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1. INTRODUÇÃO

Independente da área de atuação ou de conhecimento serão abordadas diretrizes gerais e práticas que se aplicam em trabalhos científicos não só podendo ser intuitivos, mas também com base em dados comprobatórios.

2. ELABORANDO O PROJETO DE PESQUISA

Segundo Severino (2003), antes de ser realizado um trabalho de pesquisa precisa ser planejado. O pesquisador precisa ter bem claro o seu objeto de pesquisa, como ele se coloca, o problema, hipóteses, elementos teóricos, recursos instrumentais e quais etapas pretendem percorrer.

Já Lakatos (2007) assevera que a pesquisa é um reflexivo sistemático, controlado e crítico permitindo descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento.

Portanto para que seja um trabalho de pesquisa depara-se com vários fatores determinantes, ou seja, a capa contendo o tema do trabalho, desenvolvimento, as referências bibliográficas, considerações finais e vivenciar uma experiência problemática.

O trabalho de pesquisa tem como um planejamento das atividades a serem executadas que possibilitará ao pesquisador não só com procedimentos lógicos e metodológicos e sim como temos de organização produzindo um resultado eficaz.

2.1 A Estrutura do Projeto enquanto Texto
 
a) Título: O titilo do trabalho é de extrema importância tendo em vista que o leitor saberá exatamente sobre o que estará lendo inconscientemente tendo uma expressão de impacto.
b) Apresentação: Será apresentado como se chegou ao tema, qual foi o problema, que interferiu no processo, porque teve uma opção sendo parte pessoal da exposição do seu trabalho referindo-se ao motivo de ordem pessoal do pesquisador.

c) Objeto do problema de pesquisa: Expondo que foi feito na apresentação sendo objetiva e técnica, explicitar como o tema é problematizado deixando claro e delimitando seu trabalho e respondendo nas considerações finais. Qual é o problema a ser resolvido?

d) Justificativa: Na justificativa do seu trabalho cabe salientar a contribuição que se espera obter com o resultado da pesquisa. É o processo para que se possa avaliar o que se produziu sobre o assunto. Porque estou fazendo a pesquisa para determinado trabalho? Qual a sua importância?

e) Hipóteses e objetivos: Deve ser inserida de maneira avançada para solução do problema, sendo que essas demonstrações constituem um raciocínio lógico de determinada ação. A palavra hipótese, segundo dicionário Aurélio, significa uma suposição, uma resposta plausível relacionada ao tema. Para quê?

f) Quadro Teórico: Assevera que são os instrumentos que se apóia para conduzir o trabalho investigativo e seguindo o raciocínio tratando de esclarecer as varias categorias que serão utilizadas para dar conta dos fenômenos abordados e explicados, ou seja, um material de apoio ao pesquisador para se orientar.

g) Fontes, procedimentos e etapas: devem ser anunciadas as fontes empíricas, ou seja, relacionado à experiência. Outra está relacionada aos documentos e referências bibliográficas, fazendo com que o pesquisador conta para a realização da pesquisa e os procedimentos metodológicos e técnicos que será usado.

h) Cronograma: O pesquisador terá que seguir rigorosamente para que não haja desperdício de tempo, distribuindo as atividades previstas pela pesquisa.

i) Bibliografia: estando sempre de acordo as normas técnicas previstas, os títulos básicos, as complementares a serem utilizados para a elaboração do seu trabalho, discriminando se for preciso, as fontes, os textos de referência teórica, os documentos legais que poderão ser consultados em relação ao seu trabalho.

3. DESENVOLVENDO O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO

Quando se fala em investigação, pode se dizer que usam a intuição, da descoberta, da formulação de hipótese provocando o espírito atuante e ficando muitas incógnitas do que as variáveis.

As pessoas são diferentes uma das outras, algumas tendo mais facilidades e outras pessoas com dificuldades em desenvolver o processo de investigação, sendo que a atitude é o melhor caminho pra se começar a trabalhar determinado tema.

A Princípio prevalece algumas idéias, outras são abandonadas, acrescentam-se novas, reformulam-se outras, não necessariamente definitiva: inicialmente do ponto de vista lógico, será somente provisória.

No momento em que amadurecida uma idéia, se parte de uma formulação definitiva para se aprofundar na investigação considerando um ponto de vista técnico de sua elaboração.

3.1 Levantamento das Fontes e Documentos

O trabalho de pesquisa deverá dar conta dos elementos necessários para um bom desenvolvimento do raciocino demonstrativo, intuitivo e crítico do pesquisador recorrendo a um volume significativo e suficiente para execução da pesquisa.

De certa forma temos as fontes bibliográficas, a internet que nos dias de hoje está sendo um veículo de comunicação importante, , correio eletrônico, revistas, artigos, sendo fontes confiáveis, pois a internet ou revistas nem sempre temos que acreditar em tudo que está escrito, mas sim um senso crítico e peculiar.

3.2 A Atividade de Pesquisa e a Prática da Documentação

Após o levantamento das fontes, é hora da leitura e coleta dos dados como exploração das fontes bibliográfica que o pesquisador deve ter presente a estrutura geral do seu trabalho que essas idéias irão guiar a leitura e a pesquisa inicial.

De posse de um roteiro de idéias, parte-se para a análise dos documentos em busca dos elementos que se revelam importantes para o trabalho, como uma triagem em todo material recolhido durante a elaboração da bibliografia, Severino (2003).

