leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Os livros de autoajuda estão por toda parte desde os primórdios da civilização, sendo Sebayt (Ensinamento), livro do Egito Antigo, um dos mais antigos instrucionais sobre a vida. Hoje, esse gênero está entre os mais vendidos, e dados do mercado editorial dizem que 80% dos que compram livro deste gênero já compraram outro antes. Ou seja, as mesmas pessoas continuam comprando, mas será que elas estão de fato se ajudando ou promovendo uma mudança? Após uma longa reflexão, descobri 3 coisas que um livro de autoajuda pode fazer por você e 3 coisas que eles não podem fazer. Confira abaixo o resultado:

<h4>3 COISAS QUE OS LIVROS DE AUTOAJUDA PODEM FAZER POR VOCÊ</h4>

<h4>1 – Dar autoconhecimento </h4>
Muito das nossas ações e decisões erradas são feitas por que desconhecemos a nós mesmos ou fingimos que não nos conhecemos. Quando precisamos vencer um vício, por exemplo, o cigarro, nos superestimamos. Achamos que indo à um bar ou uma festa seremos super-homens e que resistiremos a qualquer custo. Mas quando precisamos fazer um curso ou vencer um desafio nos subestimamos, dizemos que não conseguimos e que não temos tempo. O tempo todo estamos nos enganando em tentar coisas que não conseguimos e não tentar outras que poderíamos conseguir. 
Através do autoconhecimento, e aqui me refiro aos comportamentos normais humanos, como o seu cérebro pensa com relação aos hábitos antigos, sua personalidade, etc, você poderia decidir melhor se vai àquele reencontro com amigos fumantes, quando você decidiu a uma semana que parou de fumar. Estou usando o cigarro como exemplo pois creio que seja um dos vícios mais difíceis de deixar e que as pessoas mais recaem. Se você sabe que festas ligam seu comportamento fumante, talvez seja melhor deixar para depois, quando você já estiver mais forte contra o vício. 
Você pode aplicar o vício do cigarro com qualquer hábito nocivo que possua, como internet, videogame, seriados, etc. Quanto mais você conhecer o funcionamento dos seus hábitos e comportamentos, mais preparado vai estar para não cair nas armadilhas comuns que iniciam os gatilhos para você executar sua rotina de vício. Autoconhecimento também pode te revelar como você pensa em relação à dinheiro, relacionamentos, trabalho e uma série de outros assuntos os quais não damos tanta importância, ou nem paramos para pensar. O autoconhecimento te ensina a questionar porque você tem feito tudo sempre do mesmo jeito, e se é possível mudar.

<h4>2 – Dar bons exemplos </h4>
Bons livros de autoajuda são repletos de exemplos, testemunhos e boas histórias para nos motivar e nos fazer lembrar como devemos agir em situações parecidas. Também são cheios de referências à pesquisas científicas que embasam a perspectiva que o livro quer tratar. Em geral, tais pesquisas contrariam o senso comum e também nos fazem questionar se o que temos feito é o correto, simplesmente porque todo mundo faz. 
O método de contar histórias e exemplos é usado desde sempre pela humanidade, onde cultura e folclore foram repassados através dos tempos. Mas porque histórias? Porque se contássemos puramente o que devemos fazer, como por exemplo, não mentir para os pais, nós esqueceríamos no outro dia. Mas com a fábula do menino que fingia estar sendo engolido por um lobo, e no final ele foi mesmo engolido, vamos nos lembrar sempre que mentir para os pais, mesmo de brincadeira, pode acarretar sérias consequências.

