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A automação de processos está cada dia mais presente em nossa rotina. Seja no âmbito pessoal ou no ambiente corporativo, a verdade é que as tarefas antes realizadas de forma manual e onerosa, hoje são concluídas com poucos cliques em nossos smartphones.
Essa escalada tecnológica, somada ao Projeto de Lei N º 6.549/2019, que tem o objetivo de incentivar o uso da Internet das Coisas, com taxação zero dos sistemas de comunicação máquina a máquina, podem render ao país maior competividade, eficiência e produtividade às indústrias e empresas. 
<h3>O que é automação de processos?</h3>
Dito isso, pode-se entender a automação de processos como a transferência de tarefas realizadas manualmente por pessoas para algoritmos, equipamentos ou máquinas. Esse processo refere-se à utilização da tecnologia em benefício de tarefas operacionais, gerando um controle de fluxo de tarefas mais eficiente. Relatórios gerenciais, geração de indicadores e maior transparência e assertividade nas tomadas de decisões são alguns dos benefícios da automação de processos.
Toda empresa precisa de um relatório financeiro, certo? Com o uso de determinadas ferramentas de tecnologia, essas informações são compiladas de forma automática, através de sistemas de extração de dados, a partir dos bancos de informações do negócio.
Avançando um pouco o assunto, com toda a certeza, podemos mencionar a importância da automação no ramo de pagamentos. A prática vem transformando o mercado e consolidando o e-commerce. Nos atuais sistemas on-line, há diversas opções de pagamentos por boleto, cartão, Débito Direto Autorizado (DDA), entre outras. Tudo de maneira simples e fácil, com a finalidade de simplificar processos e eliminar a burocracia e, claro, o mais importante: reduzir custos.
<h3>Como aplicar a Automação nas estratégias de Marketing da minha empresa? </h3>
Hoje em dia, existem vários softwares ou plataformas que podem ser utilizados para automação de processos no Marketing. Com um mercado cada vez mais agressivo e concorrido, a competitividade, agilidade e os resultados são peças-chaves para o sucesso. O uso das ferramentas citadas acima acaba por produzir ainda mais vantagens a quem opta por elas.
Abaixo vamos explorar algumas opções de Automação de Processos, visando o aumento de vendas, otimização do tempo e eficiência no funil de atração da empresa. 
1.	Fluxos de Automação
Uma estratégia já difundida na maioria das grandes organizações, a criação de fluxos consiste basicamente em uma sequência de ações, disparadas por gatilhos definidos na ferramenta. Ou seja, pode ser disparo de um e-mail de cobrança, uma mensagem de acompanhamento ou rastreio de pedido ao WhatsApp ou a notificação de uma promoção via aplicativo. 
Os fluxos são ferramentas constantes para o marketing de conteúdo. Os e-mails de nutrição, por exemplo, também são aliados do e-commerce. Podem ser vinculados ao abandono de um carrinho de compras ou, até mesmo, ao setor Comercial para estratégias de upsell e cross sell. Outra maneira bem conhecida de se utilizar os fluxos de automação são as campanhas de indicação. Afinal, quem nunca recebeu uma SMS pedindo para indicar um amigo em troca de benefícios ou descontos especiais? 
2.	Relatórios
A Automação também propicia uma visão mais clara sobre o Marketing, uma vez que a empresa tem seus KPIs (Indicador-Chave de Desempenho) bem definidos. 
Há ferramentas no mercado que possibilitam diversas integrações com as redes sociais, com sites, ERP (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) e CRM (Customer Relationship Management). Essas são opções que mapeiam todas as métricas que são importantes ao negócio de forma automatizada. Assim, é possível ter, em tempo real, dados como percentual de Churn, ticket médio, Lifetime Value e métricas mais simples, como o custo por lead e o custo por venda. 
Com esses relatórios, é possível transformar essas informações em táticas para a otimização do ciclo de vendas e aumento da receita. Assim, o gestor pode perceber mais claramente os gargalos e os itens que são mais vendidos, procurados ou que geram maior valor à empresa. 
3.	Retenção de clientes 
Para falarmos sobre a retenção de clientes, não podemos deixar de mencionar o atendimento. Afinal, ele é a “cara” da sua empresa. Cada vez mais, a comunicação ocorre de forma relacional, ou seja, deixa de ser feita apenas quando há algum problema. Neste cenário, entram os famosos Chatbots.
