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O que significa o termo conflito? Indo ao dicionário (Ferreira, 1986:363) encontra-se: “do latim conflictu, embate dos que lutam; discussão acompanhada de injúrias e ameaças; desavença; guerra; luta; combate; colisão; choque; o elemento básico determinante da ação dramática, a qual se desenvolve em função da oposição e luta entre diferentes forças’’. 
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Percebe-se que o conflito está ligado à frustração, o fato que o desencadeia. Quando se pensa em negociação, deve-se levar em conta que praticamente todas as negociações se iniciam a partir de algum tipo de conflito. Essa origem das negociações nos conflitos pode ser de diferentes naturezas, conforme observado por Hodgson (1996:206): conflitos de interesses, conflitos de opinião. Se não houvesse nenhum tipo de conflito, não haveria necessidade de negociação.
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Hampton (1991:303) afirma que existem quatro modos distintos de administrar conflitos: Acomodação;
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Dominação;
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Compromisso; 
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Solução integrativa de problemas;
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A acomodação pode ser o instrumento para manipular o conflito. Porém, quando os problemas são encobertos, eles não se resolvem por si mesmos; na verdade, eles sempre se agravam quando não se toma uma atitude. Uma maior sensibilidade para buscar a manutenção da harmonia no ambiente, através da acomodação, pode em muitos casos funcionar melhor do que partir para a realização do confronto de maneira irreversível.
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Já a dominação pode ser considerada o exercício do poder levado ao extremo. A dominação tem, muitas vezes, a condição de resolver de uma forma muito rápida e decisiva o problema, através da utilização do poder de uma maneira muito intensa.
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O compromisso, por sua vez, significa que cada um cede um pouco. Na verdade o compromisso tende a não ser muito utilizado, pois falha ao servir apenas parcialmente a cada uma das partes.
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O método integrativo de solução de conflitos, na verdade, tem suas origens nas idéias de Mary Follet, expressadas já na década de 20, e que tomou a solução integrativa como a preferida para solucionar situações de conflito. Esse método não envolve barganha de posições, nem possui tentativas de imposição de algo de uma pessoa sobre a outra. Em vez disso, a solução integrativa de problemas busca encontrar a solução que serve completamente aos interesses de cada uma das partes envolvidas.
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Para ter sucesso em uma negociação, a acomodação e a dominação não é o caminho, é preciso conhecer o caso, conversar com os stakeholders separadamente, analisar a situação, para entender e identificar o que realmente está acontecendo, se preciso, envolver o superior dos envolvidos, não misturar o lado pessoal, focar na solução do problema. É preciso dar voz a esse cliente/colaborador, prestando atenção em seu comportamento, no seu tom de voz, há quanto tempo esse problema vem acontecendo, não se pode ser totalmente imparcial é preciso se colocar no lugar desse cliente/colaborador, para poder resolver o problema da melhor forma possível. Usando de todas as ferramentas que temos ao nosso alcance, criando uma relação com esse cliente/colaborador, interagindo com o cliente nos diferentes canais de comunicação.
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Fonte: Almeida Ana Paula, Martinelli P. Dante

Conflitos: qual a melhor maneira de resolver?

