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Apesar de ser comumente associado às criptomoedas, o blockchain, porém, é uma tecnologia que pode atender uma gama ainda maior de mercados, que possuem como escopo principal a troca de informações ou acordo entre partes. A proposta é que seja uma cadeia de armazenamento seguro para homologação de transações realizadas entre duas partes, de forma eficiente e sem a necessidade de intermediários, reduzindo custos e tempo de operação.
A agilidade e a segurança das informações tem sido o grande atrativo oferecido pelo blockchain para as corporações que aderem a esta como principal forma de realizar as transações internacionais.
Enquanto uma operação financeira tradicional pode demorar de dois a cinco dias, as operações com criptomoedas são realizadas instantaneamente. Sendo assim, o blockchain possibilita economizar tempo e evitar burocracia.
O objetivo desta tecnologia é promover um mercado financeiro eficiente, acessível e justo. E tem dado certo. Alguns bancos tradicionais já anunciaram as primeiras transações comerciais entre países utilizando somente o blockchain para intermediar suas operações, como um carregamento de soja exportado da Argentina para a Malásia, por exemplo.
NA PRÁTICA: COMO O BLOCKCHAIN PODE REVOLUCIONAR O COMÉRCIO EXTERIOR?
Operações contratuais, logísticas, aduaneiras e financeiras entre exportador e importador são atividades corriqueiras no cotidiano do comércio exterior. Algumas das demandas dessas operações são:
<ul>
<li>Transações financeiras internacionais;</li>
<li>Preenchimento de formulários;</li>
<li>Utilização de sistemas;</li>
<li>Assinatura de contratos;</li>
<li>Transferência de informações;</li>
<li>Elaboração de documentos oficiais.</li>
</ul>
Imagine milhares de operações como estas, realizadas diariamente, por agentes globais.
É um volume colossal de transações e que necessita de uma série de intermediários para que todos os processos sejam executados e alcancem os resultados esperados. Com o blockchain, é possível reduzir significativamente a quantidade de intermediários e, consequentemente, erros e ineficiências que desperdiçam tempo e recursos.
COMO FUNCIONAM AS OPERAÇÕES COM O BLOCKCHAIN?
A extensa cadeia comércio exterior terá o blockchain como aliado em praticamente todo o ciclo de cada operação, registrando todos os dados das ações de importação e exportação de maneira permanente.
Com o blockchain, todos os agentes envolvidos terão acesso instantâneo às informações cruciais para a execução logística, tais como:
<ul>
<li>Quantidade, volume e tipo do produto a ser exportado;</li>
<li>Momento em que a carga a ser exportada é transferida do armazém e estufada em container;</li>
<li>Rastreamento de embarques;</li>
<li>Acompanhamento dos fretes;</li>
<li>Classificação fiscal e Inconterm da operação.</li>
</ul>
VANTAGENS DO BLOCKCHAIN PARA O COMÉRCIO EXTERIOR
A adesão global ao blockchain como ferramenta no comércio exterior ainda engatinha, porém, consolida-se diariamente quantidade de organizações que aderem a ele. As vantagens oferecidas por essa tecnologia deixam claro que a aderência global é apenas questão de tempo. Dentre diversas, listamos algumas abaixo :
<ul>
<li>Redução radical de utilização de papel;</li>
<li>Diminuição de retrabalho no controle de documentos por todas as partes envolvidas;</li>
<li>Redução de erros por reprocessamento de informações;</li>
<li>Redução da necessidade de agentes intermediários nas operações financeiras;</li>
<li>Agilidade nos processos de pagamentos internacionais.</li>
<li>Todas estes benefícios apontam a solução para os dois principais gargalos logísticos das operações de comércio exterior: tempo e dinheiro.</li>
</ul>
O blockchain, está revolucionando o comércio exterior e quem atua nesta área terá que conviver em breve com esta nova realidade.
O FutureCOMEX, é o maior evento do Brasil que apresenta o impacto que as moedas digitais e o blockchain causarão no comércio exterior e como as empresas podem se preparar para fazer parte dessa revolução.
Acesse http://www.futurecomex.com para mais informações.