Com custo cada vez menor, a ferramenta pode funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. Por consequência, promove um atendimento ágil e eficaz a clientes e potenciais compradores. As possibilidades para sua utilização são incontáveis, uma vez que você pode disponibilizá-lo através de diversos canais como Facebook, WhatsApp, Telegram, Site e aplicativos.
Um grande atrativo para o seu uso é a possibilidade de dar alma ao algoritmo. Muitos Chatbots são baseados em Inteligência Artificial (IA) e utilizam o Processamento de Linguagem Natural (PLN) para entender variações linguísticas de clientes. A partir disso, buscam no seu banco de dados como dar a melhor resposta possível aos questionamentos.
Os bots podem ser utilizados para:
<ul>
<li>Marcar consultas ou agendamentos;</li>
<li>Automação dos processos de venda;</li>
<li>Abertura de chamados ou SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor);</li>
<li>Captação de leads;</li>
<li>Retenção de contatos;</li>
<li>Pesquisa de Satisfação (podendo ser até mesmo no modelo de Net Promoter Score, o renomado NPS).</li>
</ul>
4.	Segmentação de Público e Gerenciamento de Campanhas
A partir do cruzamento de informações de redes sociais e de dados de seus sistemas, é possível criar melhores segmentações para uso em campanhas de Marketing Digital. Assim, é possível fornecer experiências cada vez mais personalizadas e assertivas aos clientes, melhorando drasticamente a eficiência de Marketing e, consequentemente, melhora no Retorno sobre o Investimento (ROI).
O mercado também já fornece algoritmos que analisam e criam regras que permitem pausar seus anúncios de forma automática ou que enviem notificações quando você estabelece condições específicas. Existem também ferramentas que incrementam o desempenho das campanhas digitais de forma autônoma, através da atualização automática dos lances.
Em suma, esses são apenas alguns dos conceitos e formas de aplicar a automação de Marketing. Então, vale o conselho: não se apresse e reflita. Defina os KPIs, reúna-se com seu time e discuta quais ferramentas devem ser aplicadas e quais estratégias utilizadas para melhor a eficiência e resultados no setor.

Por que investir em automação de Marketing em 2021?

Hoje em dia, existem vários softwares ou plataformas que podem ser utilizados para automação de processos no Marketing, mas como aplicá-los?

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Com múltiplos canais de comunicação, as formas de disponibilizar conteúdos ao público e o contato com os clientes também se diversificaram. Portanto, antes de entrarmos no assunto deste artigo, vamos falar brevemente sobre outros conceitos, como: singlechannel, multichannel crosschannel.•	Singlechannel: É uma das estratégias mais simples. Utilizada principalmente por pequenas empresas, marcou a era da pé-internet, contudo, no panorama atual, tornou-se obsoleta. Consiste em oferecer apenas uma canal de comunicação, virtual ou físico.•	Multichannel: É um dos modelos mais próximos do ideal, uma vez que possibilita expor produtos em diversos canais de comunicação. Envolve sites, redes sociais e loja física. Entretanto, o Multichannel não apresenta a conexão que causa uma experiência necessária e completa. Por exemplo, a loja física pode apresentar preços e condições de pagamento diferentes do site. E, por sua vez, os atendimentos em redes sociais podem possuir outro tom de comunicação, diferente do call center. •	Crosschannel: Atualmente, deixou de ser um canal de comunicação para se tornar um argumento de venda. É uma estratégia onde dois ou mais canais se cruzam e realizam uma combinação, por exemplo, de loja física e virtual. Vemos muito no dia a dia: você compra um produto no site da empresa e o mesmo pode ser retirado na loja física. Ou seja, a comunicação terminou no ponto “a” e terminou no ponto “b”.Uma vez que retomamos os termos acima, vamos falar sobre Omnichannel e o que ele significa atualmente.Proveniente do latim “omne” significa “todo” ou “inteiro”. Por sua vez, Omnichannel é a estratégia que inclui uma única experiência em todos os canais. Em outras