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<div><a href="http://www.psicologiasemfronteiras.com.br/2014/12/o-estresse-nos-ambientes-de-trabalho.html?utm_campaign=shareaholic&amp;utm_medium=facebook&amp;utm_source=socialnetwork">O estresse nos ambientes </a>de trabalho tem se tornado algo muito </div>
<div>comum. A cobrança parece ser excessiva, a pressão é &#8220;impressionante&#8221; e o retorno é pequeno. Naturalmente os trabalhadores sofrem com esta situação, chegando a somatizar e desenvolver doenças.</p>
<p>Que alguns ambientes de trabalho sejam fontes de estresse, todos concordam. Porém, em alguns casos, o estresse ocorre por conta da ♥<strong>romantização♥</strong> do trabalho, ou seja, da forma como os trabalhadores idealizam o ambiente de trabalho.</p>
<p>Algumas pessoas transferem os afetos da vida particular para a vida profissional e acabam esperando que os gestores ajam como os pais, que os colegas ajam como os irmãos, e que os pares ajam como parceiros afetivos.</p>
<p></div>
<div> </div>
<div>________________________________________</div>
<div>Por que isto ocorre?</div>
<p>Dejours (2011) aponta que o prazer que o indivíduo encontra na realização de um determinado trabalho mobiliza todas as emoções. Uma vez que as emoções entram em jogo, é esperado que as emoções ruins também apareçam. </p>
<p>No entanto, os ambientes de trabalho não são os locais adequados para expressar emoções, especialmente as negativas. </p>
<p>Alguns Funcionários são ensinados a rir quando querem chorar; a calar quando querem falar; a consentir sob pressão; a tolerar assédio moral, sexual, psíquico, discriminação de cor, de classe, de função. São ensinados a agir como se não fossem humanos. E isto leva ao adoecimento. </p>
<div> </div>
<div>Para evitar esta situação de adoecimento algumas dicas são importantes, embora não substituam a psicoterapia:</div>
<div> </div>
<ul style="text-align:justify;">
<li>Aprenda a dizer não. Comece pelas pequenas coisas.</li>
<li>Tente não levar trabalho pra casa, nem problemas de casa para o trabalho. Esta dica é útil para estabelecer limites;</li>
<li>Evite participar de&#8221;panelismos&#8221;;</li>
<li>Responda às solicitações dos colegas com firmeza, determinação e sinceridade; Tente não alterar a voz</li>
<li>Não mencione situações pessoais para justificar erros no trabalho, exceto se for estritamente necessário;</li>
<li>Se for preciso &#8220;bajular&#8221; pessoas para conseguir algo, é hora de rever esta atitude, pois fazer este tipo de concessão só reforça este tipo de comportamento;</li>
<li>Se está sofrendo algum tipo de assédio, é importante levar o caso para algum gestor.</li>
</ul>
<div> </div>
<div>E se o estresse estiver insuportável, <a href="https://plus.google.com/+Psicol%C3%B3gaMaristela">procure um psicólogo.</a></div></p>


A romantização do trabalho

A nova tendência é a romantizar trabalho e corporificar relações interpessoais. O que está errado?

