nbsp;Benvirá. A obra oferece um panorama atual e instigante sobre os impactos do design algorítmico na cultura contemporânea e ajuda a entender por que nossas expressões online parecem cada vez mais guiadas por filtros, tendências e previsões algorítmicas.

A grande pausa invisível da era digital

A gestão do estresse no ambiente de trabalho transcende a mera mitigação de fatores negativos; ela engloba a criação intencional de um espaço onde o estresse construtivo possa florescer



No dinâmico cenário corporativo atual, a palavra "estresse" frequentemente evoca uma conotação negativa. Mas ele tem uma natureza dual: o estresse positivo (eustresse) que impulsiona o crescimento e o estresse negativo (distresse) que pode levar à exaustão. A habilidade de diferenciar entre esses dois tipos de estresse éum elemento significativo de saúde mental, liderança eficaz e, consequentemente, sucesso organizacional. Para as organizações que buscam prosperar, a gestão proativa do estresse é essencial, impactando tanto o bem-estar individual quanto a performance coletiva.



<h2 class="wp-block-heading">Eustresse: o catalisador para o crescimento e a inovação</h2>



O eustresse é frequentemente descrito como a forma positiva do estresse, aquela que nos motiva e energiza, é caracterizado como o tipo de estresse que inspira e motiva indivíduos a agir, como por exemplo a adrenalina antes de uma grande apresentação, a emoção de iniciar um novo projeto ou a véspera de alcançar um objetivo desafiador. Este tipo de estresse pode melhorar a função cognitiva, aumentar o desempenho e aprimorar o bem-estar geral. Pesquisas, incluindo um estudo publicado no Journal of Occupational Health Psychology, indicam que indivíduos que experimentam eustresse relatam maior satisfação no trabalho e menores níveis de esgotamento.



A raiz do eustresse reside em uma avaliação positiva de situações desafiadoras. Um artigo sobre o desenvolvimento e validação de uma medida de estresse explica que o conceito de eustresse encontra suas raízes na psicologia positiva e no comportamento organizacional, sendo cunhado por Hans Selye em seu livro “The stress of live” datado de 1956, que o diferenciou do distresse. Selye conceituou o estresse como uma resposta não específica a um estressor com efeitos tanto negativos quanto positivos, sendo os positivos denominados eustresse.&nbsp;



De acordo com o artigo “Development and Validation of a Short Measure of Emotional, Physical, and Behavioral Markers of Eustress and Distress (MEDS)” de Helen Pluut, Petru L. Curs e Oana C. Fodor, os marcadores do eustresse incluem reações emocionais positivas, como sentir-se animado/excitado, determinado e alerta. Fisiologicamente, manifesta-se em sentir-se energizado, fisicamente em forma e cheio de vida. Comportamentalmente, pessoas sob eustresse estão prontas para agir, dispostas a expandir esforços e preparadas para se engajar em suas tarefas, como detalhado em uma tabela de itens e distribuições de especialistas.





<h2 class="wp-block-heading">Distresse: a barreira para o sucesso e o bem-estar</h2>



Em contrapartida, o distresse representa a forma negativa e debilitante do estresse que pode sobrecarregar indivíduos e prejudicar o desempenho. Ele surge de situações percebidas como ameaças, como carga de trabalho excessiva, conflitos interpessoais ou insegurança no emprego. Os efeitos do distresse são amplamente prejudiciais, podendo levar ao esgotamento, ansiedade, depressão e diminuição da produtividade, além de estar ligado a várias questões de saúde, incluindo ansiedade, depressão e problemas cardiovasculares. O American Institute of Stress, aponta que aproximadamente 75% dos adultos relatam sintomas físicos de estresse, e cerca de 33% sentem que vivem sob estresse extremo.



A avaliação de um estressor como ameaçador é o ponto chave do distresse. O artigo citado anteriormente sobre a medida de estresse o descreve como um tipo de estresse destrutivo, que reflete um estado de excitação emocional negativa associado à insatisfação e ao desengajamento. Situações de distresse são avaliadas como ameaçadoras e não desafiadoras.