palavras, a fusão do online com o offline. Seu primeiro passo compõe a integração dos meios de comunicação da empresa, como as redes sociais, site, aplicativos e loja física. Com isso, é preciso personalizá-los de acordo com o público-alvo.Para você que não costuma lidar diretamente com o termo, público-alvo é a segmentação de mercado que você irá se comunicar. Nada mais é do que a parcela de pessoas que consome, compra ou acessa seus produtos. Geralmente é dividida por grau de escolaridade, objetivos, interesses e, até mesmo, demografia.Essa integração presente no Omnichannel visa alinhar, como dito anteriormente, online e offline. Desta forma, eliminam-se as lacunas para o cliente, padronizando sua jornada de compra e, claro, entre as áreas da empresa (desde o Marketing, até o setor de Vendas e o SAC).Para aplicá-lo em sua rotina, será preciso montar organogramas de atendimento, padronizar a comunicação e a identidade visual. Após a união dos canais, realize pesquisas com seus consumidores para saber informações relevantes sobre a experiência de navegação, compra e atendimento. É fundamental possuir um plano de ação para solucionar possíveis gargalos. Afinal, o feedback é uma etapa muito importante na experiência do seu cliente, independente do meio de interação.A tecnologia é a chave de todo o processo. Portanto, sim, é possível unir as redes sociais, seu site e a loja física. Porém, para que a estratégia saia do papel, os dados de seus clientes devem estar integrados. É importante lembrar: ao solicitar qualquer informação aos seus clientes, consulte seu setor Jurídico ou um especialista na nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).Na prática, se um cliente visita sua loja virtual e se cadastra, ele se torna um lead. Quando a pessoa for à uma loja física, deve ser possível acessar o histórico no ambiente virtual da marca. Assim, os vendedores e consultores podem conhecer seus interesses e ter em mãos informações valiosas. Portanto, personalizam o atendimento, oferecendo produtos que o consumidor terá maiores chances de adquirir.Essa gama de informações, conhecida também como Big Data, vai ajudar sua equipe de vendas a ser mais assertiva, oferecendo os itens ideais para o cliente, de acordo com gosto e a necessidade, baseados em seu histórico digital.Outro passo muito importante é o pensamento integrado. Isso deve ser feito através da famosa automação de Marketing. Ela traz diversos benefícios como a nutrição de leads, maior eficiência no funil de vendas, comunicação em massa e personalizada e promoções assertivas, baseadas em dados passados.Além desse passo, que pode ser realizado por um sistema de CRM ou assemelhado, temos os chatbots. Eles são capazes de conversar com uma pessoa de maneira tão humana quanto você é capaz de imaginar. Alguns oferecem o processamento de linguagem natural através de uma Inteligência Artificial. Pode-se citar, por exemplo, a Bia do Bradesco. E, por que o chatbot é fundamental?A resposta é simples. Atualmente, é possível criar canais de comunicação integrados em plataformas como:<ul><li>WhatsApp;</li><li>Facebook Messenger;</li><li>Telegram;</li><li>Sites em geral;</li><li>Sistemas de call center;</li><li>Lojas virtuais.</li></ul>ConclusãoCom o cliente cada vez mais conectado e no controle do processo de vendas, é necessário que empresas de todos os tamanhos facilitem ao máximo que seus consumidores, leads ou prospects comprem os itens desejados e entrem em contato. Isso é a mentalidade que o Omnichannel prega. Como visto, para aplicá-lo é preciso unir as fontes de dados através de um CRM. É necessário apostar também na automação, gerando insights para a equipe de venda. Outro ponto importante é padronizar a identidade visual: o ambiente físico deve se comunicar com o ambiente online.Lembre-se: todos os canais devem interagir, pois fazem parte do ecossistema da empresa. Fazem parte, portanto, da experiência do cliente. Nisso, entram os chatbots para prestar um atendimento de excelência sete dias por semana, 24 horas por dia.

Estratégias de comunicação: como o Omnichannel está revolucionando o mercado?