O Futuro do Comércio Exterior

O blockchain traz a proposta de gerar mais segurança e simplicidade nas transações financeiras internacionais, contribuindo para a alavancagem no volume de negócios globais.

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Nas notícias mais recentes, o comércio exterior tem figurado entre os top trends das manchetes globais. Muitas das discussões tentam destrinchar as ameaças de guerra comercial, tanto nas tarifas, quanto no desenvolvimento das atividades do comércio global.
Apesar de relevantes, essas discussões, ainda assim, não superam os novos astros do comércio internacional: a maneira como as novas tecnologias emergentes da Revolução 4.0 estão transformando o futuro do comércio exterior, resultando em uma série de vantagens, como por exemplo, a inclusão e a eficiência.
A disrupção tecnológica não é uma novidade para o sistema do comércio internacional. A primeira tecnologia foi a descoberta da energia a vapor, que conectou o mundo de forma ainda nunca vista. Em seguida, a invenção dos contêineres, que solidificaram as bases para a globalização. Outras tecnologias, dessa vez mais recentes, como o Reconhecimento Ótico de Caracteres (OCR) para ler números de contentores, Identificação por Radiofrequência (RFID) e códigos de QR Code que identificam e rastreiam embarques e permitem a digitalização básica de documentos comerciais, aumentando a confiabilidade e a eficiência do comércio internacional.
Contudo, as grandes quantidades de acordos comerciais escritos antes do comércio digital, transações que vão acompanhadas de grande quantidade de papel e o comércio de financiamento que ainda é dependente de métodos bancários tradicionais continuam como empecilhos e o sistema de comércio global ainda não foi capaz de extrair o máximo proveito da tecnologia de ponta que poderia tornar todos os processos mais eficientes e inclusivos e, da mesma forma, menos oneroso.
 O ponto destacável é que, mais do que nunca, podemos estar prestes a mudar esses conceitos. Diversas tecnologias que estão em diferentes partes de ciclo de vida, quando combinadas, podem alterar de forma significativa como os recursos são alocados e a forma como o comércio exterior opera atualmente.
Selecionamos 4 tecnologias que estão transformando a forma como o comércio exterior é realizado:
BLOCKCHAIN A cadeia de armazenamento seguro de dados, o blockchain, já está gerando impacto na cadeia de fornecimento global. Além de tratar de questões referentes ao comércio global, como os altos custos, a falta de transparência e de segurança, o blockchain ainda promove agilidade nas transações internacionais.
Com uma movimentação de mercadorias mais eficiente e confiável, as soluções baseadas em blockchain também está intervindo no âmbito financeiro do comércio exterior. Um exemplo disso é a Carta de Crédito – do inglês, Letter of Credit, um mecanismo de pagamento utilizado no comércio internacional.
Algumas empresas já conseguiram reduzir o tempo de emissão de Carta de Crédito: no trâmite atual leva em torno de 20 a 30 dias, enquanto com o blockchain, em apenas algumas horas foi emitido.
Isso porque permite redução de agentes intermediários, o que resulta em redução de custos para todos os parceiros da cadeia de suprimentos.