<h4>3 – Mostrar um caminho </h4>
Como resultado de um bom autoconhecimento e ótimos exemplos, podemos vislumbrar uma chance para aquele hábito nocivo ou uma nova forma de resolver nossos velhos problemas. Em geral, nós erramos sempre do mesmo jeito, por não tentar coisas diferentes. Se não tentamos diferente, os resultados sempre serão os mesmos. Mas se descobrimos como outras pessoas conseguiram, por exemplo, vencer o hábito de fumar, nos motivamos internamente a tentar como o exemplo. Ou seja, o livro está nos mostrando um caminho novo, ou uma forma nova de tentar aquele velho caminho. 
Através de outros óculos podemos enxergar um novo caminho, um novo mundo e nos desvencilharmos das velhas armadilhas e amarras que nos prendem onde estamos. Saber um caminho novo nos dá a chance de agir completamente diferente de como temos agido. O principal objetivo de um livro de autoajuda é te mostrar esse novo caminho, para que você possa trilha-lo como tantos outros o fizeram antes de você, com relação aos mesmos problemas. Afinal de contas, nosso problema não é o único do mundo. Todos, ou muitos, possuem os mesmos problemas que nós, e aprender de alguém que já trilhou esse caminho é completamente fascinante e revigorante.

<h3> 3 COISAS QUE OS LIVROS DE AUTOAJUDA NÃO PODEM FAZER POR VOCÊ</h3>

<h4>1 – Acabar com seus problemas </h4>
Muitas pessoas procuram esse gênero da literatura em busca de uma fórmula mágica para acabar com seus problemas, com o menor esforço possível. No entanto, o que encontram são táticas e caminhos muito mais árduos que não removem a pedra do seu caminho, apenas te ajudam a passar pelo lado ou pular a pedra. Porque o único fato que você não se atentou para a vida é que as pedras no caminho sempre existirão. Você pode ficar parado em frente à elas, pode contorná-las, pode saltá-las ou pode até fazer seu castelo de pedras. Mas as pedras sempre existirão.
É verdade que vários livros são vendidos como fórmulas mágicas para acabar com seus problemas, mas no fim são apenas uma forma do autor ganhar o seu dinheiro através dessa crença ridícula de que existe uma forma simples, fácil e sem custo para dominar seus problemas e acabar com as lutas em sua vida. Se pararmos para pensar, o autor dessa fórmula está apenas usando a sua ganância, ou preguiça, de querer resolver tudo em um passe de mágica. “Apenas pense positivo e tudo na sua vida dará certo”, dizem a maioria dos livros dessa linha. Se você ficar deitado repetindo esse mantra a única coisa que você conseguirá serão cãibras e atrofia muscular.
Por isso sempre leia e procure tais títulos com bastante cuidado, não compre qualquer coisa e não perca seu tempo lendo qualquer idiota que só ficou rico porque você comprou o livro dele. Não deixe que sua ganância ou desespero afetem sua racionalidade na hora de comprar e ler tais livros. Afinal de contas, nenhum livro vai acabar com seus problemas, mas alguns podem te ensinar o que fazer com eles.

<h4>2 – Acreditar por você </h4>
Livros te inspiram a mudar, a ter uma outra vida, mas eles não podem te forçar a acreditar no que estão dizendo. Ninguém pode. Acreditar que você pode contornar ou superar seu problema ou vício vem de dentro de você. Vem também da quebra dos seus paradigmas e da sua vontade de não repetir os mesmos erros que seus pais e avós cometeram. Mas livros não pegam sua cabeça, abrem, entram e ao final da leitura te tornam um novo homem. 
Assim como não devemos acreditar em fórmulas mágicas de transformação, também não devemos nos fechar para tudo e todos. A melhor ferramenta para decidir se aquilo que você está lendo é correto ou pode ser válido é a sua própria reflexão. Essa é uma das maiores diferenças entre o homem e os animais, pois os primeiros tem consciência de que existem e podem refletir ou imaginar possibilidades. Portanto, não se feche para novas possibilidades, mas tenha consciência daquilo que é factível para sua vida.

