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Interessante: eu coloquei este título nesta matéria e fiquei pensando&#8230;Um título tão sem criatividade, tão evidente, tão lugar comum, tão senso comum, tão clichê, depois pensei mais um pouco: tão necessário, tão urgente, tão essencial&#8230; Há uma sensação de que as pessoas estão perdendo a noção da importância do estudo em suas vidas. É isso.
Uma das características do ser humano é a capacidade de planejar. Traçar os rumos do seu destino, fazer planos de futuro e sonhar com dias melhores. Fixamos metas, idealizamos como vamos estar daqui a alguns anos, o que pretendemos estar fazendo, e em que estaremos trabalhando. Sonhamos com uma atividade profissional que nos dê uma vida confortável, nos possibilite manter nossa família com dignidade, nos traga a estabilidade financeira e o sucesso.
Tudo isso é fruto e resultado das experiências que vamos adquirindo na escola, durante a infância e a adolescência. Ali, começamos a moldar nossa personalidade e nossa vida, tecer nossos círculos de amizades, distinguir o que vamos considerar socialmente correto e o que vamos condenar, e adquirimos os conceitos e conhecimentos que serão os alicérceres da nossa vida futura.
O adolescente pode ver a escola de duas maneiras: como um celeiro de opções para futuras escolhas vocacionais, e neste caso, mesmo não chegando a amar o ambiente escolar, consegue tirar dali algum proveito, ou então ele vê aquela mesma escola como um obstáculo a ser enfrentado no caminho para a vida adulta e nesse caso vai viver um emaranhadão de questionamentos, vai achar (ou perceber) que está perdendo um tempo precioso da vida e vai odiar aquela situação compulsiva de ter que estudar.
Nos países onde as populações e seus recursos de sobrevivência são por tradição menos dependentes do emprego, os adolescentes são motivados a aprender para saber, pelo valor do conhecimento simplesmente. O aprendizado tem como motivação a busca pela capacidade de produzir e não pela capacidade de responder o que perguntarem na entrevista de emprego. O resultado disso se evidencia pelo empenho autodidatico e quase obsessivo que o aluno americano dedica às atividades de pesquisa e às tarefas extracurriculares.
Em outras culturas, principalmente as da Ásia a motivação para estudar não é a procura pelo saber nem pela empregabilidade. É o dever. O aluno precisa cumprir com o seu dever de estudar e ponto final.
Poderiamos simplificar dizendo que o ensino no Brasil tenta capacitar o jovem para conseguir um bom emprego e é isso que o jovem espera do ensino e é nisso que o ensino o decepciona. Nos Estados Unidos e países europeus, tentam motivar o jovem para saber mais, criar e produzir, e nos países asiáticos o jovem estuda prque tem que cumprir seu dever de estudar. É o seu dever. É o que seus pais e o seu país esperam dele.
Estes três modelos possuem porem um valor em comum: A leitura.como ferramenta importante para desenvolver o pensamento a linguagem o raciocínio e a personalidade. Tanto o modelo brasileiro como o americano e o asiático, usam intensamente a leitura e concordam que quem lê mais terá mais facilidade para interpretar textos, coordenar e expressar ideias e desenvolver suas habilidades em qualquer momento da vida.
No nosso modo de ver esse assunto, já que a necessidade de aprender nos alcança pela empregabilidade, as expectativas se frustram facilmente.
A realidade do desemprego tem cada vez mais autoridade e o diploma cada vez menos. Quer tirar a limpo se é verdade ou não? Coloque um anúncio para recepcionista de clínica. Você vai receber currículos de formadas e formados em advocacia, psicologia, adminiswtração, contabilidade, vão se candidatar pessoasa fluentes em vários idiomas, transformando em valiosos diferenciais, os cursos extracurriculares e as qualificações pessoais que agreguem valor ao candidato.
Nesse mundo digital, as mudanças acontecem com uma rapidez espantosa. Metas, prazos e resultados assombram empresas e profissionais. Cada vez é mais sufocante a pressão por resultados melhores em menor tempo. Não é mais como antigamente que bastava pegar o diploma, esperar uma proposta de emprego, trabalhar por uns trinta anos na mesma empresa e se aposentar. Essa época simplesmente acabou.
Ainda é possível crescer profissionalmente com ética e sem abrir mão de uma vida com qualidade, mas temos que ivestir mais e continuamente em capacitação, estudar as mudanças tecnológicas e as novas ferramentas que surgem como pipocas no mercado de trabalho.
Quanto mais completa for a sua formação, mais crítico você será e mais capaz de analisar e compreender não só as situações do seu ambiente profissional, mas por extenção, os assuntos políticos, econômicos e sociais.
A rigidez das linhas de produçãp cede lugar à flexibilidade como fator produtivo. Iniciamos a era da Informação vendo máquinas e capital perderem importância frente a bens intangíveis como o poder da marca, do capital intelectual e dos talentos. As pessoas se tornaram o bem mais importante das empresas e se evidenciou a necessidade de aumentar sempre a funcionalidade dos profissionais, tornando suas carreiras cada vez mais dependentes do esforço que fizerem para continuar se qualificando sempre.
Não basta se formar e pegar o diploma. Os &#8220;concorrentes&#8221; para seu emprego, para pegar sua vaga e ocupar seu lugar estão muito mais qualificadosdo que eram tempos atrá e a solução é estudar.
Estude sempre. Leia muito. Aprenda sempre. Persiga o conhecimento no seu nicho de atividade e faça sempre o seu melhor. Os recursos que cada indivíduo acumula ao longo de sua trajetória influenciam sua vida como um todo e a partir daí é possível definir uma relação direta entre o estudo e a carreira e apontar o esforço e a autoformação como fatores decisivos no sucesso profissional.

