leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Ampliar o repertório, pensar na criatividade como uma engenharia e usar a tecnologia como extensão da escuta são as boas práticas apontadas por especialistas
A inteligência artificial transformou a forma como trabalhamos, tomamos decisões e até pensamos. Em um contexto onde a automação se torna cada vez mais presente no dia a dia, a criatividade deixa de ser apenas um diferencial e passa a ser uma habilidade estratégica. Profissionais e empresas que desejam se destacar em um cenário competitivo e em constante transformação precisam cultivar o pensamento criativo — que, segundo o Fórum Econômico Mundial, estará entre as dez competências mais valorizadas pelas organizações até 2027.
Líderes de diferentes setores apontam caminhos práticos para continuar exercitando o pensamento criativo, mesmo em um mundo cada vez mais mediado por algoritmos.
1. Repertório fora da bolha
Renan Caixeiro, CEO do Reportei, plataforma de relatórios e dashboards para marketing e vendas, acredita que a criatividade ganha potência quando sai da mesmice. “Um erro comum no mercado é buscar referências sempre nos mesmos lugares. Isso gera um pensamento circular, que reforça padrões em vez de rompê-los”. Para ele, a criatividade está nas combinações improváveis: “muitas das ideias surgem de conversas sobre música, novelas, filmes ou experiências pessoais, fora da sua área de atuação”. Renan também reforça o valor da restrição como motor criativo. “Muitas vezes, ser criativo está justamente em fazer o diferente dentro de um espaço delimitado — de tempo, orçamento, equipe”. Nesse cenário, o executivo vê a inteligência artificial como uma ótima parceira de diálogo para explorar ideias”. Por isso ele recomenda para sua equipe, ter 10 minutos de interação diária com IAs, não só para expandir a consciência mas, também, para se adaptar à nova realidade.
2. Criatividade como engenharia e hábito
Para o engenheiro eletricista Gustavo Novloski, cofundador da Atomsix, estúdio de design e tecnologia com atuação global, existe uma engenharia da criatividade, com uma estrutura que se constrói com a prática. “Quando encontrar algo que chama a atenção, faça uma engenharia reversa dos porquês, busque entender porque isso é bonito e funciona bem”.
Gustavo mantém uma prática diária de criação, mesmo fora dos projetos da empresa. “Me forço a criar desafios de design no meu dia a dia, crio conceitos para minha banda, rascunhos de interfaces, exploro referências visuais. Busco resolver problemas reais. O que importa é treinar a habilidade de ouvir, entender e propor soluções”.  Segundo ele, a IA hoje cumpre um papel importante ao otimizar o tempo de tarefas operacionais e ajudar a organizar ideias: “coloquei na minha cabeça que era possível criar algo de qualidade em um curto espaço de tempo e hoje conseguimos criar conceitos em menos de uma hora para nossos clientes que são utilizados no produto final”.
3. Tecnologia como extensão da escuta criativa
Daniel Moreira, CEO da Hub4pay, fintech de pagamentos de incentivos, acredita que a criatividade está ligada a buscar soluções que agreguem valor para as pessoas e por isso, depende da escuta. “A criatividade nasce da combinação entre conhecimento técnico e a escuta ativa do mercado, das pessoas, das tendências e das oportunidades”.
Segundo ele, a inteligência artificial tem ampliado essa escuta ao automatizar tarefas e abrir espaço para o pensamento, porém demanda o domínio das ferramentas que estão disponíveis. “Temos acesso a muitas tecnologias, mas é preciso saber integrá-las ao processo criativo de forma estratégica, como uma extensão da escuta ativa”.