<h4> 3 – Fazer por você</h4>

Autores não podem pegar sua mão e te ajudar a preencher uma lista de resoluções para o ano novo. Eles podem te dar autoconhecimento, dar bons exemplos e te mostrar o caminho. Mas quem vai trilhar esse novo caminho ou não é você! Livros autoajuda costumam ter atividades ao final de cada capítulo, mas por preguiça não executamos tais atividades. Afinal de contas, estamos apenas lendo e ninguém vai me dizer o que fazer ou o que é melhor pra mim. Mas em primeiro lugar, porque você começou a ler mesmo? 
Se você procurou o livro apenas por curiosidade, após o primeiro capítulo essa curiosidade deve ter sido suprida. Mas se você procurou o livro em busca de uma forma para solucionar seu problema, porque não tentar as atividades propostas? O que vai te custar? O seu tempo? Depois você vai dizer que tal livro não ajudou em nada, mas na verdade você nem tentou fazer qualquer atividade proposta pelo autor, ou se quer parou pra refletir sobre o que o livro está dizendo. Não continue nesse ciclo de culpar qualquer um ou alguma coisa simplesmente para você continuar na sua zona de conforto, com seu problema de estimação.

<h3>CONCLUSÃO</h3>
Vimos nesse artigo que livros de autoajuda não são, ou não deveriam ser, respostas milagrosas para problemas que nunca desaparecerão. Mas sim, um caminho válido para contornar ou pular as pedras que estão no seu caminho. Percebemos ainda que tais livros não podem pegar sua mão e fazer o que for necessário, mas eles te dão as ferramentas necessárias para superar as nossas pedras.

O que os livros de autoajuda podem fazer:
 1 – Te dar autoconhecimento;
 2 -Te dar bons exemplos;
 3 – Te mostrar um caminho;

O que livros de autoajuda não podem fazer:
1 – Acabar com seus problemas;
2 – Acreditar por você;
3 – Fazer por você;

Se você gostou deste artigo, curta nossa página no<a href="https://www.facebook.com/novamente.mudanca"> Facebook</a> e também compartilhe com aquele seu amigo que não pára de ler livros e nunca muda. 
Texto originalmente publicado em <a href="http://nova-mente.com/3-coisas-que-livros-de-autoajuda-podem-fazer-por-voce-e-3-coisas-que-nao-podem/">Nova-Mente</a>.

3 coisas que livros de autoajuda podem fazer por você e 3 coisas que não podem

Os livros de autoajuda estão por toda parte desde os primórdios da civilização, sendo Sebayt (Ensinamento), livro do Egito Antigo, um dos mais antigos instrucionais sobre a vida. Hoje, esse gênero está entre os mais vendidos, e dados do mercado editorial dizem que 80% dos que compram livro deste gênero já compraram outro antes. Ou seja, as mesmas pessoas continuam comprando, mas será que elas estão de fato se ajudando ou promovendo uma mudança? Após uma longa reflexão, descobri 3 coisas que um livro de autoajuda pode fazer por você e 3 coisas que eles não podem fazer. Confiram o resultado.

