A partir do dia 12 de março, os nova-iorquinos darão adeus aos refrigerantes e bebidas adoçadas vendidas em embalagens de 2 litros nos restaurantes e lanchonetes da cidade. A proibição proposta pelo prefeito Michael Bloomberg foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Saúde da cidade em setembro do ano passado. Com a decisão, que exclui água e sucos naturais, essas bebidas só poderão ser comercializadas em vasilhames de até 473 ml, sob pena de multa de US$ 200. Bloomberg afirma que o objetivo é lutar contra a obesidade e os altos índices de diabetes. Entretanto, a ideia não agradou os nova-iorquinos. Uma pesquisa realizada pelo jornal 'The New York Times' mostrou que 60% da população classificou a mudança como uma 'má ideia'. Além de representar uma afronta ao direito de escolha do consumidor, a medida poderá doer no bolso. De acordo com o jornal 'New York Post', uma pizzaria cobra US$ 3 por uma garrafa de 2 litros de Coca-Cola, mas com a restrição os clientes precisarão comprar seis latas de 12 355 ml, a US$ 1,50 cada, resultando em US$ 7,50, para obter a mesma quantidade do refrigerante. A American Beverage Association, associação de fabricantes de bebidas, recorreu à Corte Federal de Manhattan a fim de barrar a nova lei. 'É ridículo. Por que eles (os restaurantes e lanchonetes) não poderão vender algo que se compra no supermercado?', questionou o advogado da New York City Hospitality Alliance, Robert Bookman. Com informações do Globo