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Ainda que com finalidades diferentes, contratos e investimentos em startups usualmente possuem um mesmo objetivo: trazer para a sociedade pessoas qualificadas e capital para contribuir com o seu crescimento, tornando a empresa lucrativa.
Por outro lado, entrar em um negócio, seja com participação societária ou como investidor, é sempre uma decisão arriscada e que necessita ser bem avaliada. Por isso, separamos neste artigo 06 cláusulas que podem auxiliar na garantia de proteção dos sócios, acionistas e investidores:
1) Cláusula de Lock-up: impede ou torna indisponível a venda de quotas/ações dos sócios/acionistas por um determinado período, tornando obrigatória a permanência dos empreendedores na administração da empresa. A motivação para essa exigência é a compreensão da importância dos fundadores para o sucesso do negócio. Na maioria das vezes, notamos essa cláusula quando o investidor realiza um aporte em uma startup e quer garantir que a empresa não será abandonada por seus sócios/acionistas originais. (Clique aqui para mais detalhes sobre a cláusula de lock-up).
2) Cláusula de Drag Along: determina que os sócios/acionistas minoritários tenham o dever de alienar suas quotas/ações, caso o majoritário decida vender sua parte. Na visão de quem participa da sociedade, a cláusula permite que o majoritário não dependa de ninguém para alienar a empresa e ao mesmo tempo pode oferecer aos minoritários a garantia que terão a venda feita no mesmo procedimento, por valores e condições equivalentes. Do ponto de vista dos investidores, o objetivo dessa cláusula é aumentar a liquidez do investimento realizado, evitando que a resistência dos empreendedores prejudique a obtenção do retorno do capital investido.
3) Cláusula de Tag Along: confere segurança ao sócio/acionista minoritário, aquele que possui o menor número de ações. Na hipótese dos sócios/acionistas majoritários alienarem o controle da empresa, o minoritário poderá obrigar que suas ações também sejam vendidas, pelo mesmo preço e/ou em condições semelhantes as demais. A intenção desse item é evitar que o minoritário ou investidor sejam impedidos de participar de um evento de liquidez, assim como evitar que sejam forçados a se manter na empresa com terceiros alheios ao negócio inicial. (Clique aqui e conheça mais sobre tag along).
4) Cláusula de Não Diluição: proíbe ou exige a concordância dos sócios, acionistas ou investidores para eventuais acréscimos no capital social da empresa. Em alguns casos, confere-se também a prerrogativa de determinar como e em qual quantia esses aumentos podem ocorrer. Essa cláusula é importante, pois a diluição, em regra, causa diminuição no percentual do capital, perda de importância do participante na gestão do negócio, além da redução da distribuição de lucros e desvalorização da participação societária. Estando resguardado por um instrumento, caso isso aconteça, poderá ser exigida a recomposição da participação do sócio/acionista ou investidor, de modo a igualá-la a situação anterior à mudança. (Neste artigo tratamos detalhadamente sobre a diluição societária).
5) Cláusula de Preferência: essa cláusula permite que as pessoas que já fazem parte da sociedade possam adquirir quotas/ações antes de serem oferecidas a terceiros. Tal disposição é geralmente utilizada para garantir o equilíbrio e a estabilidade societária da empresa, impedindo que terceiros alheios ao negócio adentrem a companhia sem a concordância de todos os sócios/acionistas.
6) Cláusula de Earn-out: utilizada principalmente por investidores, a cláusula estabelece gradações para se realizar o aporte de valores, geralmente vinculadas ao alcance de metas, lucros, vendas e desenvolvimento. Nesse caso, o investimento fica condicionado a performances futuras. As gradações podem ocorrer também em relação aos valores recebidos pelos sócios/acionistas em razão da participação societária cedida. O objetivo do termo é manter as expectativas e empenho alinhados, preservando o interesse dos sócios, acionistas e investidores e alcançando melhores resultados.
Os instrumentos para formalizar essas cláusulas são livres e podem adotar as mais diversas formas, como acordos de sócios, contratos de vesting, contratos de mútuo conversível, term sheet e contratos de opção de compras (stock options).
Assim, antes de entrar em uma empresa, seja com seu capital ou sua participação efetiva, analise a aplicabilidade dessas cláusulas aos contratos utilizados, busque acompanhamento profissional e garanta um negócio seguro.
Fonte: http://ndmadvogados.com.br/clausulas-protecao-socios-acionistas-investidores-startups/