 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A Inteligência Artificial (AI) e o aprendizado de máquina pode ser utilizado para otimizar rotas comerciais marítimas, aéreas e terrestres, gerenciar navios e tráfegos de caminhões no porto, traduzir consultas de pesquisa de e-commerce de um idioma e responder com a tradução do inventário.
Mais do que ganho de eficiência e prestação de melhores serviços ao consumidor, a inteligência artificial também será utilizada para a sustentabilidade do comércio global. Por exemplo, já existem empresas que realizam o monitoramento em tempo real, combinado com a ferramenta de aprendizado de máquina para combater a pesca ilegal, fornecendo uma visão global de atividades de pesca comercial baseados em movimentos de navios e dados de satélite.
Essa tecnologia ainda pode ser utilizada por governos e outras organizações para identificar comportamentos suspeitos e desenvolver políticas sustentáveis.
 SERVIÇOS DE NEGOCIAÇÃO EM PLATAFORMAS DIGITAIS
O comércio de serviços online já pode contar com plataformas que permitem aos usuários encontrar prestadores de serviços.
Essas plataformas digitais conectam perfeitamente a oferta e a demanda, uma vez que promove o encontro de clientes e provedores de soluções. O que, até então, era inviável pelo fato de que esses serviços eram entregues, principalmente, de forma pessoal.
IMPRESSÃO ADITIVA
A impressão tridimensional, também conhecida como impressão aditiva, já tem estremecido algumas das indústrias, principalmente de reposição de peças. Existem previsões de que essa tecnologia se tornará cada vez mais viável, financeiramente falando, e ainda mais veloz.
A possibilidade de fabricação de praticamente qualquer artefato dentro, até mesmo de uma residência, tem aberto novas possibilidades para o comércio internacional e local.
O impacto da impressão tridimensional no comércio global é real, especialmente à medida que métodos mais rápidos e econômicos de impressão em 3D se tornam disponíveis.
_________
Se apenas uma dessas tecnologias já consegue gerar impacto significativo na cadeia de suprimentos global, as possibilidades são exponenciais quando o assunto é a convergência de diversas dessas tecnologias. Este fenômeno tem sido nomeado como Revolução 4.0 pelos especialistas.
Existem alguns fatores que ainda influenciam a consolidação dessas tecnologias no mercado, como estrutura de governança, legislação adequada e compatibilidade de licenciamentos e tributações, atualização de acordos comerciais, por exemplo.
As partes interessadas, tanto públicas como privadas, devem trabalhar em conjunto para estabelecer estrutura e promover ambiente favorável para que essas tecnologias demonstrem todo seu potencial positivo., enquanto mitigam alguns possíveis danos.
Uma abordagem de governança ágil com múltiplas partes interessadas e centradas no ser humano, que permita espaço para experimentação e obtenção de conhecimento em conjunto é o ideal.
As inovações tecnológicas têm a oferecer um futuro estimulante para o comércio internacional entre as incertezas atuais, tendo a abordagem correta, essas inovações darão início a um crescimento comercial mais inclusivo e eficiente nos próximos anos.
*Texto originalmente escrito para o Portal Bitse. www.bitse.com.br