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<p>Ninguém estava preparado para mudanças tão abruptas. Literalmente, do dia pra noite, as pessoas tiveram que deixar suas "zonas de conforto" do ambiente de trabalho e mudar radicalmente seu contexto de trabalho.</p>&#13;
<p>E de repente, não restou quase nada: o "bom dia" do colega da mesa ao lado, o café na copa, a escapadinha pra fumar ou comprar um chocolate escondido, o barulho ensurdecedor dos telefones, a falação das pessoas, o estresse dos transportes públicos, etc. foi substituído por uma palavra "Confinamento".</p>&#13;
<p>#Ficaemcasa, passou a ser a nova ordem mundial. Como diria o finado Raul " O empregado não saiu pro seu trabalho Pois sabia que o patrão também não 'tava lá" (Raul Seixas - O dia em que a Terra Parou, 1977).</p>&#13;
<p>No entanto, nosso cérebro está condicionado à prática social de anos, décadas e séculos de trabalho externo. Aprendemos que casa é lugar pra descansar, e trabalho se faz na empresa, um local muitas vezes bem longe da nossa casa. Tão longe que algumas pessoas quase moram no trabalho.</p>&#13;
<p><span "="">Naturalmente esta confusão de locais gera um caos no cérebro: como trabalhar no local onde habitualmente nos "confinamos" quando queremos fugir do trabalho? </span>Nossa casa é (ou deveria ser) um local onde encontramos paz, tranquilidade e leveza, depois de um longo dia de trabalho árduo. <br></p>&#13;
<p><span "="">Eis que de </span>repetente, o trabalho "invade" nossa casa, sem aviso prévio. Não é fácil controlar a <strong>ansiedade </strong>que esta mudança de contexto está trazendo. <br></p>&#13;
<p><span s="">Parece simples trabalhar em casa; parece que basta pular da cama e debruçar no computador em horário comercial parando apenas para fazer refeições e necessidades básicas. Mas não é bem assim.</span></p>&#13;
<p>Em casa estão os familiares (que também estão de home office), estão as crianças <em>(que demandam atenção e não estão entendendo muito bem o que está acontecendo); </em>estão nossos pets que latem e miam (e se incomodam muito com a nossa presença, diga-se de passagem). Em casa está nossa zona de conforto, nossas opções de laser que nos chamam a todo instante: o videogame está tão perto e tão distante ao mesmo tempo.</p>&#13;
<p>Em contrapartida, não sabemos se nosso chefe recebeu aquele email; se nosso colega terminou a parte dele daquele projeto importante; não sabemos se nosso chefe está de bom humor; não sabemos nem mesmo se teremos emprego depois que tudo isso passar.</p>&#13;
<p>Vivemos na era da incerteza. Funcionários, gestores, empreendedores, patrões, prestadores de serviços, fornecedores, etc.</p>&#13;
<p>Como lidar com tudo isso.</p>&#13;
<p>Com preciso seguir uma única linha de raciocínio, vou me dirigir aqui aos gestores, sugerindo que neste momento delicado apelem para a flexibilidade. Observem que em alguns casos, o funcionário que não cumpriu o prazo está numa situação delicada em casa (pode estar sem espaço para trabalhar, ou com um equipamento ruim, ou sem internet); pode estar com pessoas doente em casa (estamos numa pandemia, lembra?); pode estar com medo de perder o emprego e ficar desmotivado, etc. São muitas as variáveis que colaboram para a baixa produtividade neste contexto.</p>&#13;
<p>Se você é gestor, converse em separado com seus colaboradores, e busque conhecer um pouco mais sobre ele, e o contexto onde está inserido. Não estou apelando para a generosidade, mas para o bom senso. <strong>Nenhuma pressão desnecessária, nenhum abuso psicológico neste momento vai ajudar alguém, ao contrário.</strong> Todos sairão "machucados" desnecessariamente.</p>&#13;
<p>Entendo que seja um desafio colaborar para que todos continuem produzindo dentro de um ritmo de serenidade, mas certamente vale o esforço. No fim todos ganham.</p>






Como administrar a ansiedade de seus funcionários em tempos de Home Office

<p>Neste ritmo alucinado que trabalhamos, estudamos ou produzimos algo, nunca temos tempo de olhar para nós mesmos. Fica difícil, as vezes, parar até mesmo para tomar um cafezinho.</p><p>As horas dos nossos dias são organizada cronologicamente, e cada segundo que perdemos faz muita falta, uma vez que temos sempre muita coisa pára fazer.</p><p>Os nossos dias são muito movimentados, porém, quando visto de longe, são sempre iguais, embora pareçam diferentes.</p><p>Trabalhar é ótimo. E se for naquilo que se gosta, melhor ainda. Mas este amor pode se tornar estresse, ódio e as vezes em doenças como depressão, ansiedade ou fobias específicas.</p><p>O acúmulo de frustrações, somado ao excesso de obrigações que acumulamos dificultam muitas vezes que tenhamos qualidade de vida.</p><p>Somo orientados a ganhar dinheiro, guardar dinheiro, economizar, investir, aplicar, empreender, mas não somos orientados a viver bem.</p><p>Pra que tirar férias?</p><p>Daí a importância de tirar férias, pelo menos uma vez por ano.</p><p>Quando digo tirar férias, não estou dizendo que você deva se ausentar da empresa com o celular ligado, notebook conectado no seu departamento e o alerta de mensagem acionado.</p><p>Também não é para tirar férias e carregar sentimento de culpa pelo trabalho que não está sendo feito (por você). Tenha certeza que seu trabalho pode esperar até sua volta, ou alguém o fará. Ninguém é insubstituível neste ponto, embora criamos a ilusão de que somos indispensáveis. Não somos. Acreditar nisso é romantizar excessivamente uma relação que deveria ser vivida com mais racionalidade e menos afetividade.</p><p>Dar uma pausa faz bem</p><p>Precisamos de tempo para sermos nós mesmos. E o nome deste tempo é Férias.</p><p>E elas começam no momento em que você termina seu último Job, ou tranca a porta do seu escritório.</p><p>Durante este período seja você mesmo!</p><p>Se pode viajar, ótimo.</p><p>Se não pode, viaje na sua mente, faça coisas que gostaria de fazer. Vá visitar uma pessoa querida, tome seu sorvete preferido, assista seus filmes e séries prediletos; ouça suas músicas favoritas; assista shows, exposições e eventos; leia um bom livro; vá à praia, ao campo; ande de bike, de skate, de patins; brinque com seus filhos; converse com seus pais, seus avós; faça coisas leves.</p><p>Se pode viajar aproveite a viagem ao máximo: faça um bom roteiro de viagens, tire muitas fotos; colecione micos (quem nunca pagou mico em viagem que atire a primeira pedra); visite museus exposições, eventos; veja o movimento das pessoas nas ruas; saboreie pratos típicos da região; relaxe.</p><p>Seja você mesmo.</p>






A romantização do trabalho

Maris V Botari

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

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