3 dicas para manter a criatividade em alta em tempos de Inteligência Artificial

Ampliar o repertório, pensar na criatividade como uma engenharia e usar a tecnologia como extensão da escuta são as boas práticas apontadas por especialistasA inteligência artificial transformou a forma como trabalhamos, tomamos decisões e até pensamos. Em um contexto onde a automação se torna cada vez mais presente no dia a dia, a criatividade deixa de ser apenas um diferencial e passa a ser uma habilidade estratégica. Profissionais e empresas que desejam se destacar em um cenário competitivo e em constante transformação precisam cultivar o pensamento criativo — que, segundo o Fórum Econômico Mundial, estará entre as dez competências mais valorizadas pelas organizações até 2027.Líderes de diferentes setores apontam caminhos práticos para continuar exercitando o pensamento criativo, mesmo em um mundo cada vez mais mediado por algoritmos.&nbsp;1. Repertório fora da bolhaRenan Caixeiro, CEO do Reportei, plataforma de relatórios e dashboards para marketing e vendas, acredita que a criatividade ganha potência quando sai da mesmice. “Um erro comum no mercado é buscar referências sempre nos mesmos lugares. Isso gera um pensamento circular, que reforça padrões em vez de rompê-los”. Para ele, a criatividade está nas combinações improváveis: “muitas das ideias surgem de conversas sobre música, novelas, filmes ou experiências pessoais, fora da sua área de atuação”. Renan também reforça o valor da restrição como motor criativo. “Muitas vezes, ser criativo está justamente em fazer o diferente dentro de um espaço delimitado — de tempo, orçamento, equipe”. Nesse cenário, o executivo vê a inteligência artificial como uma ótima parceira de diálogo para explorar ideias”. Por isso ele recomenda para sua equipe, ter 10 minutos de interação diária com IAs, não só para expandir a consciência mas, também, para se adaptar à nova realidade.&nbsp;2. Criatividade como engenharia e hábitoPara o engenheiro eletricista Gustavo Novloski, cofundador da Atomsix, estúdio de design e tecnologia com atuação global, existe uma engenharia da criatividade, com uma estrutura que se constrói com a prática. “Quando encontrar algo que chama a atenção, faça uma engenharia reversa dos porquês, busque entender porque isso é bonito e funciona bem”.Gustavo mantém uma prática diária de criação, mesmo fora dos projetos da empresa. “Me forço a criar desafios de design no meu dia a dia, crio conceitos para minha banda, rascunhos de interfaces, exploro referências visuais. Busco resolver problemas reais. O que importa é treinar a habilidade de ouvir, entender e propor soluções”.&nbsp; Segundo ele, a IA hoje cumpre um papel importante ao otimizar o tempo de tarefas operacionais e ajudar a organizar ideias: “coloquei na minha cabeça que era possível criar algo de qualidade em um curto espaço de tempo e hoje conseguimos criar conceitos em menos de uma hora para nossos clientes que são utilizados no produto final”.&nbsp;3. Tecnologia como extensão da escuta criativaDaniel Moreira, CEO da Hub4pay, fintech de pagamentos de incentivos, acredita que a criatividade está ligada a buscar soluções que agreguem valor para as pessoas e por isso, depende da escuta. “A criatividade nasce da combinação entre conhecimento técnico e a escuta ativa do mercado, das pessoas, das tendências e das oportunidades”.&nbsp;Segundo ele, a inteligência artificial tem ampliado essa escuta ao automatizar tarefas e abrir espaço para o pensamento, porém demanda o domínio das ferramentas que estão disponíveis. “Temos acesso a muitas tecnologias, mas é preciso saber integrá-las ao processo criativo de forma estratégica, como uma extensão da escuta ativa”.

3 dicas para manter a criatividade em alta em tempos de Inteligência Artificial | Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2025/04/28103442/wusOJ-2uY6w.jpg

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Estudo mostra que 70% dos acessos a sites vêm do celular, mas maioria das conversões ainda acontece no computador; especialistas apontam caminhos para equilibrar a jornada digital



O celular domina o tráfego, mas o desktop ainda lidera nas conversões das vendas. É o que mostra a pesquisa Panorama da Geração de Leads no Brasil, realizada pela Leadster em parceria com o Reportei, plataforma de relatórios e dashboards de marketing.



