leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Para respondermos a esta questão devemos remeter às primeiras publicações sobre o assunto, que datam da década de 70 onde o professor da Universidade da Califórnia Louis Davis define Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) como a preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos colaboradores no desempenho de suas atividades. Existem outras diversas publicações sobre o assunto bem como uma infinita lista de definições para Qualidade de Vida no Trabalho que também pode ser vista sob duas óticas antagônicas, entre as reivindicações dos colaboradores quanto ao bem estar e satisfação no trabalho, e o interesse das organizações quanto aos seus efeitos potencializadores sobre a produtividade e a qualidade.
Desde os primórdios o homem busca melhorias para as condições dos processos produtivos, os primeiros inscritos sobre esta busca por melhorias datam de 300 anos Antes de Cristo, onde Euclides de Alexandria escreve sobre princípios de geometria, a fim de aperfeiçoar os métodos de trabalho dos agricultores à margem do rio Nilo; e 287 anos Antes de Cristo quando Arquimedes estabelece a “Lei das Alavancas”, que em suma trata-se de uma proposta para minimizar os esforços físicos dos trabalhadores de cargas. 
Contudo, independente de quais definições acadêmicas será debruçado o entendimento, o que se infere por Qualidade de Vida no Trabalho: são as ações empreendidas pelas organizações e pelos indivíduos que às compõem, para a melhoria das condições de trabalho e do ambiente de trabalho. Estas ações não se restringem apenas ao âmbito onde se dá a relação de trabalho (empresa), mas, transcende-o para todos os âmbitos onde as relações existentes possam interferir na qualidade de trabalho do indivíduo. Ou seja, a Qualidade de Vida no Trabalho depende não só apenas das relações dentro do trabalho, mas também fora dele, como por exemplo, em casa. 
Alguns autores como: Chiavenato, Rodrigues e outros, definem fatores determinantes componentes para a QVT, e são eles:
<ol style="text-align:justify;">
<li>Satisfação com o trabalho executado: é fato de que quando o indivíduo realiza atividades das quais não gosta, estas serão mal executadas ou até mesmo não serão executadas, visto a falta de interesse do mesmo;</li>
<li>As possibilidades de futuro na organização: um colaborador que trabalha sabendo que não há prospecção de futuro para ele na organização, não usará de todo o seu potencial para a execução das atividades, visto a nítida percepção de que todo o seu trabalho não terá o reconhecimento e a recompensa esperada. Em se tratando de promoções e aumento de salário;</li>
<li>O reconhecimento pelos resultados alcançados: como mencionado, um indivíduo que não tem seu trabalho reconhecido ou devidamente recompensado, se torna insatisfeito e desmotivado;</li>
<li>O salário percebido: o salário não é em muitos casos a recompensa principal para um trabalhador, mas, em linhas gerais ele determina o nível de satisfação do indivíduo no trabalho, pois, a remuneração ainda é um dos primeiros quesitos observado pelo trabalhador, quando o assunto é recompensa pelo trabalho realizado;</li>
<li>Os benefícios auferidos: além das recompensas remuneratórias a relação entre empresa e trabalhador oferece alguns benefícios, que podem ser desde status social a bônus financeiros. E esses benefícios influem diretamente na satisfação do funcionário com a empresa;</li>
<li>O relacionamento humano dentro da equipe e da organização: uma empresa onde o número de conflitos interpessoais é constantemente acentuado tende a sofrer pela falta de congruência do grupo, devido à falta de afetividade dentro do mesmo;</li>
<li>O ambiente psicológico e físico de trabalho: trabalhar sobre pressão ou em ambientes insalubres tornam o trabalho ainda mais difícil de ser realizado e se estas condições não forem minimizadas, o ambiente de trabalho se torna inóspito;</li>
<li>A liberdade de atuar e responsabilidade de tomar decisões: por mais simples que sejam as ações desempenhadas e as decisões tomadas elas são imprescindíveis para o desenvolvimento do indivíduo dentro do ambiente de trabalho. Um indivíduo que não tem liberdade de optar ou até mesmo sugerir dentro do processo acaba sendo apenas uma marionete do sistema interno e isso trás consigo a insatisfação pela sensação de subutilização do seu capital intelectual;</li>