Promissoras: Tecnologias que Podem Transformar o Comércio Global para Sempre

Se você é empreendedor e tem crianças em casa, saiba que os pequenos podem ter muitos benefícios ao serem envolvidos nas atividades comerciais que você desempenha.
Por um instante, pense em como você teria se beneficiado por ser exposto ao empreendedorismo desde pequenino. Caso você realmente tenha tido essa oportunidade, pense em como isso catalisou seu desenvolvimento e influenciou no adulto que se tornou hoje.
Há muito proveito em vivenciar as atividades relacionadas ao empreendedorismo desde a infância, então não hesite em permitir que suas crianças te acompanhem durante seu dia a dia nos negócios.
Dentre muitas vantagens, neste artigo vamos apresentar algumas que podem gerar grandes resultados no futuro de suas crianças.
<ul style="text-align:justify;"><li>Mais ética no trabalho. Não é novidade que as crianças que tem contato com empreendedorismo desde cedo possuem mais ética no desenvolvimento do trabalho. Isto pode acontecer de duas maneiras: primeiro, eles experimentam por si mesmos, seja vendendo doces na escola, cortando grama ou levando os animais de estimação dos vizinhos para passear. Imersos em meio ao trabalho árduo, o aprendizado se torna muito mais intenso e dinâmico. Segundo – e, talvez, mais importante – as crianças absorvem a percepção de ética ao observarem seus pais trabalhando. O poder de influência que os pais, ou adultos de convívio próximo à criança, exercem em seu aprendizado é imensurável. A capacidade de tratar o trabalho duro como um estado normal das coisas é um valor ausente de nossa realidade atual, porém, com a influência dos pais, as crianças poderão reaprende-los.</li>
<li>Maior valorização do dinheiro. Outro grande benefício de ensinar empreendedorismo para crianças é conscientizá-las do valor do dinheiro. Os pequeninos podem acreditar se você contar a eles que dinheiro nasce em árvores. Mas as crianças que vivenciam de perto a operação de um negócio sabem que isso não é verdade. Dia após dia acompanhando um pequeno negócio, a mensagem que a criança obtém é: se você quer algo, você precisa pensar e trabalhar da melhor forma para conseguir o que deseja.</li>
<li>Raciocínio criativo. Iniciar e expandir um negócio não é nada simples. Problemas surgem inevitavelmente e é dever do empreendedor resolvê-los para manter seu negócio estruturado e na direção certa. Quando presenciar desafios em seu próprio negócio, em vez de escondê-los de seus filhos você deve expô-los de forma direta e clara. Além de ter a contribuição exclusiva de uma criança, que já possui criatividade nata, você poderá mostrar a ela como utilizar esta habilidade para resolver problemas.</li>
<li>Aprimoramento de sociabilidade. Algumas crianças são extrovertidas e naturalmente sociáveis, mas a maioria dos pequenos tendem a ser mais tímidos quando precisam interagir com adultos ou pessoas que não estão familiarizados. Em contraponto, a rotina de uma pequena empresa requer interação diária com pessoas desconhecidas. Esse fator proporcionará o desenvolvimento de habilidades interpessoais da criança, o que futuramente poderá torná-lo em um vendedor fora de série.</li>
<li>Melhor definição de metas. Quando o assunto é começar e não terminar algo, as crianças são especialistas. A maioria tem o hábito de iniciar uma atividade e, antes mesmo de chegar ao fim, iniciar outra. No processo de iniciar uma nova aventura até chegar à versão final do produto, uma criança pode ficar entediada e desistir no meio do caminho. Porém, pesquisas mostram que a interação entre pais e filhos ajuda a moldar a socialização acadêmica dos pequeninos.Obtendo essa interação durante a rotina do empreendedorismo com seus pais, a criança pode se tornar mais capaz de traçar conexões entre comportamento atuais e objetivos futuros de forma mais acelerada, dando vantagem ao seu filho.</li>
</ul>Mantém as crianças por perto. De fato, é um verdadeiro desafio encontrar formas adequadas de incluir a criança na rotina do negócio de acordo com sua faixa etária. Crianças pequenas não podem receber tarefas complexas e construtivas, mas elas podem se beneficiar por apenas estar perto de você e estar presente naquele ambiente.
À medida que crescem, você pode dar a eles mais responsabilidades e até mesmo prepará-los para ajudá-lo no andamento do empreendimento. A melhor experiência que você pode oferecer aos seus filhos é simplesmente permitir que eles também vivenciem as atividades que você lida diariamente. Isso deixará suas crianças a um passo a frente das demais que não tiveram a mesma chance.
Ensine às crianças sobre empreendedorismo e eles te deixarão orgulhoso.