Cláusulas que garantem proteção aos sócios, acionistas e investidores nas startups

Neste artigo explicamos as cláusulas que garantem aos empreendedores e investidores proteções nos negócios.

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A arbitragem é um método alternativo de solução de conflitos, no qual as partes definem por contrato que um terceiro ou uma entidade privada serão os responsáveis por resolver suas controvérsias, sem a intervenção do Poder Judiciário, mas com decisões que possuem efeitos de sentenças judiciais.
O procedimento é regulado pela Lei nº 9.306/1996 e pode ser utilizado em disputas relativas a direitos patrimoniais disponíveis e por qualquer pessoa que seja capaz de contratar, até mesmo as Startups.
Embora seja um procedimento escrito e com regras definidas por órgãos arbitrais e/ou pelas partes, trata-se de um método mais informal, que tende a oferecer decisões mais rápidas do que as judiciais e que tem despertado o interesse de grandes empresas e Startups.
Por isso, elencamos abaixo algumas características e informações importantes sobre a arbitragem:
Cláusula Compromissória de Arbitragem: A cláusula compromissória de arbitragem é a convenção por meio da qual as partes comprometem-se a submeter os litígios que possam vir a surgir à arbitragem. Essa estipulação deve ser feita por escrito, podendo constar no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.
Assim, se for eleita, a cláusula compromissória deve ser respeitada em sua integralidade, sendo vedada a tentativa de resolver os embates por outros meios, inclusive na justiça. Na prática, esses processos judiciais têm sido extintos sem análise.
Em decisão recente, o próprio Superior Tribunal de Justiça determinou que até mesmo os contratos de adesão com consumidores podem conter a cláusula, desde que o cliente tome a iniciativa de eleger o procedimento arbitral.
Irrecorribilidade da sentença arbitral A Lei de Arbitragem institui expressamente que a sentença arbitral é irrecorrível, ou seja, não existe recurso apto a modificar o que for decidido pelo árbitro.
Não existe, portanto, um mecanismo legal que possa remeter a matéria decidida a novo julgamento, nem mesmo para um juiz, trazendo segurança para as partes.
A exceção à irrecorribilidade existe apenas nos casos em que não é permitida a arbitragem ou se tiver sido violada alguma garantia processual, como o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Agilidade nas decisões da Câmara Arbitral: Se as partes não pactuarem um prazo, a lei prevê que os árbitros possuem 180 dias para decidir. Além disso, o mérito da decisão tomada pelo árbitro não pode ser revisto por um juiz, evitando a obrigação de aguardar o julgamento de recursos.
Especialidade das decisões arbitrais: As decisões arbitrais costumam ter um caráter técnico e especializado. Diferentemente do juiz que decide sobre diversos temas, os árbitros geralmente são especialistas nas áreas de conflito, já que são eleitos pelas partes ou por pessoas indicadas por elas.
Por conhecerem a fundo o tema, as decisões tendem a ser mais justas e mais bem fundamentadas.
Valores na Arbitragem: Por ser um procedimento privado, há a cobrança de valores para realização de arbitragem que usualmente variam de acordo com:
1) Preço do contrato em discussão;
2) Qual a Câmara Arbitral eleita;
3) Quantidade de árbitros envolvidos;
4) Quem são os árbitros escolhidos.
As partes poderão acordar previamente quem será o responsável pelo pagamento das custas, podendo ser divididas igualmente, pagas pelo vencido ou mesmo determinado pelo árbitro.
As custas com arbitragem costumam desestimular muitos empresários a optarem por esse meio, por isso recomendamos uma pesquisa prévia à Câmara Arbitral definida no contrato e seu regulamento antes de assinar o compromisso.
Sigilo e Confidencialidade da Câmara de Arbitragem: Em geral, o conteúdo do processo arbitral fica restrito apenas às partes e aos responsáveis pelo julgamento do caso, trazendo um caráter sigiloso à arbitragem e diferente dos processos judiciais, que são públicos, salvo determinação do Juiz.
Com isso, evita-se a exposição pública de conflitos envolvendo empresas, além de possíveis danos a imagem e à credibilidade no mercado.
Flexibilidade e estímulo a acordos: Em regra, no método arbitral as partes são estimuladas a buscarem acordos. Por isso, ampliam-se as possibilidades de preservação do relacionamento dos envolvidos e das negociações.
Além disso, as partes têm flexibilidade para definir as regras do procedimento, que vão desde o local da arbitragem até a lei aplicável.
Com base nesses pontos, nota-se que a arbitragem pode ser uma alternativa interessante para Startups e empresas em geral. Todavia, é imprescindível que os empreendedores tenham ciência de todo o procedimento e valores envolvidos, além de estabelecerem cláusulas arbitrais justas e proporcionais. Caso o método seja interessante para o seu negócio, procure uma assessoria jurídica especializada.
Fonte: http://ndmadvogados.com.br/arbitragem-alternativa-de-solucao-de-conflitos-para-startups/