3.3 Análise dos dados e a Construção do Raciocínio Demonstrativo

Com a construção lógica das idéias pode-se dizer que se faça uma reunião desses dados e montando um roteiro provisório propondo que para o futuro tenha um plano definitivo e plausível.

A montagem do livro, capítulo, artigo, entre outros, exige uma certa coerência para que o leitor sinta confiança e se interessa pela obra pesquisada.

Com certa coerência pode-se afirmar que existem três partes fundamentais do trabalho, sendo a introdução, o desenvolvimento e a conclusão que dentro desta estrutura que se irá desenvolver o raciocínio demonstrativo do discurso em pauta.

Na introdução deve-se conter algo que esta relacionada ao tema, justificativa e uma breve consideração, para que após uma leitura do interessado desperta-se um ganho pecuniário, ou seja, um interesse de cada pessoa em ler o seu trabalho e claro, sendo prazeroso.

O desenvolvimento corresponde ao plano elaborado e subdividido para que não confunda o leitor e sim dando uma idéia expressiva e condizente com que elaborou na introdução.

A conclusão, sendo elementos que reúnem toda documentação e intuição e solucionando o problema para que fique clara a decisão tomada, ou seja, todo levantamento pesquisado, examinado, discutido e finalmente concluído com uma posição positiva ou negativa. Se for uma pesquisa aberta onde possuem varias críticas ou conclusões, que geram polêmicas é aconselhável uma consideração final.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com que foi coletado, analisado, constatou que obteve sucesso nas investigações, intuitivas, racionais, baseadas em livros, revistas, jornais e internet, consideramos que o trabalho está praticamente pronto faltando somente à estrutura do seu trabalho.

Para trabalhos de pesquisas científicos do ponto de vista da apresentação geral, estrutura ficaria com a Capa inicial, Página de Rosto, Sumário, Listas de Tabelas e Figuras, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão ou Considerações Finais, Bibliografia ou Referências Bibliográficas e finalmente Capa final do seu trabalho sendo depois da aprovação poderá expor publicamente e com orgulho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico: 23. ed. rev. atualizada. São Paulo: Cortez, 2007.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade, Fundamentos de Metodologia Científica: 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

LUCENA, Gilmar Milewski, FERREIRA, Marlette Cássia, OLIVEIRA, Wagner Rodrigues, Manual para Normalização de Trabalhos Científicos da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos: Ourinhos: Estácio de Sá, 2007.

As Etapas de um Trabalho de Pesquisa.

O Presente artigo irá abordar as etapas para elaboração de um trabalho de pesquisa sendo processos mostrando como se realiza a investigação científica.

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De certo modo, com a tecnologia presente, cada vez mais os cidadãos estão deixando o networking (relacionamento), o verdadeiro olho no olho, mas por outro lado, o mundo virtual vem facilitando o acesso as informações, interatividade, pesquisas e exposições de matérias melhorando o aprendizado das pessoas.
 
Segundo Demo (1995), afirma que estamos sendo puxados freneticamente pelas TICs (tecnologias de informação e comunicação).
Existem cidades que já possuem internet rápida e grátis com intuito de garantir que as informações chegam até as pessoas, basta saber aproveitar ou não delas.
 
Algumas pessoas não sabem usar essa ferramenta do futuro, usam de maneira errônea querendo sempre ter vantagens sobre outras pessoas. O melhor método de disponibilizar e fazer o uso correto dessas ferramentas seria orientativo, educativo e conscientização.
 
No meio de tantas informações, tecnologias, até comentaram que Steven Spielberg era maluco ao investir suas economias em ficção, filmes futuristas de alta tecnologia, e nos dias de hoje, daqui a alguns anos como será nossa evolução tecnológica, a cada mês, vinte ou dez dias um novo produto é lançado?
Temos que nos atualizar e acompanhar o mercado para não ficarmos fossilizados.
 
Novas alfabetizações ou multi-alfabetizações
 
As nossas crianças, futuros Empresários, Professores, atletas entre outros, realmente já estão nascendo com o "dedo nas teclas dos computadores" e deixando para segundo plano os seus estudos, sala de aula, mas depende muito de cada Ser Humano e de suas atitudes para conduzir-las.
 
Estamos em um mundo extremamente complexo dificilmente de saber o que é certo e errado, geralmente espelhamos em nossos pais ou em professores que nos conduzem, aproximando do caminho mais correto.
A leitura, pesquisas, entretenimento e principalmente atitude é essencial para contribuição de nossas faculdades intelectuais.
 
Estratégias, habilidades e competências
 
Com atitude adquirimos habilidades, com o uso da internet como uma das ferramentas, podemos formar nossas próprias opiniões em sites, blogs, fórum, grupos de discussões podendo partilhar com nossos colegas, não só esperarmos na próxima edição para poder fazer correções ou acrescentar novas idéias.
 
Papel Docente 
 
Creio que não estão com os dias contados se souberem se reciclar, pois a tecnologia está presente, mas as pessoas ainda preferem aula presencial resistindo a tele transmitida, percebendo que querem atenção, algum tem medo de perguntar em público e chamam o professor para orientá-lo pessoalmente.
A Motivação, respeito mútuo são imprescindível para que o trabalho saia conforme planejado.
 
Fala-se muito em que as instituições de ensino públicas pagam mal os professores, em partes estão corretos, pois se o professor não resolve seus problemas, muito menos vão resolver de seus alunos.
 
