leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Ótimo, porque ele é realmente importante para qualquer empreendedor!
Assim você já estrutura aquela ideia que está na sua cabeça há algum tempo e coloca ela de uma vez pra funcionar.
Mas será que preciso mesmo disso?
Pode ter certeza que sim!
Caso contrário, na hora que o seu negócio estiver funcionando, você vai levar um verdadeiro susto se alguma coisa der errado.
E o melhor é que o plano de negócios ainda evita alguns probleminhas que podem aparecer no futuro, sabe por quê?
Porque ele estrutura o projeto, ao ponto de te ajudar a entender, inclusive, se o produto ou serviço que pretende colocar no mercado é realmente viável.
Ficou com dúvida? Não se preocupe!
Nesse artigo você vai saber tudo sobre a importância desse plano na hora de abrir um negócio.
Aproveite as informações!
O que é um plano de negócios?
Antes de saber como fazer um plano de negócios, vou te contar um pouco sobre o que é esse processo.
Basicamente, é um documento que possui a estrutura do projeto que você pretende colocar em prática.
O projeto aqui pode ser um novo empreendimento ou uma nova demanda dentro da organização que você trabalha.
Até aqui tudo bem, mas afinal, quais são os benefícios dele? Você vai saber agora!
Benefícios do plano de negócios
&#8211; Testar se a sua ideia é viável &#8211; Entender quanto de recurso precisará &#8211; Saber quem é o seu cliente &#8211; Estruturar o seu projeto de maneira assertiva &#8211; Dar credibilidade à sua empresa &#8211; Como fazer um plano de negócios?
Agora você vai finalmente saber como fazer um plano de negócios.
Uma das melhores ferramentas para isso é o Business Model Canvas, conhecido simplesmente como Canvas.
É uma ferramenta que estrutura os planos de maneira muito prática, permitindo que você visualize os aspectos fundamentais do projeto em uma única folha.
Mas não é só isso!
O Canvas cria o plano de forma que você veja o valor que o seu produto terá para o cliente.
Se perceber, por exemplo, que a sua ideia não tem valor, então precisará pensar em um outro produto ou serviço para abrir um negócio.
Afinal, você deve concordar comigo que aquilo que não vende valor e não resolve um problema, obviamente, não é um negócio sustentável.
Em outras palavras, o Canvas te ajuda a entender se a sua ideia é sustentável ou não. Se for, ótimo, é só usar a ferramenta para estruturar o plano de negócios, mas se não for, basta pensar em uma outra ideia.
Quer saber como fazer um plano de negócios?
Vou te contar agora!
Para criar um plano de negócio com o Canvas você precisará utilizar 9 blocos, que juntos envolvem as principais áreas de uma empresa: cliente, oferta, viabilidade financeira e infraestrutura.
Veja quais são eles:
1 — Segmento de clientes: são os clientes.
2 — Proposta de Valor: é o serviço, produto ou solução de valor.
3 — Canais: são os meios pelos quais o cliente vai adquirir o seu serviço ou produto.
4 — Relacionamento com clientes: é a forma como a empresa vai estreitar o relacionamento com o cliente.
5 — Fontes de receita: é como chegar na receita por meio da proposta de valor.
6 — Recursos principais: são os recursos usados para a realização das atividades-chave.
7 — Atividades-chave: são as tarefas que levarão à proposta de valor.
8 — Parcerias principais: são as atividades-chave a serem feitas por terceiros e os recursos buscados fora da empresa.
9 — Estrutura de custos: são os custos necessários para que a estrutura do projeto aconteça.
Gostou de saber como fazer um plano de negócios?
Espero que essas informações te ajudem a estruturar o seu projeto da melhor forma.
Mas se perceber que a sua ideia não é sustentável, considere que nem tudo está perdido.
Você poderá pensar em uma outra alternativa. Basta se esforçar, se dedicar, aceitar os desafios e ter um pensamento de crescimento.
Não desista!
Presleyson Lima &#8211; www.presleyson.com.br
Empreendedor, Empreendedor Serial, Palestrante, Smart Money, Colunista, Investidor Anjo, Mentor e Amante da Inovação.

Como fazer um plano de negócios bem estruturado?

Ele é realmente importante para qualquer empreendedor! Assim você já estrutura aquela ideia que está na sua cabeça há algum tempo e coloca ela de uma vez pra funcionar.

