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Quantos livros você já leu esse ano? Deixe-me tentar adivinhar&#8230;. nenhum?
Em um país onde a cultura é assistir um programa de televisão, participar de happy hour com os amigos e jogar uma boa e velha partidinha de futebol no final da tarde, a &#8220;falta de tempo&#8221; é a desculpa mais usada para sacrificar o hábito da leitura.

Não estou dizendo que você deva sacrificar o seu divertimento, ou simplesmente parar de assistir televisão, para começar a ler desesperadamente, como muitos já fazem, apenas quero mostrar técnicas que alguns autores utilizam e recomendam para aprimorar a sua leitura.

Lembrando que essas técnicas são para pessoas que possuem um dia corrido, para quem tem disponibilidade de tempo, não há desculpas para o limite de leitura diária. Vamos lá

Livros

Referente aos livros, resolvi criar minha própria técnica de leitura, e acho que cada um também deveria criar a sua. Recentemente li <a href="http://www.pequenoguru.com.br/2010/09/como-ler-5-paginas-por-dia-pode-mudar-a-sua-vida/">Porque ler 5 páginas por dia pode mudar a sua vida</a> do blog Pequeno Guru, nele o autor defende como apenas 5 páginas de leitura por dia podem fazer diferença ao final de um ano, e para isso adota as seguintes regras:

Regra Nº1: Nunca deixar de ler as 5 páginas todo dia custe o que custar. (Se por algum desastre não for possível, esse número dobra a cada dia não lido. Mas o contrário não acontece, ou seja, ler 20 hoje não permite que você não leia amanhã.)
Regra Nº2: Nunca parar no meio de um tópico ou subcapítulo.

Há também outra técnica retirada do livro <a href="http://www.submarino.com.br/produto/1/21601025/personal+branding:+construindo+sua+marca+pessoal">Personal Branding: Construindo sua marca pessoal</a> do Arthur Bender, nele o autor afirma que com uma boa prática e disciplina, é possível de se ler 20 páginas por dia, o que equivale ao final de um ano a quantia de 36 livros. Segundo Bender, o brasileiro é acostumado a tentar pegar um livro e o ler todo de uma vez, o que acaba causando o desânimo e a desistência. Por isso é preciso ter pequenas metas diárias.

Já eu resolvi fazer uma junção desses dois autores para bolar a minha técnica e explico como ficou o resultado.

 <img decoding="async" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/26201253/bebe_livros-1.jpg" alt="Quanto mais cedo começar, maior a sua vantagem!" width="262" height="210" />

Considerando que a maioria dos livros tem em torno de 200 – 210 páginas, favor excluir desse raciocínio os livros didáticos como os do Chiavenato, ou certas biografias como a <a href="http://www.submarino.com.br/produto/1/21441234/bola+de+neve,+a">Bola de Neve</a> do Warren Buffet com suas 900 páginas (apropósito, o próprio Warren, no alto dos seus 12 anos, já acumulava uma leitura impressionante) a grande parte dos livros hoje, deixando de contar figuras, sumario, etc, possuem entre 200 a 210 páginas. Se você for uma pessoa com um ritmo de leitura razoável (não precisa ser acima da média) conseguirá tranquilamente ler 14 páginas em meia hora (esse tempo pode ser abaixado com a prática).

A equação é simples:

14 páginas por dia -&gt; 420 páginas por mês = 2 livros por mês -&gt; 24 livros por ano

Considerando que há dias em que você irá ler mais páginas, e outros que você simplesmente não terá tempo, e que 2 livros por mês não fará muita falta no seu orçamento mensal, acredito ser uma boa equação.

Por favor, peço que nessa conta você não inclua livros de ficção e afins, creio que o seu tempo merece ser valorizado, e se ele já é escasso, procure agregar conteúdo com livros que irão te proporcionar um verdadeiro crescimento profissional.

Caso você tenha dificuldades com sua velocidade leitura, recomendo ainda o livro <a href="http://www.submarino.com.br/produto/1/1725175/leitura+dinamica:+como+modificar+a+velocidade,+a+compreensao+e+a...">Leitura Dinâmica: Como Modificar a Velocidade, a Compreensão e a Retençao da Leitura</a> do William Douglas. O livro realmente cumpre seu enunciado, com ele eu consegui dobrar a minha velocidade de leitura, mas admito que houve uma perda de retenção de conteúdo, apesar do Autor ser a autoridade para os concurseiros, eu não recomendo o livro para estudantes de Direito ou Contabilidade, que precisam ler mais calmamente e com um alto grau de retenção do conteúdo.