Com a globalização, surgiram novas oportunidades e desafios. As informações agora são disseminadas instantaneamente, houve o surgimento de diversas novas empresas multinacionais e transnacionais, além do surgimento de blocos econômicos e a diminuição das barreiras comerciais. Neste aspecto, temos as marcas, que deixaram de ser apenas um ativo e se tornaram a identidade de um produto, empresa ou organização. A American Marketing Association define-as como: “um nome, termo, símbolo, desenho ou uma combinação desses elementos que deve identificar os bens ou serviços de um fornecedor e diferenciá-los dos da concorrência”. Em outras palavras, então, a marca é um conjunto de atributos que auxiliam os consumidores a tomar uma decisão, enxergando mais ou menos valor em um produto. E, nesta afirmação, temos o primeiro conselho: criar uma marca pode ser um grande desafio. Mas, lembre-se: é necessário dar profundidade, voz e características que gerem uma “cara” à empresa. Essas particularidades devem ser, preferencialmente, únicas. Mas, em termos gerais, devem suprir a necessidade ou desejo do público-alvo da organização.Falando em público-alvo, existem diversos motivos que fazem um cliente comprar de uma determinada marca. É importante manter essas razões intactas, para que eles voltem a consumir. Clientes fiéis maximizam os lucros. Essa é uma lição que a Apple, por exemplo, aprendeu muito bem.<h3>O peso da boa construção da personalidade de uma marca</h3>A Apple nunca precisou de campanhas elaboradas, propagandas e promoções de lançamento para vender seus produtos. Muito pelo contrário, o preço baixo nunca foi uma estratégia da empresa, visto que seus produtos sempre foram caros e, mesmo assim, sempre venderam.O poder quase religioso da Apple é mais forte, mais presente e pode ser caracterizado como um estilo de vida. Mesmo após uma década do lançamento do primeiro iPhone, as pessoas ainda fazem fila nas portas das lojas para esperar o lançamento do novo modelo. Mas, o que diferencia a Apple das concorrentes? O primeiro passo se dá, com certeza, com a experiência do usuário. Com um design exclusivo, a empresa constrói todas as partes de seu aparelho. Assim, torna-o uma peça única, feita para o seu consumidor. Esse sentimento é despertado, mesmo com a venda de milhões de unidades todos os anos.Falando em sentimentos, a Apple sabe criar o que podemos chamar de senso de pertencimento. Quando você tem um iPhone, passa a ser parte de uma comunidade. Ou seja, você não é um mero usuário da tecnologia e sim, alguém que faz parte de um grupo seleto de usuários. Outro ponto importante é: a marca não tem medo de inovar. Em 2020, anunciou a retirada da venda de seus carregadores junto aos celulares, com a missão de zerar a emissão de carbono em toda sua cadeia de produção até 2030.A ação, além de ser sustentável, também pode ser considerada como um golpe de Marketing. Isso porque, foram e ainda serão publicados inúmeros artigos e reportagens sobre o fato, o que gera publicidade gratuita à marca. Isso traz o alcance de milhões de pessoas, apenas pela divulgação de sua estratégia para o futuro.E, como eu posso realizar uma análise da força da minha marca?Você já deve ter ouvido falar em Benchmarking, certo? O estudo serve como uma análise da concorrência e deve promover o conhecimento das melhores práticas usadas por seus concorrentes e que podem ser replicadas em seu empreendimento. Após, basta usar a análise SWOT. Ela é composta por quatro fatores:<ul><li>Strength (Força): são os pontos fortes da empresa, ou seja, tudo aquilo que ela faz de melhor, em comparação à concorrência;</li><li>Weakness (Fraqueza): o que você precisa melhorar, gargalos internos que geram desvantagem no mercado;</li><li>Opportunities (Oportunidades): são os elementos do mercado que você pode usar a seu favor;</li><li>Threats (Ameaças): da mesma forma que as oportunidades, as ameaças também pertencem ao mercado. Apesar de serem externas, podem causar problemas ao objetivo do negócio. </li></ul>Após a análise SWOT, um plano de ação deve ser criado. Assim, o gestor pode aproveitar as oportunidades e se precaver das ameaças, além de explorar os pontos fortes e entender como melhorar os pontos negativos.Outra boa ferramenta para o alinhamento e a construção de uma marca é a pesquisa. Como vimos, é necessário dar ao seu público-alvo uma razão ou diversos motivos para continuar a comprar. Hoje em dia, apenas um atendimento qualificado ou um produto de