Como fazer um plano de negócios bem estruturado? | Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2022/01/29023205/images2Fposts2FcA0dbmCjr17Dlw9jEfsF-2vr85mkorqg4socs-scaled.jpeg

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Toda liderança, para ser eficaz, incluindo a liderança autocrática, requer voz de comando, orientação e incentivo, desde o planejamento ao cumprimento das metas e prazos.Nesse caso é importante ter claro na mente, seja você um gestor de pessoas de uma empresa ou do seu próprio negócio, que o seu grupo de liderados precisa trabalhar em prol de objetivos em comum.Logo, uma boa comunicação não pode faltar, assim como a interação profissional em um clima organizacional, funcional e otimista de trabalho.Só desse jeito, com clareza de propósito e cooperação mútua, os resultados atingidos pelo grupo superam as expectativas do mercado.E é claro que nesse sentido o lucro é de todos.Isso mesmo que você leu!Sabe quando a relação entre líder e colaboradores é de ganha-ganha?Quando todos ganham: você, os seus liderados e a empresa.É por isso que como membro principal da equipe e um exemplo a ser seguido, é essencial que identifique o seu estilo de liderar, algo fundamental para o engajamento de suas ações.Agora que já está evidente o que um bom líder deve fazer para obter resultados produtivos, vamos entender sobre a liderança autocrática?Será esse o seu perfil de liderar?<h3>O que faz uma liderança autocrática?</h3>A liderança autocrática faz juz ao jeito de ser autoritário, controlador e centralizador.Lembra um pouco uma via de mão única, onde delegações são mandadas e decisões são tomadas sem nenhuma abertura de mão dupla, ou seja, sem posicionamentos ou quaisquer contribuições da equipe.Assim ela se vê controlada e reage estritamente pelo operacional, focada apenas em suas tarefas.Percebe a sensação de desvalor e desmotivação que o conjunto todo pode sentir, enquanto o poder de conhecimento e julgamento está privado nas mãos do líder autocrático?E olha que geralmente ele é um grande conhecedor do seu ramo de atuação e estrategista em saber o que fazer, principalmente em situações de alto estresse, comuns em meios corporativos.Características da liderança autocrática: elas precisam ser abandonadas Pare e pense um pouquinho e veja estas considerações sobre a liderança autocrática.Se você sentir alguma identificação com ela, é importante que reveja o seu jeito de liderar.1 - Sobrecarga Imagina o peso da liderança autocrática com exclusividade de trabalho em suas mãos.Pense no quão sobrecarregado você pode se tornar por centralizar demais em si mesmo e compartilhar de menos com os seus colaboradores.2 - AusênciaPelo que eu saiba, você, da liderança autocrática, não é nenhum super-herói que nunca adoece ou que por outras razões não precise se ausentar.E aí, como ficam os seus colaboradores na sua ausência? Eles são as mãos e os braços da empresa e se faz urgente confiar na capacidade e eficiência de cada um deles.3 - Mais tempo Outra razão para a liderança autocrática descentralizar suas decisões é ter mais tempo, por exemplo, para investir em ideias e ações assertivas de marketing para o crescimento da sua carreira ou do seu negócio.Quem não quer intensificar o digital e impulsionar novos produtos ou serviços?Por isso é essencial afrouxar as rédeas da liderança autocrática e assim ter mais tempo para atingir o que deseja.A mudança já chegouCabe aqui ressaltar que a liderança autocrática terá que flexibilizar mais sua conduta, quer você queira ou não.A quebra do seu modelo tradicional já está sendo acelerada pela pandemia da Covid-19.E perceber seus profissionais como proativos é caso de vida longa para sua empresa.Lembre-se: uma liderança adaptável às mudanças, que se reinventa com a influência de outros estilos de liderar, uma vez equilibrada, sempre será vista como ato de inteligência.Presleyson Lima - www.presleyson.com.br

A liderança autocrática e o controle da equipe. Veja como mudar o seu estilo de liderar