Acho interessante que as editoras estão fazendo, enviando livros para os professores, as Universidades com programas de incentivo a qualificação docente, tornando o professor motivado e capacitado para lecionar.
 
Considerações finais 
 
A tecnologia esta presente, sendo fundamental e que vão dar ênfase ao nosso trabalho, mas a peça principal é o professor com atitude, desde que vão se reciclando, reciclando e reciclando, acompanhando novas tecnologias e tendências do mercado e formando futuros Empreendedores, Professores, Atletas, Geradores do Conhecimento, entre outros.

Estratégias e Habilidades do Século XXI

ABSTRACT
 
The internet presentes a great importance in daily activities, wheter in social relationships, for communication or even for work activities. This paper aims to investigate the impact of this technology for online training of teachers interacting with their students in the digital age, using the tools of Cyberculture sociocultural profile of our online students, their differences, transpositions, using the interactivity and Pedagogy Helio Oiticica Parangolé with knowledge of online education and its methodology. According to the material and following the line of research on teachers in online teaching has been proven that there is the possibility of teaching quality in the virtual environment with motivation and success. Keywords: online teaching, teaching knowlodge, students' knowlodge
 
INTRODUÇÃO
 
Hoje em dia pode-se dizer que existem uma ferramenta valiosa que é a internet, pois tudo está disponível no meio virtual, bastando saber onde e como procurar determinados assuntos para sanar todas as dúvidas, discussões e várias inquietações.As Pessoas têm certas preocupações ao confiar totalmente na internet, aulas online, entre outros. Sempre tem que existir plano (B, C e D), pois se a tecnologia está presente e disponível, será que os equipamentos e ferramentas serão suficientes para atender a demanda? Apenas questionamentos para reflexões.
 De certo modo, cada vez mais os cidadãos estão deixando o networking (relacionamento), o verdadeiro olho no olho, mas por outro lado, o mundo virtual vem facilitando o acesso as informações, interatividade, pesquisas e exposições de matérias melhorando o aprendizado das pessoas.
 
Segundo Demo (1995) afirma que estamos sendo puxados freneticamente pelas TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação). Existem cidades que já possuem internet rápida e grátis com intuito de garantir que as informações chegam até as pessoas, basta saber aproveitar ou não delas.
 Por outro lado, existem pessoas que tem básica intimidade com a internet, sempre que precisa de informações, a primeira alternativa é a tecnologia virtual suprindo suas necessidades, deixando livros, revistas, entre outros para segunda alternativa. Outras pessoas têm medo de quebrar paradigmas, sendo assim aprendendo descobrir novos horizontes, pular obstáculos, romper barreiras, e trabalhar o psicológico que sempre terá algo desmotivando ou motivando, dependendo de cada ser humano escolher.
 Falando em motivação, Sasso (2007) assevera que: Mudamos pelo que o mundo necessita e pela motivação aos novos temperos em meio aos caminhos da vivência e aprendizado. Às vezes paramos, e em momentos de imersão,refletimos sobre o que somos hoje, e logo pensamos como seriam as oportunidades passadas quando incorporadas dos nossos avanços. Quase tudo é assim, olhamos para traz e vemos que podíamos ter feito diferente, e essa é a distancia entre sonho e a realidade.
 Claro que para construção do conhecimento não existem barreiras, para o bom profissional, buscar, interagir, compartilhar o conhecimento é uma grande satisfação e motivação.
 O Presente trabalho irá abordar as etapas para formação de professores para docência online onde muitas pessoas têm dúvidas e certos problemas como trabalhar online e ainda mais, à distância sem perder a qualidade dos estudos, os treinamentos dos seus docentes/discentes e como hipótese a utilização dos recursos disponíveis, justificando esses veículos de informações, alguns especialistas afirmam que tem prosperado no meio tecnológico com eficiência, eficácia e efetividade.
 MATERIAIS E MÉTODOS
 Será abordado minuciosamente a comunicação e a motivação da educação online onde comenta as ferramentas da comunicação e como motivá-los, como é visto o cenário da educação a distância no Brasil, se está sendo bem aceito pela população, professores e alunos. O perfil sociocultural de nossos alunos online, suas diferenças e transposições, sua interatividade utilizando o Parangolé de Hélio Oiticica e finalizando com os saberes da educação online com a metodologia utilizando livros, revistas e sites para pesquisa científica.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 O Cenário Da Educação A Distância No Brasil No Brasil estão implantando agora o EAD (Educação a Distância) tendo capacidade e recursos de sobra em relação a outros países. Com isso fica um pouco complicado, pois os alunos sentem falta do professor em sala, com dinâmicas, entre outros, mas por outro lado é bom para os professores que o tempo é extremamente curto existindo a possibilidade de aperfeiçoamento rápido e com qualidade, dependendo da instituição.
 Para Silva (2007), o EAD (Educação a Distância) deu ótimos resultados tendo boa aceitação pelo ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) em relação aos cursos presenciais. De outra forma alguns cidadãos resistem ao preconceito, a falta de informações sobre EAD (Educação a Distância).
 Silva (2007, apud SANTOS, 2009), em seu artigo comenta que: Com a internet e os ambientes online, muitos programas de EAD migraram seus desenhos mantendo a mesma lógica comunicacional da mídia de massa e da tradição da EAD que separa os sujeitos dos processos de criação dos conteúdos e do próprio desenho didático. Vi isso em minha pesquisa de
mestrado entre os anos de 2000 e 2003. Fiz 8 cursos online e notei que os ambientes online em potência poderiam imprimir uma EAD mais interativa e sintonizada na cibercultura. Contudo, o paradigma educacional, na maioria dos cursos, ainda centrava-se na pedagogia da transmissão, na lógica da mídia de massa e na auto-aprendizagem, nos modelos de tutoria reativa. Enfim o "online" era só a tecnologia.
 Mesmo com algumas exigências, oposições, sendo assim viabilizando a EAD (Educação a Distância e alguns especialistas, que o Brasil já é um exportador do conhecimento, sabendo utilizar as ferramentas adequadas, com certeza terá eficiência, eficácia e efetividade.
 Alguns professores, com todas as ferramentas adequadas em mãos com certeza a tendência será EAD (Educação a Distância), encurtando esse espaço entre professor aluno, mas ainda alguns alunos são resistentes as mudanças e pelo menos que em alguns casos na graduação, os alunos não gostam muito do ensino a distância, porém as especializações, pós graduações já não são tão questionadas.
 O Perfil Sociocultural Dos Nossos Alunos Online
 