A importância do estudo na vida das pessoas

Há uma sensação de que as pessoas estão perdendo a noção da importância do estudo em suas vidas.

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Participação da tecnologia no mercado consumidor do futuro.
Se você acha que ninguém pode ver o futuro, se enganou. A tecnologia pode. Observando e analisando os avanços tecnológicos que afetam o setor varejista, a Ovum, empresa de pesquisa e consultoria, focada em ajudar os provedores de serviços digitais, apresentou um conjunto de previsões sobre o que os próximos 10 anos de comércio eletrônico trarão.
Num relatório encomendado pela multinacional Criteo, empresa especializada em tecnologia para publicidade digital, e entregue com o sugestivo título de "O futuro do E-commerce. A estrada para 2026", A Ovum traz informações que vão certamente surpreender você, principalmente se a sua intenção é permanecer entre os primeiros nessa jornada. O relatório aponta quais tecnologias são modinhas efêmeras e quais vão fazer diferença num jogo que se desenvolve numa velocidade nunca vista, ou melhor, nunca vivida antes.
Nos mostra também quais serão os principais campos da batalha varejista do futuro, e informa por que assistentes digitais como Cortana, Siri e Google Now são apenas tímidos precursores do que será a influência da inteligência artificial no varejo.
Para oferecer resposta a essas questões e construir uma antevisão do futuro, a Ovum entrevistou líderes de pensamento em todas as esferas do comércio eletrônico, incluindo marcas de varejo numa ampla gama de setores deste mercado.
O varejo físico deixará de existir?
Segundo a Ovum, o mundo do varejo está passando por uma onda de inovações sem precedentes. Novos modelos de negócio aparecem exercendo uma influência profunda em todo o comércio eletrônico. O relatório identifica tendências que moldarão a paisagem do varejo ao longo dos próximos cinco a dez anos. Como o universo de valores do setor evoluirá e qual vai ser o impacto dessa evolução no mundo como um todo e no varejo físico em particular.
O documento derruba mitos, entre eles o mito de que o varejo físico deixará de existir. O varejo físico sempre existirá, mas seu formato sofrerá mudanças para melhor, tornando-se espaços de entretenimento onde compras e lazer se mesclam mesmo em detrimento da disponibilidade imediata de uma maior variedade de produtos. A demanda por grandes espaços físicos para instalação da atividade comercial continuará a cair, uma vez que a necessidade de manter estoques completos em cada loja deixará de fazer sentido em função da melhor logística construida em torno da entrega online e do modelo de clique e coleta. A consequência de tudo isso será um aumento da pressão sobre o espaço existente para que seja mais eficiente e ofereça uma melhor experiência de compra.
No mercado consumidor do futuro, drones e carros sem motorista?
Este é o segundo mito desfeito no documento da Ovum. Segundo eles, "a palavra chave é "conveniência". É "em qualquer lugar", É "a qualquer momento". É isso que o consumidor quer. Principalmente um número crescente de consumidores fruto de valores e interesses distintos entre as últimas gerações, os milênios, nascidos de 1980 a 95 e a geração z, nascida aproximadamente de 1996 a 2010, os nativos digitais não se contentarão apenas com uma solução rápida. A eles só interessa a gratificação instantânea.
Esses novos consumidores querem mais do que um simples comércio online. Querem a capacidade de descobrir bens exclusivos que não encontrariam nem mesmo em grandes redes do comércio convencional. Vence quem trouxer o produto certo da forma mais rápida e econômica. Os investimentos serão para uma logística perfeita, fazendo dos sistemas de entrega a diferença, "como a Amazon já faz". Drones e carros automatizados não vão se generalizar por motivos de segurança. Em vez disso, serão otimizados outros modelos, como entrega a pedido, sistema clique e coleta, ou simplesmente a entrega estilo Uber, que está chegando ao mercado de massa.
O consumidr diz quando, como e onde comprar.
Será essencial uma estratégia integrada de armazenamento. Os lojistas que vão prosperar são os que permitam aos cliente fazer suas compras quando, como e onde quizerem. Isso requer um investimento significativo em tecnologia e logística e será um desafio para pequenos lojistas de patrimônio físico limitado.
A experiência de compra, de agora em diante só vai se intensificar e os ambientes criativos serão fundamentais para melhorar o diferencial e a proposta de valor de uma marca. Muitos consumidores hoje já encaram as compras como lazer, atraidos cada vez mais pela perspectiva de um novo estilo de vida. O desejo de experimentar novidades mobilizará o cliente e os varejistas terão que alinhar suas marcas e seus ambientes à aparentemente insaciável necessidade do consumidor de participar de situações que valham à pena compartilhar nas mídias sociais por exemplo.
A criatividade para oferecer experiências de compra distintas e tangíveis tanto online como no mundo real, se tornará a chave do crescimento para o comércio de varejo, mas os lojistas devem cuidar para que a experiência em questão proporcione prazer e satisfação genuínos, caso contrario, existe o risco dos consumidores encararem a coisa como um golpe ou um truque. É um jogo onde não haverá espaço para ninguém enganar ninguém.