O levantamento indica que quase 70% dos acessos a sites no país ocorrem via dispositivos móveis, enquanto a maior parte das conversões — como vendas, matrículas ou cadastros — ainda acontece no desktop. O dado revela um desafio para empresas que buscam eficiência digital: alinhar presença em múltiplas telas sem comprometer a performance.



Em praticamente todos os segmentos analisados, o smartphone já representa a maior parte do tráfego. O destaque vai para Logística e Transporte (84,19%), Jurídico (80,38%), Saúde (quase 80%) e Energia (79,63%). Porém, o desktop ainda é mais eficiente para converter. No setor de Software, por exemplo, mais da metade dos acessos e resultados continuam vindo do computador — especialmente em contextos B2B, onde as decisões exigem cruzamento de dados e etapas mais detalhadas.



Segundo Guilherme Ferreira, CEO do estúdio de design e tecnologia Atomsix e professor de UX na General Assembly de Nova York, o contraste entre dispositivos está ligado à forma como a experiência é desenhada. “O desktop oferece mais espaço para tarefas longas ou complexas. Já no mobile, tudo precisa ser objetivo e acessível em poucos toques”, explica.Com base no estudo, os diretores executivos do Reportei e da Atomsix  elencam 4 boas práticas para melhorar a conversão no mobile e construir uma jornada mais equilibrada entre plataformas.



<h2 class="wp-block-heading">1. Velocidade é fator decisivo para não perder o usuário</h2>



“A velocidade de carregamento é um ponto crítico”, afirma Renan Caixeiro, cofundador do Reportei. “Páginas lentas geram abandono imediato, por isso otimizar imagens, scripts e tempo de resposta é essencial para garantir que o usuário siga na jornada”.



<h2 class="wp-block-heading">2. Menos campos, mais resultado</h2>



No mobile, formular grandes blocos de texto ou formulários extensos pode afastar o usuário. “É importante reduzir o número de campos e criar uma navegação fluida e intuitiva”, orienta Ferreira. Menos cliques e menos esforço resultam em taxas de conversão mais altas.



<h2 class="wp-block-heading">3. Um call-to-action por tela é suficiente</h2>



Evitar distrações é parte da estratégia. “Um único call-to-action (chamada para ação) claro por tela costuma funcionar melhor”, afirma Renan. Botões com boa visibilidade e textos objetivos ajudam o usuário a entender o que fazer em cada etapa da navegação.



<h2 class="wp-block-heading">4. Testes constantes são parte do processo</h2>



“As interações no mobile são mais variáveis do que no desktop”, explica Guilherme. Por isso, ele recomenda fazer testes de usabilidade recorrentes. Testes A/B, mapas de calor e análise de comportamento ajudam a identificar pontos de fricção e otimizam a jornada de conversão.

Como alinhar estratégias de mobile e desktop para aumentar conversões em 2025

Especialistas indicam que automatização e personalização são chave, mas o fator humano e a segurança jurídica são essenciais para o sucesso das campanhas

O  mercado de marketing de incentivo deve movimentar US$ 180 bilhões até 2029, aponta a Markets and Markets, em um cenário no qual a  Inteligência Artificial (IA) vem transformando a forma como as empresas estruturam campanhas de reconhecimento e premiam seus colaboradores. A adoção de novas tecnologias permite que campanhas sejam gerenciadas de forma automatizada, reduzindo a necessidade de uma equipe exclusiva para essa função e, consequentemente, os custos operacionais.

Para Cristiano Sacramento, co-fundador e CEO da Peoplefy, plataforma de gamificação para para motivação de equipe de vendas, a IA entra como uma aliada na otimização dos processos e na análise de dados para melhorar continuamente as campanhas. “O gerenciamento de forma manual pode tornar o processo ineficiente e propenso a erros. A automação permite que os gestores foquem na estratégia e no engajamento das equipes, ao invés de perder tempo com tarefas operacionais”, afirma.

Mas apesar de todas as vantagens, Daniel Moreira, CEO da Hub4pay, fintech especializada em pagamentos de incentivos, chama a atenção para o fator humano na estruturação de campanhas eficientes.  "A IA impactou a forma como as empresas gerenciam ações de incentivo, tornando-as mais dinâmicas e personalizadas, melhorando a experiência dos participantes e, dessa forma, impulsionando o desempenho das equipes. Mas, para garantir esses resultados, só a IA não é suficiente. É essencial que o fator humano continue presente para garantir que essas iniciativas sejam justas e motivadoras", destaca.

Para criar campanhas de incentivo bem-sucedidas e alinhadas às melhores práticas do mercado, os especialistas indicam os seguintes cuidados:

Definição clara dos objetivos e regras: antes de automatizar qualquer campanha de incentivo, é essencial estabelecer metas claras e regras bem definidas. A IA pode ajudar a personalizar prêmios e metas com base no perfil dos colaboradores, mas o planejamento estratégico precisa garantir que a campanha seja justa, transparente para todos e que tenha um prazo a ser executado.

Uso de dados para ajustes em tempo real: a análise contínua de dados permite que as campanhas sejam ajustadas conforme os resultados vão sendo obtidos. A IA pode identificar padrões de engajamento e sugerir mudanças para otimizar a performance da campanha. Monitorar os indicadores de participação e desempenho em tempo real ajuda a tomar decisões estratégicas rapidamente, garantindo melhores resultados.

Garantia de segurança jurídica e tributária: campanhas de incentivo envolvem prêmios financeiros e não financeiros, que precisam estar em conformidade com a legislação, desde a construção do regulamento da campanha até na distribuição dos pagamentos. O suporte de especialistas evita riscos fiscais e garante que os prêmios sejam distribuídos corretamente.

Equilíbrio entre IA e inteligência humana: apesar das vantagens da IA, o fator humano continua essencial para garantir que as campanhas tenham um impacto positivo. A tecnologia pode sugerir ajustes e prever tendências, mas a experiência e a criatividade dos gestores são fundamentais para criar incentivos realmente motivadores e que estejam de acordo com a realidade dos colaboradores.

4 dicas para criar campanhas de incentivo baseadas em IA

Personalização, interfaces zero UI e acessibilidade vão moldar o futuro dos negócios neste ano, especialmente nos setores de saúde, varejo, educação e logística

“A evolução da Inteligência Artificial e UX ao longo dos anos reflete seu impacto crescente nos negócios. Antes vista como uma ferramenta técnica, a IA tornou-se um motor estratégico, enquanto o UX passou de algo visual para uma disciplina centrada em resolver problemas reais. Hoje, essas tecnologias criam experiências intuitivas, personalizadas e escaláveis”, explica Guilherme Ferreira, CEO da Atomsix, estúdio global de design e tecnologia, que atuou por 20 anos na área de Experiência do Usuário para empresas como Google, Microsoft e Mercedes-Benz.

Essa realidade também é impulsionada pela adoção crescente da Inteligência Artificial. Dados da McKinsey mostram que o uso de IA na experiência do cliente aumentou de 20%, em 2020, para 70% em 2024.

“Olhando para o futuro, empresas que integram IA e UX vão atender não apenas às demandas do mercado, mas também vão criar experiências que redefinem o relacionamento com seus clientes. A verdadeira mágica acontece quando tecnologia, empatia e negócios estão alinhados. IA e UX, juntas, têm o poder de criar experiências tão humanas quanto inovadoras. O segredo é nunca esquecer que, no fim do dia, estamos projetando para pessoas, não para algoritmos”, afirma  Ferreira.

Para se posicionar diante das tendências, o CEO reforça que é essencial investir em dados organizados, capacitar equipes para entender e usar IA e UX de forma integrada e alinhar a tecnologia com objetivos claros. “Não é só sobre usar IA, mas usá-la com propósito”, aponta o CEO. Para ele, os setores de saúde, varejo, educação e logística estão entre os mais impactados pelas tendências porque essas áreas têm demandas massivas por automação, personalização e eficiência, e só IA e UX conseguem atender de forma integrada.

Mas quais são as tendências para ficar de olho em 2025?

Interfaces Zero UI: as interfaces Zero UI eliminam botões e telas, permitindo que dispositivos interajam com os usuários por gestos, voz ou sensores. Essa abordagem, além de simplificar interações, atende às demandas de minimalismo e eficiência. Sua relevância aumenta à medida que dispositivos IoT e assistentes digitais se tornam mais populares, criando experiências fluidas e naturais.

Personalização preditiva em tempo real: a IA já permite personalizar experiências no momento em que os dados são gerados. Por exemplo, em e-commerces, sistemas podem sugerir produtos ou ajustar preços com base no comportamento do cliente. Esse nível de personalização é um diferencial competitivo, tornando as interações mais relevantes e eficientes, já que 80% das empresas que adotam IA para personalização registram maior interação com os consumidores, aponta estudo da Adobe.

Integração com wearables: dispositivos vestíveis estão cada vez mais integrados ao cotidiano. No UX, isso significa projetar soluções que conversem com esses dispositivos, como rastreadores de saúde ou assistentes pessoais. Essa tendência se conecta à Indústria 4.0, onde a coleta de dados em tempo real é essencial para a eficiência operacional.

Nova onda de acessibilidade: com a evolução da IA, novas soluções de acessibilidade estão emergindo, criando experiências ricas para pessoas com limitações físicas ou sensoriais. Assistentes virtuais com comandos de voz e interfaces adaptáveis são exemplos de como a tecnologia está promovendo a inclusão em grande escala.

4 tendências para o mercado de Experiência do Usuário (UX) em 2025

Times bem liderados não apenas batem metas — eles fecham ciclos com orgulho e começam o próximo ano em ritmo acelerado



O último trimestre do ano é sempre decisivo para as empresas — e, para os times comerciais, pode ser o ponto de virada. É o período em que metas se intensificam, mercados ficam mais competitivos, consumidores se tornam mais seletivos e a pressão por resultados cresce de forma exponencial. Liderar com eficácia durante este período exige uma combinação de visão estratégica e inteligência emocional, garantindo que a equipe permaneça unida, motivada e direcionada para o sucesso, mesmo diante de um cenário desafiador.



Essa perspectiva conecta-se ao pensamento de Andrew S. Grove, ex-CEO da Intel e autor do clássico "Gestão de Alta Performance". O autor reforça que o principal papel de um líder é gerar “output” — o resultado concreto das equipes sob sua responsabilidade. Em outras palavras, "o desempenho do líder é medido pelo desempenho de sua equipe". Ele defende que grandes times são construídos sobre sistemas, processos, métricas claras e sobretudo treinamento contínuo. Como diz Grove, “se você não treina seu pessoal, está negligenciando metade do seu trabalho como gestor”. No contexto acelerado do final do ano, essa lógica se torna ainda mais verdadeira: liderar é, sobretudo, desenvolver pessoas e garantir que cada membro opere em seu melhor desempenho.



Nesse cenário, surge uma pergunta essencial: o que realmente diferencia times de alta performance? Não se trata apenas de metas agressivas ou de talentos individuais. O diferencial está no time que combina energia, felicidade, foco e uma cultura de responsabilidade compartilhada. São equipes que entendem que resultado não é destino — é consequência da disciplina diária.





Por isso, metas de curto prazo são ferramentas poderosas nesta reta final. Metodologias como as “micro vitórias” (metas semanais ou diárias) ajudam a manter o time energizado. A prática do “bateu/levou” para metas diárias, por exemplo, cria senso de urgência e recompensa imediata. Quando a equipe enxerga progresso todos os dias, a motivação se renova, e o resultado acumulado ganha escala.



Além disso, líderes que alcançam alta performance no fechamento do ano são aqueles que mantêm cultura, rituais e liderança prática. Reuniões rápidas de alinhamento, rituais de celebração de pequenas conquistas, acompanhamento individual contínuo e comunicação transparente tornam-se fatores essenciais. Não é a energia explosiva que sustenta os resultados — é a consistência.



Outro ponto essencial é saber equilibrar energia, felicidade e remuneração. A equipe precisa sentir que os esforços valem a pena. Isso significa reconhecer publicamente resultados, mas também reconhecer jornadas, esforços e atitudes. Times felizes vendem mais — e isso não é discurso motivacional, é dado de mercado.



E no meio de tudo isso, há um novo componente transformador: a ascensão da inteligência artificial. A IA não substitui o talento humano, mas amplifica suas possibilidades. Ferramentas inteligentes ajudam a identificar oportunidades, prever padrões de comportamento de clientes, organizar rotinas e otimizar tempo. A tecnologia dá ao time comercial mais velocidade, previsibilidade e capacidade de personalização. E dá ao líder mais instrumentos para orientar, corrigir e direcionar.



No entanto, é importante reforçar: IA não cria cultura, não inspira confiança e não resolve conflitos. Isso continua sendo papel intransferível da liderança. A tecnologia acelera, mas só líderes preparados transformam essa aceleração em resultado sustentável.



A virada comercial do final do ano é, acima de tudo, um teste de liderança. É o momento de alinhar metas, reforçar cultura, desenvolver pessoas, organizar prioridades e liderar com clareza e coragem. Times bem liderados não apenas batem metas — eles fecham ciclos com orgulho e começam o próximo ano em ritmo acelerado.



*Alessandro Almeida é diretor Comercial da MRV no Nordeste

Virada comercial no final de ano: Liderar equipes para alta performance em mercados competitivos

O futuro da liderança não está na cópia, mas na síntese corajosa entre os valores atemporais (integridade, visão) e as práticas contemporâneas (agilidade, empatia)



O cenário corporativo global passa por uma intensa metamorfose, onde a liderança se torna o epicentro de uma tensão geracional. Novos líderes, distribuídos por diferentes faixas etárias, frequentemente se veem na encruzilhada de honrar os modelos de gestão aprendidos com seus antecessores, os líderes com mais de 60 anos, e a necessidade urgente de se adaptar às demandas de um mercado exponencialmente ágil e focado nas pessoas.



A geração mais antiga de líderes (60+ anos) construiu suas carreiras em um mundo de negócios mais estável, hierárquico e previsível. Seu estilo de gestão, forjado há vinte ou trinta anos, frequentemente priorizava a autoridade centralizada, a experiência como único validador de decisões, e processos longos e metódicos. Embora a estabilidade e a visão de longo prazo sejam seus legados, a rigidez desse modelo se choca com a fluidez do mercado atual.



O grande desafio reside no fato de que líderes mais jovens, nascidos em diferentes contextos, mas que ascenderam sob a tutela desses gestores sênior, tendem a replicar, por comodidade ou falta de repertório, as práticas de uma era passada. Veja essa análise baseada em histórico, entrevistas e visitas à empresas brasileiras.



Líderes de 40 a 60 Anos: Esta é a geração de transição. Muitos já experimentaram os novos modelos de gestão e têm a consciência da necessidade de mudança, mas podem hesitam em abandonar completamente a "zona de conforto" da gestão clássica. Eles espelham a ênfase na experiência e no&nbsp;know-how acumulado, o que, embora valioso, pode inibir a entrada de novas ideias e talentos.





A preocupação é real com o cenário encontrado nas empresas onde a replicação de uma liderança ultrapassada não atende à necessidade do mercado contemporâneo, que exige flexibilidade, agilidade e um ambiente de trabalho que valorize a saúde mental e a gestão de pessoas. Empresas lideradas por modelos antigos perdem talentos e falham em inovar rapidamente e se tornam lentas frente aos concorrentes ágeis. Este estilo de liderança muitas vezes é corroborado pela alta direção das empresas que motivam e reconhecem mesmos os profissionais das gerações mais novas com estilo de liderança tradicional. Uma preocupação a médio e longo prazo.



É crucial que os novos líderes abandonem a cópia de gestores tradicionais sessentão (mas claro que há exceções) e busquem uma fundamentação que priorize a influência sobre a posição. John Maxwell, em&nbsp;O Livro de Ouro da Liderança, oferece uma bússola para essa transformação, definindo que:



"A primeira responsabilidade de um líder é descrever a realidade."



Essa citação ressalta que um líder eficaz deve primeiro entender a realidade atual do mercado e da equipe, e não apenas replicar modelos de sucesso do passado. O foco deve ser na verdade presente, por mais desconfortável que seja.



Do ponto de vista emocional e humano, que é o que impulsiona o engajamento e a inovação nas equipes modernas, o trabalho de Augusto Cury, em&nbsp;12 Semanas para Mudar uma Vida, complementa essa visão. Ele nos convida a uma liderança que começa pela autogestão emocional, afirmando que:



"Se você se preocupar com os grandes eventos, compromissos e prestígio social e desprezar as coisas mais simples da vida, certamente não terá saúde emocional."



Isso sugere que um líder eficaz precisa ter a saúde emocional para guiar, valorizando o simples e o humano, garantindo um ambiente que nutre o potencial criativo da equipe, um fator de mercado insubstituível. O futuro da liderança não está na cópia, mas na síntese corajosa entre os valores atemporais (integridade, visão) e as práticas contemporâneas (agilidade, empatia).



Fazer o quê todo mundo faz é fácil, quero ver fazer diferente e ainda dar resultado!



O desafio está lançado. E aí? Topa?

O desafio da nova liderança: entre a tradição e a gestão de pessoas

A gestão passou por transformações profundas nos últimos anos, mas existe uma mudança, ainda mais silenciosa e mais importante, acontecendo agora



A gestão passou por transformações profundas nos últimos anos, mas existe uma mudança, ainda mais silenciosa e mais importante, acontecendo agora: a transição da liderança tradicional para a liderança consciente.



A liderança que adoece está presa ao controle.



<h2 class="wp-block-heading">1. Por que líderes estão adoecendo mais do que suas equipes</h2>



Porque carregam tudo:



E porque nunca foram ensinados a sentir.



Essa é a raiz do adoecimento.





<h2 class="wp-block-heading">2. O novo líder que 2026 exige</h2>



É alguém que sabe:



-Regular o próprio emocional,



-Escutar sem reagir imediatamente,



-Criar cultura, não microgestão,



-Usar inteligência emocional como ferramenta estratégica,



-Equilibrar firmeza com empatia.



Esse líder não nasce pronto. Ele se constrói: Com consciência.



<h2 class="wp-block-heading">3. O ponto de ruptura</h2>



Toda líder chega num momento da carreira em que descobre: ou ela continua reproduzindo velhos padrões…ou desperta para um novo tipo de gestão.



Esse momento é inevitável.



<h2 class="wp-block-heading">4. O futuro da administração é humano e intencional</h2>



A nova consciência de gestão não é filosofia. Não é discurso bonito. É prática.É método.



Empresas que não treinarem suas lideranças para isso ficarão para trás.

3 dicas para manter a criatividade em alta em tempos de Inteligência Artificial

Mileni

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

Sobre o autor

Mileni

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deLiderança e Inteligência Emocional

Virada comercial no final de ano: Liderar equipes para alta performance em mercados competitivos

O desafio da nova liderança: entre a tradição e a gestão de pessoas

A nova consciência de gestão: o que separa líderes que adoecem de líderes que evoluem