qualidade não são bastante para fidelizar o cliente. Por isso, entender suas necessidades é essencial.Para isso, a empresa precisa ter seu tom e voz. Precisa estar em harmonia com seu público. É aí que entra a pesquisa, o Big Data e as redes sociais para mapearem o interesse e as características dos seus consumidores. Encontrar a voz certa para sua marca é, muitas vezes, dar sentido, razão ou um estilo de vida ao consumidor. Outras vezes, pode ser apenas estar presente com uma entrega rápida ou benefícios exclusivos. Por isso, a extração de dados é essencial para gerar uma diretriz mais eficiente e uma comunicação mais eficaz. Portanto, a empresa deve definir seus valores fundamentais, gerando assim, uma conexão com seu público.Um exemplo batido, mas válido, é da Starbucks. Em 2012, a empresa, que já estava há anos no mercado, desde 1971, sendo uma cafeteria renomada, decidiu que seu atendimento deveria ter um caráter mais pessoal. Afinal, com o aumento da concorrência, seus consumidores estavam passando a procurar outras opções. Assim, os colaboradores começaram a utilizar crachás de identificação. O espaço do copo que antes se destinava a receber o nome da bebida, passou a dar lugar ao nome do cliente. Essa iniciativa tornou o serviço mais personalizado e o ambiente do café assumiu um ar familiar. Ou seja, a Starbucks deixou de ser apenas uma cafeteria para se tornar um ambiente mais amigável.Podemos afirmar, então, que a empresa, através da criação de valor, deve-se considerar um organismo vivo e adaptável ao mercado. Sem perder sua essência, a Starbucks continuou e continua vendendo café. Mas, esse simples ato transformou a marca em uma experiência, um estilo de vida, criando assim, um relacionamento duradouro e saudável com seu público.<h3>Branding e Identidade de Marca</h3>A identidade da marca é a soma de todos os seus componentes, desde sua história, que é tangível, até seu legado e conexões, que são intangíveis. E, é aí que entra o Branding, que nada mais é do que uma forma de gerir as estratégias de um negócio. Essa gestão inclui um planejamento a curto e, também, a longo prazo. Além disso, também envolve a criação e o gerenciamento dos elementos de identidade visual para potencializar a percepção da empresa na mente dos consumidores.Você provavelmente já ouviu as frases: “Just do It”. “Amo muito todo isso”. “Quem pede um, pede bis”. “Tem 1001 utilidades”. “A verdadeira maionese”. Acho que você já entendeu, né? Esse é o poder do Branding. Mesmo sem dizer a marca, apenas com o slogan, é possível criar uma conexão e sabermos qual empresa o interlocutor está se referindo. Por isso, uma estratégia inteligente, baseada em dados, deve garantir ao seu negócio, marca ou empresa, um crescimento saudável, conquistando e fidelizando consumidores de forma exponencial e orgânica, chegando em casos onde a marca passa a ser sinônimo do produto. Cá entre nós, você não vai ao mercado comprar uma lâmina de barbear ou uma esponja de aço, não é mesmo? Você busca a Gillette e o Bombril.Por fim, além da qualidade, do suporte, da comunicação e da assertividade, a empresa deve possuir um propósito, que nada mais é do que sua razão de existir. Isso não se trata do lucro. Envolve, mais do que isso: por que sua marca deve existir? Por que ela foi criada? O que sua empresa quer conquistar no mercado e na sociedade? Por exemplo, o propósito da Airbnb é acreditar que é possível existir um mundo onde as pessoas podem pertencer a qualquer lugar. Não é apenas um serviço de hospedagem por algumas horas. É o propósito de gerar valores, de criar conexões. Essa conexão é o fator-chave de sucesso de qualquer marca.A partir do propósito, vem o posicionamento, a identidade visual, a tipografia e as cores de uma marca. Por sua vez, são elas que conseguem se aliar à comunicação e, através da Psicologia, atingir seus objetivos. Por exemplo, toda cor tem seu significado: vermelho pode estar associado ao sentimento de fome, mas também ao amor e paixão. O azul é associado aos sentimentos de confiança, verdade, serenidade e intelectualidade. Assim, entendemos que não é por acaso que o logo do iFood é vermelho e o da Porto Seguro ser azul.Em suma, agora você entendeu a importância desses processos para sua marca. E mais do que isso, como aplicá-los continuamente. Assim, você traz um propósito à sua empresa, além de uma alma e da humanização do seu negócio. Isso tudo, portanto, é a chave de uma relação saudável e duradoura com seus consumidores.