<li>As possibilidades de estar engajado e de participar ativamente: como já dito, o indivíduo que estiver à margem do processo, acaba sendo subutilizado e desmotivado a participar e interagir dentro da organização, de modo a estar insatisfeito com os processos e tornando-se incapaz de propor melhorias. </li>
</ol>
Esta leitura sobre os aspectos determinantes e componentes da QVT proposta no livro de Rodrigues (1994), nos leva a inferir que a Qualidade de Vida no Trabalho é algo inerente as organizações, mas, não limitada a esta. E que grande parte destes fatores não são afetados apenas pela relação intra-organizacional. 
Os fatores externos à organização, aqui propostos apenas como aqueles que ocorrem fora do ambiente da empresa, também são influenciadores na Qualidade de Vida no Trabalho. As relações interpessoais dos indivíduos e seus pares fora da empresa formam o que podemos chamar de composto da QVT. As relações conjugais e familiares, problemas financeiros, disponibilidade de lazer e entretenimento, saúde e bem estar além de outros determinantes individuais interferem diretamente na qualidade de vida do indivíduo e também logicamente na QVT. Ademais, estes também são influenciados pela QVT e comprovam a total relação entre a qualidade de vida do indivíduo e a Qualidade de Vida no Trabalho deste. 
O que se pretende propor e explicitar, é que o trabalho compõe a vida das pessoas e que estas mesmas pessoas compõem o ambiente de trabalho. De forma que qualquer mudança dentro deste contexto muda toda a conjuntura social, tanto das organizações quanto dos indivíduos. As mudanças partem das organizações para o indivíduo, da mesma forma que do indivíduo para as organizações. Entender esta relação perpassa por compreender o porquê algumas empresas têm sucesso e outras não. Se a empresa é composta por pessoas motivadas e satisfeitas, estas farão o possível para que o clima organizacional se mantenha sempre em melhoria, em contra partida, uma equipe composta de pessoas desmotivadas e insatisfeitas, só servirá para que a organização venha “a pique”. 
Mas, como propor ações para a instauração e manutenção da QVT? E até quando investir nisso é rentável para empresa? E o que o funcionário ganha com isso?
Para responder essas questões é necessária uma introspecção individual que vai muito além das definições engessadas que um artigo ou livro sobre o tema pode dar. As mudanças devem partir sob a ótica de que a QVT é um viés duplo, partindo da firma para o colaborador e deste para a firma. 
As complexidades encontradas pelas organizações modernas que tem o capital humano como foco do seu sucesso se dá justamente por esta dependência, pois, mesmo que os gestores da empresa proponham mudanças para que a Qualidade de Vida no Trabalho melhore, se o restante da equipe não engajar nesta luta, ela com certeza será perdida. As mudanças devem partir do indivíduo, ajudado pela empresa, haja vista que quanto melhor for a vida do colaborador, mais disposto ele estará para melhorar a vida da empresa. Mudar o ambiente de trabalho é mudar o modo como se trabalha e como as operações e ações da empresa são conduzidas. Como visto o trabalho compõe a vida das pessoas, e mudar o ambiente de trabalho, também é mudar a forma de viver. 
Ser gentil, amável, amigável; aprender a sorrir de si mesmo e ser generoso, primeiro consigo mesmo, depois com os outros. Ajuda a aproveitar às oito horas diárias para se divertir, fazendo do trabalho um lazer para a mente e a alma! Trabalhar nem sempre é sinônimo de estresse e desgosto. Ser sério, não é ser rude! Deve-se sempre lembrar: respeito gera respeito. 
Levar o trabalho a sério, não é levar o problema do trabalho para casa! Não usar da sua posição dentro da organização como arma, mas, como trampolim é aprender que ninguém cresce sozinho! Lembrar-se que a qualidade de vida, quer seja no trabalho quer seja fora dele, depende de cada um. Os outros podem até ajudar, mas, mudar significa tomar novos rumos, novas atitudes, nova forma de pensar. As mudanças positivas trazem conseqüências positivas e mudar o ambiente de trabalho para melhor vai no mínimo tornar a vida mais positiva!