Arbitragem: alternativa de solução de conflitos para Startups

Quando o assunto é Acordo de Acionistas ou investimentos, necessariamente haverá discussão sobre transferência de ações. E é nesse momento que os empreendedores devem conhecer todos os mecanismos capazes de proteger seus interesses e garantir um bom funcionamento do negócio. No artigo desta semana selecionamos 02 tópicos que, quando inseridos em contratos, são capazes de alinhar as expectativas e ser decisivos na distribuição do capital social: tag along e drag along. A tag along trata-se de uma cláusula que confere segurança ao acionista minoritário (aquele que possui o menor número de ações). Na hipótese dos sócios majoritários (aqueles que detêm a maioria das ações) alienarem o controle da empresa, o minoritário poderá obrigar que suas ações também sejam vendidas, por exemplo, pelo mesmo preço e em condições semelhantes as demais. A palavra “tag” vem do inglês e pode significar “juntar”, em analogia a união forçada dos sócios majoritários aos minoritários na negociação. Trazendo para um caso prático, podemos pensar em um acionista que possui 20% de uma empresa. Na hipótese dos detentores de 80% das ações venderem o controle para uma multinacional e o acionista minoritário não desejar permanecer do negócio, ele poderá forçar que a multinacional compre seus 20% pelo mesmo valor e nos mesmos termos que comprou os demais 80%. Assim, a tag along é opcional. Caso os acionistas minoritários desejem permanecer com suas ações, concordem com o novo controle ou recebam propostas melhores, eles não precisarão exercer seu direito. Por sua vez, a cláusula drag along determina que os acionistas minoritários têm o dever de alienar suas ações, caso o acionista majoritário decida vender sua parte. O procedimento permite que o majoritário não dependa de ninguém para alienar a empresa e ao mesmo tempo pode oferecer aos minoritários a garantia que terão a venda feita no mesmo procedimento, por valores e condições equivalentes, que deverão ser minimamente definidas em contrato. Na tradução literal do inglês para português, “drag” significa “arrastar”, fazendo alusão ao fato do acionista o majoritário levar de forma forçada os minoritários para a negociação. Sua aplicação permite que uma companhia tenha 100% do seu capital adquirido por eventual comprador. Para exemplificar, suponhamos que uma empresa tenha recebido aporte de um investidor em troca de 10% das ações, mas manteve seu sócio fundador no controle do negócio. Posteriormente, o acionista majoritário e administrador da companhia recebeu uma oferta extremamente vantajosa para vendê-la para uma grande empresa, que deseja ter a totalidade das ações. Nesse caso, a cláusula de drag along impede que a negociação não aconteça ou tenha entraves em função do investidor minoritário. Ele necessariamente terá que vender seus 10%. Assim, é importante que os empreendedores compreendam que compras, vendas, incorporações e fusões de empresas acontecem todos os dias e que cláusulas como tag along e drag along garantem que essas transações ocorram de maneira segura e protegendo os interesses dos envolvidos. Com essas disposições podemos determinar limites, poderes dos acionistas, impedir que grandes transações comerciais não ocorram por não existir consenso entre as partes e também prejuízos financeiros. Assim, procure um advogado especializado e elabore bons contratos, tanto com previsões internas, quanto envolvendo investidores e terceiros. Fonte: http://ndmadvogados.com.br/tag-along-e-drag-along-e-a-protecao-dos-direitos-dos-acionistas-startup-empresarial-uberlandia/

Tag along e drag along e a proteção dos direitos dos acionistas

Anteriormente, em nossos artigos no formato “perguntas e respostas”, falamos sobre as Dúvidas mais comuns de Empreendedores ao iniciar uma Startup (clique aqui se quiser saber mais).
Dando sequência, trouxemos hoje algumas dúvidas mais comuns que os empreendedores possuem no momento da escolha do regime tributário.
Caso tenham quaisquer outros questionamentos não deixe de consultar um profissional de sua confiança.
1) Quais são as principais opções de regime tributário? Há em nosso sistema tributário três principais regimes de tributação: o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização, aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Todos os tributos vêm resumidos em um só documento e o recolhimento é feito mensalmente, possibilitando a administração mais simplificada.
O Lucro Presumido é um regime optativo de apuração, cuja base de cálculo é suposta e definida por lei, podendo ser 1,6%, 8%, 16% e 32%. Sobre esse percentual entendido como luco é que são incididas as alíquotas dos principais impostos.
Já o regime do Lucro Real, diferentemente do Lucro Presumido, prioriza o resultado fático em que as alíquotas são baseadas no cálculo “receita menos despesas”. É normalmente adotado por empresas de grande porte, que possuem grandes despesas ou são obrigadas a adotar esse regime por força de Lei.
2) Qual o limite de faturamento para cada regime tributário e quem pode adotar? a) Simples Nacional:
– Microempresa (ME) – faturamento anual até R$ 360.000,00;
– Empresa de Pequeno Porte (EPP) – faturamento anual de R$ 360.000,00 até R$ 4.800.000,00.
b) Lucro Presumido:
– Empresas com receita bruta total igual ou inferior a R$ 78 milhões no ano-calendário anterior;
– Empresas que não estão obrigadas a adotar o Lucro Real devido à atividade exercida.
c) Lucro Real:
– Empresas com receita bruta total superior a R$ 78 milhões no ano-calendário anterior;
– Caso a empresa desenvolva atividades bancárias (investimentos, câmbio, títulos, créditos mobiliários e imobiliários), incluindo empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito e empresas de seguro;
– Caso a empresa apresente lucros, rendimentos ou outra forma de ganhos providos do exterior;
– Caso a empresa exerça atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis
3) Quais as alíquotas e os principais tributos para cada regime? Lucro Real e Presumido:
IRPJ CSLL PIS COFINS Lucro Real 15% 9% 1,65% 7,6% Lucro Presumido 15% 9% 0,65% 3% Simples Nacional:
As alíquotas do Simples Nacional variam de acordo com a atividade desenvolvida pela empresa. A legislação apresenta diversos anexos que devem ser analisados com base nos serviços prestados ou produtos comercializados.
De forma geral, as alíquotas variam de 4% até 30,5% sobre o valor bruto do faturamento do negócio. Os anexos podem ser visualizados clicando aqui.
4) Como saber se o SIMPLES é a melhor opção para minha empresa? A melhor maneira de saber se o Simples Nacional é a opção mais adequada para o seu negócio é realizar uma avaliação para garantir que o regime tributário escolhido seja o mais econômico e cause menor impacto em seu negócio.
Nessa avaliação é feito também um planejamento tributário da empresa levando-se em conta o faturamento, a atividade empresarial a ser exercida, vez que algumas não podem optar pelo SIMPLES, despesas operacionais, lucro, entre outros, a fim de evitar a incidência desnecessária de tributos, reduzir os valores totais a serem recolhidos e em alguns casos adiar o pagamento.
Assim, antes de iniciar um negócio e mesmo durante o seu desenvolvimento, solicite o acompanhamento de um advogado especializado para analisar e sugerir a melhor opção tributária, reduzindo custos e garantido melhores resultados para a Startup.
Fonte: https://ndmadvogados.com.br/4-perguntas-comuns-ao-escolher-o-regime-tributario-de-sua-startup/