5 benefícios do empreendedorismo para crianças

A grande missão da logística é tornar toda a cadeia de suprimentos o mais eficiente e eficaz possível, enquanto a tecnologia caminha em direção a ofertar soluções para as mais diversas atividades em prol da melhoria contínua.
O novo padrão logístico, nomeada Logística 4.0 segue as diretrizes e faz alusão à Quarta Revolução Industrial, iniciada após a detecção da convergência de novas tecnologias atuando simultânea e exponencialmente nas mais diversas frentes, que abrangem setores desde saúde à economia social.
Diante da convergência de tecnologias, a Logística 4.0 toma novas proporções, a partir do momento em que enxerga possibilidades de gerar resultados melhores em toda sua cadeia de suprimentos, tendo como amparo as ferramentas versáteis e especializadas em solucionar os problemas que, até então, geravam os principais gargalos nos fluxos de operações logísticos.
Uma dessas tecnologias solucionadoras é o blockchain que, em uma breve descrição, é uma inovação que permite descentralizar o processo de validação em uma transação. A forma como esta cadeia de informações funciona é simples e desperta o interesse de muitos: um conjunto independente, sem interesse direto naquela troca, autêntica todos os trâmites necessários.
Em termos simples e exemplificado: em uma transação comum, quando o cartão de crédito é utilizado, quem confirma o processo de aquisição é a operadora de crédito, que recebe uma comissão da compra para esse serviço. Enquanto isso, no caso de bitcoin, quem analisa e aprova as transações são grupos que, de certa forma, emprestam poder computacional, em troca de uma pequena taxa.
Para operar desta forma, o blockchain possui quatro princípios:
<ul><li>Robustez – a retirada de qualquer computador – do conjunto independente – da rede não intervirá no processamento de informações;</li>
<li>Imutavebilidade – garante que as transações do passado não poderão ser alteradas futuramente;</li>
<li>Intermediação – cada transição passa a ser validada pela rede, sem a necessidade de um órgão central para realizar a validação das transações;</li>
<li>Transparência – todas as transações estão disponíveis e visíveis para todos; Uma das principais vantagens que o blockchain é oferece o aumento de confiabilidade em troca de informações de forma rápida e polida.</li>
</ul> Alinhando as vantagens do blockchain para as operações logísticas, pode-se elencar alguns dos principais potenciais que poderão ser atendidos por essa nova tecnologia:
O primeiro benefício, é promover a rastreabilidade e, consequentemente, a qualidade dos produtos finais. Com a tecnologia blockchain, é possível tornar as informações – data de validade, composição nutricional, procedência do alimento, há quanto tempo o alimento foi plantado e colhido, sobre os bens de consumo humano, como por exemplo alimentos, acessíveis ao consumidor final.
A disponibilidade destas e muitas outras informações sobre o produto não é relevante apenas para atender às exigências do consumidor final, mas para todos os elos da cadeia de suprimento, que poderão mapear cada uma de suas atividades, identificar gargalos com rapidez e tomar decisões mais assertivas sobre a gestão logística.
A segunda maior vantagem diz respeito ao período de ociosidade operacional, ou seja, equipamentos inoperantes por falta de atividade: O blockchain viabilizará o compartilhamento de caminhões e maquinários. Sem o blockchain, na forma tradicional como os transportes de cargas ocorrem, a maioria das empresas evitam criar esse tipo de parceria, por falta de confiança na cadeia e forma de ratear os custos, que muitas vezes se torna injusto.
Em contraponto, com o blockchain, todas as informações expostas para consulta geral, a desconfiança cede lugar à parceria que tornará transportes economicamente mais viáveis. Esta mesma vantagem é acompanhada por um outro benefício onde maquinários e caminhões ociosos não serão mais motivo de depreciação inoperante. Neste ponto, chegamos ao conceito de economia compartilhada, onde a posse é menos importante que poder apenas utilizar algo pelo tempo que for necessário.
Em suma, os resultados que o blockchain entregam estão intimamente associados a confiabilidade de informação em sua rede.
Quer saber mais sobre como se preparar para esta nova revolução que o blockchain já iniciou no mundo dos negócios?
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Solução para Problemas da Logística 4.0

Regulamentar não é frear. É definir rumos. E o rumo certo é aquele em que a tecnologia serve à democracia, aos dados e ao cidadão



A inteligência artificial deixou de ser promessa para se tornar parte do cotidiano e o Brasil já é um dos países mais conectados do planeta. São mais de 189 milhões de brasileiros online, produzindo, compartilhando e reagindo a dados em tempo real. Nenhuma política pública pode ignorar essa realidade.



Enquanto o debate sobre a regulamentação da IA avança no Congresso, é urgente que os gestores públicos e deputados federais compreendam o tamanho da responsabilidade que o país tem. Não somos apenas consumidores de tecnologia somos um mercado digital maduro, criativo e influente. O que falta, muitas vezes, é escuta e diálogo entre política, ciência e setor produtivo.





O recente debate promovido pela FecomercioSP mostrou que 58,7% das pequenas e médias empresas ainda não utilizam IA nem planejam fazê-lo. Esse dado não revela falta de interesse, mas falta de clareza sobre as regras do jogo. A regulação precisa proteger o cidadão sem sufocar a inovação. É um equilíbrio entre segurança e liberdade, ética e competitividade.