Segundo o Blog da Formação, Prensky (2009) relata que nativos digitais nasceram com o linguajar mais avançado da tecnologia, termos técnicos, expressões que não são comuns aos olhos dos imigrantes digitais, mas quem dita as regras são eles: Os imigrantes digitais que vem se interando do assunto e com sotaque.
 Prensky (2009) pondera que estudantes nativos digitais, são incessantes, não tendo horários, buscam informações de diversas áreas do conhecimento, dando preferência para comunicação audiovisual sem limites. Professores imigrantes digitais, são mais cautelosos, dando preferência para a escrita, o falar-ditar do mestre buscando poucas fontes usando o individualismo, dependendo "o professor fala e os demais aceitam".
 Dependendo da ocasião agindo com eficiência, eficácia e efetividade, o correto seria os dois, pois a flexibilidade tem muito valor em determinado momento.
 O perfil Comunicacional e Sociocultural
 
Os alunos estão ficando cada vez mais se acomodando, às vezes por ser um simples trabalho a ser entregue, eles entram na internet, insere a palavra chave no Google e retiram os trabalhos idênticos, tendo a ousadia de mudar somente o nome, seria uma charge do Mauricio Ricardo, cartunista da rede globo com o nome de Geração coca-cola "COPY-COLE", é exatamente o que estão se tornando na pós modernidade, empiricamente falando, alguns alunos pensam que não lemos os trabalhos e usam e abusam de nossa bondade, comento porque já recebi trabalhos assim, chamei o aluno e expliquei o que tinha ocorrido, e que não era certo, simplesmente não ignorei, é claro que não dei a nota porque não merecia, mas, com uma boa conversa um bom relacionamento com o aluno, o deixei refletir sobre o ocorrido, foi uma boa estratégia e não ocorreu mais. Comuniquei todos os outros alunos do ocorrido, mas não citei quem era o aluno e exemplificando para não ocorrer com os demais.
 As vezes, para montar uma apresentação de trabalho acrescido de vídeos ricos em efeitos, entre outros, alguns alunos pecam e não fazem, mas por outro lado para montar algo fora das aulas, "Lazer", eles tem uma capacidade de explorar a tecnologia que ficamos sem ação e pasmos com as Montagens Maravilhosas. As vezes falta o incentivo, a boa comunicação, motivação, companheirismo, entre outros...
 Drummond em seu artigo indaga: Agora o mundo é outro. A realidade histórica é totalmente diferente e, talvez, por este motivo, custe a ser entendida pela geração que viveu o passado recente de forma tão intensa, justamente nos melhores anos de suas vidas. O que, inclusive, pode explicar o comportamento surpreendente de tantos que parecem só pensar em tirar proveito pessoal da conquista do poder, nesta constrangedora corrida aos ganhos imorais, ilegais e aéticos.
 Se não acompanharmos toda essa evolução da nova geração, a tendência é piorar e a futuro dos nossos filhos, netos entre outros, estará comprometida.
 Diferenças e Transposições Da Educação
 
Estava um pouco resistente as mudanças, mas é pura realidade e a tendência é o ensino a distância desde que tenha um orientador capacitado e motivado junto com os alunos para devidas discussões.
 Comparativa entre as modalidades presencial e online centradas no docente:
 
Presencial é uma forma clássica falar-ditar que na atual conjuntura alguns professores estão mudando seus conceitos e revendo a metodologia de ensino/aprendizagem com a integração dos alunos em determinadas matérias, já a online, esse direcionamento aluno professor, dependerá da motivação de cada discente, o material estará disponível e poderá ser estudado qualquer hora do dia e tirar suas dúvidas por e-mail, chats tendo maior comodidade.
 Comparação entre o ensino tradicional presencial e o virtual
 
Tradicional presencial, claro que irão falar que é somente livros, copiar e avaliar porque estamos praticando a docência online, e o virtual usando as tecnologias presentes, artigos, matérias, enciclopédia livre, entre outros... Afirmo que depende do grau de aprendizagem e interesse de cada discente e a competência de cada docente.
 Comparação entre as visões emergentes presenciais e virtuais
 