O mercado consumidor do futuro

A tecnologia é só mais uma ferramenta. Você continua sendo o autor da sua própria história e da humanidade



Durante anos, fomos o guardião da planilha. O profissional de dados era aquele que, com paciência quase monástica, traduzia o caos dos números em gráficos que a liderança pudesse entender. Éramos os magos do Excel, os mestres do SQL e há pouco os doutores do BI.



Hoje, a história mudou. A inteligência artificial generativa chegou e, de repente, robôs estão interpretando dados, criando relatórios e até sugerindo estratégias de negócios. O que fazíamos em dias, a máquina faz em segundos, mesmo que tenha que ser acompanhada por um profissional qualificado, ainda produz a primeira versão do material com maior celeridade.



Diante dessa revolução, a pergunta que me atormenta — e que deve atormentar você, líder e profissional — não é sobre a tecnologia, mas sobre nós: qual é o nosso lugar no novo mundo da informação?



Será o de um explorador do novo petróleo ou algo maior?



<h2 class="wp-block-heading">1. O excesso de dados e a crise de sentido</h2>



Nunca tivemos tanto acesso à informação. Nossos dashboards brilham com métricas em tempo real. E, inexoravelmente, nunca estivemos tão confusos em usá-la (ou entendê-la).



Empresas estão se afogando em dados, mas continuam tomando decisões baseadas no instinto, no "achismo" ou na voz mais alta da sala. O problema não é a falta de tecnologia, mas a ausência de curadoria e propósito.



Como costumo dizer em minhas aulas:



“A IA nos dá as respostas mais rápidas do mundo, mas o ser humano precisa ter o conhecimento para fazer as perguntas certas.”



A verdadeira inteligência não está em quem coleta mais, e sim em quem pergunta melhor. Está em quem consegue olhar para a planilha perfeita da IA e dizer: “Isso é tecnicamente correto, mas humanamente inviável.”. Não adianta projetar 100 anos e não termos a destreza em lidar com o que nos foi apresentado. falta cultura e jogo de cintura em ligar os pontos certos.





<h2 class="wp-block-heading">2. A IA é o espelho das nossas escolhas</h2>



Modelos generativos são máquinas de aprendizado. Eles aprendem conosco, inclusive, &nbsp;reproduzem nossos caminhos, nossas prioridades e, sim, nossas falhas (de forma acelerada).



