Vários são os estudos sobre a liderança, principalmente por conta das mudanças velozes que acontecem em um mercado cada vez mais competitivo e desafiador. Pelo exposto, os líderes devem desenvolver a capacidade de influenciar pessoas para que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Segundo Blanchard ( 2009) a liderança não é ter um cargo e, a partir dele, ter poder. O líder deve, nos outros, deter a capacidade de buscar mudanças e ações concretas e consistentes que levem as organizações a obter mais competitividade. Em contrapartida, o chefe manda, impõe, pune e fiscaliza, construindo, assim, um clima organizacional pouco propicio a inovação e a criatividade. O líder deve possuir ou desenvolver habilidades inter-relacionais para tirar as pessoas da zona de conforto, fazendo-as caminhar em direção aos objetivos organizacionais. O chefe se detém em comandar, impondo normas e procedimentos de forma autoritária o que inibe o pensamento inovador e criativo. A verdade é que, no mundo atual, não há mais espaço para comportamentos autocráticos. No entanto, o exercício da liderança ainda é uma prática pouco usual nas organizações. Na verdade, fica a indagação: qual a razão que leva as empresas, em que pese as vantagens do modelo democrático, ainda optarem pelo autoritarismo? Evidentemente que as razões são várias. A liderança está intrinsecamente ligada aos relacionamentos e credibilidade. A motivação dos colaboradores aumentará quando os mesmos conhecem as metas da organização. Participa diretamente na formulação do planejamento estratégico e, participam de equipes de trabalho, rompendo em definitivo com as barreiras interdepartamentais. Para que isto ocorra, é preciso que se abandone a visão linear e cartesiana, substituindo-a pela visão sistêmica.