Como criar a identidade e a personalidade de uma marca?

Com o avanço da Tecnologia e o maior poder de processamento, armazenamento e análise de dados, é natural que existam alguns novos conceitos a serem estudados e aplicados. Por serem novidade, naturalmente, seus usos no universo dos negócios podem ser confusos. Muitas dessas novas ferramentas podem e estão cada vez mais empregadas no ramo corporativo. Elas permitem aprimorar a gestão do negócio, facilitando o controle de dados e melhorando o fluxo de informações. Técnicas como o Big Data e Business Intelligence, por exemplo, surgiram a partir dessa modernização. Mas, afinal, qual a diferença entre elas?Esses instrumentos são confundidos por apresentarem algumas similaridades entre si e, também, por serem complementares. Neste artigo, veremos como diferenciar a atuação de cada uma e sua aplicabilidade no dia a dia!O primeiro passo para entendermos a diferença, é por em prática a cultura Data Driven. O conceito compreende a gestão de empresas ou negócios que organizam seus processos e métricas com base em dados, fugindo assim de decisões embasadas em intuição, instinto, exemplos ou achismos.Atualmente, são estabelecidos três pilares para entendermos a cultura voltada aos dados. É necessário prestar atenção aos métodos de coleta e análise dessas informações. Alguns outros fatores, como a democratização dos dados, garantiria da qualidade das informações e governança, também são essenciais. Sendo assim, os pilares são:<ul><li>Business Intelligence</li><li>Big Data</li><li>Business Analytics</li></ul><h3>Então, o que é Business Intelligence?</h3>Também chamado de Inteligência Empresarial, o Business Intelligence (BI) pode abranger todos os setores da empresa, desde o Financeiro, Operacional, Comercial e Marketing, por exemplo. De forma simplista, o BI é um conjunto de metodologias, processos, métricas e estruturas, aliados a algoritmos e softwares que transformam grandes quantidades de dados em insights de negócio. Essas informações contribuem para a melhora do processo de tomada de decisões, a partir da criação de evidências e fatos.Para aplicar o Business Intelligence em seu negócio, são necessários três passos:<ol><li>Coleta de dados: Todas as informações da empresa, envolvendo dados de consumo, compras, vendas, ou seja, tudo que for mensurável deve ser armazenado e complicado. A ideia é cruzar o máximo de dados possíveis para gerar relatórios analíticos. Essas informações devem ser confiáveis e, de preferência, atualizadas em tempo real ou com o menor delay possível. Elas são determinantes para vislumbres de curvas de consumo, aumento ou diminuição de receitas, queda e aumento na produtividade e diversas outras possibilidades.</li><li>Organização dos dados e Insights: As informações recolhidas devem ser organizadas em um banco de dados ou plataforma similar. Assim, o acesso e a compilação são facilitados. A partir disso, pode-se criar dashboards que permitem a visualização das informações de forma gráfica. Isso permite um entendimento fácil e rápido, com painéis repletos de gráficos e a emissão de relatórios de venda, desempenho por vendedor, lojas, cidade, estado ou país. Não há um modelo pronto, a montagem é feita de acordo com a necessidade da empresa ou negócio, devendo apenas respeitar a maximização da eficiência operacional, unificando a visualização dessas informações, antes separadas.</li><li>Ação e monitoramento: A principal função do BI é transformar dados desconexos e espalhados em informações poderosas, que geram insights. O Business Intelligence deve guiar a tomada de decisões dos gestores, com um embasamento sólido para iniciar ações, ser atualizado e monitorado constantemente.</li></ol><h3>O que é Big Data?</h3>O Big Data é classificado como um conjunto de técnicas capazes de analisar grandes quantidades de dados estruturados – ou não. Essas informações são geradas por usuários (pessoas, colaboradores e clientes) ou, até mesmo, máquinas. Seu grande diferencial é criar a possibilidade de cruzar essas informações para a geração de relatórios precisos, que indicam oportunidades de melhoria e riscos à empresa.Por meio do Big Data é possível saber exatamente o que pode ser melhorado. Através dele também é possível criar estratégias assertivas, que podem ser colocadas em prática para aprimorar a produtividade, reduzir custos, monitorar hábitos de consumidores e descobrir novas tendências. Os