Quatro modos distintos de administrar conflitos

Conflitos: qual a melhor maneira de resolver? | Administradores

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IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 5SMTZ Distribuidora de Bebidas A empresa MTZ Distribuidora de Bebidas, localizada no Rio Grande do Sul. Fundada em 2006, atua no ramo de distribuição de bebidas atendendo várias cidades da região.De origem japonesa o “5S tem como objetivo principal a melhoria na qualidade de vida no trabalho e o aumento da produtividade, criando hábitos e padrões que facilitam as atividades diárias dentro das organizações e também à nível pessoal” (CRUZ, BORBA e SCHECHTEL, 2014, p. 2). Dificuldades encontradas para implantação do 5S:•	Falta de entendimento dos conceitos;•	Metodologia de implantação;•	Falta de promoção contínua do 5s como um programa;ResultadosForam mostradas aos colaboradores fotos que registraram o seu descaso com a própria saúde e segurança, riscos de cair de caminhões, falta de proteção, falta de proteção nas mãos durante manuseio de embalagens. Foi reforçado que o cuidado com a saúde dos consumidores/clientes também se faz necessário, de modo que deixavam sacos vazios sobre caixas contendo copos plásticos que seriam comercializados. As conversas com os colaboradores foram no sentido de, em comum acordo, sugerir as mudanças necessárias, indo de encontro a ideia de Campos (1992), o qual afirma que a implantação de um programa de qualidade deve ser encarado como aperfeiçoamento daquilo já existente. Desta forma, as melhorias foram acontecendo na empresa, tais como organização do depósito, otimização do espaço, separação dos produtos, estoque organizado por produtos e data de validade, formação da barreira de proteção com recipientes vazios e descarte correto dos materiais (lixo), estes resultados foram considerados positivos e alcançados em curto espaço de tempo. Observou-se a mudança de hábito dos colaboradores, mantendo e aplicando as sugestões apresentadas e fazendo as coisas certas. Ao implantar um programa que mude a cultura da organização, os colaboradores devem estar dispostos a assimilar (e contribuir) com esta mudança. No caso da empresa foco deste estudo houve contribuição do grupo todo.ReferênciasCRUZ, C. M.; BORBA A.; SCHECHTEL, J. R. Benefícios e dificuldades na implantação e manutenção do Programa 5S em um hospital da região dos Campos Gerais. Congresso Internacional de Administração, 2014. Anais... Ponta Grossa/PR, 2014.CAMPOS, V. F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Nova Lima, Minas Gerais: INDG Tecnologia e Serviços LTDA, 2014.Considerações finais O Programa 5S tem se mostrado uma ferramenta eficaz para obter qualidade nos produtos e serviços oferecidos. No caso da empresa em estudo foram alcançados resultados positivos, conforme comparativo da situação da empresa antes e depois da implantação do programa, onde foi conseguida melhoria do layout, menos desperdício e destino correto de materiais para descarte, etc. Em um cenário de preocupação com a qualidade e competitividade, o Programa 5S é indicado como sendo a ferramenta ideal, principalmente para pequenas empresas, por ser de fácil implantação, baixo custo e resultados imediatos como pode ser constatado na empresa em estudo. Além de proporcionar melhorias significativas para as empresas, aproxima gestores e colaboradores. A responsabilidade pela gestão varia de acordo com cada empresa. Em algumas, a gestão está por conta da área de recursos humanos. Em outras, a responsabilidade é da área de segurança industrial ou, até mesmo, da área de produção. O programa 5S não é um programa com início, meio e fim, mas sim permanente. Portanto, torna-se necessário realizar avaliações periódicas, desenvolver novas atividades de promoção, aplicar os conceitos aprendidos buscando melhorar sempre e lembrar que o 5S necessita de persistência e dedicação.

Implantação do 5S

Burnout contado como se fosse uma história para criança



Muito se fala em Burnout, mas muitos levam isso como um “Falta de Deus”, “Frescura”, “Mentira”, entre outros termos, porém só quem passa realmente por isso entende a fundo o que acontece com sua mente e corpo durante uma crise de Burnout, mas pra ficar mais fácil de entender, vou tentar explicar o que é Burnout, como se eu estivesse contando uma historinha para criança. 



Vamos lá!!!



Era uma vez... a história da Pilha Mágica da Aninha!



Aninha era uma menina muito esperta e cheia de energia, igual a um carrinho de controle remoto novinho! Por dentro dela, no lugar do coração, ela tinha uma Pilha Mágica que brilhava bem forte e a fazia correr, pular, desenhar e dar muitas risadas.



Mas a Aninha tinha muitas coisas para fazer todo dia! Ela tinha que ir à escola, depois a mãe dela levava na natação, depois na aula de inglês, às vezes o pai dela levava ela na aula de piano e ainda tinha que fazer a lição de casa rapidinho, para tentar arrumar tempo de brincar e depois guardar todos brinquedos. De sábado ela tinha aula de ballet e todo domingo acordava cedinho para ir na igreja e depois passar na casa da vovó para almoçar e conversar com os priminhos. Ela nunca parava!