Se os parlamentares ouvirem mais a comunidade científica, as universidades, setores produtivos de tecnologia, associação de empresários de tecnologia e os centros de dados, o Brasil pode transformar o potencial de consumo em referência mundial de produção e governança de IA. Temos talento, conectividade e escala para isso só precisamos de visão.



Regulamentar não é frear. É definir rumos. E o rumo certo é aquele em que a tecnologia serve à democracia, aos dados e ao cidadão.

Inteligência artificial e dados: o Brasil pode liderar o futuro

O Halloween está chegando e com ele a lembrança de que, no mundo dos negócios, assim como nos filmes de terror, sobreviver é para poucos. Crises aparecem sem aviso, a concorrência espreita na sombra e, muitas vezes, os maiores desafios vêm de dentro: dúvidas, inseguranças e o medo constante de fracassar.Mas se os personagens icônicos do terror conseguem sobreviver aos enredos mais macabros, talvez possamos aprender com eles a encarar nossos próprios monstros. Por isso, em homenagem ao Halloween, reunimos cinco lições de empreendedorismo inspiradas em figuras que marcaram o cinema do horror — capazes de nos ensinar como enfrentar mercados assustadores com estratégia, coragem e adaptabilidade.&nbsp;1. Jason Voorhees (Sexta-Feira 13) – Persistência inabalávelJason é praticamente indestrutível. Levanta após cada golpe, supera qualquer derrota e retorna sempre, ainda mais determinado que antes. No empreendedorismo, essa resiliência é o que separa aqueles que param no primeiro tropeço dos que alcançam grandes resultados.Empresas de sucesso geralmente são fruto de insistência, de várias tentativas, de ajustes constantes e da crença de que a ideia pode se transformar em algo maior. Assim como Jason, o empreendedor precisa estar preparado para cair… e levantar ainda mais forte.Lição: O fracasso não é o fim — é uma parte essencial do desenvolvimento do negócio.&nbsp;2. Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo) – Domine o território da menteFreddy sabe exatamente onde atacar: na imaginação, nos sonhos, no subconsciente das pessoas. Ele entende profundamente as vulnerabilidades das vítimas e age com precisão. Empreendedores precisam dessa mesma capacidade de entender o público, suas dores e desejos ocultos.Negócios que ignoram o comportamento do consumidor estão fadados a se tornarem irrelevantes. Já aqueles que sabem o que seu cliente sente antes mesmo dele perceber, conquistam espaço rapidamente.Lição: O conhecimento sobre o cliente é a arma mais poderosa para se manter competitivo.&nbsp;3. Jack (Exterminadores do Além) – Criatividade como arma para crescerNo filme nacional do Danilo Gentili, Jack e seu grupo de “Exterminadores do Além” começam pequenos, sem grandes equipamentos, sem preparação formal e com recursos quase inexistentes. Quase uma versão tupiniquim e de baixo orçamento dos “Caça-Fantasmas”. Porém, apesar das dificuldades, eles têm algo que muitos empreendedores esquecem: ousadia e uma pitada de cara de pau.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Eles vendem uma ideia, criam uma narrativa envolvente e transformam o improviso em ferramenta de trabalho. Quantas startups começaram assim? Quantos negócios sobreviveram graças a soluções criativas enquanto o caixa não fechava?A inovação frequentemente nasce da falta de recursos. E quem consegue se virar com pouco desenvolve vantagens competitivas difíceis de copiar.Lição: A falta de estrutura não pode ser desculpa para não começar. Onde há improviso bem direcionado, pode surgir um grande negócio.&nbsp;4. Michael Myers (Halloween) – A disciplina que sustenta o crescimentoMichael não precisa impressionar com velocidade ou grandes demonstrações. Ele apenas segue em frente, continuamente, sem distrações, sem abandonar o objetivo. Essa constância é muitas vezes o que falta aos empreendedores que buscam atalhos ou resultados imediatos.Quando a estratégia é aplicada com consistência — seja na gestão financeira, no marketing ou no relacionamento com o cliente — o negócio evolui de forma sustentável e duradoura.Lição: O segredo do crescimento está na repetição disciplinada das ações certas.&nbsp;5. Annabelle (Invocação do Mal) – Storytelling como diferencial competitivoAnnabelle não é uma boneca com habilidades físicas extraordinárias. O que a tornou mundialmente famosa foi a história criada ao seu redor: o mistério, o sobrenatural, os relatos reais que alimentam a imaginação do público.Marcas fortes constroem universos próprios. Elas criam conexão emocional e permanecem vivas na memória coletiva. Apple, Coca-Cola, Disney… todas dominam a arte de contar histórias.No mercado, não basta existir — é preciso narrar seu propósito de forma convincente.Lição: Marcas com histórias bem contadas criam fãs, não apenas clientes.&nbsp;Empreender é, de certo modo, protagonizar seu próprio filme de terror. Sem roteiro definido, com monstros que surgem do nada e decisões que podem determinar sua sobrevivência no mercado. Porém, o que diferencia quem desaparece nos primeiros minutos do filme daqueles que chegam ao final é a postura diante dos medos.Persistência, criatividade, foco no cliente, consistência e storytelling podem transformar adversidades em oportunidades. Nesta semana em que celebramos o Halloween, lembramos que o medo existe para ser enfrentado — e não para comandar a sua história.Porque, no fim, o empreendedor de sucesso não é aquele que nunca sente medo, mas aquele que não deixa o medo ser o vilão do seu negócio.