Quando automatizamos o pensamento, corremos o risco de terceirizar o senso crítico. Se a IA decide quem recebe um empréstimo, dá um diagnóstico em cabines automatizadas que já liberam a medicação ou quem é contratado, e ela foi treinada com dados sem a devida fundamentação, estamos apenas perpetuando injustiças com uma eficiência assustadora, quiçá, gerando pessoas mais doentes.



Por isso, também, nosso papel no ecossistema de dados muda radicalmente: de operador, passamos a ser o guardião da ética e do propósito.



A pergunta já não é mais "o que a IA pode fazer por mim?", mas sim: "O que eu permito que a IA faça em meu nome e em nome da minha empresa?"



<h2 class="wp-block-heading">3. O futuro do trabalho não é técnico, é humano</h2>



Em uma era onde a narrativa é que tem destaque frente aos fatos, vemos que as profissões estão se transformando em uma velocidade vertiginosa. Analistas de dados, cientistas de BI, engenheiros de IA: todos terão que aprender a contar histórias com propósito, e não apenas a manipular datasets gigantescos.



O profissional que prospera neste novo cenário não é o que domina a ferramenta mais recente, mas aquele que entende como conectar o dado à decisão e a decisão à vida real das pessoas.



Se a IA é o cérebro que processa a informação, o humano é o coração que injeta significado, empatia e logenvidade a nossa raça.



<h2 class="wp-block-heading">4. Liderança: dados, empatia e o ativo mais valioso</h2>



Líderes que sobreviverão e prosperarão na era dos algoritmos serão aqueles que unem visão analítica e sensibilidade humana. Falarão a língua que as máquinas entenderão de forma inteligível.



Os números ajudam a decidir, é claro. Mas é a empatia que faz o time acreditar na decisão, que engaja o cliente e que constrói uma cultura forte. Afinal, sem empatia fica difícil pensar em sucessões de gerações de forma saudável.



Em um ambiente onde tudo é mensurável, onde cada clique é rastreado e cada resultado é otimizado, a confiança passa a ser o ativo mais intangível — e, por isso mesmo, o mais valioso. É o que a IA não pode gerar. Ela só gera o que já descobrimos e a treinamos, mas ainda falta muita intuitividade se transformar em descoberta humana para, só assim, depois treinarmos a IA sobre isto.



A era dos dados não acabou. Ela apenas mudou de linguagem.



A inteligência artificial é a ferramenta mais poderosa que já tivemos, mas ela ainda precisa de algo que só nós, humanos, possuímos: intuição, ética e propósito.



Lembre-se, sempre: a tecnologia é só mais uma ferramenta. Você continua sendo o autor da sua própria história e da humanidade.



Qual é a história que você está construindo com os seus dados hoje?

O dilema dos dados na era da IA: Por que ela substitui números, mas não o nosso propósito

A inteligência artificial não é apenas uma questão tecnológica — é uma questão de linguagem, cognição e clareza de pensamento



Vivemos a era da inteligência artificial conversacional, onde ferramentas como ChatGPT, Claude e Gemini transformaram a forma como produzimos conhecimento, resolvemos problemas e inovamos. Mas uma observação se destaca: profissionais com melhor formação linguística e repertório mais amplo estão extraindo resultados muito superiores dessas ferramentas.



Essa diferença não é meramente técnica, é cognitiva e comunicacional. A IA responde com base na qualidade das perguntas, na clareza das instruções e na precisão semântica de quem a utiliza. Assim, quem domina a linguagem, o principal instrumento humano de pensamento, ganha uma vantagem competitiva exponencial.



<h2 class="wp-block-heading">A linguagem como interface da inteligência artificial</h2>



Modelos de IA generativa, como o GPT-5, não interpretam intenções humanas diretamente. Eles respondem ao texto. Ou seja, a maneira como você se expressa define a qualidade do retorno.



Exemplo prático:“Explique marketing.”“Descreva as estratégias contemporâneas de marketing omnichannel aplicadas ao varejo digital no Brasil, destacando o papel dos dados de primeira parte.”



O segundo, naturalmente, gera uma resposta mais profunda e útil — não porque a IA seja mais inteligente, mas porque o usuário formulou um pensamento mais inteligente.





<h2 class="wp-block-heading">A educação como fator de potencialização da IA</h2>



A IA não substitui o conhecimento humano — ela o amplifica. Profissionais com formação sólida em escrita, interpretação e pensamento crítico:



Criam&nbsp;prompts mais eficientes e estratégicos.