Método para fixar o conteúdo

Algumas pessoas gostam de escrever as principais frases em uma folha de papel conforme vão lendo o livro, e depois passam tudo para o computador, como descreveu o Rodolfo Araujo em seu blog no texto <a href="http://www.naopossoevitar.com.br/2011/01/mais-livros-ou-menos.html">Mais livros. Ou menos?</a>

Eu sou um pouco mais radical, vou rabiscando e sublihando todo o livro conforme vou lendo, não consigo de forma alguma ler um livro sem um lápis ou uma caneta grifa texto, simplesmente nao dá, tem pessoas que não gostam de escrever em seus livros, eu não vejo problema algum quanto a isso.

O que eu quero dizer é o seguinte, adote algum técnica para fixar o contéudo do que você lê, seja escrevendo em uma folha sulfite separada, ou no próprio livro, só lendo a probabilidade de você esquecer o conteúdo passado alguns dias é enorme.

Internet

Organize a barra de favoritos do seu navegador

Tão importante quanto os livros, a internet também é uma fonte de conhecimento e utilizar certas táticas de leitura te favorecem em adquirir informação.
Quanto a barra de favoritos (não confundir com o menu de favoritos) são páginas que você costuma visitar diariamente por seu conteúdo e relevância de informação, sendo assim, organizá-la da melhor maneira evita que você esqueça de visitar alguma e te garante uma rotina de leitura efetiva.

Veja o exemplo de como organizo a minha (o tamanho talvez nao favoreça)

<img decoding="async" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/26201254/5450687505_6fe15bd0bd-1.jpg" alt="" width="500" height="37" />

Costumo separar as paginas por conteúdo, Redes Sociais (como assim não utilizo twitter?) / Jornais online / Blogs e Artigos / Pesquisa, Email, etc&#8230;

Parece uma coisa simples, mas organize a sua e veja a diferença que irá te proporcionar.

Dicas dadas, termino o artigo com uma frase famosa de Monteiro Lobato:

&#8220;Um país se faz com homens e livros&#8221;

Abraços

Visite meu ultimo artigo &#8211; <a href="http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/pulseiras-do-equilibrio-um-case-sobre-o-marketing-boca-a-boca/52055/">Pulseiras do Equilíbrio : Um case sobre o Marketing Boca a Boca</a>

Visite meu Blog: <a href="http://www.dandreasi.blogspot.com">Diego Andreasi</a>

Twitter: <a href="http://www.twitter.com/gpdiego">@gpdiego</a>

Como tornar sua leitura mais efetiva

Este artigo irá abordar algumas dicas que facilitará a sua leitura diária para você que sempre vive com falta de tempo