Visões emergentes presenciais consistem em trabalhar os saberes com dinamismo, flexibilidade, companheirismo, estar todo momento com nossos alunos, como se fossem nossa família, filhos, irmãos, que na concepção deles sabemos tudo que é uma inverdade e mostramos para eles que estamos aprendendo juntos e passamos um elevado grau de confiança e acreditam em que falamos. E Virtualmente para eles, representam algo sem afeto, robótico, entre outros. Por outro lado os saberes online procura aprofundar melhor em conceitos, teorias e a disponibilidade de materiais para consultas. Reforço a questão de passarmos para eles que estaremos apoiando, incentivando e não deixando eles simplesmente à vontade. Já para o professor a tarefa é outra, ele tem que saber para passar claramente para seus alunos e a busca do conhecimento é voluntário e constante, não precisando ficar implorando, para fazer as tarefas. Lembrando que o futuro dos nossos filhos, netos entre outros, estarão na mão da nova geração de Professores, profissionais, a formação terá que ser realmente condizente com a realidade e não utópicos.
 Empiricamente falando chegam desmotivados em sala de aula, mas tudo depende de nós, aconteceu com uma aluna minha, chegou desmotivada cansada e disse que não estava legal... Parti do seguinte princípio, Formamos grupos e coloquei a responsabilidade na aluna desmotivada para ser líder do grupo e continuei incentivando a todos, veio à surpresa, ela assumiu a postura de líder e percebendo a responsabilidade resolveu todos os problemas existente nas tarefas solicitadas inclusive a desmotivação dela e foi seu próprio grupo que fez um dos melhores trabalhos.
 A Pedagogia Do Parangolé: Interatividade Na Educação Online
 De certa forma Oiticica relata que a pedagogia do Parangolé consiste em transmissão, processamento a absorção do conhecimento e fazendo com que virem coautores de todo o processo.
 Sobre a interação, conforme as mudanças que estão ocorrendo, teremos geladeiras com ícones e botões e com apenas cliques, um exemplo:
 
Na porta da geladeira das residências, terá um painel com setores carnes diversas, pães, leite, ovos entre outros, com apenas um clique em pouco tempo será entregue em sua casa os itens selecionados.
 Por outro lado câmeras de videoconferência ou em 3D interagindo como os vendedores.
 Oiticica (2002), em seu artigo confirma: Parangolé são capas, estandartes, bandeiras para serem vestidas ou carregadas pelo participante de um happening. As capas são feitas com panos coloridos (que podem levar reproduções de palavras e fotos) interligados, revelados apenas quando a pessoa se movimenta. A cor ganha um dinamismo no espaço através da associação com a dança e a música. A obra só existe plenamente, portanto, quando da participação corporal: a estrutura depende da ação. A cor assume, desse modo, um caráter literal de vivência, reunindo sensação visual, táctil e rítmica. O participante vira obra ao vesti-lo, ultrapassando a distância entre eles, superando o próprio conceito de arte.
 
Na atual conjuntura, estamos conectados ao mundo, buscando informações preciosas ou não, dependendo da forma que iremos utilizar. Será que realmente professores e alunos estão preparados para novas tecnologias? A interatividade tem seu significado de interação, ou seja, a capacidade de interligar pessoas, computadores, sistemas a tecnologia atual. Claro que a crítica de Eduardo Pareto foi fundamental para vermos o outro lado da moeda e assim refletirmos sobre nossas atitudes.
 Reforçando que, de certa forma, Oiticica relata que a pedagogia do Parangolé consiste em transmissão, processamento a absorção do conhecimento e fazendo com que virem co-autores de todo o processo.
 
Saberes Docentes Na Educação Online
 Como menciona Tardif, é contra a idéia que o saber é produzido fora da prática, portanto, sua relação com a prática só pode ser uma relação de aplicação, sendo que acabo concordando com ele, a teoria é sempre ótima para iniciar a construção do conhecimento e a prática finaliza este processo dando inicio a nova jornada...
 Podemos complementar e dar dicas para alguns professores com dificuldades, primeiramente a motivação é muito importante, o treinamento e utilizar todos os recursos disponíveis, software e hardware compatíveis com a tecnologia atual. Um belo exemplo é quando Tadeu Schimit do Fantástico da Rede Globo estando no Rio de Janeiro entrevista Zezé de Camargo e Luciano em São Paulo estando em um mesmo ambiente, mas como isso? É a tecnologia cada vez mais presente. Deixo um link do vídeo interessante para ver e ter suas considerações: www.youtube.com/watch?v=UNYJ1JYbMgM
 CONCLUSÃO
 
A tecnologia esta presente, sendo fundamental e que vão dar ênfase ao nosso trabalho, mas a peça principal é o professor com atitude, desde que vão se reciclando, reciclando e reciclando, acompanhando novas tecnologias e tendências do mercado e formando futuros Empreendedores, Professores, Geradores do Conhecimento, entre outros.
 De acordo com o material utilizado e seguindo a linha de pesquisa realizada sobre professores na docência online foi comprovado que há a possibilidade de lecionar no ambiente virtual com qualidade motivação e sucesso.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
DEMO, Pedro. Qualidade e Educação: Habilidades do século XXI. Campinas: Papirus editora, 1995
 
DRUMMOND, Aristoteles. O Futuro da nova Geração. Disponível em: http://www.aristotelesdrummond.com.br/artigo_01-07-09.asp. Acesso em 06 Dez. 2009.
 LUCENA, Gilmar Milewski, FERREIRA, Marlette Cássia, OLIVEIRA, Wagner Rodrigues, Manual para Normalização de Trabalhos Científicos da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos: Ourinhos: Estácio de Sá, 2007.
 