Se você acompanha os meus artigos, então com certeza já sabe que para ser um empresário de sucesso, além de muito trabalho e dedicação, é preciso também ter um negócio que resolva os problemas das pessoas e que melhore as suas vidas.
Foi exatamente isso que fizeram alguns empreendedores brasileiros. Donos de startups simplesmente levaram as suas empresas a um patamar que talvez nem eles mesmos imaginavam que chegariam.
É claro que isso não aconteceu da noite pro dia, pois, assim como você, eles também precisaram trabalhar horas e horas todos os dias para chegar onde estão hoje.
Pode ter certeza de que também falharam algumas vezes e talvez até perderam boas quantias em dinheiro por conta de uma ou outra tentativa frustrada.
Portanto, não pense que para ter uma empresa de sucesso é preciso nascer com mais sorte do que os outros, com um QI cima da média ou com o universo conspirando a seu favor.
O que você precisa é ter um modelo de negócio inovador e que resolva problemas, além de trabalhar muito, mas muito mesmo. Sempre de forma inteligente e estratégica, claro!
Se esse é o seu perfil, não pense duas vezes para estar na lista dos maiores empreendedores brasileiros de sucesso. Quer saber quais são eles? Então confira logo abaixo!
1 – Tallis Gomes – Easy Taxi
Esse cara merecia mesmo estar no topo da nossa lista. Nascido no interior de Minas Gerais, Tallis chegou a abrir dois negócios relacionados à tecnologia que não deram certo.
Mas foi em uma noite chuvosa, ao passar muito tempo ligando para cooperativas de táxi sem conseguir um carro, inconformado em não ser atendido e se sentindo desrespeitado, que ele desenhou o modelo de negócio da Easy Taxi.
Tallis chegou a se inscrever em um concurso de ideias e apresentar o seu projeto, mas ficou apenas em quarto lugar na colocação.
Foi a sua persistência que não permitiu que desistisse. Com o apoio de três sócios, ele finalmente chamou a atenção de investidores.
Hoje, a empresa vale mais de um bilhão de reais e Tallis já foi, inclusive, eleito pela Forbes como um dos 30 jovens mais inovadores do Brasil!
Para ele, a maior recompensa é conhecer um taxista que ganha 40% a mais que os outros e que trabalha menos horas por dia.
Pois foi isso que a sua ideia genial pôde proporcionar para essas pessoas, além, é claro, de resolver o problema de todos nós. Basta instalar o aplicativo Easy Taxi para receber um carro, onde você estiver, de forma rápida, eficiente e segura!
2 – Benjamin Gleason e Thiago Alvarez - Guia Bolso
O aplicativo, voltado a finanças pessoais, sincroniza as suas informações bancárias para acompanhamento da evolução dos gastos, além de fazer um planejamento com limites de despesas para cada categoria.
A ideia é simples: ganhar mais, gastar menos e guardar um pouco de dinheiro!
Mas quem será que está por trás dessa solução inteligente e que resolve problemas?
Benjamin Gleason e Thiago Alvarez, dois empregados muito bem sucedidos em seus empregos, que mesmo assim resolveram arriscar e dar mais corpo a uma ideia que já estava na cabeça deles: ajudar as pessoas a lidar melhor com o dinheiro.
E não pense que foi simples. Um dos grandes desafios foi enfrentar a resistência com relação à sincronização da conta bancária com um software.
Mas ao disponibilizar as informações certas com relação às vantagens do aplicativo e à robustez do sistema, os sócios finalmente conseguiram superar barreiras.
Quando o aplicativo foi liberado nos smartphones e nos iPhones, o negócio deslanchou de vez! O Guia Bolso chegou a ser escolhido pela Apple como um dos melhores aplicativos de finanças pessoais do mundo e é claro que os downloads não pararam de acontecer.
De lá pra cá foram feitos diversos investimentos na startup, que é uma das melhores empresas do Brasil!
3 – João Pedro Resende – Hotmart
João, recém-graduado em Computação e com experiência em internet, tráfego e sites de jogos, estava tentando vender infoprodutos em um espaço repleto de golpistas, pois, na época, muitos produtores digitais trabalhavam dessa forma, infelizmente.
Mas ao invés de ficar reclamando do cenário e lamentando as dificuldades, João viu uma ótima oportunidade de negócio.
Ele criou uma landing page simples, com três perguntas para os potenciais clientes da plataforma, o que garantiu a ele uma lista com 2000 leads.
Com poucos produtos disponíveis, ele cadastrou as 100 primeiras pessoas que mostraram interesse. As demais só teriam acesso se fossem convidadas pelas já cadastradas.
A quantidade de clientes aumentou consideravelmente, assim como os afiliados e os produtos cadastrados.
Com mais produtos disponíveis, entrar no Hotmart passou a ser liberado sem convite, para a alegria dos consumidores.
Mas João ainda não estava no patamar que gostaria. Ele então criou um blog com conteúdos relevantes, o que fez com que a sua empresa começasse a ser percebida por infoprodutores e autoridades em marketing digital, que o chamaram para trabalhar com eles.
Após árduas tentativas de buscar parceiros para ajudar a fazer o seu negócio crescer, o destaque em uma competição de startups finalmente garantiu uma parceria com o Buscapé, o que mudou totalmente o rumo do projeto.
Hoje, o Hotmart é uma plataforma que comercializa produtos digitais, permitindo que os produtores de conteúdo distribuam de forma muito mais simples e eficiente os seus materiais na internet.
Se eles fizeram as suas startups alavancarem, então você também pode. Com um modelo de negócios que resolve problemas, persistência e muita dedicação, é só uma questão de tempo para estar na lista dos empreendedores brasileiros de maior sucesso!
Presleyson Lima - www.presleyson.com.br