3 coisas que livros de autoajuda podem fazer por você e 3 coisas que não podem | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Depois de algum tempo refletindo e observando, percebi que quase ninguém pensa que vai morrer. Ou talvez ninguém goste de falar sobre isso, ou até anestesie completamente a mente sobre a sua vindoura morte. Todos os que converso sobre a vida tem planos pra daqui a 40 ou 50 anos, quando estiverem com seus 70 ou 80 de idade. Confesso que alguns pensam ser imortais, mesmo após todas as evidências naturais de que a morte chega para todos, independente de religião, filosofia ou ascendência. O que acontece após a morte é outra história, e não vou entrar no mérito. Mas porque estou entrando neste assunto?
 Já percebeu como funcionamos melhor sob pressão? Como os resultados são bem diferentes quando o tempo é curto? Trabalhos da faculdade conseguem sair da noite anterior, ou melhor, da madrugada anterior melhores do que quando pensamos por semanas o que fazer. Você consegue focar no mais importante: "Get the things done" - ou em um português literal: "Deixar as coisas feitas". Quando sabemos que temos tempo, deixamos para depois, ou até planejamos bem o que fazer, mas perdemos o foco.
 Trabalhos fenomenais não precisam ser cheios de frufru, precisam ser feitos com precisão, nem faltando nem sobrando demais. Sabe aquele colega que apresenta trabalhos gigantes, com tanta informação que parece que ele ficou 3 meses apenas por conta do trabalho? No final das contas, se você fizer precisamente o que foi proposto, fizer com maestria, com vontade, você terá a mesma pontuação que ele! Você não precisa ser perfeito ou saber tudo, você precisa apenas fazer. Afinal de contas, quem vai sair com cara de chato não vai ser você, porque você vai gastar apenas o tempo que o professor disponibilizou.
 Eu cai neste erro durante a primeira parte da minha graduação, e me desgastava muito mais do que precisava, pois não tinha foco. Passava semanas colhendo toda a informação possível, para fazer o trabalho mais perfeito do mundo e a única coisa que parecia meu trabalho é prolixo e displicente. Eu sobrava nos detalhes mas me esquecia dos pontos principais. Eu queria ser perfeito, mas era muito longe daquilo.
 Na metade do curso resolvi mudar minha mente com relação aos trabalhos da faculdade. Nunca fui irresponsável, mas também não perdia mais tempo tentando fazer algo impossível e "perfeito". Gastava cerca de 30 minutos ou menos planejando o conteúdo do trabalho e o resto do tempo executando. Geralmente, executando na noite anterior ou no final de semana anterior. Foi exatamente nesta época que percebi que o senso de urgência nos faz produzir resultados melhores.
Dizem que a pressa e a pressão são inimigas da criatividade. Que os criativos necessitam de tempo e espaço para criarem suas peças e produtos. Eu te digo que os melhores trabalhos, respostas, atuações e resoluções de problemas vieram à minha cabeça quando eu estava apertado de tempo e de espaço!
Para levar isso para todas as áreas da sua, esse senso de urgência pode ser adquirido se você começar a pensar que você não tem todo tempo do mundo para colocar aquele projeto em prática, aquela viagem para a Ásia que você sempre sonhou! Não deixe para depois da aposentadoria, quando provavelmente, e se você chegar lá, vai estar fraco para fazer tudo o que você quer fazer hoje!
Prestem atenção: Não estou dizendo que não devemos planejar, mas estou dizendo que não fique planejando a vida toda! Comece a agir em prol dos seus sonhos! Entenda que não vivemos pra sempre, nem sempre você vai estar por aqui vivendo. Acorde desse sonho que você criou sobre a sua própria imortalidade! Uma hora sua hora vai chegar, e você não sabe se é amanhã, sabe?
Talvez você esteja esperando aquele momento perfeito, aquela ocasião, aquelas férias do trabalho. Mas sempre acontece alguma coisa diferente do que você planejou, e você acaba deixando pra depois. E se você soubesse que você não terá outra chance, que você vai morrer depois daquelas férias do trabalho? Você teria desistido da sua viagem dos sonhos? Não! Você teria feito de tudo para viajar!
Pare de buscar a perfeição, pare de buscar o momento certo, pare de planejar e comece a fazer! Seja um fazedor! Lembre-se de que não estamos aqui pra sempre! Temos que estar prontos pra morrer todos os dias! Se você morresse amanhã, deixaria quantos assuntos pendentes? Quantos sonhos não realizados? Lembre-se que o levamos para o caixão não são jóias, nem carros nem qualquer outra coisa se não experiências e a única coisa que deixamos são pessoas.
O que você faria hoje se não houvesse amanhã?
Gostaria de ouvir de você, leitor, o que você faria! Deixe seu comentário, e contribua para a discussão.
Um forte abraço.
Texto originalmente publicado no site <a href="http://www.nova-mente.com" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Nova-Mente.</a>

O que você faria hoje se não houvesse amanhã?

Talvez eu seja o único louco, ou talvez não, que quando era criança tinha vontade de ser um super-herói, ou um cientista que descobrisse a cura pra uma doença epidêmica. Sempre tive vontade de fazer grandes coisas pra humanidade, se possível, salvar milhões de pessoas com meus atos, assim como os americanos de Hollywood salvaram o mundo em centenas de filmes. Mas o tempo foi passando e o sonho foi sumindo, a vontade desaparecendo e se escondendo em algum lugar dentro de nós. Acabei descobrindo 5 pistas sobre onde está essa vontade de mudar o mundo, confira:
<h3>1 - Passamos a escutar demais os outros</h3>
 
Imagine se quando éramos bebês, tentando ficar de pé e caminhar, começássemos a escutar críticas de outras pessoas como "Ele é muito desengonçado" ou "Acho que ele vai começar a andar bem mais tarde que os irmãos". Com a cabeça que temos hoje, provavelmente teríamos desistido, achado que esse negócio de andar não é pra mim. Mas não, através do incentivo dos nossos pais, e até pela nossa ingenuidade, continuamos tentando até conseguir ficar de pé e caminhar. Podíamos cair, chorar, machucar, mas nunca desistir.
 