Você sabe o que é Qualidade de Vida no Trabalho?

Qualidade de Vida no Trabalho também pode ser vista sob duas óticas antagônicas, entre as reivindicações dos colaboradores quanto ao bem estar e satisfação no trabalho, e o interesse das organizações quanto aos seus efeitos potencializadores sobre a produtividade e a qualidade.

Você sabe o que é Qualidade de Vida no Trabalho? | Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2022/01/28074448/artigo_98682.jpg

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

O varejo é sem dúvidas o setor econômico que mais interage com o consumidor final. Não à toa que analistas de mercado o comparam a um termômetro, dada a fácil percepção do ambiente econômico ao observar as dinâmicas deste setor. Logicamente que para atender as demandas dos consumidores existe toda uma cadeia de processos e agentes que atuam para fazer com que produtos, bens e serviços cheguem ao consumidor no tempo certo, com quantidade esperada e qualidade desejada. A dinâmica logística que ampara o varejo brasileiro vai desde a movimentação de matérias primas básicas à produção, passando pelos portos e aeroportos na recepção de itens importados, até a entrega de produtos através de serviços ao consumidor final.Toda esta cadeia é obviamente lastreada e movida pelo consumo, daí a grande importância para ações de marketing voltadas a fomentar e até gerar a demanda por produtos ofertados no varejo. O marketing de varejo é o instrumento crucial para comunicar aos consumidores a forma como bens e serviços podem servir às suas necessidades e atender os seus desejos de consumo. Por isso a utilização de canais de comunicação que tenham relação com os hábitos e rotinas do público alvo de determinado produto e serviço é fator chave de sucesso para suas respectivas cadeias de logística.Quando partimos a verificar o segmento de comércio de varejo por meio eletrônico (E-commerce), observa-se que os hábitos de consumo deste segmento estão totalmente ligados ao próprio canal por onde a venda, e por consequência também a compra, são efetuados. A internet, doravante meio digital, concentram em um único ambiente vendedores e compradores, tornando as estratégias de comunicação a forma mais eficaz para atrair, cativar, atender e fidelizar consumidores. Ademais, a força do marketing digital tem demonstrado tão grande resultado que muitas organizações estão migrando seus orçamentos de publicidade quase que completamente para as estratégias em mídias digitais.De acordo com pesquisa realizada pela IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau – Brasil), o marketing digital representou a movimentação de R$ 16 bilhões somente em investimentos em mídias digitais no ano de 2018. Já em publicação do caderno negócios na página digital da revista Exame os dados revelam que os investimentos em mídias digitais devem crescer 12% ao ano até 2021, já nas mídias tradicionais, o ritmo será menor. Na TV, a projeção é um crescimento de 5,5% ao ano, e nos jornais e revistas o investimento deve cair para 3% e 5% por ano, respectivamente. Uma explicação para isso são os custos menores do digital em relação ao tradicional, pois na relação custo x benefício o investimento em mídia digital acaba por ser mais atrativo às empresas.Este ambiente de crescimento revela seus números. Em dezembro de 2019 a colunista do Gazeta do Povo Camila Farani afirmou que segundo estudo do Euromonitor e PayPal, até 2020, o E-commerce sairia do patamar dos US$ 19,5 bilhões para US$ 28 bilhões, o que corresponde um aumento de 43,5%. Já em março deste ano a publicação Imprensa Mercado &amp; Consumo destacou que na comparação de janeiro de 2020 com dezembro de 2019 a variação foi positiva em 1,85% das vendas por comércio eletrônico. O faturamento do mesmo período seguiu o bom desempenho: 1,87%. Os dados integram o índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) em parceria com o Movimento Compre &amp; Confie. Já a variação de vendas em janeiro de 2020, em relação ao mesmo período do ano de 2019, foi de 34,16% positivamente. Apesar do efeito devastador ao varejo convencional de lojas físicas, dada as medidas de restrição ao fluxo de pessoas e de comércio em quase todo o mundo, a pandemia da COVID-19 tem impulsionado ainda mais o E-commerce devido a necessidade de consumo das pessoas e de movimentação financeira das economias. No seu caderno de economia o G1 publicou que entre 31 de março e 6 de abril de 2020, o relatório Ebit/Nielsen mostrou aumento de 18,5% no e-commerce em relação à semana anterior. Já a redação do E-Commerce Brasil destacou que de acordo com o Compre&amp;Confie, o e-commerce brasileiro faturou R$ 9,4 bilhões em abril de 2020, o que representa um aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com a companhia, a alta reflete principalmente o aumento no número de pedidos realizados durante o mês. Ao todo, foram 24,5 milhões de compras online, aumento de 98% em relação a abril de 2019. As categorias que tiveram o maior crescimento em volume de compras foram: Alimentos e Bebidas (aumento de 294,8% em relação a abril de 2019), Instrumentos Musicais (+252,4%), Brinquedos (+241,6%), Eletrônicos (+169,5%) e Cama, Mesa e Banho (+165,9%). A própria situação da pandemia mundial já demonstrava uma obrigatoriedade para os varejistas migrarem ao ambiente do comércio virtual. Os números revelam que o crescimento das vendas online representa uma maior presença digital das empresas do varejo o que imputa ainda mais participação da logística neste processo. A partir do momento em que os clientes não têm contato pessoal com as lojas e seus vendedores cabe aos operadores logísticos fazerem o papel de intermediar a experiência de compra dos consumidores. Outro ponto a se destacar é que com o aumento do comércio virtual cresce também o ambiente de competição neste mercado o que torna o marketing digital ainda mais fundamental neste processo.O marketing digital bem elaborado e utilizando as ferramentas e canais corretos, aproximam, mesmo que virtualmente, os consumidores de seus fornecedores tornando a comunicação entre eles quase que perfeita. Esta comunicação corrobora diretamente para a decisão de compra, que quando executada gera a expectativa de que a mesma sintonia fina e entrega de valor adotada na comunicação de marketing ocorra no processo logístico que atenderá tal compra. Quando isto de fato acontece e a expectativa do consumidor é contemplada lhe gera satisfação colaborando para um novo processo de compras utilizando o mesmo canal e fornecedor, criando um ciclo virtuosos entre o marketing digital e a cadeia logística que o atende.