Conheça 3 fundadores de startups brasileiras de sucesso e saiba o que eles fizeram para alavancar os seus negócios

No empreendedorismo verde você oferece aos clientes produtos e serviços que preservam o meio ambiente, uma estratégia bastante interessante de negócios.Afinal, em um mundo cada vez mais sustentável, em que as pessoas buscam ajudar o ecossistema para ter mais qualidade de vida, é óbvio que ele é uma aposta muito certeira.Com a estratégia os negócios conseguem ajudar os seres vivos, as plantas, as árvores, os animais, o ar e o clima, além de garantirem autoridade no mercado e também um bom faturamento.Para entender um pouco mais sobre os motivos que fazem as empresas aderirem ao empreendedorismo verde, continue por aqui e aproveite as informações desse artigo. <h3>O que é empreendedorismo verde?</h3>O empreendedorismo verde está relacionado a qualquer ação realizada por uma empresa para a preservação do meio ambiente.Mas aqui não entra uma mera ação de sustentabilidade, mas sim produtos e serviços sustentáveis que a organização oferece aos seus clientes.Portanto, o empreendedorismo verde está totalmente voltado a um modelo de negócio.<h3>Por que existem diversos negócios relacionados ao empreendedorismo verde? </h3>O empreendedorismo verde é, de fato, uma aposta de muitas empresas.Assim elas preservam o ecossistema, se tornam bem vistas pelo público e garantem diversos bons clientes fiéis.De acordo com uma pesquisa realizada em 2019 pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, os empresários que decidem utilizar a estratégia visualizam fazer o bem para o meio ambiente, cumprir a legislação, mas também garantir resultados com marketing e propaganda e reduzir custos.Vamos entender melhor alguns desses motivos? 1 – Aumentar o faturamentoO empreendedorismo verde é uma aposta certa para o aumento do faturamento de diversas empresas, que se tornam atrativas com os seus produtos inovadores em prol do meio ambiente.E é claro que esses itens chamam a atenção dos consumidores, que estão cada vez mais voltados à busca de um mundo melhor para viverem.Vamos a um exemplo prático?A JAN PRO, líder em limpeza e conservação de ambientes nos Estados Unidos, fabrica itens de limpeza 100% sustentáveis.Os panos, por exemplo, são feitos de microfibra que absorvem mais água e contam com uma maior vida útil em comparação àqueles oferecidos por outras empresas.Ela possui também esfregões de chão adaptados que proporcionam aumento de produtividade para quem realiza a faxina.Por fim, seus produtos químicos são feitos com material orgânico e totalmente biodegradáveis.Para você ter uma ideia de números, no início do ano a rede informou que as solicitações por serviços de desinfecção e de limpeza aumentaram 300% no Brasil, segundo uma matéria da Franquia Press.Assim a empresa vendeu 11 franquias da marca somente em abril, sendo 4 em São Paulo, 3 no Rio de Janeiro, 1 em Campinas, 1 em Belo Horizonte, 1 em Porto Alegre e 1 em Goiânia.2 – Ganho de autoridadeO ganho de autoridade é praticamente garantido quando falamos em empreendedorismo verde.Segundo uma pesquisa realizada pela Union + Webster, divulgada pela Agência Sistema Fiesp em fevereiro de 2019, 87% dos brasileiros preferem adquirir serviços e produtos de empresas sustentáveis.Inclusive, de acordo com a mesma fonte, 70% dos entrevistados mencionaram que não se importam em pagar um pouco mais por isso.É aí que mora a autoridade das empresas voltadas ao empreendedorismo verde.Os seus produtos e serviços, por si só, são preferência da maioria das pessoas.Isso significa que um pequeno investimento em marketing já pode ser suficiente para que essas marcas sejam reconhecidas rapidamente no mercado. O empreendedorismo verde é a aposta de muitas empresas por diversos motivos.Entre eles estão fazer o bem para o meio ambiente e garantir resultados com marketing e propaganda.Presleyson Lima - www.presleyson.com.brDiretor de Marketing da Prolinx, Palestrante e Professor.