OITICICA, Hélio. Parangolé: anti-obra de Hélio Oiticica. Disponível em: http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=856. Acesso em 05 Dez. 2009.
 PRENSKY, Marc. Imigrantes e Nativos Digitais. Disponível em: http://blogdaformacao.wordpress.com/2006/11/09/imigrantes-digitais/ . Acesso em 06 Dez. 2009.
 
SANCHES, Robson. Resenha sobre Habilidades no século XXI. Disponível em: www.robsonsanches.com.br. Acesso em 06 Dez. 2009.
 
SANTOS, João Vianney .Ensino a distância: Capilaridade, flexibilidade, menor preçoequalidadeDisponívelem:http://www.educacaoseculoxxi.com.br/ciclo_02/entrevista1.html. Acesso em 06 Dez.2009.
 
SANTOS, Edméa Oliveira. Articulação de saberes na EAD online: por uma rede interdisciplinar e interativa de conhecimentos em ambientes virtuais de aprendizagem. In: SILVA, Marco (Org.) Educação online. São Paulo, Loyola: 2003.
 
SILVA, Marco. Revista cientifica do ensino a distância. Disponível em: http://extensaoestacio.webaula.com.br/Cursos/fprof1/doc/entrevista-UNIMES-EAD.pdf. 2007. Acesso em 06 Dez. 2009.
 
SASSO, Sérgio Dal. Motivação: Inteligência Motivacional e Profissional. Disponível em: http://www.administradores.com.br. Acesso em 05 Dez. 2009.

Docência online: com a tecnologia atual, ser ou não ser professor da educação a distância?

Em um mundo que exige performance constante, dormir bem é um ato de equilíbrio e humanidade, não luxo, mas cuidado com o corpo e com a vida



A noite vai se aproximando, a cidade vai ficando quieta e o silêncio deveria ser um convite ao sono. Que engano! É justamente quando o corpo afunda que a mente declara guerra. Ela é um carro desgovernado numa estrada escura, sem destino, atropelando preocupações emaranhadas e listas de tarefas que piscam. Não há paz noturna; há apenas o caos insuportável de lembranças dolorosas que surgem como fantasmas do passado, iluminados por uma luz fraca e incômoda.&nbsp;



A ciência chama isso de hiperativação cognitiva, mas para você, que vive isso na pele, é uma batalha exaustiva entre um corpo exausto e um cérebro que se recusa a desligar, roubando o sono que você tanto precisa. Esse problema é amplo.&nbsp;



O Centers for Disease Control and Prevention (Centros de Controle e Prevenção de Doenças na tradução livre), uma agência do governo americano responsável pela saúde pública, pesquisa e controle de doenças, estima que um em cada três adultos dorme menos de seis horas por noite. A Organização Mundial da Saúde classifica a privação de sono como uma “epidemia silenciosa”.&nbsp;



No Brasil, levantamentos recentes indicam que mais de 70% da população enfrenta algum distúrbio do sono, indo da insônia à apneia. O ponto central não é apenas a quantidade de sono perdida, mas o círculo vicioso entre ansiedade e insônia. O estresse do dia se acumula e, em vez de diminuir, cresce a noite. A insônia aumenta a ansiedade e a ansiedade piora a insônia. Formando um tornado psicológico que se repete noite após noite.





<h2 class="wp-block-heading">A biologia de um cérebro em estado de alerta</h2>



Para entender o ciclo, é preciso observar o corpo. Nossos antepassados sobreviveram por manter-se atentos a ameaças, graças à resposta de luta ou fuga, regulada pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que libera o cortisol, o hormônio do alerta.



Normalmente, o cortisol sobe pela manhã e cai ao anoitecer, permitindo a ação da melatonina, que induz o sono. Em pessoas ansiosas ou sob estresse contínuo, esse ritmo se desorganiza: o corpo permanece em vigília. Estudos mostram que quem sofre de insônia tem cortisol elevado à noite e menor produção de melatonina.



A falta de sono impede que redes neurais, como a de modo padrão (DMN), reduzam a atividade. Esse circuito ativo alimenta pensamentos intrusivos. Segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia em Berkeley, a privação de sono amplifica a resposta de medo da amígdala e enfraquece o controle do córtex pré-frontal, é como passar a noite com o pé no acelerador e sem freio.



<h2 class="wp-block-heading">O impacto invisível no dia seguinte</h2>



Na manhã seguinte, surgem cansaço, irritabilidade e falta de foco. Mas os prejuízos vão além. Durante o sono REM, o cérebro consolida memórias e processa emoções; quando essa fase é interrompida, aprendizado e equilíbrio emocional sofrem. Dormir pouco eleva o risco de hipertensão, obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. A má qualidade do sono desregula hormônios do apetite, aumentando a fome e reduzindo a saciedade, o que favorece o ganho de peso.



Socialmente, o impacto também é grande: quem dorme mal falta mais ao trabalho, erra com mais frequência, sofre mais acidentes e evita o convívio por exaustão. Um problema individual que, em larga escala, vira questão de saúde pública.



<h2 class="wp-block-heading">O peso cultural e a tecnologia no sono moderno</h2>



Dormir pouco ainda é visto como sinal de disciplina e produtividade. Líderes que enviam mensagens fora do horário e colegas que exaltam quem “vira a noite” reforçam a ideia de que o descanso é negociável. Assim, dormir cedo parece descompromisso, e priorizar o sono soa como fraqueza. O mito da “coruja noturna” prospera, embora noites curtas prejudiquem atenção, memória e saúde.



A biologia dos cronotipos explica parte disso: há pessoas naturalmente mais matutinas ou noturnas, mas o problema surge quando o relógio social impõe um padrão único. Quem rende melhor à noite e precisa acordar cedo acumula um “jet lag social”, que causa irritabilidade e queda de desempenho, além de compensações com cafeína e açúcar.



A tecnologia agrava o cenário. Não é só a luz azul que atrapalha a melatonina: o conteúdo também estimula. Notícias tensas, debates e séries de suspense mantêm o cérebro em alerta. Aplicativos exploram recompensas e rolagem infinita, transformando “só mais um minuto” em meia hora desperdiçada.



Outro hábito comum é adiar o sono para “ter um tempo para si” após um dia exaustivo. Essa compensação se torna rotina e rouba o descanso. Romper o ciclo exige ajustar o ambiente, limitar mensagens e reservar o fim da noite para relaxar. Pequenos rituais sinalizam ao cérebro que é hora de desacelerar.



<h2 class="wp-block-heading">A ciência da recuperação</h2>



A ciência já mostrou: não há solução mágica, mas caminhos sólidos. O sono não se recupera por força de vontade nem com um comprimido. Exige cuidado multidimensional, ajustes de comportamento, apoio médico e consistência.



O problema não está só “na cabeça” ou “no corpo”. Ansiedade, estresse, hormônios e ambiente precisam ser tratados em conjunto. Soluções isoladas, como pílulas ou técnicas ocasionais, raramente funcionam. O que dá resultado é combinar acompanhamento médico, novas rotinas e manejo da mente acelerada.



Essa abordagem torna o sono mais estável e confiável. Mesmo assim, muitos resistem a buscar ajuda. O ponto é seguir um processo estruturado, pois o sono pode ser reaprendido com orientação adequada.&nbsp;



Medicamentos ajudam em fases críticas, mas o uso prolongado traz riscos. Devem ser apoio pontual, não solução definitiva. Tratar o sono como um projeto de saúde completo, unindo ciência, acompanhamento e prática, é o caminho mais promissor para transformar noites turbulentas em descanso restaurador.



<h2 class="wp-block-heading">O amanhecer após o tornado</h2>



Dormir melhor beneficia toda a sociedade. Políticas que valorizem o sono, ajustem jornadas e desencorajem a exaustão aumentam produtividade, reduzem custos e melhoram o bem-estar. Em países desenvolvidos, a perda de produtividade por privação de sono custa bilhões por ano.



A pandemia mostrou o quanto as fronteiras entre trabalho e vida pessoal são frágeis, e o sono foi o primeiro a ser sacrificado. A vantagem é que ele pode ser treinado, restaurado e protegido.



A mente acelerada que rouba o descanso é real, mas reversível. Com consciência, técnicas adequadas e mudança cultural, é possível recuperar noites tranquilas.



Em um mundo que exige performance constante, dormir bem é um ato de equilíbrio e humanidade, não luxo, mas cuidado com o corpo e com a vida.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em saúde mental corporativa e sono

O preço do desempenho constante: por que a falta de sono ameaça a saúde corporativa

Marcio Furrier, ex-CMO da América Latina na HP e pesquisador da USP, revela como transformar informação fragmentada em vantagem competitiva duradoura



Marcio Furrier é administrador graduado pela FEA/USP e por mais de 25 anos ocupou posições executivas em multinacionais como Philips e HP, onde liderou equipes regionais para o Brasil e a América Latina. Como CMO para a América Latina, reportando-se ao staff do CMO mundial, desenvolveu campanhas reconhecidas com Leões de Ouro em Cannes, EFFIE e London International Awards. Hoje, como doutorando na FEA-USP e pesquisador do B.R.A.N.D.S. Research Center e CEPID BRIDGE, pesquisa cocriação de valor de marca e ecossistemas. Sua trajetória única entre execução corporativa e pesquisa acadêmica oferece insights raros sobre como C-Levels podem transformar decisões fragmentadas em vantagem estratégica sustentável.



<h2 class="wp-block-heading">1. Decisões estratégicas: como separar o que importa do que apenas grita</h2>



Pergunta: Como você diferencia uma decisão verdadeiramente estratégica de algo que é apenas urgente?



Insight de Marcio: “A decisão estratégica mira uma vantagem competitiva. Se ela não vai influenciar de modo significativo e duradouro para alcançar objetivos críticos, pode ser importante ou urgente, mas não é estratégica. O C-level precisa diferenciar: o que é estratégico versus o que é urgente.”



A maioria dos executivos confunde pressão com prioridade. Marcio identifica que decisões estratégicas têm três características:



1. Geram vantagem competitiva sustentável



2. Influenciam resultados fundamentais por prazo



3. Exigem recursos críticos



Quando CEOs aplicam esses filtros, descobrem que muitas “urgências” são apenas ruído operacional que pode ser delegado ou automatizado.



<h2 class="wp-block-heading">2. IA como competência estratégica: além da ferramenta bonita</h2>



Pergunta: Como transformar IA de uma ferramenta cara em uma competência que ninguém consegue copiar?