Entretanto, quanto mais envelhecemos, mais importância passamos a dar para a opinião alheia e menos alcançamos e fazemos. Não estou dizendo que não devamos escutar conselhos, devemos sim, principalmente dos nossos pais e de pessoas que já passaram por situação parecida. Mas não, escutamos todo mundo, ainda que a pessoa não tenha sabedoria ou autoridade no assunto, ponderamos conselhos esdrúxulos que caem como uma sentença em nosso colo.
 
A consequência: sua vontade de mudar o mundo foi sentenciada à morte pela opinião alheia assim que você as escutou.
 
A solução: As palavras tem poder somente se você der ouvidos à eles. Verifique se quem está te dando conselho tem autoridade no assunto. Se não, nem perca tempo pensando.
 
 
<h3>2 - Nos entupimos de rotina</h3>
 
É incrível como quando não estamos trabalhando e estudando o dia inteiro nos sentimos tão culpados. Essa sensação só piora depois que terminamos a faculdade, para isso, antes de pegar o canudo da graduação já estamos pesquisando pós-graduação. A começar pelos pais, com medo da criança não "dar em nada" na vida, colocam o filho na escola de natação, na de futebol, na inicialização musical e no inglês. Eles querem dar a opção do filho de escolher qual carreira seguir, mas como decidir se não tenho tempo nem de pensar? Sei que é uma proteção dos pais contra um mundo cada vez mais exigente, em que uma pós-graduação não garante mais as melhores vagas, mas ficar nesse ritmo desde pequeno não pode trazer coisas boas.
 
Quando ficamos adultos nos martirizamos se "apenas" estamos trabalhando 8 horas por dia. Ou passamos a arrumar mais coisas pra enfiar na agenda ou então, quando um amigo pergunta o que estamos fazendo, a resposta é: "Além do trabalho, estou correndo atrás de alguns projetos pessoais". Na verdade você ainda não decidiu quais projetos pessoais são esses, mas logo logo você estará emendando a segunda pós-graduação. Não sou contra estudar e fazer pós-graduação, sou contra a pessoa pagar, gastar o tempo dela pra simplesmente depois pegar um canudo, porque o mercado "exige". Mas infelizmente as escolas e faculdades estão se aproveitando desses dois itens: O mercado exige e me sinto culpado por não fazer nada a noite.
 
A consequência: Com uma agenda tão apertada, acabamos postergando nossas vontades e sonhos pra depois.
 
A solução: Ache um significado para cada atividade da sua agenda. Se tem alguma coisa que você começou simplesmente por não ter nada pra fazer, é melhor parar.
 
 
<h3>3 - Olhamos demais a realidade</h3>
 
Com a vida adulta chegando, e como a revolução não aconteceu na nossa adolescência, começamos a olhar o mundo com outros olhos. Mas esses olhos são de comodismo, e não de esperança. Perdemos a esperança de um mundo melhor, do governo melhorar, da saúde e educação serem prioridade no país. Passamos a nos conformar com o status quo e sinceramente acreditar que nada muda. E então, seguimos com a nossa vida medíocre e rotineira de sempre.
 
Se você passar a dar menos ouvidos aos conformados e procurar significado em suas atividades, será mais fácil passar por cima da "realidade". Você, além de enxergar a realidade a sua volta, tem que enxergar além dela. Tem que enxergar como ela poderia ser, e não como ela é agora, neste exato momento. A mudança tem que começar em nós, e não ficar esperando um político bondoso, um chefe que vai me dar um aumento, etc.
 