A importância do Marketing Digital para a Cadeia Logística do Varejo

Restrições ao fluxo logístico sempre foram uma realidade de qualquer operação sendo um desafio diário das empresas e profissionais de logística. Congestionamentos, excesso de papelório, problemas com a frota, sistemas, pessoal, incidentes operacionais e até mesmo acidentes operacionais são fatores que promovem obstáculos ao fluxo logístico, o que torna o ambiente de operações dinâmico e laborioso. Contudo, as restrições ao fluxo de pessoas e as medidas mais severas de afastamento social decorrente das ações para o combate da Sars-CoV-2, o novo coronavírus, têm se levantado como verdadeiras muralhas para as operações logísticas.Segundo o Banco Mundial (BIRD-AID) em seu relatório semestral sobre a região da América Latina e Caribe, <blockquote>a atividade econômica está sendo interrompida não apenas devido a acontecimentos no exterior, mas também porque as pessoas deixam de trabalhar e realizar negócios para reduzir o risco de contágio. Tal combinação de choque de demanda, choque financeiro e choque de oferta não tem precedentes na história.</blockquote> Já para o Fundo Monetário Internacional (FMI), <blockquote>essa deverá ser a maior recessão em um século e poderá ser pior do que a registrada na Grande Depressão, que começou em 1929. Em janeiro, a previsão para o PIB global era de uma expansão de 3,3%, mas foi por água abaixo com a pandemia da Covid-19.</blockquote> Demonstrando a gravidade e tamanho do problema ao qual todos estão submetidos. Do ponto de vista de operações logísticas o impacto é refletido na redução do volume de cargas nos portos mundiais. O Porto de Xangai (China), o maior do mundo, registrou queda de 20% da movimentação de contêineres em fevereiro na comparação anual, de acordo com o Departamento Municipal de Estatísticas de Xangai. No mesmo mês, o volume de cargas no Porto de Long Beach (EUA) caiu 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado, e a movimentação total de contêineres no Porto de Hong Kong mostrou baixa de 11% na taxa acumulada. Por aqui o impacto é ainda maior, um estudo divulgado na primeira semana de abril deste ano pela NTC&amp;Logística mostrou que a redução no volume de cargas nas estradas é de 38,69%. Se considerado a carga fracionada, que são aquelas que contêm pequenos volumes, o índice chega a 40,16%. Na última semana do mês de abril os números só aumentavam, a redução do volume de cargas que era de 38,69% passou para 45,17%. Entre as cargas fracionadas (entregas em pequenas quantidades), as maiores reduções foram para as lojas de rua (59,6%) e shopping centers (57,67%), seguidos por distribuidores (42,83%), supermercados (36,44%), pessoas físicas (31,35%) e outros estabelecimentos (36,27%). A forte queda na demanda por produtos, as restrições ao fluxo de pessoas e a falta de coerência na ordem de fechamento de estabelecimentos comerciais por parte de entidades do poder público só pioraram ainda mais o cenário causando uma enorme restrição ao fluxo logístico e erguendo uma barreira quase que intransponível às operações. Os desafios são bem maiores do que os comumente enfrentados no dia a dia das empresas e dos profissionais de logística, contudo, existe um caminho que desde 2011 vem sendo trilhado e desde lá já demonstrava que a melhor saída para os gargalos atuais é a maior inserção da Tecnologia da Informação (TI) e Inteligência Artificial (A.I.) nas operações logísticas. A revolução 4.0 já desenhava novos contornos ao ambiente econômico e cotidiano, mas, este novo cenário muitas vezes figurava como um designe futurista do que seria a vida em tempos modernos. Todavia, o ambiente mudou drasticamente e num espaço muito curto de tempo as empresas estão se vendo cada vez mais obrigadas a buscarem tecnologias capazes de proporcionar a elas a capacidade de continuarem operando mesmo num ambiente ainda mais restritivo. É aí que a Inteligência Artificial surge como ferramenta elementar propondo as devidas soluções das quais o problema demanda. <h3>O avanço tecnológico é a resposta mais assertiva e eficaz que a economia global pode dar a este contexto de restrições e mergulho no caos. </h3>A inserção da internet das coisas em larga escala deve ser o medicamento mais indicado para vencermos as barreiras impostas ao fluxo logístico neste período de pandemia. É claro que deve ser observado a proporcionalidade de tal inserção, ademais, qualquer medicamento ministrado em doses exageradas pode comprometer ainda mais a saúde do paciente, entretanto, o mundo espera com expectativa quais soluções serão adotadas para que na mesma velocidade em que caímos tornemos a nos levantar.#covid-19 #covid19 #covid_19 #logistica #IoT #AI #LGJr