4 perguntas comuns ao escolher o regime tributário de sua Startup

Algumas das melhores lições de negócios não estão em livros de administração, mas em pistas coloridas cheias de cascas de banana. Jogando Mario Kart, entre uma curva e outra, percebi que empreender se parece muito com disputar uma corrida nesse clássico da Nintendo: você precisa de estratégia, velocidade, paciência e um bom senso de humor quando o casco azul vem em sua direção.No empreendedorismo, assim como no jogo, nem sempre vence o mais rápido — e sim quem sabe ler o cenário, usar os recursos certos na hora certa e se reerguer depois de cada colisão. Por isso, reuni aqui cinco lições que todo empresário pode aprender com Mario, Luigi, Peach e companhia.&nbsp;1. Nem sempre quem sai na frente venceNo Mario Kart, largar bem não garante a vitória. Às vezes, um casco azul muda tudo. No empreendedorismo, é igual: o “primeiro” a lançar um produto pode perder espaço para quem aprende com os erros dos pioneiros e entrega algo melhor.Startups que surgem depois — mas observam o mercado com inteligência — costumam alcançar resultados mais sólidos. O segredo está em analisar o percurso, ajustar a estratégia e não se desesperar quando alguém te ultrapassa.&nbsp;2. Saber usar os “power-ups” na hora certaCasco vermelho, estrela, turbo — tudo depende do timing. No mundo dos negócios, os “power-ups” são os recursos, oportunidades e conexões que você tem.Não adianta ter um bom investimento e gastar tudo na primeira curva. É preciso saber quando acelerar e quando guardar combustível. Empreendedores bem-sucedidos entendem o valor da paciência estratégica: investir no momento certo pode fazer toda a diferença entre liderar a corrida ou cair na banana.&nbsp;3. Obstáculos fazem parte da pistaTodo jogador de Mario Kart já escorregou em uma casca de banana ou foi atingido por um trovão. E, ainda assim, continua jogando. No empreendedorismo, os tropeços são inevitáveis: um fornecedor que falha, um cliente que desiste, uma meta que não se cumpre.A diferença entre o sucesso e o fracasso está em como você reage. Alguns desistem na primeira derrapada; outros ajustam o volante e seguem mais fortes. Cada obstáculo é uma oportunidade para aprimorar sua condução.&nbsp;4. Conheça bem o seu kart (e o seu time)Nem todo kart é igual — alguns são mais rápidos, outros têm melhor controle. O mesmo vale para equipes e modelos de negócio. Um empreendedor precisa entender seus pontos fortes e os da sua equipe.Autoconhecimento é estratégia. De nada adianta ter o melhor motor se o piloto não souber usá-lo. Empresas que conhecem suas limitações e atuam de forma coerente com o seu perfil conseguem resultados mais consistentes e sustentáveis.&nbsp;5. Divirta-se na corridaPor mais competitivo que seja, Mario Kart é um jogo — e quem joga por diversão tende a jogar melhor. No empreendedorismo, é importante não perder o prazer pelo que se faz.A pressão por resultados é real, mas propósito e paixão são o combustível que mantém o motor ligado nos momentos difíceis. O verdadeiro sucesso é cruzar a linha de chegada sabendo que valeu a pena o caminho.&nbsp;O empreendedorismo, assim como Mario Kart, é uma mistura de estratégia, resiliência e um pouco de sorte. Às vezes você lidera, às vezes leva um casco azul — mas o importante é continuar jogando.No fim das contas, o pódio não é apenas de quem chega primeiro, mas de quem aprende com cada curva do percurso.

5 lições de empreendedorismo que aprendi jogando Mario Kart

Em um cenário cada vez mais competitivo, quem domina a arte da VSL domina o poder de vender qualquer ideia



Entre as diversas ferramentas do marketing digital, poucas são tão poderosas quanto a VSL — Video Sales Letter. Presentes nas campanhas mais lucrativas do mundo, essas cartas de vendas em vídeo têm o objetivo de transformar a atenção do público em ação imediata.



Mais do que um simples vídeo, uma boa VSL é uma construção estratégica que combina psicologia, storytelling e persuasão. Quando bem feita, ela é capaz de transformar um produto desconhecido em um sucesso de vendas.



Uma VSL é um vídeo criado para vender um produto ou serviço de forma direta, conduzindo o espectador por uma sequência emocional e lógica até a decisão de compra. Ela dispensa a dependência de influenciadores ou marcas conhecidas e se apoia inteiramente na força da mensagem.



Ao contrário de outros formatos de marketing, a VSL não busca apenas engajamento. Ela é orientada à conversão. O espectador vê o vídeo, entende o benefício e compra na hora.





As VSLs mais eficazes seguem uma sequência estratégica que conduz o público passo a passo até a decisão de compra.



1. A Lead (Gancho)



Os primeiros minutos determinam tudo. É nesse momento que o espectador decide se continua ou fecha o vídeo. O gancho deve gerar curiosidade e conexão imediata, trazendo uma promessa, um problema forte ou uma descoberta inesperada.



2. A História



Toda boa VSL conta uma história. É aqui que o público se identifica com a dor apresentada e entende que quem fala realmente compreende seu problema. A história cria empatia e constrói a ponte emocional necessária para a próxima etapa.



3. A Descoberta



É o momento da virada. O apresentador revela a descoberta que mudou tudo — o mecanismo, o princípio ou o raciocínio que explica por que as soluções tradicionais falham e por que essa nova abordagem funciona.



4. A Prova e a Tese de Marketing



Nenhuma promessa se sustenta sem evidências. Essa é a hora de apresentar resultados, estudos, histórias de sucesso e elementos que comprovam que o mecanismo é real. Aqui também é onde se introduz a tese central de marketing — o raciocínio lógico que faz o público pensar “isso faz sentido”.



5. A Oferta



Depois de construir valor e confiança, chega o momento de apresentar a oferta. O segredo é fazê-la parecer uma consequência natural da história e da prova. O público deve sentir que o produto é o próximo passo óbvio para resolver seu problema.



6. A Chamada para Ação



A VSL deve deixar claro o que o espectador precisa fazer a seguir. A chamada para ação deve ser simples, direta e emocionalmente coerente com tudo o que foi dito.



7. A Quebra de Objeções



Mesmo depois de decidir comprar, o público ainda tem dúvidas. “Será que funciona pra mim?”, “E se eu não gostar?”. Esse é o momento de antecipar e responder às objeções, reforçando garantias, segurança e benefícios. Uma boa quebra de objeções elimina o medo e transforma hesitação em decisão.