A Pilha Mágica da Aninha ficava fazendo "zum-zum-zum" sem parar. Ela não tinha tempo para descansar. De manhã, de tarde, e até de noite, tentando fazer tudo!



Um dia, a Pilha Mágica começou a piscar... fraquinha, fraquinha. Ela estava muito, muito cansada!



A Aninha tentava correr, mas as perninhas dela ficavam pesadas e doíam. Ela tentava desenhar, mas parecia que a mãozinha dela não queria mais segurar o lápis. Ela ficava triste e brava por qualquer coisinha, e só queria ficar quietinha no canto.



E então, o que era inevitável, aconteceu. A Pilha Mágica se esgotou. Parou. Morreu. É a pane geral, o silêncio ensurdecedor de um brinquedo caro jogado no canto.



O Burnout é quando o corpo e a cabeça da gente pedem um descanso grande, porque trabalharam e se preocuparam demais, demais, demais. E quando pede o descanso e você não o dá você para igual ao brinquedo sem pilha.&nbsp;



É assim que o Burnout faz no seu corpo. Ele destrói a sua capacidade de ser quem você é.



Que a história de Aninha fique gravado em sua memória para que você e eu possamos ver o Burnout não como um diagnóstico frio, mas como um grito humano por ajuda.



Seja o apoio, não o juiz. Ofereça o abraço, não o sermão. O mundo precisa de mais empatia e menos julgamento para que as "Pilhas Mágicas" de quem amamos não se apaguem para sempre.

O grito silencioso da alma

As recomendações são uma ferramenta poderosa para validar habilidades e experiências, além de cultivar um networking sólido



Como profissional de RH que recruta pelo LinkedIn, posso afirmar que as recomendações são uma ferramenta poderosa para validar habilidades e experiências, além de cultivar um networking sólido. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o valor das recomendações:



Insights: As recomendações nos fornecem retornos valiosos sobre nós mesmos, auxiliando na identificação de nossos pontos fortes e áreas a serem aprimoradas.





Recíproca: O sentimento positivo de receber um retorno encorajador nos inspira a retribuir a gentileza, fortalecendo ainda mais nosso networking.



Estratégia para Solicitar Recomendações: Para conseguir boas recomendações no LinkedIn, seja estratégico: escolha pessoas que conhecem bem seu trabalho, priorize colegas e líderes diretos, e envie uma mensagem pessoal explicando seu pedido com gentileza.



Impacto no Algoritmo do LinkedIn: Quanto mais recomendações você tiver, melhor será o desempenho do seu perfil frente ao algoritmo do LinkedIn. Isso significa que, além de agregar mais valor a si mesmo, as recomendações ajudam seu perfil a aparecer no topo do ranking na sua categoria de atuação no mercado.

A importância das recomendações no LinkedIn

O futuro não precisa ser entregue ao digital. Ele precisa ser relacional. A máquina nos mostrou o que éramos; agora, cabe a nós decidir o que seremos



Vivemos fascinados por uma ficção distópica: a de que, em um futuro próximo, a inteligência artificial se voltará contra a humanidade em um levante bélico, usando drones para bombardeio aéreo e robôs de limpeza para contaminar ambientes, por exemplo. Filmes e livros nos preparam para a batalha contra o hardware que ganha consciência. Contudo, a verdade é mais sutil e perturbadora: essa rebelião já começou, e fomos nós que a iniciamos.



Ela não se manifestou com armas, mas com algoritmos. Não com destruição, mas com a incessante busca por eficiência. Não com ódio, mas com a pressa que nos impede de sentir e refletir. A máquina não se revoltou; ela apenas nos espelha, com perfeição assustadora, os vícios que lhe treinamos.



Para compreender essa revolução interna, eu me debrucei em uma obra que me parece fundamental revisitar para compreender o diagnóstico do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han.



Na sua obra mais influente, A Sociedade do Cansaço, Han descreve a transição da Sociedade Disciplinar (o modelo de controle baseado na proibição, típico do século XX, com suas fábricas e hospitais e lares onde o jovem só podia namorar sob supervisão) para a Sociedade do Desempenho (o modelo atual, baseado na auto-otimização e na positividade).



A grande mudança é que o maior opressor não está mais fora, mas sim dentro de cada indivíduo. O homem moderno é o "sujeito do desempenho", alguém que acredita ser livre, mas vive escravo da própria produtividade.





O açoite da cobraço foi internalizado. Não precisamos de um capataz, pois nos tornamos nossos próprios algozes, impulsionados pela crença neoliberal de que "tudo é possível" e que o fracasso é uma falha de esforço individual. Essa pressão incessante por performance, por mais resultados, mais entrega e mais eficiência, culmina em uma exaustão crônica que Han identifica como a causa da explosão de doenças psíquicas como burnout, depressão e ansiedade.



No mundo digital, essa lógica se ampliou e se sofisticou através da Psicopolítica. O poder não se manifesta mais pela repressão, mas pela sedução e pela transparência.



A inteligência artificial e os algoritmos de engajamento são o ápice dessa psicopolítica. Eles não nos destronam; eles nos estudam, classificam e julgam com base em métricas. Dashboards, KPIs e likes tornaram-se os novos templos da devoção moderna.



A máquina, portanto, não é o inimigo que se levanta, mas sim o reflexo amplificado dos nossos vícios: a pressa em reagir a notificações, a vaidade de parecer produtivo, a necessidade de validação constante.



Enquanto celebramos a automação, nós mesmos nos automatizamos. Reagimos a estímulos, vivemos entre telas que nos monitoram e, no processo, perdemos a soberania sobre nosso próprio psiquismo. As máquinas não querem o poder; elas querem apenas continuar refletindo o que ensinamos a elas, e, nesse reflexo, nos mostram o que deixamos de ser.



Se o sistema de desempenho reside na mente, a resistência não pode ser política no sentido clássico. A verdadeira rebeldia, segundo Han em O Aroma do Tempo, é a pausa.



Resistir é não produzir. É reaprender o ócio e o tédio criador, que foram banidos pela ditadura da produtividade. Somente o tédio profundo abre o espaço para a criação e a reflexão, para a vita contemplativa (vida contemplativa) que a aceleração digital destruiu.



No entanto, o diagnóstico de Han, embora claro, precisa de um antídoto que seja vivido. É aqui que, humildemente, coloco a minha opinião: precisamos ir além da crítica filosófica para a prática existencial.



O remédio contra o cansaço existencial e a tirania algorítmica não está em uma nova tecnologia, mas no retorno aos vínculos humanos e ao espaço interior.



A meditação ou a oração (independente da fé) são atos de reinicialização espiritual. Elas representam o shutdown da mente, uma pausa no código que devolve ao ser humano aquilo que o sistema removeu: a presença.



“A meditação é a pausa no código; a oração, o reconhecimento de que não somos o programador.”



São práticas que nos lembram que não somos máquinas de desempenho, como diz o professor português António Damásio: Não somos máquinas de pensar, pelo contrário, somos máquinas de sentir que pensam.



O lar é o nosso data center emocional. É onde se faz o backup daquilo que a rotina corrompe. Família e amigos são os pilares da alma, a infraestrutura relacional que sustenta o equilíbrio que a tecnologia nunca fornecerá.



A verdadeira nuvem não é a que armazena dados (fundamental para nosso futuro tecnológico), mas a que abriga pessoas. Cultivar o afeto, a conversa sem pressa e o convívio presencial é um ato radical de resistência contra a digitalização total da vida.



Podemos reverter a lógica da aceleração por pequenas revoluções diárias:



O que nos salvará não será apenas a automação, mas a atenção. A inteligência artificial pode imitar o pensamento e a produtividade, mas jamais compreenderá o significado do afeto, do silêncio e da presença.



Entre o dado e a pausa, entre o código e a oração, existe uma zona que nenhuma máquina habita: o humano, essa interface misteriosa entre o finito e o eterno, que só se revela quando desaceleramos.



O futuro não precisa ser entregue ao digital. Ele precisa ser relacional. A máquina nos mostrou o que éramos; agora, cabe a nós decidir o que seremos.

Conflitos: qual a melhor maneira de resolver?

janaina okaeda

O papel estratégico do ERP na era da IA | Café com ADM 471, com Valmir Hammes, da Senior

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janaina okaeda

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