Desafios logísticos em tempos da COVID-19

Acordar cedo, ir em busca de sonhos e realizações! Não ter chefe nem patrão! Ser dono do próprio negócio! A necessidade de suprir demandas financeiras! Investir em algo que dá retorno! Inúmeras são as razões para decidir empreender, investir tempo e dinheiro para produzir ou comercializar bens e serviços. Entretanto, essa decisão que geralmente é carregada de fatores pessoais requer alguns cuidados e detalhes importantes que necessitam ser no mínimo conhecidos por àqueles que resolveram se lançar ao mundo dos negócios.Existem pelo menos três aspectos importantes que o empresário, ou candidato ao posto, deve atentar para não se envolver em questões no mínimo controversas, ou na pior das hipóteses, arruinar-se a ponto de falir como Pessoa Física (CPF). A prática empresarial é imprescindível para que a sociedade tenha acesso aos bens e serviços dos quais necessita e apesar da visão deturpada que algumas pessoas nutrem pela figura do empresário, como uma pessoa avarenta e sádica, o empresário é figura indispensável ao bem-estar econômico e social. <blockquote>Sem ele a economia simplesmente não gira, pelo menos não no mundo real de economias interdependentes do qual fazemos parte.</blockquote>Todo empresário ou aspirante ao posto deve observar que ao decidir abrir ou investir em um negócio está se comprometendo juridicamente, fiscalmente e socialmente. Isso implica responsabilidade com esses três aspectos do ambiente econômico de negócios. Responsabilidade que carrega punições quando não observadas corretamente e legalmente atendidas.•	Aspecto Jurídico/Legal: O artigo 966 do Código Civil (Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002) traz em sua redação que: <blockquote> “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. </blockquote>Ou seja, todo aquele que se organiza economicamente para produzir, vender, revender bens e produtos, ou ainda prestar serviços. A mesma lei no artigo 967 diz que:<blockquote> “ É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade”. </blockquote>O que a lei afirma é que todo àquele que decide abrir uma empresa deve estar legalmente amparado. Que a atividade empresarial deva estar alinhada com aquilo que é o anseio da sociedade para alguém que decidiu empregar seu dinheiro abrindo um negócio e assim gerando emprego, renda e riqueza local. Esta responsabilidade deve ser limitada ao dinheiro empregado para a abertura da empresa e manutenção inicial do negócio, o famoso Capital Social. Quando um empreendedor resolver abrir um negócio sem abrir uma empresa, ou seja, sem estar legalmente registrado, ele está decidindo correr o risco de que em um eventual imbróglio jurídico os seus bens pessoais entrem na conta dos prejuízos causados a terceiros (resguardado o que prevê a Constituição Federal no seu artigo 5º e demais normas dele decorrentes). É fato que existem composições societárias e empresarias que não impedem que o patrimônio pessoal do sócio responda pelas dívidas da sociedade, mas, nestas situações o empresário está consciente dos riscos de sua atividade, o que não ocorre quando a decisão é de simplesmente não estar legalizado.•	Aspecto Contábil/Fiscal: Esse é um ponto que por vezes incomoda a classe empresarial. Para alguns empresários, pagar impostos, taxas e contribuições são além de uma perda de tempo, pois os valores recolhidos não retornam na mesma proporção para a melhoria do bem coletivo; um enorme rombo em seus orçamentos. Diz-se que o fisco (órgãos governamentais responsáveis pela apuração e recolhimento de tributos) é o sócio que não investe, mas, tem participação ativa nos lucros das firmas. O que não reflete verdadeiramente o propósito da execução de tributos sobre as atividades empresariais. Do ponto de vista prático, existem tributos mais penosos à sociedade do que àqueles incidentes as atividades econômicas, como os tributos atrelados à propriedade por exemplo (IPTU, IPVA, etc.). Sonegar impostos, ou seja, deixar de declarar, declarar de forma parcial ou ainda declarar de forma mentirosa para não pagar os tributos devidos auferindo assim vantagem indevida é expressamente uma prática fraudulenta e criminosa. Quando um empresário resolve deliberadamente, por conivência, ou ainda por falta de informação sonegar impostos ele está lesando toda sociedade ao seu redor. Ele lesa os seus concorrentes, pois pratica vantagem desleal e indevida; lesa seus funcionários, pois os expõem a práticas delituosas que podem afetar judicialmente suas vidas; lesa seus parceiros e fornecedores, pois prejudica a cadeia de suprimentos promovendo uma quebra da sequência lógica do caminho dos tributos (que inclusive faz acender o farol de alerta dos órgãos fiscalizadores); lesa seus clientes, pois, se praticar o preço de mercado está auferindo lucro superior ao mercado, ou se praticar preço abaixo ao de mercado (o que raramente ocorre) promove a demanda excessiva o que eleva a procura por aquele bem/serviço resultando na alta dos preços praticados; e por fim e não menos importante lesa a si mesmo pois expõe-se ao risco de detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo sonegado, conforme prevê Lei 4.729 de 14 de julho de 1965.Muitos afirmam que os desvios promovidos por agentes públicos é a razão pela qual eles decidem não cumprir com suas obrigações fiscais, contudo, o flagrante equivoco e desvio de caráter de tais agentes não podem delimitar a correta conduta dos integrantes de uma sociedade. O empresário necessita assumir sua responsabilidade e cumprir com seu dever, quanto à ação delituosa de servidores e ocupantes de cargos públicos, cabe ao próprio empresário como cidadão combater tais atitudes, inclusive sendo ele exemplo de conduta ilibada e correta.•	Aspecto Social: Toda atividade empresarial causa impacto onde está inserida ou é executada. Este impacto pode ser de menor ou de grande monta, cabendo ao executante mensurar e buscar reparar caso tais impactos gerem inconvenientes superiores às benesses promovidas pela atividade. É papel do empresário perceber qual tipo de relevância sua empresa promove no meio social e tratar essa relevância como um capital de investimento em marketing ou área crítica para a necessidade de ações reparadoras e de redução de danos. Da poluição promovida pelas máquinas aos carros parados na porta dos vizinhos, todos os aspectos dos impactos sociais devem ser constantemente avaliados e ajustados pelo empresário, sob o risco de ele mesmo sofrer com os danos causados. Um empresário de sucesso sempre busca enxergar além das paredes de sua organização, além dos números e resultados, ele procura observar sua organização como uma engrenagem de um grande sistema denominado mercado e construir um caminho em que essa engrenagem permaneça fazendo o sistema funcionar na mais perfeita harmonia.Analisando estes três aspectos não é difícil identificar o quanto um é interdependente do outro. A partir do momento em que o empreendedor/investidor resolve ser um empresário ele resolve também assumir seu papel de protagonista junto às suas responsabilidades jurídica/legal, contábil/fiscal e social. Empresários comprometidos em honrar e cumprir seu papel na sociedade parece ser ao longo da história o caminho mais promissor para o crescimento perene e consistente da economia local.FONTE:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L4729.htm

Quem quer ser um empresário?

Como está o mundo digital aí na sua casa?



O uso excessivo do celular, jogos de computador e também de celulares podem atrapalhar muito o futuro profissional dos jovens que em breve vão decidir sobre a escolha profissional.



Alguns pais podem até questionar que atrapalhar não é um problema desde que o filho chegue ao seu destino final que é uma formação superior e que no futuro possa lhe garantir segurança, pensando na parte financeira e que de certa forma ele consiga seguir sua vida.



Mas esse pensamento não é correto. Talvez você já esteja cansado de ouvir tantas pessoas dizendo que a vida é curta e você precisa aproveitar o máximo que você puder, não é verdade? Indiscutivelmente isso é uma grande verdade, porém, as pessoas que tem problemas ao longo da sua escolha profissional e até mesmo depois que já estão no mercado de trabalho passam por muitas dificuldades e quando percebem, o tempo já passou e muito, e aí eles começam se arrepender de não ter feito nada melhor antes para evitar esse problema que enfrentam agora.





Um processo de orientação vocacional, seja individual, seja em grupo ou mesmo em escolas, visa também mostrar ao aluno como é importante desde cedo ter essa ideia de futuro profissional bem amadurecida em sua mente. O aluno não precisa pensar e refletir sobre isso todos os dias, porém, ele precisa antes mesmo de concluir o ensino médio ter esclarecido muitas dúvidas sobre o que ele quer ser quando crescer etc.



Para quem já é adulto e tem a sua formação profissional, que já atua profissionalmente, sabe muito bem como foi difícil essa decisão no passado. Muitos pais inclusive tiveram dificuldades nas suas escolhas profissionais no passado, e atualmente querem evitar que isso aconteça com o filho, porém, não sabem como agir e podem atrapalhar neste processo. Em muitos casos os pais querem que os filhos sejam o que eles não conseguiram ser, ou querem que eles sigam suas opiniões baseados em achismos, ou simplesmente copiando a escolha de um colega ou familiar que teve algum sucesso, e faz com que os filhos sigam caminhos que eles não fazem nem ideia o que é, e muito menos querem seguir.



Há também situações mais fortes onde os pais obrigam os filhos a cursarem determinada formação superior e depois de concluída não sabem exatamente o que fazer e por onde começar, mas como o tempo já passou e já fizeram a formação forçada, iniciam uma segunda formação quando isso é possível e tentam se encontrar profissionalmente já com uma idade um pouco mais avançada.



Existem muitos relatos de profissionais que hoje atuam profissionalmente que se arrependem amargamente de terem escolhido e terem feito tal formação.



A única maneira de evitar tantos problemas durante este processo é pedir ajuda para profissionais que conheçam bem deste assunto, ou torcer para que mesmo com atrapalhadas dê tudo certo.



® Sou&nbsp;, especialista em carreira e empreendedor.&nbsp;Meu trabalho é auxiliar quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

Segundo especialista, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia



Sabe aquela notícia tão impactante que você se lembra exatamente onde estava e o que estava fazendo quando a ouviu? Ou a primeira vez que você foi à praia e viu o mar? A novidade é uma espécie de cola para a memória. Mas por quê? Segundo a neurocientista Lila Davachi, da Universidade Columbia, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia. É como se a novidade acendesse um farol no cérebro, iluminando tudo ao redor.



Isso se chama “efeito penumbra”. É quando eventos rotineiros ganham mais nitidez quando ocorrem no mesmo dia de algo novo. Em outras palavras, viver experiências diversificadas aumenta a riqueza do nosso mapa de lembranças. Isso explica por que períodos de monotonia (como durante a pandemia) pareceram durar tanto e, paradoxalmente, deixaram poucas memórias marcantes.



A boa notícia? Podemos cultivar a novidade de maneira intencional. Basta quebrar a rotina: caminhar por um novo trajeto, conversar com alguém diferente, mudar o ambiente de trabalho, experimentar algo que nunca provamos. A memória adora surpresas,&nbsp; e quanto mais genuínas, melhor.



As emoções funcionam como filtros e amplificadores da memória. Elas decidem o que fica e o que se perde. Pesquisas com usuários de aplicativos como o HippoCamera, que registram eventos diários e emoções associadas, mostram que acontecimentos marcados por alegria, medo, surpresa ou tristeza têm muito mais chance de serem lembrados com detalhes e de forma mais duradoura. E tem mais: lembranças associadas a emoções positivas tendem a se organizar de maneira mais coesa. É como se nosso cérebro ligasse automaticamente os pontos felizes de uma história.



Por outro lado, emoções negativas intensas, quando repetidas ou não processadas, podem interferir na clareza da memória e até gerar falsos registros. Em situações de trauma, por exemplo, a memória pode fragmentar ou ser dissociada da consciência.



Por isso, trabalhar o modo como processamos emoções, por meio da meditação, da escrita, da psicoterapia ou até da arte, melhora o bem-estar e organiza o que lembramos de nós mesmos.



<h2 class="wp-block-heading">Os smartphones ajudam ou atrapalham?</h2>



Depende de como usamos. Durante muito tempo, achou-se que os smartphones estavam nos tornando mais distraídos e esquecidos. E há verdade nisso. Mas a outra face dessa moeda é que, usados com propósito, esses dispositivos estão abrindo novas portas para a ciência da memória.



Pesquisas recentes demonstram que aplicativos de registro de experiências, como o HippoCamera mencionado anteriormente, ajudam tanto pesquisadores quanto usuários a entenderem o que lembram, como lembram e por que lembram. Esses apps permitem o mapeamento de padrões emocionais, hábitos de sono e tipos de eventos que se tornam memoráveis.



Além disso, ao permitir o replay consciente de eventos marcantes (via vídeo, texto, foto ou áudio), eles promovem um processo conhecido como “reconsolidação”, que reforça o vínculo emocional e sensorial com a lembrança original.



Isso nos devolve uma parte importante do processo de lembrar: o poder de escolher o que queremos guardar, e a chance de fortalecer o que realmente importa.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

O mapa das lembranças: emoções, novidades e o poder de escolher o que guardar

Thais Sterenberg, que vive e respira inteligência artificial na Elephan.ai, revela como CEOs podem parar de comprar ferramentas e começar a construir valor real com IA



Thais Sterenberg é cofundadora e CEO da Elephan.ai, plataforma de inteligência de receita que usa IA para acelerar o crescimento de negócios B2B. Com pouco tempo de mercado, a Elephan.ai já venceu o prêmio de Melhor Case de Crescimento em Startup na Growth Conference 2024.



Sua credibilidade para desvendar a intersecção entre IA e estratégia de negócio vem de uma jornada multifacetada: construiu do zero a operação de B2B Growth no QuintoAndar, foi sócia e CMO da Fix, e agora, lidera uma empresa que desenvolve soluções de IA diretamente para otimizar vendas e experiência do cliente. Reconhecida como uma das Top 10 Female Founders to Watch pelo Aurora Tech Award, Thais não só entende a IA – ela a transforma na arquitetura para impactar diretamente a geração de receita.



<h2 class="wp-block-heading">1. Foco em meio ao caos: a bússola estratégica da CEO de IA</h2>



Pergunta: Oxe, você está no mundo de IA, que tem um milhão de oportunidades. Como você se mantém no foco e escolhe por onde seguir?



Insight de Thaís: "Mesmo com o mundo da IA oferecendo infinitas possibilidades, a bússola que me norteia é clara: a decisão precisa ter embasamento em dados e gerar receita ou melhorar a vida dos clientes. É isso que sempre será priorizado, não importa o quão tentadora seja uma nova tecnologia."



Para Thaís, a clareza é a arma secreta contra a dispersão. Em um cenário onde a inteligência artificial lança novas ferramentas e promessas diariamente, a capacidade de filtrar o que realmente importa é um diferencial estratégico. Ela demonstra que o critério binário — gerar receita, reduzir custo ou melhorar a experiência do cliente — não é apenas um luxo, mas uma necessidade para qualquer empresa que queira transformar IA em vantagem competitiva. É essa disciplina que impede a Elephan.ai de se perder em experimentos sem retorno e garante que cada investimento em IA seja um passo concreto em direção ao crescimento sustentável.