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Não tenho certeza, mas acho que em todos os episódios de Jornada nas Estrelas ninguém jamais comemorou um aniversário. E se comemoraram, apostaria dinheiro como eles cantaram aquela famosa canção “Parabéns Pra Você”.&#13;
Não à toa, já que Parabéns Pra Você é a canção oficial de aniversários em todo o país.&#13;
Com mais de cem anos de idade, ela está firmemente enraizada como padrão na mente das pessoas. Acho que nunca estive em um aniversário em que essa canção não tivesse sido cantada.&#13;
Mais do que isso, ela ainda não mostra qualquer sinal de que irá desaparecer.&#13;
Por que correr o risco? Por que se dar todo o trabalho de fazer uma festa de aniversário só para decepcionar o convidado de honra não cantando a canção?&#13;
Mesmo não havendo dúvidas de que poderíamos inventar uma canção melhor, é extremamente improvável que, com Parabéns pra você estagnada no sistema, encontremos muitos compositores talentos ansiosos para assumir esse desafio.&#13;
A mesma coisa provavelmente acontece com várias organizações.&#13;
Existem rituais e estratégias campeãs que ninguém tem coragem de questionar, quanto mais de substituir.&#13;
Pense na Kodak. Só nos Estados Unidos, em 1976, a Kodak vendia 85% das câmeras e 90% dos filmes. Em todo o mundo, as porcentagens de vendas de seus produtos eram superiores a 50%. Para que se preocupar?&#13;
Contudo, duas décadas depois, as câmeras digitais apareceram com força e quebraram a Kodak. Ela até tentou sobreviver, lançou câmeras digitais, mas seu nome não era mais sinônimo de fotografia. Faliu em 2012 e acabou com uma marca famosíssima.&#13;
Outro exemplo é a Dell, que se tornou uma das maiores fabricantes de Notebook’s do mundo à força de uma única estratégia campeã: a venda direta baseada em uma produção sob demanda. Poucos anos depois, seus concorrentes HP e Lenovo retomaram suas fatias de mercado, e a Dell perdeu sua liderança.&#13;
Talvez elas pudessem ter tomado uma abordagem diferente.&#13;
Se tivessem lançado uma nova e significativa tentativa de inovação a cada ano, pode ser que, ao final de 10 anos, esse esforço constante e consistente para substituir a estratégia campeã atual teria criado dezenas de vencedores, garantindo um crescimento estável para a empresa.&#13;
Porém, em vez disso, provavelmente o que as pessoas envolvidas nesses casos visualizaram foi algo parecido com a canção Parabéns pra você: sucesso para sempre.&#13;
O fato é que ficar confortável com uma estratégia campeã dificulta incrivelmente a adoção de mudanças.&#13;
Mas se uma empresa não substitui sua estratégia antes que ela fique completamente obsoleta, vai descobrir que não tem nem tempo nem dinheiro para encontrar uma nova.&#13;
O guepardo tinha uma estratégia campeã – correr o mais rápido possível. Funcionou muito bem até o homem inventar o rifle e o helicóptero.&#13;
Betty Crocker também tinha uma estratégia campeã: tornar mais fácil fazer um bolo em casa. Isso funcionou até que as mães que trabalham descobrirem que não tinham tempo sequer para ligar o forno.&#13;
Para o guru do Marketing Seth Godin, se o ambiente competitivo continuasse sempre o mesmo, a estratégia campeã continuaria sendo campeã. Mas hoje, no entanto, como as regras mudam tanto, as estratégias campeãs não duram muito tempo.&#13;
Isso o fez concluir que mais cedo ou mais tarde, toda estratégia campeã deixa de funcionar. Seja pelo fato da concorrência o alcançar, a tecnologia mudar ou o fundador se aposentar.&#13;
E quando isso acontece, podem ocorrer duas coisas: ou a empresa tem tempo e coragem de sobra para tentar encontrar uma nova estratégia campeã, ou se extingue.&#13;
Nos “velhos tempos”, o ciclo de vida de uma estratégia campeã era bastante longo. Você podia iniciar o trabalho, ter uma carreira e praticamente se aposentar quando a estratégia campeã deixasse de funcionar.&#13;
Infelizmente para nós, o mundo muda e sempre há alguém aberto a encontrar uma nova estratégia campeã cheia de características que tornarão a estratégia recém-adotada mais poderosa que a sua.&#13;
Então, se você é dono ou preside alguma organização, é importante entender que faz parte do seu trabalho organizar a empresa para pular a bordo de uma estratégia que seja campeã agora e, ao mesmo tempo, organizar a empresa para evoluir com frequência suficiente para encontrar a próxima estratégia antes que a de hoje desapareça.

Os perigos por trás de uma estratégia campeã

Uma pergunta ousada, mas ainda assim ainda me arriscarei a responder. 
Para entender porque empresas de sucesso geralmente detestam mudanças, optei em dividir a reposta em três tópicos.
Primeiro, sob o ponto de vista dessas organizações, continuar com o que elas têm geralmente não custa nada, ou quase nada. 
Se tudo continuasse funcionando da maneira como elas sempre venceram, ninguém vai precisar demitir ninguém. Ninguém vai precisar contratar gente desconhecida, participar de reuniões para pedir financiamento e nem assumir mais responsabilidades. 
Na maioria das empresas, mudanças são uma grande ameaça, uma oportunidade de fracasso, uma chance de ver as ações despencarem, de ver setores serem cortados, de ouvir os clientes reclamando e gritando, ou os amigos dizendo “eu avisei”.
A ideia de passar para um modelo não comprovado, que tem obvias desvantagens e é cheio de erros, é assustadora demais, além de dar muito trabalho para empolgar. 
Ou seja, mudanças reais, que abalam as estruturas, mudanças que fazem você ficar acordado a noite inteira preocupado não são divertidas, e é por isso que são evitadas.
Segundo, nenhuma empresa existe, pelo menos dentro da lei, sem pessoas. E pessoas com grandes empregos também detestam mudança. Eles abominam confusão, caos e mudanças nos ambientes.
Se elas dizem não, não precisam justificar sua decisão e nem pedir desculpas se o projeto fracassar. Mas se disserem sim, terão de trabalhar com mais esforço e correr mais riscos, apenas para descobrir que seus colegas mais conservadores foram mais recompensados por terem dito não.
Para profissionais estabilizados, o custo da mudança é muito alto. Mudar e dar tudo errado significa ter que colocar a perder aquilo que aparentemente está funcionando.
E é por isso que gestores estabilizados tem medo da mudança. Medo de correr o risco de ser criticado por seus clientes, concorrentes, conjugues.
Mas não é por acidente que a maioria das espécies foge do desconhecido. É uma estratégia de sucesso. No período pré-histórico, aqueles que evitavam situações repletas de mudanças súbitas tinham menos chances de serem mortos. É por isso que ainda hoje tememos situações cheias de mudanças súbitas e inesperadas. 
Isso não é falha de caráter. É a natureza humana, e talvez seja o grande motivo pelo qual nossa espécie sobreviveu tempo o bastante para que nós estejamos aqui.
Por fim, um concorrente sem nada a perder, ao contrário de uma líder de mercado, enfrenta muito menos riscos com a mesma oportunidade. Veja esse exemplo.
Quando a Amazon começou a vender livros online, ela não tinha nada a perder. Na melhor das hipóteses algumas centenas de pessoas. Jeff Bezzos, seu fundador, tinha apenas alguns empregados e uns móveis de escritório baratos num buraco qualquer. Não tinha reputação e nem capital de investidores envolvido.
Agora compare com o Wal-Mart. Quando a rede supermercadista começou a vender seus produtos online, muito, mas muito tempo depois, eles não tinham outro caminho senão adotar a mentalidade de pensar grande, pois assim que seu sistema subisse, seria visitado por milhares de pessoas, e portanto, tinha que ser robusto.
Ou seja, o padrão que uma empresa de sucesso exige ao adotar uma nova estratégia geralmente é bem mais elevado do que o padrão que qualquer um pediria.
O problema é que não temos mais escolhas. Ou nós mudamos nossos negócios, ou eles morrem.

Por que líderes de mercado não gostam de mudanças?

Há muito tempo atrás, em meados do século XVII para ser mais exato, Isaac Newton, um dos mais importantes cientistas da história, influenciado por outros brilhantes pensadores, como Aristóteles e Galileu Galilei, definiu em seu livro Princípios matemáticos da filosofia natural o que ele chamou de Lei da Inércia.
Resumidamente, Newton conceituou a Lei da Inércia da seguinte forma:
“Cada corpo vai permanecer em seu estado natural a não ser que uma força esteja atuando sobre ele”.
Dito em outras palavras, a inércia evita que um objeto em repouso se mova, ou, nas palavras de Newton, um corpo ou objeto parado, em razão de sua inércia, tende a permanecer do jeito que está.
Porém, e aqui quero chamar a sua atenção para a reflexão desse texto, uma vez iniciado o movimento, a tendência é que esse corpo se mantenha em movimento retilíneo e uniforme. Ou seja, uma vez que esse objeto começa a se mover, esse movimento faz com que ele continue se movendo.
Para facilitar a explicação desse papo meio maluco, vamos ao seguinte exemplo:
Imagine uma grande pedra no alto de um penhasco.
Agora veja, para que essa enorme pedra possa chegar até o final do penhasco, um grande esforço inicial visando movimentá-la seria necessário.
Se fossemos contar apenas com a força humana, precisaríamos provavelmente de uma dezena de homens para empurrá-la, ainda que eles utilizassem alguma espécie de alavanca.
Contudo, a partir do momento em que ela executasse o seu primeiro movimento, muito pouco, ou até mesmo nenhum esforço extra seria necessário para que ela chegasse ao seu destino final.
Isso aconteceria porque, conforme vimos anteriormente, o seu movimento inicial geraria outros movimentos, algo que facilitaria a sua descida em alta velocidade.
Dado a definição do conceito, vamos responder à pergunta que você provavelmente deve estar fazendo ao ter chegado até aqui: e o que isso tem a ver com a minha vida?
Se você reparar bem, irá perceber que esse princípio de inércia é perfeitamente aplicável em nossas carreiras e empresas.
Começando por nossas carreiras, sabemos que o esforço inicial que precisamos fazer para começar essa nossa escala rumo ao sucesso profissional quase sempre não condiz com a remuneração que achamos ser a mais justa.
Nessa etapa da vida, trabalhar muito e ganhar pouco é uma realidade para a maioria das pessoas.
Já no lado empresarial, a probabilidade que uma grande inovação aconteça, daquelas que mudam os patamares do mercado que a empresa está inserida, sem que um histórico de pequenas inovações tenha acontecido antes, é algo muito pouco provável.
O tão desejado momento Eureka! até pode parecer factível nos filmes de Hollywood, mas na vida real, raros são, se é que existe algum, os felizardos (pessoas e empresas) que viram milionários de um dia para o outro.
No final das contas, o que a física quis nos dizer é que o esforço inicial para fazer com que as coisas “entrem em movimento”, é bem mais difícil do que fazer com que elas continuem o movimento.
O segredo para uma melhoria contínua, é, portanto, começar a se movimentar.

Como tornar sua leitura mais efetiva

Diego Andreasi

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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