Clareza vende mais do que criatividade. O público precisa entender, não admirar.



Emoção vem antes da razão. A lógica convence, mas é a emoção que faz agir.



Prova é poder. O público não quer ouvir promessas, quer ver resultados.



Ritmo é fundamental. Cada frase deve manter o espectador envolvido até o final.



Com a chegada das ferramentas de IA, criar VSLs nunca foi tão acessível. Hoje é possível gerar roteiros, vozes e até avatares realistas em minutos.



Uma boa VSL é uma peça de comunicação completa. Ela informa, emociona e convence. É uma narrativa estratégica que guia o espectador da curiosidade à decisão de compra de forma natural e inevitável.



Em um cenário cada vez mais competitivo, quem domina a arte da VSL domina o poder de vender qualquer ideia. E, no marketing moderno, entender a psicologia por trás de uma boa VSL é o que separa os negócios que crescem dos que desaparecem.

Como criar um vídeo de vendas realmente eficaz (VSL): a arte de transformar atenção em ação

Mais do que uma técnica, o Direct Response é uma filosofia de negócio orientada à eficiência e ao retorno



Nos últimos anos, o marketing digital passou por uma transformação silenciosa. Enquanto muitas empresas ainda disputam atenção com base em seguidores, likes e alcance, um novo modelo vem crescendo de forma consistente — especialmente nos Estados Unidos — e começa a ganhar força no Brasil. Esse modelo é o Direct Response Marketing, uma abordagem que une dados, psicologia e performance para gerar resultados imediatos.



O Direct Response é uma metodologia de marketing voltada para respostas diretas e mensuráveis. Em vez de apenas despertar interesse ou reconhecimento de marca, o objetivo é fazer com que o cliente aja no momento em que vê a oferta — clicando, preenchendo um formulário ou comprando imediatamente.



Diferente do marketing tradicional, que busca construir relacionamento no longo prazo, o Direct Response se apoia em mensuração precisa e retorno rápido.





O Direct Response combina estratégia e execução em três elementos principais:



VSLs (Video Sales Letters) — vídeos persuasivos que apresentam o problema, a solução e a oferta em uma sequência lógica de gatilhos mentais;



Páginas de pré-venda (advertoriais) — conteúdos educativos que preparam o público para a compra, eliminando dúvidas e objeções;



Funis de conversão baseados em dados — estruturas que testam e otimizam cada etapa, do clique à compra, garantindo previsibilidade e escala.



O diferencial está na simplicidade: o cliente vê o anúncio, entende o benefício e realiza a compra — tudo em questão de minutos.



O modelo é amplamente consolidado nos Estados Unidos, movimentando bilhões de dólares por ano em nichos como saúde, beleza, bem-estar e infoprodutos. No Brasil, porém, ainda é um território em expansão, dominado por poucos profissionais e empresas que entenderam a lógica por trás da performance digital.



Com o avanço da inteligência artificial, a automação de campanhas e o acesso global a plataformas de mídia, empreendedores brasileiros têm agora a chance de competir internacionalmente, usando as mesmas estratégias que escalam negócios no mercado americano.



O futuro do marketing pertence a quem compreende três dimensões:



Comportamento humano, para entender o que realmente leva alguém a comprar;



Tecnologia e dados, para mensurar e otimizar resultados em tempo real;



Comunicação estratégica, capaz de gerar emoção e ação imediata.



O Direct Response é o ponto de convergência dessas três forças — uma metodologia que transforma conhecimento em resultado e storytelling em vendas.



Mais do que uma técnica, o Direct Response é uma filosofia de negócio orientada à eficiência e ao retorno. Ele democratiza o acesso ao marketing de alto impacto, permitindo que pequenas equipes operem em escala global.

Cláusulas que garantem proteção aos sócios, acionistas e investidores nas startups

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IA e Cibersegurança: como a Kaspersky está redefinindo o setor, com Roberto Rebouças

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