Insight de Marcio: “Se quisermos que IA continue recebendo investimento, ela precisa migrar de uma ferramenta para uma competência estratégica. Utilizar IA em processos encadeados pode ajudar na vantagem estratégica, porque é difícil copiar tudo. Quando insights de diferentes canais são integrados, isso é muito valioso e difícil de imitar.”



A genialidade está nos processos encadeados, não na tecnologia isolada. Empresas como Amazon não vencem porque têm melhor IA, mas porque conectaram IA em:



• Recomendações personalizadas• Logística otimizada• Precificação dinâmica• Experiência do cliente integrada



Cada peça individual pode ser copiável; o sistema completo é praticamente impossível de replicar. Marcio também destaca que quanto mais distribuída a competência de IA na organização, mais talentos surgem e novas aplicações inovadoras emergem.



<h2 class="wp-block-heading">3. O verdadeiro gargalo: não é a IA, são seus dados</h2>



Pergunta: Qual é o maior obstáculo para empresas que querem usar IA estrategicamente?



Insight de Marcio: “Eu acho que o gap nem está na IA, está nos dados. Muitos especialistas analisam uma campanha de um jeito compartimentado, mas é difícil as pessoas envolvidas terem uma visão estratégica do que fazem.”



O problema não é tecnológico, é organizacional. Quem não se educou para a transição digital agora vai sofrer mais para entender o contexto. A maioria das empresas tem dados fragmentados em silos departamentais, com equipes que analisam pedaços isolados sem visão sistêmica.



Principais desafios identificados:



1. Dados fragmentados em departamentos isolados



2. Falta de visão integrada das campanhas



3. Executivos sem educação digital e visão estratégica de dados



4. Análises por especialidade sem contexto de impacto nos negócios



Marcio observa que executivos que não passaram pela transição digital anterior agora enfrentam uma curva de aprendizado dupla: entender dados E entender IA. As empresas que vencerão são aquelas que primeiro organizaram seus dados de forma integrada.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



Microsoft transformou-se de uma empresa de software para uma plataforma de produtividade integrada com IA. Netflix evoluiu de streaming para um ecossistema de dados que prevê, produz e distribui conteúdo. Essas empresas não “usam” IA - elas “são” organizações orientadas por dados com IA embarcada em processos estratégicos.



A diferença entre quem sobrevive e quem domina está na capacidade de conectar pontos que outros veem separadamente. Enquanto a maioria trata IA como projeto de TI, líderes visionários a transformam em competência organizacional distribuída, criando vantagens competitivas que são impossíveis de copiar porque dependem de cultura, processos e dados únicos.



<h2 class="wp-block-heading">Responsabilidade e transição</h2>



Como Marcio enfatiza: “A tecnologia não tem CNPJ nem CPF, é a pessoa que toma a decisão. A responsabilidade é da pessoa, por mais que venham insights.”



É fundamental cuidar da transição do modelo antigo para o novo da IA, garantindo que:



• As pessoas mantenham a responsabilidade final pelas decisões



• A implementação seja gradual e educativa



• Os insights de IA sejam interpretados com contexto humano



• A organização desenvolva competências distribuídas



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Você está construindo competências sustentáveis ou apenas comprando ferramentas caras?



A resposta determina se sua empresa será líder ou apenas mais uma tentando acompanhar a transformação digital que já está acontecendo.

Por que seus dados valem mais que sua IA?

A matriz de risco não é um documento estático, mas um instrumento vivo, que deve ser constantemente revisitado à medida que o ambiente institucional evolui



A matriz de risco é uma das ferramentas mais eficazes para fortalecer a governança, aprimorar a tomada de decisão e promover a cultura de gestão preventiva. Utilizada tanto no setor público quanto no privado, ela permite visualizar de forma estruturada os principais riscos que podem comprometer os objetivos de uma organização, classificando-os conforme sua probabilidade de ocorrência e impacto potencial.



Mais do que um instrumento técnico, a matriz de risco é uma forma de pensar estrategicamente. Ao identificar vulnerabilidades e antecipar cenários adversos, a instituição passa a atuar de maneira proativa, transformando incertezas em oportunidades de aprendizado e melhoria. A construção da matriz envolve um processo de mapeamento participativo, no qual gestores e equipes avaliam os riscos operacionais, financeiros, legais, tecnológicos e reputacionais, definindo medidas de controle e planos de contingência.



Entre os principais benefícios, destacam-se:



Maior clareza nas prioridades de gestão, permitindo concentrar esforços nos riscos mais críticos;



Aprimoramento da comunicação interna, com linguagem comum sobre incertezas e controles;



Fortalecimento da accountability, por registrar de forma transparente os riscos e as respostas adotadas;



Melhoria da eficiência institucional, com decisões baseadas em evidências e não apenas em percepções.



No contexto da administração pública, a matriz de risco tem sido amplamente incorporada às práticas de gestão por resultados, controle interno e planejamento estratégico, servindo de base para o monitoramento de políticas, programas e contratos. Já nas empresas, ela integra o ciclo de compliance e gestão de riscos corporativos (GRC), alinhando-se às normas internacionais como a ISO 31000.



Em síntese, a matriz de risco não é um documento estático, mas um instrumento vivo, que deve ser constantemente revisitado à medida que o ambiente institucional evolui. Sua efetividade depende da maturidade da organização em lidar com a incerteza — e de compreender que, em gestão, o verdadeiro risco é não se preparar para ele.

As Etapas de um Trabalho de Pesquisa.

Prof. Robson Sanches CRA/SP 113.130

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

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