Nos tornamos reis da desculpa, começando pelos nossos pais, que não eram milionários, pela nossa professora, pelo nosso chefe, pelo presidente, etc. Mas nunca a responsabilidade é nossa de mudar a NOSSA realidade. Um pouco de responsabilidade em nossos ombros nos faz enxergar a realidade um pouco diferente. Seus pais podem ter pisado na bola com você diversas vezes, o governo pode ser o mais corrupto do mundo, mas ainda é SUA RESPONSABILIDADE continuar vivendo desse jeito medíocre e sem significado que você vive. Você não pode mudar o passado, mas pode mudar o seu futuro, se começar a partir de agora.
 
A consequência: Culpamos à tudo e todos pela nossa vida medíocre e nos conformamos com isso.
 
A solução: Retome a responsabilidade pelos seus atos e verás que sua realidade vai começar a mudar!
 
 
<h3>4 - Se não for grande, não vale!</h3>
 
Não sei quanto à vocês, mas eu sempre fui orientando e impulsionado para ser o melhor e maior em tudo. Tinha que ser o primeiro lugar na sala e, quiçá, da escola. Além disso, tinha que ser bom em esportes e diversas outras coisas. Era uma típica orientação americana do tipo "Go Big or Go Home", em bom português é: "Bote pra quebrar ou vá embora". Ou seja, se não for algo grandioso, genial, não precisa nem tentar, é melhor não passar vergonha e ir pra casa.
 
Perseguir a excelência, ser o melhor no que faz, não fazem mal algum, pelo contrário. Entretanto, não conseguimos ajustar a nossa régua do que é grandioso ou melhor. Precisa ser o melhor do mundo, ou pode ser só o melhor do Brasil? Ou posso ser só o melhor da minha cidade ou da escola? O que é ser o melhor? É o cara que tirou nota máxima colando? Ou o estudioso que se recusou a passar cola para os colegas e também a pegar cola naquela questão-desafio que lhe tirou 0,5 pontos e acabou ficando com 9,5 ao invés de nota 10?
 
A consequência: A nossa medida de sucesso é igual a de todos: dinheiro, inteligência, fama, etc.
 
A solução: Mude a sua medida de sucesso, a sua régua e perceberá que já fez grandes coisas pra si mesmo e pelos outros. Você não precisa mudar a vida de todo o mundo, você precisa mudar apenas de uma pessoa.
 
 
<h3>5 - Tenho que cuidar de mim primeiro</h3>
 
Estamos cada vez mais na era do selfie, do egoísmo, do que importa é a minha satisfação acima de tudo e todos. Antigamente, pensar em você mesmo era apenas slogan de propaganda de creme hidratante, mas agora é geral. Então, seu sonho de mudar o mundo, de mudar sua realidade é sufocada por uma necessidade de agradar a si mesmo, de nunca estar preparado para nada como desculpa pra continuar fazendo cursos e atualizações, etc.
 
Esquecemo-nos até de pensar em nossos familiares às vezes, tomando decisões que os afetam diretamente, porque me beneficia essa decisão. Não estou falando das opiniões de seus familiares, estou falando da vida deles. Um pai de família, com filho adolescente, antes de aceitar uma oferta de emprego em outro estado, deve ponderar bastante para dar a resposta, antes de sequer de fazer uma promessa para o empregador.
 
Não estou falando aqui para você se tornar um mártir, passar fome para dar aos pobres. Estou dizendo que pessoas que não pensam nelas mesmas o tempo todo, inspiram outras pessoas à volta, e a sua realidade pode começar a mudar. Ir contra a maré do mundo selfie pode mudar como as pessoas te enxergam e começarem a te dar mais crédito, mas nunca faça isso pelos créditos, ok? Crédito no sentido de acreditar "Esse cara é altruísta, ele mudou a realidade de várias pessoas". E então, passará a moldar a sua realidade para um mundo melhor, como sonhava quando era criança.
 
A consequência: Pensar em si mesmo primeiro, não muda a realidade de ninguém, inclusive a sua.
 
A solução: Passe a pensar nos outros, a começar pelo seus familiares e as pessoas a sua volta. E então, sua percepção da realidade mudará.
 