Em resumo: a IA multiplica o que você já é. Se você é confuso, ela amplifica a confusão; se você é claro, ela amplifica a clareza.



<h2 class="wp-block-heading">Aplicação ao contexto brasileiro</h2>



No Brasil, onde a educação linguística ainda é desigual, essa diferença tende a gerar uma nova forma de desigualdade: a alfabetização digital.



A habilidade de&nbsp;prompt engineering (engenharia de comandos) será cada vez mais valorizada, e ela nasce do domínio da língua e do pensamento estruturado.



Exemplo prático:Startups brasileiras de educação, já estão criando trilhas de capacitação em&nbsp;prompt design e&nbsp;IA aplicada à comunicação, entendendo que o diferencial competitivo está na capacidade de dialogar com máquinas de forma inteligente.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



A inteligência artificial não é apenas uma questão tecnológica — é uma questão de linguagem, cognição e clareza de pensamento.



Quanto melhor formamos nossas palavras, melhor a IA entende nossas ideias.

O poder das palavras: por que profissionais com maior vocabulário se destacam na era da Inteligência Artificial

O novo jogo da tributação: como a Reforma vai transformar o profissional tributário em estrategista digital do futuro 



A maior transformação tributária em mais de 50 anos não muda apenas as regras do jogo. Ela muda o jogador. Com a transição até 2033, a Reforma Tributária inaugura uma nova era em que contadores, advogados e consultores deixam de ser meros executores de normas para se tornarem protagonistas de decisões de negócio na era do IVA dual. É uma convocação para que os profissionais tributários assumam o protagonismo como líderes de mudança, estrategistas de impacto e construtores do futuro fiscal do Brasil.&nbsp;



A Reforma Tributária não muda apenas tributos. Ela reinventa carreiras.&nbsp;Promulgada pela Emenda Constitucional 132/2023 e consolidada com a Lei Complementar 214/2025, a transformação fiscal mais profunda em mais de 50 anos inaugura uma década de transição até 2033. Nesse período, impõe uma curva de aprendizado inédita com regimes sobrepostos, ajustes técnicos sucessivos e desafios aos profissionais tributários que terão de abandonar o papel de meros “apagadores de incêndio” para assumir funções estratégicas que unem legislação, tecnologia e negócios para a eficiência tributária.&nbsp;&nbsp;





As novas competências que decidirão quem lidera esse jogo



O futuro exigirá novas competências, como:&nbsp;



-Capacidade analítica avançada para interpretar cenários e simulações fiscais para o planejamento tributário.&nbsp;



-Visão tecnológica, com ERP robusto, automação via APIs, business intelligence e inteligência artificial passam a integrar o arsenal cotidiano.



-O domínio de ferramentas digitais aplicada à tributação compatíveis com a nova dinâmica proposta pelo governo.



-Pensamento estratégico, participando da definição de precificação, expansão internacional e tomadas de decisão empresariais. Profissionais devem ser capazes de traduzir dados em estratégias para o crescimento e redução de risco para o compliance.&nbsp;



-Habilidade de comunicação clara, traduzindo impactos fiscais complexos para a linguagem dos executivos e investidores.&nbsp;



Em resumo, esse novo profissional terá de construir pontes entre legislação, tecnologia e estratégia empresarial.&nbsp;



Assim, os profissionais que souberem extrair insights desses recursos, traduzindo-os em recomendações práticas para gestores, estarão na frente e poderão ser disputados a peso de ouro em um mercado com escassez de mão de obra especializada.&nbsp;



A transição tributária também estimula a procura por especialistas temporários: PMOs tributários, consultores jurídicos e gestores fiscais voltados a projetos específicos de adequação. A flexibilidade torna-se diferencial vital em um ambiente de transformação constante.&nbsp;



No novo tabuleiro da tributação, não há espaço para espectadores. O futuro já começou — e só terão lugar de protagonismo aqueles que souberem transformar complexidade em estratégia e se posicionarem como líderes dessa revolução fiscal.&nbsp;



Reforço que a Reforma Tributária não é apenas uma mudança de leis, mas a reinvenção de toda uma carreira. O futuro já começou — e os profissionais precisam decidir se serão protagonistas ou espectadores desta transformação histórica.&nbsp;



*Victória Sanchez é Chief Product Officer da NFe.io&nbsp;

A importância do estudo na vida das pessoas

MARIOLINDA RIBEIRO DO NASCIMENTO

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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