Prepare-se para o Halloween: 5 lições de negócios dos personagens de filmes de terror

É hora de enxergar, por trás das paredes domésticas, profissionais dedicados, produtivos e, muitas vezes, sobrecarregados pela falta de compreensão



Se você é um profissional que trabalha de sua residência, certamente já passou por essa situação: você está imerso em um projeto complexo, cria designs gráficos, participa de uma reunião estratégica por vídeo ou resolve um problema crítico para um cliente quando, de repente, alguém interrompe com a pergunta que não quer calar: "Você está trabalhando?"



A pergunta, muitas vezes acompanhada do comentário "ah, como é bom não fazer nada em casa", é um fenômeno comum e profundamente desgastante para milhões de trabalhadores remotos. Por trás da aparente inocência, existe um rótulo persistente: a crença de que, por não estar presencialmente em um ambiente corporativo, o trabalho não está acontecendo.



Este artigo joga luz sobre a invisibilidade do trabalho home office, alertando: quem desenvolve suas atividades em casa não está de folga e sim em seu local de trabalho.



<h2 class="wp-block-heading">A parede invisível do escritório doméstico</h2>



No modelo tradicional, o trabalho e a vida pessoal ocupam esferas separadas: o ambiente corporativo é o território do "fazer", delimitado por paredes físicas, enquanto a casa é o reino do “ser” dedicada ao lazer e ao descanso.



No entanto, quando o colaborador migra para o home office, ele transporta consigo toda a carga de responsabilidades, prazos, metas e estresse, ou seja, muda o cenário, mas o conteúdo do trabalho permanece o mesmo. É essa mudança de ambiente que, para quem observa de fora, gera a perigosa ilusão de falta de ocupação, pois afinal, desaparecem os sinais visíveis do trabalho, como o trajeto, a roupa social e o edifício corporativo.



O que os outros não veem:



A&nbsp;autodisciplina&nbsp;para iniciar o dia sem um chefe supervisionando;



As&nbsp;longas horas concentrado&nbsp;em frente à tela, que muitas vezes se estendem além do horário comercial;



A&nbsp;sobrecarga mental&nbsp;de gerenciar demandas de atividades e interrupções domésticas ao mesmo tempo;



O&nbsp;desgaste silencioso&nbsp;de dezenas de reuniões por vídeo, que exigem um nível diferente de energia.