Os marcadores do distresse incluem sentir-se nervoso, tenso e irritado emocionalmente. Fisiologicamente, as pessoas podem sentir-se cansadas, exaustos e esgotadas. Comportamentalmente, o distresse pode levar à incapacidade de concentrar-se no trabalho/estudo, de lidar com problemas e a cometer muitos erros.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Diferenças cruciais e como identificá-los</h2>



Para gerenciar eficazmente o estresse em um ambiente, é crucial entender as distinções fundamentais entre eustresse e distresse. De acordo com o mesmo artigo sobre a medida de estresse, há uma clara diferenciação baseada em quatro dimensões:



Quantidade de Demanda: O eustresse está associado a níveis moderados de demanda, enquanto o distresse está ligado a níveis baixos ou altos de demanda. Isso alinha-se à Lei de Yerkes-Dodson, que sugere que o melhor desempenho ocorre em níveis moderados de excitação.Grau de Controle: Indivíduos em eustresse geralmente têm um controle médio a alto sobre a situação estressante. Em contraste, o distresse é marcado por pouco ou nenhum controle, o que pode ser um fator significativo de acordo com o Modelo de Demandas-Controle de Karasek.Avaliação de Ameaça: O eustresse apresenta baixa ameaça, enquanto o distresse envolve alta ameaça.Avaliação de Desafio: Situações eustressoras são percebidas como de alto desafio, enquanto as distressoras são de baixo desafio.



Além dessas dimensões, a identificação se dá pelos marcadores emocionais, físicos e comportamentais detalhados anteriormente. Por exemplo, um funcionário animado com um novo projeto (eustresse) é diferente de um sobrecarregado e irritado (distresse). É de grande importância as empresas e líderes serem proativos no reconhecimento dos sinais em si mesmos e em suas equipes.



<h2 class="wp-block-heading">Estratégias de gestão: cultivando o eustresse e combatendo o distresse</h2>



Todas as áreas e cargos vinculados à de gestão de pessoas desempenham um papel central na criação de um ambiente que promova o eustresse e mitigue o distresse. Alguns exemplos de estratégias práticas:



<h3 class="wp-block-heading">Cultivando o Eustresse:</h3>



Estimular o Planejamento de Metas: Guiar os membros da equipe para definir metas claras, desafiadoras e alcançáveis (por exemplo, usando o framework SMART). Funcionários que perseguem metas claras e alcançáveis são mais entusiasmados e satisfeitos em seu trabalho.



Promover uma Mentalidade de Crescimento: Incentivar uma cultura que abraça obstáculos e vê falhas como parte do processo para o sucesso, construindo resiliência e pensamento inovador.



Celebrar os Sucessos: Reconhecer conquistas e esforços, grandes ou pequenas, para reforçar o estresse positivo. Isso pode ser feito através de reconhecimentos formais ou informais.



Facilitar a Comunicação Aberta: Criar um ambiente onde os funcionários se sintam à vontade para discutir suas necessidades, impedimentos e estressores, permitindo identificar e abordar problemas antes que escalem.



Apoiar o Equilíbrio entre Vida Profissional e Pessoal: Implementar políticas que impulsionem a flexibilidade e a harmonia entre trabalho e vida pessoal. Estudos da Harvard Business Review mostram que organizações com arranjos flexíveis têm menores níveis de estresse e maior satisfação dos funcionários.



<h3 class="wp-block-heading">Combatendo o distresse:</h3>



Reuniões Individuais Regulares: Realizar reuniões individuais com os membros da equipe para avaliar sua carga de trabalho e bem-estar emocional, identificando questões subjacentes.



Implementar Programas de Gerenciamento de Estresse: Investir em workshops que abordem técnicas como mindfulness, gerenciamento de tempo e exercícios de relaxamento.



Fornecer Recursos de Saúde Mental: A Organização Mundial da Saúde (OMS), afirma que investir em saúde mental pode render um retorno de US$ 4 para cada US$ 1 investido, ecoando os benefícios econômicos detalhados em um relatório global de saúde mental.



Nutrir uma Cultura de Apoio: Reduzir o estigma associado à saúde mental é crucial para promover um ambiente acolhedor e de apoio, algo também enfatizado no relatório global de saúde mental, que descreve o estigma como uma barreira significativa para o acesso a serviços.



Monitorar a Distribuição da Carga de Trabalho: Acompanhar a alocação de tarefas para evitar a sobrecarga de indivíduos, utilizando ferramentas de gerenciamento de projetos.



A gestão do estresse no ambiente de trabalho transcende a mera mitigação de fatores negativos; ela engloba a criação intencional de um espaço onde o estresse construtivo possa florescer. Em um mundo onde o estresse é inevitável, o desafio reside em transformá-lo em um catalisador para o crescimento e a inovação. Ao reconhecer as diferenças entre eustresse e distresse, e ao implementar estratégias direcionadas para cada um, as empresas podem construir equipes mais resilientes, produtivas e, acima de tudo, saudáveis. O bem-estar mental não é apenas uma questão individual, mas um pilar fundamental para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer organização.

Procrastinação ou preguiça?

Eduardo Vieira

Consórcio: aprenda a usá-lo para atingir suas metas, com Alysson Tosin | Café com ADM 472

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