<h2 class="wp-block-heading">2. IA não resolve tudo: ela amplifica sua capacidade de enxergar o que realmente importa</h2>



Pergunta: Com o avanço rápido da IA, muitos líderes esperam que ela traga soluções mágicas. Como você vê o papel da IA na tomada de decisão estratégica dos CEOs?



Insight de Thaís: "A IA não resolve tudo, nem toma decisões por você. O que ela faz é amplificar sua capacidade de enxergar o que realmente importa. Ela me dá informações que antes eu não conseguia acessar rapidamente, me mostra padrões, mas a decisão final, a inteligência contextual e a intuição de negócio, isso é 100% humano."



Essa perspectiva, vinda de quem constrói e lidera uma empresa de IA, é um alerta valioso para a alta liderança. Thaís sublinha que a inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para processar complexidade e revelar insights ocultos, agilizando a análise de cenários e a identificação de tendências. No entanto, ela enfatiza que a sabedoria para interpretar esses dados, alinhá-los à visão estratégica da empresa e, por fim, tomar a decisão mais assertiva, continua sendo um domínio exclusivamente humano, pelo menos por enquanto. A IA, portanto, não é um substituto para o gestor, mas um copiloto essencial que eleva a capacidade do C-Level de liderar com maior inteligência e precisão.





<h2 class="wp-block-heading">3. O arroz com feijão turbinado por IA: onde o verdadeiro jogo acontece</h2>



Pergunta: Thaís, com tanto potencial na IA, o que você percebe que os líderes ainda não estão aproveitando ao máximo ou estão negligenciando?



Insight de Thaís: "A IA é incrível, mas ainda é importantíssimo o bom e velho arroz com feijão bem feito. Muitas vezes, o que falta não é a IA mais sofisticada, mas aplicar a IA para turbinar o básico. Por exemplo, o posicionamento do CEO nas redes sociais, o acompanhamento de relacionamento com clientes – esses são diferenciais enormes para gerar leads e oportunidades. A IA nos ajuda a identificar onde precisamos nos envolver mais e como otimizar esses esforços."



A maturidade estratégica de Thaís reside em entender que a revolução da IA não está apenas nas inovações futuristas, mas em como ela pode catalisar e amplificar os fundamentos operacionais e comerciais. Ela nos mostra que, em vez de perseguir o próximo grande "brinquedo tecnológico", o verdadeiro diferencial competitivo surge ao aplicar a IA para refinar o básico: o relacionamento com o cliente, a presença estratégica do líder, a gestão de leads. A IA se torna uma lente que direciona o foco para onde a intervenção humana trará o maior retorno, transformando o "arroz com feijão" em um motor de crescimento surpreendentemente potente. É aqui que as empresas que realmente entendem IA desbancam a concorrência.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



O que Thaís demonstra em sua jornada espelha a estratégia de gigantes como Google, Intel, Adobe e LinkedIn: a IA como sistema nervoso da empresa, não como ferramenta isolada. Essas empresas não "adotaram" IA — elas se tornaram organizações orientadas por IA. E, mais importante, entenderam que o potencial da IA é maximizado quando ela serve ao essencial do negócio, não quando a empresa corre atrás de cada nova tecnologia sem um propósito claro.



A diferença está na integração sistêmica e na clareza de propósito. Enquanto a maioria das empresas implementa IA em silos ou como "brinquedo tecnológico", essas organizações de alto desempenho fazem da IA o tecido conectivo entre estratégia, operação e experiência do cliente. Elas não buscam a IA pela IA, mas sim pela alavancagem que ela traz para o crescimento e a eficiência.



Pela minha experiência, é sempre fundamental alinhar isso com foco. Todo esse movimento de IA, o que ela pode fazer e alcançar, cases como o da Elephan.ai inspiram muito. Só que se as empresas não tiverem uma metodologia clara como OKR – algo que permita aos executivos, CEOs, C-levels e diretores entenderem o que é o foco de cada momento para saber dar cada passo – as empresas vão patinar em um universo muito amplo de coisas que acaba não chegando em lugar nenhum. É exatamente o que a maioria está fazendo: tentando um milhão de coisas com IA de forma muito ampla e, obviamente, não consegue construir aquilo que precisa.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Sua IA é uma bússola para o lucro ou apenas um brinquedo caro?

Você sabe o que é Qualidade de Vida no Trabalho?

Luiz Gutemberg S. D. Junior

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

Sobre o autor

Luiz Gutemberg S. D. Junior

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deCarreira e Performance

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

O mapa das lembranças: emoções, novidades e o poder de escolher o que guardar

A IA é um hype ou a bússola da sua próxima receita?