<h2 class="wp-block-heading">"Mas você não trabalha?": a pergunta que ignora a realidade</h2>



A pergunta "Você está trabalhando?" é, na verdade, uma afirmação disfarçada. Ela revela que a pessoa não considera as atividades realizadas em casa como "trabalho de verdade". Seja uma atividade&nbsp;operacional&nbsp;(como atendimento ao cliente e entrada de dados),&nbsp;estratégica&nbsp;(como elaboração de relatórios e planejamento) ou&nbsp;criativa&nbsp;(como desenvolvimento de conteúdo e design), o trabalho é real, mensurável e gera valor.



Responder a isso constantemente é uma tarefa exaustiva, pois o colaborador se vê forçado a justificar sua própria produtividade e principalmente a defender a legitimidade do seu modelo de trabalho.



<h2 class="wp-block-heading">Home office: a jornada que não acaba</h2>



Enquanto muitos imaginam que o trabalho remoto significa menos produtividade, a verdade é justamente ao contrário: o home office frequentemente resulta em jornadas mais longas e intensas.



Por quê?



Compensação pela "invisibilidade": Há uma pressão interna e externa para "provar" que se está trabalhando, levando a uma extensão da jornada;



Fim dos limites claros: Sem o sinal social de "sair do escritório", fica difícil desligar. O computador está ali, a poucos passos, e a tentação de "só resolver mais uma coisinha" é constante;



Economia de tempo: O tempo poupado com deslocamento é frequentemente convertido em mais trabalho;



Interrupções e "recuperação": As interrupções domésticas durante o dia precisam ser compensadas trabalhando até mais tarde.



Ou seja, aquele que é visto como "quem não faz nada" está, na verdade, combatendo o fantasma do&nbsp;burnout&nbsp;com mais frequência.



<h2 class="wp-block-heading">Como enfrentar o rótulo negativo e validar o próprio trabalho</h2>



Mudar essa percepção é um processo que começa com atitudes individuais e se estende para uma conversa coletiva:



Comunicação clara com a família: Estabeleça regras. Explique seus horários, feche a porta do escritório (se tiver uma) e use uma placa de "em reunião" quando necessário. Eduque aqueles que moram com você sobre os limites entre vida pessoal e profissional;



Não se justifique em excesso: Você não precisa provar nada para quem não está disposto a entender. Em vez de uma longa explicação, respostas curtas e diretas como "Estou no horário de trabalho, falamos depois" são eficazes;



Crie rituais de "entrada" e "saída": Mesmo em casa, tenha um pequeno ritual para começar o dia (como tomar um café e revisar as tarefas) e outro para terminá-lo (como desligar o computador e dar uma volta no quarteirão). Isso ajuda a sua mente e sinaliza para os outros a transição;



Visibilidade no trabalho: No ambiente virtual da empresa, mantenha-se visível. Participe ativamente de reuniões, use os canais de comunicação e entregue resultados tangíveis. Sua produtividade será sua maior defesa.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão: trabalho é o que você faz, não onde você está</h2>



O home office veio para ficar, mas o preconceito arcaico que o cerca precisa ser urgentemente aposentado. Trabalho não é sobre um lugar, é sobre ação, resultado e compromisso. E, apesar do desgaste de ter que constantemente validar seu trabalho,&nbsp;esses desafios não ofuscam os benefícios do modelo nem devem fazer com que profissionais talentosos desistam de vagas remotas.



A chave está em buscar o equilíbrio: usufruir da flexibilidade e da autonomia, enquanto combatemos ativamente o rótulo negativo através da comunicação clara e da definição de limites sólidos.



O profissional na modalidade de trabalho home office, seja atendendo um cliente, desenvolvendo um sistema, fechando um contrato ou criando uma campanha, ele está contribuindo ativamente para a economia de nosso País e para sua carreira. É hora de trocar o "você está trabalhando?" por um "como está sendo sua experiência com o home office?". É hora de enxergar, por trás das paredes domésticas, profissionais dedicados, produtivos e, muitas vezes, sobrecarregados pela falta de compreensão.

O Futuro do Comércio Exterior

Lyssa Cavalcanti

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

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Lyssa Cavalcanti

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