 
Esse foi o artigo mais difícil que já escrevi, pois eu tinha, e ainda tenho, a sincera convicção que de que posso mudar o mundo. Percebi que tenho poder para mudar o mundo a minha volta, que não necessariamente tenho que mudar o PLANETA inteiro. Mas se eu começar a mudar o mundo em minha volta e começar a inspirar as pessoas com quem convivo, isso pode alcançar uma extensão que não imagino. Comece a mudar a sua realidade hoje mesmo, pare de dar desculpas e jogar a culpa em outra pessoa. Você pode não ser culpado pelo seu passado, mas é inteiramente responsável pelo seu futuro. E o seu futuro começa hoje.
 
Se você curtiu esse post, compartilhe na sua linha do tempo do Facebook. Quem sabe esse texto não inspira outras pessoas à sua volta?
 
Um forte abraço!
Originalmente publicado em <a href="http://nova-mente.com/5-pistas-sobre-onde-esta-aquela-sua-vontade-de-mudar-o-mundo/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Nova-Mente.com</a>

5 pistas sobre onde está aquela sua vontade de mudar o mundo

Para o primeiro artigo da série, clique <a href="http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/as-4-coisas-que-ganhei-ao-quebrar-meu-smartphone/77105/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">AQUI.</a>
Nem tudo são flores. Há sempre desvantagens quando tomamos atitudes tão radicais, como quebrar o smartphone. Não sou hipócrita de dizer que não ter um computador na mão com acesso à internet é tudo de bom. No meu caso, avalio que as vantagens superam as desvantagens, mas vou te contar as 4 principais desvantagens de não se ter um telefone de última geração:
 
1 - Aplicativos Úteis: Além do acesso a internet facilitado, uma grande perda são os aplicativos realmente úteis, como Google Maps, Gmail, Wikipedia, Sportstracker e outros tantos aplicativos que ao acaso eu necessitava para facilitar uma escolha ou uma tarefa a ser concluída. Aos poucos estou aprendendo a me virar sem esses aplicativos ou criando alternativas, como olhar em casa antes de sair;
 
2 - Contato com "Amigos": Amigos entre aspas porque amigo de verdade sabe seu número, onde você mora e pode te ligar ocasionalmente. Mas aquela grande massa que eu me conectava quase diariamente foi perdida. Pessoas com carência média e alta irão se sentir sozinhas e desamparadas ao trocar o celular. A urgência de respostas e necessidade carinho virtual deverão ser substituídas por outras formas de atenção. Pode ser necessário tratamento psicológico em casos de carência severa;
 
3 - Dinamismo: Pessoas com curiosidade ou que não gostam de deixar para depois sofrem muito com a perda do dinamismo. Eu mesmo senti muito no começo, não poder procurar uma empresa/produto ou googlar uma palavra que eu não conhecia. É muito ruim. Tive que trabalhar minha paciência e ansiedade para me adaptar a esse novo quadro de querer saber e só poder olhar quando chegar em casa;
 
4 - Status: Para algumas pessoas, o celular gera um status no seu grupo social muito grande. Ter o último Iphone ou Samsung eleva seu status. Nunca tive problemas com isso, mas sempre troquei meu celular a cada ano ou dois. Confesso que dá um pouco de vergonha no começo, sacar aquele tijolo na frente dos outros, e ter que ficar explicando as benesses de não se ter um smartphone. Com o tempo isso foi passando...
 
Acho que você entendeu bem quais são as vantagens e desvantagens de ter ou não smartphone. Não sou revolucionário, não quero que ninguém mude por minha causa. Peço apenas que você coloque a mão na consciência, faça um jejum ou uma espécie de detox de smartphone e até de internet. Garanto que alguma coisa boa você perceberá quando não ficar mais hiperconectado.
Um grande abraço! 
Post originalmente publicado em <a href="http://nova-mente.com/as-4-coisas-que-perdi-ao-quebrar-meu-smartphone/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Nova-Mente.</a>

3 coisas que livros de autoajuda podem fazer por você e 3 coisas que não podem

Sthéfano Cordeiro

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

Sobre o autor

Sthéfano Cordeiro

Comentários

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos