A aquisição do Whatsapp pelo Facebook também conta uma história que coloca a perseverança no lugar do sentimento de rejeição. O cofundador da start-up de mensagens instantâneas, Brian Acton, já foi rejeitado em um processo seletivo rede social de Mark Zuckerberg, em 2009. Na ocasião, Acton publicou um tweet com a frase: 'O Facebook me rejeitou. Seria uma grande oportunidade para me conectar com pessoas fantásticas. Ansioso para a próxima aventura da vida'. Facebook turned me down. It was a great opportunity to connect with some fantastic people. Looking forward to life’s next adventure. — Brian Acton (@brianacton) August 3, 2009 No mesmo ano, Acton se uniu a Jan Koum, juntos eles fundaram o Whatsapp, um aplicativo que conectaria mais 450 milhões de usuários por meio de mensagens nos smartphones. Entretanto, o Facebook não foi o único a perder a oportunidade de contratar Acton, que também trabalhou no Yahoo e foi rejeitado pelo Twitter em março do mesmo ano. Got denied by Twitter HQ. That’s ok. Would have been a long commute. — Brian Acton (@brianacton) May 23, 2009 O Facebook anunciou que pagou US$ 16 bilhões pagos pelo aplicativo, sendo esse o maior valor ofertado pela aquisição de uma startup apoiada por fundos de venture capital, perdendo apenas pela para a compra da Compaq pela HP em 2001, por US$ 25 bilhões. Além dos criadores do app, quem ganhou com a compra foi a Sequoia Capital, o fundo de investimento por trás do WhatsApp, que investiu US$ 8 milhões no aplicativo em 2011. Sobre o novo passo nos negócios da companhia, a Sequoia escreveu um post em seu blog para falar sobre a simplicidade do Whatsapp, que segundo o fundo de investimentos nunca investiu nada em marketing: 'No momento em que abriram as portas do WhatsApp, Jan e Brian queriam uma empresa diferente. Enquanto outros buscavam atenção, eles se afastaram dos holofotes, se recusando até mesmo a colocar uma placa na porta do escritório do WhatsApp, em Mountain View. Enquanto os competidores promoveram games e correram para construir plataformas, Jan e Brian permaneceram devotados a um serviço de comunicação limpo e que funcionasse com perfeição', diz trecho da carta escrito por Jim Goetz, o investidor por trás do fundo. Com informações do Estadão