Por que o empreendedorismo verde é a aposta de algumas empresas?

Julio Amorim, CEO da Great Group certificado por Harvard, revela como líderes C-Level estão desperdiçando milhões ao ignorar a regra mais brutal do planejamento moderno



Julio Amorim é CEO da Great Group, certificado em Planejamento Estratégico pela Universidade de Harvard e autor do livro “Escolha Vencer”. Com passagens por AMBEV, MFM e Grupo Spread, começou a trabalhar aos 11 anos e construiu uma trajetória marcada pela obsessão em entender a intersecção entre estratégia e pessoas. Hoje, aos 40+ anos e pai de três filhos, ele dedica sua carreira a um propósito claro: “Contribuir com as pessoas e os negócios através da transferência de conhecimento e prática”. Sua experiência trilhando desde a base operacional até a cadeira de CEO lhe dá uma perspectiva rara: ele sabe exatamente onde os planos estratégicos morrem na prática — e como evitar que isso aconteça na sua empresa.



<h2 class="wp-block-heading">1. O Erro Fatal: Quando o "Eu" Mata a Estratégia</h2>



Pergunta:&nbsp;Onde os líderes estão errando mais nas decisões estratégicas hoje?&nbsp;



Insight de Julio Amorim:&nbsp;“A decisão estratégica fica centrada no ‘eu’, não é pensada no coletivo. E pior: não ter o olhar da inserção de onde você está. Você quer pensar em expansão para 2025, mas não pode ficar no achismo. Precisa ser profundo, usar todas as ferramentas. O concorrente que tem esse hábito vai estar acima.”&nbsp;



A maioria dos CEOs está tomando decisões como se ainda estivesse em 2019. O problema não é falta de ambição ou coragem — é a arrogância de achar que sua visão individual é suficiente. Julio aponta algo brutal: você não conhece o perfil das pessoas que trabalham com você, não entende profundamente o mercado em que está inserido, e está apostando milhões em “achismos” enquanto seu concorrente está usando metodologia. A diferença entre crescer 15% ou 50% em 2025 pode estar simplesmente em parar de centralizar decisões estratégicas no seu ego e começar a usar dados, perfis comportamentais e análise de contexto real.



<h2 class="wp-block-heading">2. Desplanejar: A Habilidade Que Separa Vencedores de Perdedores</h2>



Pergunta:&nbsp;Qual é o segredo do planejamento estratégico moderno?&nbsp;



Insight de Julio Amorim:&nbsp;“Desplanejar é o segredo. Antigamente era possível pensar em longo prazo. Hoje você precisa ter coragem para entender que em 3 ou 4 meses o plano não funcionou. Precisa ter a capacidade de monitorar e ajustar rápido. O modelo de acompanhamento requer um tempo menor. Depois da pandemia, aprendemos a olhar mais para o risco.”&nbsp;



Aqui está a verdade inconveniente: seu plano estratégico de 5 anos é uma ficção corporativa. O mundo mudou, mas a maioria dos C-Levels continua olhando indicadores trimestrais como se ainda tivesse previsibilidade. Julio ensina algo que a McKinsey cobra milhões para explicar: a vantagem competitiva hoje não está em ter o melhor plano, mas em ter a melhor capacidade de “desplanejar” quando os sinais mudarem. Empresas como Amazon e Netflix dominam não porque planejam melhor, mas porque ajustam mais rápido. A pergunta é: você tem estrutura para pivotar em 90 dias ou está preso em processos de revisão estratégica que levam 6 meses?



<h2 class="wp-block-heading">3. IA: A Ferramenta Que Você Está Usando Errado</h2>



Pergunta:&nbsp;Qual é o maior gap no uso de IA entre líderes hoje?&nbsp;



Insight de Julio Amorim:&nbsp;“A IA atrofia os cérebros, está tudo no Ctrl C + Ctrl V. O hiato hoje é usar IA mais como ferramenta de profundidade para decisões estratégicas. Por que ainda não está sendo utilizada assim? Porque as pessoas ainda não entendem onde ela pode ser tão assertiva. Se você entender onde a IA pode trazer a informação que está faltando, é uma ótima oportunidade.”&nbsp;



Enquanto sua equipe usa ChatGPT para escrever e-mails bonitos, seus concorrentes estão usando IA para identificar padrões de churn, prever tendências de mercado e simular cenários estratégicos em tempo real. Julio coloca o dedo na ferida: IA como “meio” é bom, IA como substituta do pensamento crítico é desastroso. A diferença? Empresas como Goldman Sachs e JPMorgan não usam IA para fazer o trabalho — usam para amplificar a capacidade de decisão estratégica de seus líderes. Não se trata de automação, trata-se de inteligência amplificada. A pergunta que seu board deveria estar fazendo é: estamos usando IA para parecer modernos ou para tomar decisões estratégicas 10x mais fundamentadas?



<h2 class="wp-block-heading">A Revolução Silenciosa Que Está Mudando o Jogo</h2>



Empresas como Microsoft, Apple e Google não vencem porque têm os melhores produtos — vencem porque têm os melhores sistemas de tomada de decisão estratégica. Satya Nadella transformou a Microsoft não mudando tecnologia, mas mudando como a liderança pensa, decide e ajusta estratégia em ciclos curtos.



A diferença entre quem “usa” planejamento estratégico e quem “é” estratégico está em três pilares:



Metodologia de Acompanhamento Ágil:&nbsp;OKRs revisados mensalmente, não anualmente. Indicadores de risco monitorados semanalmente, não trimestralmente.&nbsp;



Inteligência Emocional como Core Skill:&nbsp;Julio é enfático: “Não adianta ter os melhores métodos de planejamento se você não souber lidar com pessoas. A ideia do chefe que manda e obedece quem pode está abolida. Pode até ter pessoas que ainda chamam de chefe, mas isso está fadado ao fracasso.”&nbsp;



Visão Generalista:&nbsp;O mundo dos especialistas acabou. Como disse o presidente do Banco Mundial sobre ESG: não adianta ter uma empresa sustentável se você não tem líderes sustentáveis. Isso significa líderes que entendem tecnologia, pessoas, finanças e impacto simultaneamente.&nbsp;



O erro mais comum? Líderes tratando planejamento estratégico como um documento anual de PowerPoint. Os vencedores tratam como um sistema vivo, alimentado por dados, ajustado por pessoas e guiado por metodologia rigorosa.



<h2 class="wp-block-heading">A Pergunta Que Vai Tirar Seu Sono</h2>



Você está liderando uma estratégia viva que se adapta em 90 dias ou defendendo um plano morto escrito há 12 meses?&nbsp;

Desplanejar é o novo planejar: por que seu plano de 5 anos é uma mentira?

Apenas 14 % dos consumidores afirmam que suas experiências realmente melhoraram no último ano, segundo o Forrester CX Index 2025



Em 2024, empresas no mundo inteiro aumentaram seus investimentos em iniciativas voltadas a surpreender e diferenciar a jornada do cliente. A Gartner identificou um avanço significativo nos gastos com programas de Customer Experience focados em gerar impacto emocional. Apesar disso, apenas 14 % dos consumidores afirmam que suas experiências realmente melhoraram no último ano, segundo o Forrester CX Index 2025.



A discrepância entre esforço financeiro e resultado percebido indica que existe um problema estrutural na forma como CX (experiência do cliente) está sendo interpretado no mercado.



Conheço essa distância entre intenção e realidade. No Hopi Hari, melhoramos a jornada do visitante e avançamos a experiência do colaborador, mas encontrei resistência quando tentei implementar o NPS de forma consistente. A percepção da diretoria era de que já conheciam o cliente. Mas existe um grande abismo entre dizer que conhece o cliente e conhecê-lo de fato. Conhecer depende de dados, rotina de análise e método. Sem isso, a discussão se transforma numa guerra de egos tentando provar quem sabe mais e no final quem ganha é a patente maior.