dados podem ser divididos em três grupos:<ol><li>Social Data: São dados relativos a usuários e ajudam a desenhar padrões de comportamento. São coletados através de pesquisas em buscadores, sites ou comentários em redes sociais. </li><li>Enterprise Data: Como o próprio nome já diz, são gerados a partir de organizações e estão presentes em todos os processos internos e setores da empresa. São essenciais para avaliações de desempenho e descoberta de possíveis gargalos operacionais. </li><li>Personal Data: Podemos considerar as informações provenientes da Internet das Coisas (IoT). São geradas a partir de dispositivos conectados à internet, como carros, eletrodomésticos, computadores, celulares, televisores, etc. </li></ol>Porém, com as atualizações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é preciso manipular todas essas informações com cautela e seguindo a atual legislação brasileira e, se for o caso, internacional.Mas, afinal, qual é a relação dos conceitos?O Business Intelligence possui relação direta com o Big Data. Porém, o Big Data tem seu foco no processamento de grandes volumes de dados. Como veremos abaixo, ele pode ser dividido em sete setores. Já o BI tem a função de sintetizar informações. Ou seja, com o Big Data é possível realizar uma análise preditiva e enxergar o futuro (Business Analytics). Já o Bi analisa o passado e o presente. <h3>Os Sete Vs do Big Data</h3><ol><li>Volume: Como o Big Data é capaz de lidar com uma quantidade cada vez maior de informações digitais, seu V mais conhecido é justamente o volume. </li><li>Variedade: O Big Data lida com dados estruturados, semiestruturados e não estruturados. Essas informações aparecem sob a forma de texto, vídeos, áudios, imagens, postagens de redes sociais, Cookies de navegadores, etc. </li><li>Velocidade: Essa vertente é relacionada à rapidez em que os dados são gerados, produzidos e acessados. Eles se multiplicam na rede de forma acelerada. A análise do Big Data permite que o gestor se beneficie dessa velocidade, gerando insights e colhendo dados atualizados. </li><li>Veracidade: A veracidade, como o nome sugere, tem a ver com a procedência e a confiabilidade da informação extraída e, por sua vez, manipulada. A veracidade dos dados ajuda as empresas a entenderem as decisões e os riscos envolvidos, a partir de conjuntos específicos de elementos analisados.</li><li>Variabilidade: Como visto, o Big Data trabalha com diferentes níveis e formas de dados. A variabilidade, portanto, é a oscilação nos níveis dos dados colhidos.</li><li>Validade: É o V responsável pela limpeza dos dados, deixando apenas as formas realmente úteis para a empresa, descartando todas as informações que não serão utilizadas no modelo.</li><li>Volatilidade: A volatilidade é o processo pelo qual a pertinência da informação é medida. São as métricas que ordenam por quanto tempo um dado é válido.</li></ol><h3>Business Analytics</h3>O Business Analytics é o conceito que descreve a exploração dos dados de uma organização, com ênfase na análise estatística. Envolve a utilização de tecnologias e métodos avançados de análise de informações, das mais variadas fontes e em grandes volumes. Ou seja, é uma abordagem centrada em dados, que combina a ciência de análise preditiva com a inteligência de negócios.Essa estratégia visa à criação de um modelo preditivo. Podemos defini-la como um braço avançado da análise de dados, gerado a partir de um modelo matemático. A fórmula é capaz de apresentar o mapeamento entre um conjunto de variáveis e, com isso, prever eventos futuros a partir do Big Data. No que diz respeito aos métodos de análise de uma estratégia de Business Analytics, temos três destaques: Análise Descritiva, Análise Preditiva e Análise Prescritiva. Assim, finalizamos esta etapa e compreendemos que todas essas ferramentas são complementares, sendo o Big Data a peça central de análise. Para aplicá-las em seu negócio, de fato, o primeiro passo envolve entender o que a organização gostaria de melhorar ou que problema gostaria de resolver. Após isso, é necessário realizar a coletar e organização dos dados para realizar a predição, insights e análise. Não esqueça: toda tomada de decisão deve ser tomada baseada em informações e números, não por achismos.

Por que investir em automação de Marketing em 2021?

Bruno Neto

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

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