Esse movimento se parece muito com o que aconteceu no marketing. Philip Kotler definiu marketing como um processo estratégico para criar e entregar valor, o que envolve comportamento humano, economia, distribuição, posicionamento e análises complexas. Mesmo assim, os gurus do marketing reduziram tudo a táticas digitais de curto prazo tal como o famoso “6 em 7”. Não por acaso, o CMO Survey de 2025 apontou de forma alarmante que 68 por cento dos CMOs admitem não dominar plenamente os fundamentos da área.&nbsp;



Quando uma disciplina complexa é simplificada de forma excessiva, ela perde precisão. E foi exatamente isso que começou a acontecer com a experiência do cliente.



O tema se popularizou, mas perdeu profundidade. Expressões como Disney, momento UAU, magia e encantamento passaram a ocupar o espaço de métricas, método e operação. Nenhuma dessas referências é negativa por si só. O problema é quando elas substituem mapa de jornada, análise de esforço, indicadores de retenção e decisões estruturais. Para entender o que realmente importa, basta olhar para estudos consistentes.



A Harvard Business Review atualizou em 2025 uma pesquisa clássica sobre lealdade e apontou que o Customer Effort Score, que mede o quanto a jornada exige do cliente, é um preditor mais forte de lealdade do cliente do que o próprio NPS. E se você não se assustou com essa informação, por favor volte 3 casas, afinal o NPS existe para medir justamente lealdade do cliente.



A PwC identificou que 59% dos consumidores abandonam até mesmo suas marcas favoritas após uma única experiência ruim. Estudos amplamente divulgados por Esteban Kolsky, pesquisador renomado da área de experiência do cliente, reforçam que a maioria dos clientes insatisfeitos não reclama e simplesmente muda de fornecedor.



Essas análises convergem para os mesmos fatores: reduzir esforço, eliminar fricção, comunicar com clareza e manter consistência. Adivinha que palavra nÃo apareceu aqui: “encantamento”.



Operações de alto desempenho seguem uma estrutura clara. A primeira camada é a jornada completa, do primeiro contato ao pós-venda. A segunda é a psicologia aplicada, como a Regra Peak End, que explica por que as pessoas lembram principalmente do ponto mais marcante e do desfecho de uma experiência. A terceira são os fundamentos do negócio: lifetime value maior que o custo de aquisição, cancelamento mensal baixo e NPS consistente acima de 50 pontos. Esses indicadores mostram se a jornada funciona e se a empresa está construindo lealdade com base em valor, não em espetáculo.



Essa lógica se repete em ambientes complexos. No Disney Institute, onde me formei, a lição principal nunca foi encantamento pelo encantamento. Mas sim o processo por trás da magia. A gestão de fluxo, o treinamento intensivo e a forma como decisões são padronizadas explicam por que a experiência parece tão fluida. O sistema Lightning Lane, sistema pago de filas rápidas da Disney, por exemplo, usa algoritmos para redistribuir demanda e reduzir o tempo de espera. Desculpe por te dizer isso mas a magia da Disney não passa de processos bem definidos, bem alinhados e extremamente bem executados.



A consequência da superficialidade aparece de forma concreta nos balanços financeiros. Estimativas de mercado indicam que bilhões de dólares foram alocados em 2025 em ações de encantamento isolado que não alteraram indicadores de retenção, recorrência ou valor por cliente. Esses recursos poderiam ter sido direcionados para melhorias operacionais que reduzem atrito e fortalecem a relação de longo prazo com o consumidor. Mas ao invés disso esses investimentos só convenceram alguns executivos de que “experiência do cliente não funciona”. Quando o que não funciona é esse CX simplificado que esse povo criou.



A partir daí surge o conceito da experiência invisível. A jornada que simplesmente não atrapalha. O banco que não gera dúvida, o aplicativo que executa o que promete, o atendimento que resolve sem transferências desnecessárias. Esse tipo de experiência, construída em silêncio, fideliza mais do que qualquer gesto isolado. Fora de contexto, o encantamento não gera lealdade. Ele só eleva a expectativa e aumenta o risco de frustração no próximo ponto de contato.



Por isso, quando alguém dentro da empresa se propõe a criar um momento UAU que envolve custos, a pergunta deve ser objetiva: o que isso faz? Evita cancelamento? É uma retratação? O retorno é tangível?&nbsp;



E aí não existe resposta certa. Existe bom senso e decisão baseada em dados. E olha que eu sou o cara que acredita piamente que “gente feliz dá lucro”, mas lucro se mede em números.



“Experiência do cliente” somente merece esse nome quando reduz custo, aumenta retenção e fortalece a confiança. Todo o resto é decoração cara.



Mais informações: <a href="https://www.linkedin.com/in/brgoncalves/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.linkedin.com/in/brgoncalves/</a>

A crise da experiência do cliente que está custando bilhões

Empreender é um esporte invisível: você falha sozinho, treina em silêncio, melhora um centímetro por vez e só muito depois alguém chama isso de “talento”



Existe uma crença difundida no empreendedorismo de que grandes resultados são frutos de grandes ideias. Mas, se há um lugar onde essa lógica não funciona, é no esporte. Ideia nenhuma sobe ao pódio. Quem vence é quem constrói método, treina o básico todos os dias, tolera desconforto e transforma disciplina em vantagem competitiva.



E é justamente aí que mora a ponte entre esporte e negócios, uma ponte muito mais concreta do que muitos líderes imaginam. Dados do&nbsp;Harvard Business Review mostram que profissionais com histórico esportivo têm 14% mais capacidade de foco contínuo, 20% mais tolerância ao estresse e maior disciplina na execução de rotinas críticas. Ou seja: não é filosofia é fisiologia aplicada à performance.



Do ponto de vista de quem dedica a vida ao estudo da nutrição, do comportamento e do desempenho humano, a conclusão é simples: não existe empresa saudável com um líder fisiologicamente esgotado. E muitos empreendedores só entendem isso quando o corpo apresenta a conta antes do balanço anual.



A Gallup reforça essa lógica em seu relatório “State of the Global Workplace 2024”: o estresse crônico, quase sempre resultado de hábitos desordenados, custa US$ 322 bilhões por ano às empresas em perda de produtividade. Há também um dado menos popular, mas igualmente decisivo: indivíduos com rotinas estruturadas de sono, alimentação e foco apresentam 31% mais produtividade e 25% menos chance de burnout.



Em outras palavras: a biologia tem impacto direto no faturamento. No esporte, essa relação é óbvia. Sem energia, não existe treino. Sem treino, não existe evolução. Nos negócios, deveríamos pensar da mesma forma: sem energia, não existe tomada de decisão. E decisões ruins, acumuladas, corroem qualquer estratégia, por mais inteligente que seja.



O atleta entende isso cedo. Ele sabe que desconforto faz parte, que repetição é obrigatória, que motivação não se sustenta e que erro não é desvio, é etapa. E é esse repertório mental que diferencia líderes que crescem de líderes que oscilam.



A McKinsey reforça: líderes de alta performance conseguem manter foco intenso por apenas 4 horas por dia, em média. O restante do resultado vem de sistema, rotina e previsibilidade, três pilares treinados diariamente em qualquer ambiente esportivo de alto rendimento.



Por isso, quando analiso a rotina de um empreendedor, não olho apenas para “o que ele faz”, mas para como o corpo dele sustenta aquilo que precisa fazer. Nutrição, sono, treino, ritmos, pausas tudo isso é ferramenta de gestão. E ignorar essas variáveis não é uma falha de autocuidado, mas um erro estratégico.



Não é coincidência que empresas desandem devagar. Elas não quebram de um dia para o outro; elas quebram quando o líder perde consistência. E perder consistência é, antes de tudo, perder capacidade fisiológica de continuar.



No esporte, competimos com quem quer o mesmo troféu. Nos negócios, competimos com quem quer o mesmo cliente. E vence sempre quem tem mais capacidade de sustentar o ritmo, não quem explode em intensidade por 48 horas.



No fim das contas, empreender é um esporte invisível: você falha sozinho, treina em silêncio, melhora um centímetro por vez e só muito depois alguém chama isso de “talento”. E a verdade que tento reforçar para todos os profissionais que atendo é direta: não é o trabalho duro que leva você mais longe; é o trabalho duro que você consegue repetir. Essa é a lógica invisível da performance: no esporte, nos negócios e na vida.

Como fazer um plano de negócios bem estruturado?

Presleyson Lima

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

Sobre o autor

Presleyson Lima

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deNegócios e Gestão

Desplanejar é o novo planejar: por que seu plano de 5 anos é uma mentira?

A crise da experiência do cliente que está custando bilhões

A lógica invisível da performance: por que empreender exige a cabeça de um atleta